Ao primeiro contato, a impressão que fica é que estamos diante de um excêntrico, contudo João Teixeira Leite, é apenas um faz tudo, um curioso criativo, em última análise um autodidata.
Já há muito tempo trabalhando no comércio de artesanato, do qual foi um dos precursores, juntamente com seu Orlando Carneiro, nos bons tempos em que Ubatuba, recebia turistas que se interessavam pela cultura, a arte e gastronomia de nosso município, perfil bem diferente dos atuais visitantes, que bem mais pragmáticos, objetivam apenas o delicioso banho de mar em qualquer de uma de nossas 80 incomparáveis praias e, usufruir de uma das mais lindas belezas naturais, que os brinda ao longo da incrustada pérola do Litoral Norte Paulista, nossa amada Ubatuba.segunda-feira, 30 de agosto de 2010
LA VEM ESTÓRIA OU HISTÓRIAPor Herbert de Luna Marques...O bodoque do João Braz
Herbert José de Luna Marques
hmarques@iconet.com.br
A rua Cunhambebe pelos idos de 1.940 era um caminho que ia até a casa do Lazareto, já na boca do mato para a fazenda da Lagoa, esta abandonada que estava já há muito, pois seus donos haviam se mudado para São Paulo sem deixar ninguém que tivesse coragem de explorar aquele caxetal sem fim.
Por sua feita o Lazareto também havia fechado por falta de pacientes e ninguém queria ocupar aquela casa, certamente com medo de contrair a doença maldita, que era a lepra.
Por sua feita o Lazareto também havia fechado por falta de pacientes e ninguém queria ocupar aquela casa, certamente com medo de contrair a doença maldita, que era a lepra.
GRANDES UBATUBENSES.....: BIMBA
Perspicaz, inteligente, espirituoso. Gozador, sempre. Não poucas vezes, fazia-se discreto, fino. Vinte e quatro horas no ar. E mais um gole prô santo.
Sabia dos fatos, fofocas, conversas-fiadas, das maledicências que vagavam pelos papos vadios da cidade esquina a fora.
Nas aglomerações que gravitavam em torno de "grandes acontecimentos" era plantão obrigatório, metendo o bedelho, abrindo sorrisos, escancarando risos.
LA VEM ESTORIA OU HISTORIA... A Folia do Divino em Ubatuba
Pedro Paulo Teixeira Pinto -UBAWEB-1998
articulista@ubaweb.com
Na pesca, a atividade principal dos homens. As mulheres davam conta da roça.
articulista@ubaweb.com
Trazida de Portugal pela Rainha Isabel, nos fins do século XVII, a Festa do Divino Espírito Santo ou Festa de Pentecostes, é uma das mais antigas tradições profano-religiosas do Brasil. Pela atuação de vários fatores adversos, a Folia do Divino, em Ubatuba, não sai mais, ainda permanecendo viva na cidade vizinha de Paraty no Estado do Rio de Janeiro.
A Enseada era um bairro habitado exclusivamente por famílias de pescadores. As casas, de pau-a-pique, chão de barro batido, cobertas de sapé. Luz de lamparina, água de cachoeira carregada em pote para uso doméstico. Sobre tarimba de bambu, esteira de taboa completava a cama.Na pesca, a atividade principal dos homens. As mulheres davam conta da roça.
GRANDES UBATUBENSES........Dito Cambito , ex-operador do projetor de filmes do Cine Iperoig
Eduardo Antonio de Souza Netto
articulista@ubaweb.com
articulista@ubaweb.com
Toda cidade pequena tem seus personagens pitorescos, são suas "figurinhas carimbadas", conhecidos de todos por se destacarem com suas excentricidades. Não são homens que figurarão nos livros de história, todavia, ficarão para sempre na memória coletiva.
Em Ubatuba, sempre fomos férteis desses personagens que faziam a vida mais alegre. Não acredito que hoje em dia as cidades possam tê-los mais - elas deixaram de ser o espaço das individualidades, para ser o da massa uniforme, sem graça e sem memória. Hoje elas se voltam estupidamente para a contemporaneidade incessante, para um eterno presente.
Em Ubatuba, sempre fomos férteis desses personagens que faziam a vida mais alegre. Não acredito que hoje em dia as cidades possam tê-los mais - elas deixaram de ser o espaço das individualidades, para ser o da massa uniforme, sem graça e sem memória. Hoje elas se voltam estupidamente para a contemporaneidade incessante, para um eterno presente.
UBATUBA 1998.... O Rio Grande de Ubatuba e seu Problema Escatológico
Eduardo Antonio de Souza Netto
articulista@ubaweb.com
articulista@ubaweb.com
Ele desce a Serra do Mar, margeia a cidade e desemboca na Praia do Cruzeiro, na baía da cidade. É o maior e o mais caudaloso do município. Foi muito piscoso. Robalos, tainhas, paratis eram os mais nobres. Cardumes desses peixes entravam pela boca da barra, vindos do oceano. Alimentaram muitas bocas e era uma beleza espiar os majestosos robalos subirem o rio ou assistir, na superfície, o zás-trás dos paratis e tainhas.
UBATUBA 2005...Quilombolas de Caçandoca, no litoral paulista, podem perder terra para imobiliária
Enviado pelo professor Ruy Alves Grilo
As 60 famílias da comunidade que vive em Ubatuba vêm sendo ameaçadas de expulsão e podem perder a terra que há mais de um século pertenceu a seus antepassados. Manifestação no centro de São Paulo, realizada na última sexta-feira, 13/5, pediu que o governo estadual garanta a titulação da terra.
A Universidade de Brasília (UnB) divulgou no começo do mês o número atualizado de comunidades quilombolas no Brasil. De acordo com o Segundo Cadastro Municipal dos Territórios Quilombolas, produzido pelo Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica da universidade, existem hoje 2.228 comunidades remanescentes de quilombos no País.
As 60 famílias da comunidade que vive em Ubatuba vêm sendo ameaçadas de expulsão e podem perder a terra que há mais de um século pertenceu a seus antepassados. Manifestação no centro de São Paulo, realizada na última sexta-feira, 13/5, pediu que o governo estadual garanta a titulação da terra.
A Universidade de Brasília (UnB) divulgou no começo do mês o número atualizado de comunidades quilombolas no Brasil. De acordo com o Segundo Cadastro Municipal dos Territórios Quilombolas, produzido pelo Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica da universidade, existem hoje 2.228 comunidades remanescentes de quilombos no País.
UBATUBA 2005...Colônia Z-10 entrega administração do Mercado de Peixe à Prefeitura
Colônia de Pescadores Z-10 demite sete funcionários e obriga Prefeitura a assumir administração do Mercado de Peixe antes do prazo combinado
Por decisão do presidente da Colônia de Pescadores Z-10, a administração do Mercado de Peixe está a cargo da Prefeitura desde hoje, dia 4, quando a Colônia demitiu os sete funcionários que prestavam serviços no Mercado. Pelo decreto 4380 de 2 de maio de 2005, a Prefeitura nomeou uma comissão que iria conduzir os trabalhos de transição administrativa por no máximo 180 dias, até que a administração do Mercado Municipal de Peixe passasse definitivamente para as mãos da Prefeitura, já que o convênio existente entre a Prefeitura e a Colônia terminaria em 31 de dezembro desse ano.
Por decisão do presidente da Colônia de Pescadores Z-10, a administração do Mercado de Peixe está a cargo da Prefeitura desde hoje, dia 4, quando a Colônia demitiu os sete funcionários que prestavam serviços no Mercado. Pelo decreto 4380 de 2 de maio de 2005, a Prefeitura nomeou uma comissão que iria conduzir os trabalhos de transição administrativa por no máximo 180 dias, até que a administração do Mercado Municipal de Peixe passasse definitivamente para as mãos da Prefeitura, já que o convênio existente entre a Prefeitura e a Colônia terminaria em 31 de dezembro desse ano.
UBATUBA 2001...Rotary homenageia personalidades
O Rotary Club, ao longo dos seus 27 anos de existência em Ubatuba, tem promovido o entrosamento com a comunidade participando de atividades diversos outros segmentos.
Com o slogan “A humanidade é nossa missão”, o Rotary homenageou oito personalidades da sociedade ubatubense por relevantes serviços prestados à comunidade, além de sete “Companheiros 100% presentes”: Vicente Feola, Marcelo de Mário, Eduardo Macedo, Raymundo Ribeiro, Juscelino M. A. Neto, Zelma Landi e José Marques N. Neto, que também foi eleito o “Rotaryano do Ano”, um justo reconhecimento pela sua dedicação.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
GRANDES UBATUBENSES.....PROFESSOR THOMAZ GALHARDO
Nasceu em Ubatuba em 29 de dezembro de 1.855 e faleceu na capital paulista em 30 de julho de 1904, aos 49 anos. Filho de José Paulo Rosa Galhardo e Ana Bernadino Rodrigues Galhardo. Moravam no casarão onde foi instalada a Câmara Municipal de Ubatuba, durante muitos anos na avenida Iperoig.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
UBATUBA 2007.........Sapo-Uba promoveu “Pedágio Solidário”
A Sociedade de Apoio ao Paciente Oncológico de Ubatuba (Sapo-Uba) promoveu, nos dias 27 e 28 de janeiro, um “Pedágio Solidário”. A ação teve como objetivo divulgar os serviços e arrecadar fundos para a entidade, no cruzamento das avenidas Thomaz Galhardo e Rio Grande do Sul. Foram distribuídos folhetos explicativos sobre a associação e cartilhas que informam os métodos de prevenção de câncer, publicadas pelo Hospital do Câncer.
GRANDES UBATUBENSES........Licurgo Querido, o empreendedor...
O PIONEIRO
Foto: Arquivo UbaWeb |
Dizem os mais antigos que aquele que não conhece a história de Lycurgo não consegue enxergar o futuro de Ubatuba. Pois bem, Lycurgo Barbosa Querido nasceu em Taubaté em 15 de janeiro de 1912. Sua formação profissional, cultural e intelectual passou pelos cursos de Contador, Direito e Jornalismo por vocação.
ESPECIAL LIVRO " UBATUBA,E SPAÇO,MEMORIA E CULTURA " -7 ª PARTE
Acompanha agora a 7 ª PARTE do ESPECIAL " UBATUBA , ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA " , onde eu republico por parte o Livro escrito pelo meu mano Jorge Otávio e Juan Droguett...Confira ...
Próxima atualização , dia 02 de setembro..Onde destacareia Praia da Maranduba , as praias da Caçandoca e Caçandoquinha ( PAGINA 39;40 E 41 DO LIVRO) ...Aguardem...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
VOCÊ ACESSOU O BLOG UBATUBENSE.....Aqui vc fará uma viagem ao passsado de Ubatuba-SP..Seja Bem Vindo...
Prainha da Barra dos Pescadores , ao fundo CASARÃO DO PORTO - Foto sem data
SEJA BEM VINDO AO BLOG " UBATUBENSE ", através deste blog vc terá acesso a histórias de UBATUBA, a Pérola do Litoral Norte Paulista, vamos juntos viajar através do TUNEL DO TEMPO CAIÇARA e visitar UBATUBA ANTIGA, sempre desembarcando num dia diferente, ano diferente recontando , trazendo de volta uma MANCHETE , um pouco da nossa história, vamos juntos recorardar a história de nossa cidade , aqui vc terá belas matérias, fotos , especiais , enfim RECORDAR É VIVER , por isso e muito mais UBATUBENSE é um PORTAL DE ACESSO AO PASSADO DE UBATUBA....
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
UBATUBA 2005....Intervenção da Prefeitura traz benefícios para a Santa Casa de Ubatuba
Desde que assumiu a Santa Casa de Misericórdia Nossa Senhora dos Passos, no início de novembro, a Prefeitura de Ubatuba, através da Secretaria Municipal de Saúde está realizando reformas em todo o prédio e mudanças na estrutura de funcionamento do hospital. As atividades foram normalizadas e não estão faltando medicamentos nem materiais de enfermagem. A nova equipe de administração conseguiu pagar fornecedores dos últimos três meses, graças a mudanças no processo de compras que baratearam os custos de funcionamento.
UBATBA 2005....Edson Bitencurt é o novo presidente da ADUBA
Edson Bitencurt é o novo presidente da ADUBA
A ADUBA – Associação dos Deficientes de Ubatuba, neste ultimo dia 17 de Dezembro em sua sede, realizou eleições para os cargos de Diretoria, renovando assim para o Biênio 2006 – 2007 onde fora eleito o Senhor Edson Bitencurt para o Cargo de Presidente da Entidade, Edson que teve a perna amputada e parte do outro pé em um acidente de trânsito, sabe bem o que é estar do outro lado da linha, pessoa que muito contribuiu para a estruturação da Entidade e que tem como ponto de vista o respeito à legislação e uma nova era na ADUBA, onde deve fazer menos eventos e trabalhar mais ligado a aplicação e cobranças das Leis, Municipais, Estaduais e Federais.
UBATUBA 2004.....Eleitos tomam posse dia 1º
A solenidade de posse do prefeito e vice-prefeito de Ubatuba acontece na Câmara Municipal a partir das 10 horas e a transmissão de cargo, logo após, na Prefeitura
O prefeito Eduardo César, seu vice, Domingos dos Santos e os dez vereadores eleitos em 3 de outubro serão empossados sábado, dia 1º de janeiro, numa solenidade na Câmara Municipal marcada para as 10 horas da manhã. Logo após essa cerimônia, o prefeito Eduardo César, acompanhado de seu vice se dirigirão para a Prefeitura Municipal onde receberão os cargos de seus antecessores. A transmissão dos cargos está prevista para as 11 horas, na sala de reuniões do Gabinete do Prefeito. Após essa solenidade que deverá ser bastante breve, os novos dirigentes do município de Ubatuba retornam para o pátio próximo a rampa onde farão seus discursos de posse. O evento será encerrado com um culto ecumênico. Fonte: Assessoria de Comunicação
O prefeito Eduardo César, seu vice, Domingos dos Santos e os dez vereadores eleitos em 3 de outubro serão empossados sábado, dia 1º de janeiro, numa solenidade na Câmara Municipal marcada para as 10 horas da manhã. Logo após essa cerimônia, o prefeito Eduardo César, acompanhado de seu vice se dirigirão para a Prefeitura Municipal onde receberão os cargos de seus antecessores. A transmissão dos cargos está prevista para as 11 horas, na sala de reuniões do Gabinete do Prefeito. Após essa solenidade que deverá ser bastante breve, os novos dirigentes do município de Ubatuba retornam para o pátio próximo a rampa onde farão seus discursos de posse. O evento será encerrado com um culto ecumênico. Fonte: Assessoria de Comunicação
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
UBATUBA 2001....População revoltada com cabide de emprego
A sessão da Câmara Municipal do último dia 18 foi um tanto quanto conturbada por manifestação das mais diferentes formas: cartazes, vaias, aplausos, jingles, etc..
Por incrível que possa parecer, a sessão começou britanicamente no horário (17h) com poucas pessoas no recinto. Um projeto foi retirado da ordem do dia e dois foram adiados, sendo dois aprovados, em única discussão. Quando começou a leitura do projeto nº 90/01, da Mesa da Câmara, que altera a Estrutura Administrativa da Casa criando 13 cargos de assessores externos de vereador, um de motorista e dois de vigia,
Por incrível que possa parecer, a sessão começou britanicamente no horário (17h) com poucas pessoas no recinto. Um projeto foi retirado da ordem do dia e dois foram adiados, sendo dois aprovados, em única discussão. Quando começou a leitura do projeto nº 90/01, da Mesa da Câmara, que altera a Estrutura Administrativa da Casa criando 13 cargos de assessores externos de vereador, um de motorista e dois de vigia,
A VERDADE SOBRE O RITUAL DE ANTROPOFAGIA DOS NOSSOS ANTEPASSADOS...
Na foto de arquivo deste Blog, os Tupinambás se preparam
a Celebração de Antropofagia..
PARA QUEM QUISER LER A FUNDO ESTE CAPITULO EXTRAÍDO DO LIVRO " UABTUBA , ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA ", fica aqui um AVISO, se você TEM ESTOMAGO FORTE vá em frente , pois neste Capitulo você irá acompanhar passa a passo todo o RITUAL DE ANTROPOFAGIA, que trata de uma DAS Celebrações mais doidas realizadas pelos Tupinambás, povo indigena que habitou a Região de Ubatuba e demais Litoral Paulista e Carioca, onde após os combates, os Tupinambás matavam e devoravam seus prisioneiros, no chamato ato de canibalismo, e não era para matar a fome deles não, mas tinha esse ato , a intenção e objetivo de absorver a coragem do ininigo..Bom leia com atenção toda a matéria..... CLIQUE SOBRE O TITULO PARA VER TODA A MATÉRIA NA INTEGRA...
ESPECIAL LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA " - 6 ª PARTE
- PRAIA DO ITAGUÁ
Localização
A Praia do Itaguá localiza-se bem próximo ao centro de Ubatuba, sendo toda margeada pela Avenida à beira mar, Leovegildo Dias Vieira, formando uma longa extensão de praia e orla da baía central de Ubatuba.
Acesso
Para o acesso de quem chega à Ubatuba pela rodovia Rio Santos, BR 101, vindo de Caraguatatuba, passando o primeiro trevo após a praia Grande se faz o contorno sentido centro pelo bairro do Itaguá, pela via da Avenida Capitão Felipe até o final na rotatória que fica na frente da praia.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
LÁ VEM ESTORIA OU HISTORIA...QUEIJO COM BANANA VERDE
Era cação, robalo, arraia, sargo, piragica... Cangauá e maria-mole, nem se fala, enchia-se a sacola. Quando o mar não estava pra peixe, enchia-se o saco com grandes mariscos e guaiás, daqueles que com a casca dava pra tirar água do fundo da canoa... Nunca perdia a viagem, sempre trazia alguma misturinha pra comer. Desde a época do Rancho do Galo, do famoso pastel do falecido nego Laureano, lá no canto do Perequê-Açú; sempre pescamos no paredão da costeira entre a prainha do Matarazzo e o Perequê-Açú. |
terça-feira, 17 de agosto de 2010
FALA CAIÇARA : André Caramuru Aubert : " Operação Ubatuba "
Longe de casa as coisas também estavam mudando. Embora o golpe de 1964, então ainda chamado de “Revolução”, não tenha tido efeitos imediatos em Ubatuba, teve em Alzira, Jean e no grupo de pessoas que com eles conviviam. Ciccillo Matarazzo, o magnata da Bienal, era outro que adorava Ubatuba, e resolveu, nessa época, “consertar” a cidade. Conseguiu eleger-se prefeito em 1964, e convidou minha mãe para assumir a Secretaria da Educação. Ciccillo, é claro, empregaria seu habitual estilo administrativo, educado, polido, mas objetivo e moderno. Dessa forma, não é de admirar que logo surgissem conflitos com a pré-histórica elite local da cidade, a mesma que, ao longo dos últimos cem anos, nada de útil havia conseguido fazer para reverter a decadência do município.
FALA CAIÇARA......OS BONS SELVAGENS.....Por André Caramuru Aubert
Naqueles dias a doutora Alzira Helena, advogada e com um idealismo ainda um pouco adolescente, defendia os caiçaras contra a incipiente, mas inexorável, ocupação das praias por paulistanos ambiciosos e com visão de futuro. O pagamento vinha, em geral, em peixe, banana, farinha de mandioca. E as causas em geral eram postas a perder pelos próprios clientes, saídos de uma sociedade pré-monetária e fascinados por qualquer coisa que o dinheiro pudesse comprar. Assim, posses valiosas de praias como Itamambuca, Toninhas, Tenório, Dura, Fortaleza, eram trocadas por bicicletas, rádios de pilha ou, no melhor dos mundos, por uma casinha no centro.
UBATUBA E SUA HISTÓRIA......Tribos Indígenas em Ubatuba
Ubatuba surgiu da aldeia tupinambá de Iperoig ( Ypiru-yg = rio das perobas). Região rica de boa madeira para embarcações das quais eram habilíssimos canoeiros e construíam grandes canoas de capacidade para até 60 pessoas e como nadadores exímios, chegaram a nadar quilômetros ao encontro das embarcações que vinham para negociar em primeira mão o produto pau-brasil. Ubatuba era o quartel general da nação Tupinambá. |
Alguns já ouviram falar no Farol da Ponta Grossa, outros nem sabem o que significa...
Somente quem o conhece sabe do lugar e da vista espetacular que este braço de terra nos oferece! É quase impossível descrever tanta beleza.
O lugar estratégico para orientar todos os navegantes de alto mar e os que navegam próximo da orla foi escolhido para a implantação do farol construído em formato de coluna quadrangular de concreto armado branco, em 1.932, e registrado sob o nº internacional G0467.
UBATUBA 2006.....Inaugurado prédio do novo fórum da Comarca de Ubatuba
Um novo prédio para o fórum era um sonho almejado desde 1977
Ubatuba - O prefeito Eduardo Cesar participou na manhã desta terça-feira, 29, da inauguração das novas instalações do fórum de Ubatuba. A solenidade contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Celso Limongi, da secretária-adjunta da Justiça e da Defesa da Cidadania, Evane Kramer, da juíza Mônica di Stasi, diretora do fórum da Comarca de Ubatuba, do promotor de Justiça, Osvaldo de Oliveira Coelho, do tenente-coronel Milton Pouza Júnior e do coronel Sérgio Teixeira Alves de delegados, juízes, promotores, e muitas outras autoridades e representantes dos Poderes Judiciário e Executivo da região.
Ubatuba - O prefeito Eduardo Cesar participou na manhã desta terça-feira, 29, da inauguração das novas instalações do fórum de Ubatuba. A solenidade contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Celso Limongi, da secretária-adjunta da Justiça e da Defesa da Cidadania, Evane Kramer, da juíza Mônica di Stasi, diretora do fórum da Comarca de Ubatuba, do promotor de Justiça, Osvaldo de Oliveira Coelho, do tenente-coronel Milton Pouza Júnior e do coronel Sérgio Teixeira Alves de delegados, juízes, promotores, e muitas outras autoridades e representantes dos Poderes Judiciário e Executivo da região.
PRAIA DA LAGOINHA.....
A praia da Lagoinha fica na região Sul de Ubatuba, ao lado da Maranduba. É um lugar de muitas histórias e de moradores antigos, que viveram tempos interessantes no contexto da cidade. Chegamos à praia e encontramos Bili, um nativo do local, de 26 anos, que sabe de muitas dessas histórias e nos contou como era a vida naquela época. Ele foi criado pela sua avó, D. Arnaldina, que ainda é viva, com 80 anos hoje.
UBATUBA 1942 - Praça Santa Cruz - Maranduba 1942
Confesso sinceramente que não conheço muito a Maranduba de hoje (2010), e muito menos a da foto 1942, pela foto nota-se que o bairro deve ter começado na Praça Santa Cruz, o bairro mais populoso da Região Sul, hoje é um bairro muito visitado pelos turistas, lá temos belas praias como a de Maranduba e a Sapé, sem contar nas inúmeras cachoeiras, muitos turistas dizem que a praia mais bonita de Caraguatatuba é a Praia da Maranduba, espere, Maranduba é em Ubatuba né..... Bom o importante é que vivem inúmeras familias, algumas com raizes lá deste antes de 1950, Maranduba , cercada pelos bairros do Araribá, Sertão da Quina, Lagoinha, é quase uma cidade, no passado ela quase virou sede de um novo municipio o Costa Verde, mas felizmente seguiu como bairro e hoje segue pertencendo a Ubatuba-SP... Visite Ubatuba , Visite Maranduba..
UBATUBA 1906........CASARÃO DA IDALINA - 1906
A foto acima é de 1906, faz parte do Arquivo UBATUBENSE, a casa ao fundo a esquerda é a Casa da Dona Idalina Graça, escritora ubatubense de renome, grande mulher e esposa, naturalmente nenhum desses casarões que na foto aparecem já existem mais , sabe porque ?. Porque em Ubatuba infelizmente não se preserva a historia , como deveria ser preservada, hoje 2010, nós podemos contar nos dedos o numero de prédios antigos que existem ainda na cidade, depois da desocupação, da demolição , surgem predio novos e modernos, mas com a demolição dos predios antigos, morrem com eles parte de nossa histórias, hoje contada em poucos livros e por poucos caiçaras, os quais hoje em idade avançada, vivem só das lembranças, lembranças de Ubatuba UBATUBA , que hoje não existe mais....Se você amigo internauta tiver ai quardada em seu computador fotos antigas de Ubatuba , envie via e - mail para silcefon@gmail.com , editor Silvio Cesar Fonseca, responsavel por esse blog. A memória do povo ubatubense agradece...
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
FALA CAIÇARA JULINHO MENDES...Joaquim Firme e a ponta das Toninhas
terça-feira, 10 de agosto de 2010
ESPECIAL LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA " - 5 ª PARTE..
PRAIA IPEROIG OU CRUZEIRO
Localização
A Praia Iperoig, também chamada de Praia do Cruzeiro, localiza-se bem no centro de Ubatuba, levando toda a avenida principal da cidade o nome de Iperoig – Cruzeiro -, margeando toda a extensão que compreende a barra da Lagoa, divisa com a Praia do Itaguá e o rio Grande que passa sob a ponte que liga com o bairro da praia do Perequê Açu.
Acesso
Os acessos são vários, por algumas das ruas do centro como a Dom João III, Professor Thomaz Galhardo, Dª Maria Alves, Condensa de Vimieiro e a Dr. Esteves da Silva, ou então, pelos bairros do Itaguá ou Perequê Açu. Para quem vem de outros bairros da cidade pode-se fazer uso das linhas de ônibus coletivo da empresa Cidade de Ubatuba, e são vários os horários deste tipo de transporte coletivo.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
UBATUBA 1997-----Atheneu, Teatro, Cinema, Praia...
Para os poucos que ainda estão vivos, aquela noite de dezembro de 1.957 marcada pela inauguração do Cine Iperoig ficou na história da cidade. Um luminoso vermelho e verde indicava o nome da casa de espetáculos e cartazes não menos coloridos anunciavam O Corcunda de Notre Dame.
UBATUBA 1997 ---1º Encontro de Mergulhadores de Ubatuba
Paulo Roberto de Moraes
gaiamerg@base.com.br
Ubatuba se prepara para o maior evento de mergulho de todos os tempos.
No dia 15 de novembro deste ano, será realizado na Ilha Anchieta, o 1º Encontro de Mergulhadores com tentativa da quebra de recorde mundial de mergulho coletivo; e o afundamento da estátua de Jacques-Yves Cousteau (falecido em 25 junho 1.997, em Paris, na França).
gaiamerg@base.com.br
Ubatuba se prepara para o maior evento de mergulho de todos os tempos.
No dia 15 de novembro deste ano, será realizado na Ilha Anchieta, o 1º Encontro de Mergulhadores com tentativa da quebra de recorde mundial de mergulho coletivo; e o afundamento da estátua de Jacques-Yves Cousteau (falecido em 25 junho 1.997, em Paris, na França).
1997 - Ubatuba completa 360 anos de Emacipação Politico Administrativa
Por volta de 1.600 Iperoig já despertava o interesse dos europeus. Foi nesta época que chegou aqui o português Jordão Homem da Costa, considerado o fundador da cidade. Tão logo se instalou com sua família, construiu uma Capela sob invocação de Santa Cruz do Salvador.
A antiga aldeia de Iperoig foi elevada à categoria de vila em 28 de outubro de 1.637, com o nome de Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba.
A partir de 1.870, antes que deflagrasse a Guerra Franco-Prussiana, dezenas de famílias de nobres franceses transferiram-se para cá.
2005......Lançamento de livro sobre Ubatuba marca aniversário da cidade
O livro é uma viagem pelo tempo e pelo cenário ubatubense, desde o tempo dos povos primitivos e seus costumes, até os dias de hoje, com seu grande
potencial turístico
Ubatuba - Em seu 368º aniversário, Ubatuba ganha um presente que marca toda a sua trajetória. Trata-se do livro Ubatuba - Espaço, Memória e Cultura, que
será lançado no próximo dia 27, véspera do aniversário, no Casarão da Fundart.
Essa obra que possui uma dupla perspectiva - a visão nativa de Jorge Otávio
Fonseca e o olhar estrangeiro de Juan Droguett - reconta a história da cidade,
desde as sagas indígenas, até os dias de hoje. Uma grande pesquisa foi
realizada com o objetivo de sistematizar informações sobre grupos humanos que
formaram Ubatuba.
potencial turístico
Ubatuba - Em seu 368º aniversário, Ubatuba ganha um presente que marca toda a sua trajetória. Trata-se do livro Ubatuba - Espaço, Memória e Cultura, que
será lançado no próximo dia 27, véspera do aniversário, no Casarão da Fundart.
Essa obra que possui uma dupla perspectiva - a visão nativa de Jorge Otávio
Fonseca e o olhar estrangeiro de Juan Droguett - reconta a história da cidade,
desde as sagas indígenas, até os dias de hoje. Uma grande pesquisa foi
realizada com o objetivo de sistematizar informações sobre grupos humanos que
formaram Ubatuba.
ANTONIO GOMES - PESCADOR E MESTRE UM GRANDE UBATUBENSE
( Foto Arquivo do Sr. Nenen Veloso)
Antonio Gomes entrou na escola tardiamente, com 14 anos de idade, nasceu
em 1913 e matriculou-se em 09-03-1927. Ele também auxiliava a professora: corrigia as tarefas e ensinava as lições para os mais atrasados. Cursou até o 2º ano primário e, já se achando apto para enfrentar a vida, veio morar na cidade, igualmente seu colega Silvino.
DIONISA BUENO VELOSO - UBATUBENSE E PROFESSORA POR AMOR
Foto inédita da escola do Ubatumirim e casa da professora. (Tendo em vista que o missionário Johannes Beil chegou a Ubatuba em 30 de junho de 1938, dois anos após a professora Dionísia ter deixado a escola, calcula-se então que esta foto seja de fins de 1938, início de 1939. Vê-se, na frente da escola, o missionário Johannes Beil ou Padre João, como era mais conhecido
Em uma dessas visitas do inspetor à escola, o político capitão Deolindo de Oliveira Santos foi acompanhar o inspetor. (Ele, além muito exibido era de baixa escolaridade.) Chegando lá, após o inspetor fazer a vistoria de praxe na recém-criada escola isolada, o capitão Deolindo pediu a palavra e apontando para o pote que se encontrava sobre a mesa perguntou:
- Crianças, como se chama isso?
- Pote, capitão!
- Muito bem! E como se chama a água do pote?
O silêncio tomou conta da sala, ninguém respondeu.
- Não sabem? O próprio nome está dizendo... a água do pote, do pote, é potável crianças...
Imediatamente perguntou um aluno:
- A água da minha casa, a minha mãe guarda no caldeirão de alumínio, então como se chama?
O capitão se atrapalhou todo, tossiu, e nada respondeu, o inspetor interferiu, dizendo que isso cabia a professora ensinar.
- Vamos embora que já estamos atrasados.
Está foi mais uma atrapalhada do capitão Deolindo. Quem conheceu sabe!
A professora Dionísia ficou lá quase 4 anos e quando foi deposto o presidente Washington Luiz, caiu o decreto, sendo dispensadas as professoras leigas. Como não quiseram voltar como substitutas, foram as professoras normalistas, que lá paravam muito pouco, pois não eram afeitas às dificuldades existentes, especialmente às das viagens por mar. Mas, quando o mar estava muito agitado, não dava saída, tinham que enfrentar andando a pé, 9 léguas ou 54 km até a cidade. A professora Dionísia foi dispensada em novembro, para não ganhar as férias de dezembro de 1930 e, após ter deixado Picinguaba, lecionou mais 4 anos em Ubatumirim, de 1932 a 1936 - como substituta efetivada, o que lhe garantia estabilidade na função. “Aqui nessa beira de praia, entre o mar e o sertão, a professora Dionísia, era mais que uma professora, era uma heroína”, disse o pescador Jonas Marcolino, referindo-se ao seu avô João André, quando se recordava da professora.
De Ubatuba até Ubatumirim são 5 léguas a pé, ou 3,5 léguas por mar, de canoa remo, ela as percorria de preferência a cavalo. Quando estava para nascer seu primeiro filho, a quem deu o nome de Josino (Zuzú), a professora Dionísia pediu afastamento e voltou para sua casa na cidade onde nascera, na rua Jordão Homem da Costa, 282, atual 329, onde gerou mais 4 filhos: Deusdith Bueno Velloso, Elisur Bueno Velloso, Naor Bueno Velloso e Francisco Velloso Neto.
Em meados de 1945, o seu marido, Trajano Bueno Velloso, contratou o construtor naval, Sr. Barroso, de família de hábeis canoeiros, estabelecido no canto sul da praia do Itaguá, onde existe até hoje, para fazer o mesmo trajeto que a professora Dionísia fazia. Partindo da Prainha, em uma canoa com 7,0 m de comprimento por 0,95 m de largura, e três remadores. Embarcaram o casal, e seus quatro filhos, sendo o caçula recém-nascido. Isso foi loucura pura. Ficando viúva em 02 de abril de 1954, por morte súbita de seu marido e, em fins desse mesmo ano, voltou a dar aulas particulares, em sua casa.
A professora Dyionisia da Costa Ferreira, nasceu em Ubatuba na rua Jordão Homem da Costa, s/nº Centro (hoje nº 329), em 09 de outubro de 1901, filha de: Francisco Matheus da Costa Ferreira, e Maria Eugenia da Costa Ferreira, sendo avós paternos: capitão Mor. José Egidio da Costa Ferreira e Margarida Freitas de Andrade, e avós maternos: José da Cruz Lustosa e Rita Pereira Nunes Lustoza. Tendo se casado em 27-02-1936, com o Sr. Trajano Bueno Velloso, fiscal sanitário e enfermeiro chefe do Centro de Saúde de Ubatuba, onde foi sempre pessoa benquista e considerada, passando a assinar então Dionísia Bueno Velloso.
Em meados de 1957, mudou-se para outra casa de sua propriedade, na rua Dona Maria Alves, 691 (antiga Rua do Comercio) e abriu uma escolinha de alfabetização, a foto mostra as alunas do período da manhã. Entretanto acompanhava alunos no adiantamento escolar e, no período noturno preparava alunos para concursos públicos, admissão ao ginásio, além de orientar professores recém-formados na difícil tarefa de ensinar e, nunca estipulou valor das aulas. Os pais pagavam de acordo com suas condições financeiras e mesmo aqueles que não podiam pagar tinham freqüência garantida, e dizia:
- Deixar um aluno fora da escola por falta de pagamento, é um ato criminoso do professor.
OBESERVAÇÃO : Dionísia Bueno Velloso faleceu em 24 de janeiro de 1973 fazendo o que ela mais gostava: alfabetizando crianças e adultos. No momento que fez este relato, em 1972, lecionava datilografia, com ótimo aproveitamento no aprendizado das pessoas
UBAWEB.COM
Nota do Editor: Francisco Velloso Neto, é nativo de Ubatuba. E, seus ancestrais datam desde a fundação da cidade. Publicado no Almanak da Provícia de São Paulo para o ano de 1873. Envie e-mail para thecaliforniakid61@hotmail.com.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
ESPECIAL : UBATUBA , ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA - PARTE 4
ITINERÁRIO DA VISÃO
1.PRAIA DA PICINGUABA
Localização
A Praia da Picinguaba está localizada ao norte do município, a 40 km do centro de Ubatuba. Da entrada no km 8 da Rodovia Rio – Santos, BR 101, até suas areias são mais 6 km. Picinguaba está entre as praias de Bicas e Brava do Camburi.
Acesso
O acesso à praia é pela rodovia Rio Santos, BR 101. Existe uma linha de ônibus Centro - Picinguaba da empresa Cidade de Ubatuba, com alguns horários, que chega até a Vila da Picinguaba.
1.PRAIA DA PICINGUABA
Localização
A Praia da Picinguaba está localizada ao norte do município, a 40 km do centro de Ubatuba. Da entrada no km 8 da Rodovia Rio – Santos, BR 101, até suas areias são mais 6 km. Picinguaba está entre as praias de Bicas e Brava do Camburi.
Acesso
O acesso à praia é pela rodovia Rio Santos, BR 101. Existe uma linha de ônibus Centro - Picinguaba da empresa Cidade de Ubatuba, com alguns horários, que chega até a Vila da Picinguaba.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
CONDESSA DE VIMIEIRO
Mariana de Sousa Guerra, a Condessa de Vimieiro, (nascida por volta de 1560) foi uma nobre portuguesa, filha de Pero Lopes de Sousa e neta de Martim Afonso de Sousa.
O neto de Pero Lopes de Sousa, Conde de Monsanto, aproveita-se de um equívoco na demarcação territorial entre as capitanias deSanto Amaro e São Vicente e apropria-se de uma parte das terras, incluídas as vilas de Santos, São Paulo e São Vicente.
HANS STADEN DE HOMBERG NA TERRA BRASILIS: UM AVENTUREIRO NA AMÉRICA
Em 20 de junho de 1556 um alemão aventureiro e viajante compulsivo, dedicou ao “glorioso” príncipe de Hessen um fantástico relato de suas aventuras, decorridas principalmente em terras brasileiras: A História Verídica que descreve uma terra de selvagens nus e comedores de seres humanos, que se situa no Novo Mundo da América, etc. Seus escritos estão mais de acordo com a visão pessimista européia do Novo Continente: índios em que ninguém pode confiar, torturadores, traiçoeiros e canibais. Era uma descrição tão insólita para os europeus daquele tempo, que por muitos foi considerada um amontoado de mentiras. Após muitas peripécias, contadas em tom de tragédia, mas que freqüentemente deixam o leitor atual à beira do riso, os escritos de Staden nos dão informações interessantes sobre as relações entre nativos, portugueses e franceses.
Capturado pelos tupinambás perto de Bertioga, logo entendeu que eles o queriam maltratar. “Nisto me levaram para a cabana onde tive de deitar numa rede e mais uma vez vieram as mulheres e bateram em mim, arrancaram meus cabelos e mostraram-me como pretendiam me comer...com os pés atados desta maneira tive de pular pela cabana. Eles riam e gritavam: lá vem a nossa comida pulando...Deram voltas em torno de mim ...um deles disse que o couro da cabeça era dele, um outro que a minha coxa lhe pertencia...(eles) preparam uma bebida de raízes que chamam de cauim... Somente depois da festa é que matam (os prisioneiros, para os devorar) ...”
Não satisfeitos em ameaçar devorá-lo, mantendo-no sobre forte tensão, os índios levaram-no para Ubatuba onde tinham estabelecido sua aldéia. Com freqüência obrigando-o a assistir a rituais antropofágicos. Em determinada oportunidade, sem que se saiba o porquê de tal decisão, fizeram-no ir à aldeia de Tiquaripe, nos arredores de Angra dos Reis, obrigando-no a assistir a uma cerimônia no qual o ibirapema, o mestre das execuções, escolheu um dos inimigos aprisionados para ter a sua cabeça por ele esmagada. Os membros da tribo, já meio embriagados e muito exaltados, cercaram o cadáver, despedaçando-o e o devoraram em seguida.
Após inúmeras aventuras, que lembram as narrativas dos romances da Idade Média, o viajante alemão acaba por escapar, voltando à terra natal para contar suas aventuras aos incrédulos compatriotas.
Interessa, porém, observar, no que toca ao livro de Staden, as precauções que ele tomou na Alemanha para que acreditassem nele. A Europa do século XVI, o grande século das navegações, estava cansada de ler ou ouvir relatos cravejados de mentiras e absurdos diversos.
A tal ponto tinham chegado as coisas, que Rabelais, o grande satírico francês, fazendo mofa do livro do padre cosmógrafo André Thévet (Singularitez de la France Antarctique, 1558), decidiu-se inserir na sua obra (Gargantua e Pantagruel, 1564, Livro V), dois capítulos denunciando, pelo riso, o disparate das visões mentirosas que alguns viajantes tiveram no inexistente “País de Cetim”. Criou, também, como símbolo desses mitômanos, um personagem-caricatura, o “Ouvi-dizer”, que, apesar de ser um velho, corcunda e paralítico, tendo a língua esfacelada em sete pedaços, narrava, com um mapa-múndi aberto à sua frente, as suas impossíveis aventuras para uma multidão de crédulos. Eram histórias de unicórnios, de mantichoros com corpo de leão e cara humana, de cabeçudíssimos catoblepos de olhos venenosos, de hidras com sete cabeças, de onocrotalos que imitavam gritos de asno, de pégasos, e de tribos de seres com cabeças de pássaros, ou até mesmo com duas cabeças, de povos fabulosos que andavam apoiados nas mãos, com as pernas balançando no ar!
Querendo, pois, evitar ser chamado de embusteiro, Staden, além de banir do seu relato qualquer menção à zoologia fantástica, pediu a um conhecido seu do Hesse, um tal Dryander, que assegurasse a veracidade do conteúdo do livro. Staden, “ébrio de um sonho heróico e brutal”, viera a dar com os costados no Brasil para satisfazer seu gosto pela aventura, para ver de perto as maravilhas que escutara na Europa sobre o Novo Mundo descoberto. Foi na sua segunda viagem ao Brasil (na primeira ele conhecera Pernambuco) que Staden naufragou nas costas do litoral fluminense. Por saber lidar com canhões, os portugueses, que o acolheram muito bem, promoveram-no a artilheiro do Forte de Bertioga.
Nota: As aventuras de Hans Staden renderam no Brasil um filme longa metragem (dirigido por Luiz Alberto Pereira) e algumas edições de livros, entre as quais sugerimos Hans Staden, tradução de Angel Bojadsen, introdução de Fernando A. Novais, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 1999.
MATÉRIA extraida do Blog:
UBATUBA 2001.....Sem-teto invade áreas em bairro de Ubatuba
Pelo menos 200 famílias decidiram ocupar áreas públicas e particulares em busca de lote de terra
Mara Cirino
Ubatuba
Mais de 200 famílias de sem-teto invadiram áreas públicas e particulares no Jardim Carolina, periferia de Ubatuba. A maioria diz que viu a movimentação no local e resolveu garantir um lote. Os donos da área estão entrando com pedido de reintegração de posse.
A área invadida fica ao longo da estrada do Monte Valério e segundo estimativa da Polícia Militar é de que 30 hectares.
A área invadida fica ao longo da estrada do Monte Valério e segundo estimativa da Polícia Militar é de que 30 hectares.
UBATUBA 2006....Prefeito visita o bairro da Folha Seca
O prefeito Eduardo Cesar visitou o Bairro Folha Seca na manhã desta segunda-feira, 19, juntamente com os presidentes das Associações Companheiros da Folha Seca e Amigos dos Moradores da Folha Seca, Érica Benkert e Domingos Ferreira, respectivamente. Durante a vistoria, os representantes da comunidade mostraram ao prefeito os problemas e dificuldades do bairro. O prefeito, por sua vez, em cada ponto visitado, buscou soluções para os problemas apontados, com o respaldo técnico do secretário de Obras, João Paulo Rolim, que acompanhou a vistoria.
UBATUBA 2006....Ubatuba Terá o 1º Tribunal de Justiça Arbitral
Chega a Ubatuba com previsão de funcionamento já para o mês de junho, o 1º Tribunal de Justiça Arbitral de Ubatuba, com sede na Avenida Professor Thomaz Galhardo, 715, Centro, telefone 3833-6442.
O 1º Tribunal de Justiça Arbitral de Ubatuba é um órgão paraestatal, criado sob a égide da Lei Federal n° 9.307 de 23 de setembro de 1996, apto para julgar questões de qualquer valor em diversos campos do Direito.
O 1º Tribunal de Justiça Arbitral de Ubatuba é um órgão paraestatal, criado sob a égide da Lei Federal n° 9.307 de 23 de setembro de 1996, apto para julgar questões de qualquer valor em diversos campos do Direito.
CONHEÇA O HISTÓRICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE UBATUBA
Histórico ACIU
A Associação Comercial de Ubatuba foi fundada no dia 04 de abril de 1972.
Sua fundação somente foi possível, graças ao esforço e a determinação do saudoso empresário Olney Valim, que foi até a Associação Comercial de São Paulo e obteve todas as informações necessárias para a criação da Entidade.
Sua fundação somente foi possível, graças ao esforço e a determinação do saudoso empresário Olney Valim, que foi até a Associação Comercial de São Paulo e obteve todas as informações necessárias para a criação da Entidade.
Registro Histórico da Câmara Municipal de Ubatuba
Em meados do século XIX a Câmara Municipal de Ubatuba adquiriu o sobrado que na época pertencia ao Dr. José Paulo da Rosa e Bonsucesso Galhardo, instalando-se nele em 05 de janeiro de 1864. Não se sabe ao certo o ano de construção do mesmo.
No dia 06 de abril de 1872, o Fórum foi instalado em uma das dependências do prédio e em 1908, com a reforma administrativa que estabeleceu a função executiva dos primeiros prefeitos, a Prefeitura Municipal também passou a funcionar cumulativamente no mesmo lugar.
No dia 06 de abril de 1872, o Fórum foi instalado em uma das dependências do prédio e em 1908, com a reforma administrativa que estabeleceu a função executiva dos primeiros prefeitos, a Prefeitura Municipal também passou a funcionar cumulativamente no mesmo lugar.
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