terça-feira, 8 de outubro de 2013

Telha francesa: esta aqui é original!

Em 28 de junho de 2008, em homenagem aos “Filhos da Ilha”, apresentei um exemplar de uma pedra de sapólio usada pelos presidiários da Ilha Anchieta para lustrar os utensílios da cozinha. Hoje, estou apresentando outra relíquia, um exemplar da autêntica telha francesa.
Telha francesa (original) - Imagem: © Arquivo Nenê Velloso

No Brasil, a telha francesa foi fabricada pelas cerâmicas: Paulo Becker – São José dos Campos – SP; Irmãos Quirino - Caçapava – SP; São Judas Tadeu – Itu – SP; Santa Virgínia – Barra Bonita – SP; Lopes e Cia. Ltda. – Conchas - SP e outras que cobriram a maioria dos telhados dos lares brasileiros, principalmente em Ubatuba e as demais cidades do litoral paulista e Vale do Paraíba, que estão aí até hoje, por testemunho.


Eleição de 1968 - A volta triunfante de José Alberto dos Santos a Prefeitura aos 78 anos de idade




Nesta eleição de 1968, aos 78 anos de idade, tivemos a volta triunfante do arquiinimigo de Seu Filhinho, o Dr. José Alberto dos Santos, com João Coutinho para Vice, formando uma dobradinha caiçara. Como slogan de campanha foi usada carinhosamente esta frase: "O Velhinho Voltou".
Em contrapartida, Seu Filhinho trazia na bagagem política quatro derrotas sucessivas e, encorajado com a quantidade de candidatos a prefeito para esse pleito: Dr. Alberto, Gio Batta Bravin, José Zabeu e Fiovo Frediani. Seu Filhinho, com o mesmo gostinho da eleição anterior de ter sido eleito vereador na chapa de Matarazzo, e convicto que agora tinha pegado no breu, se candidata novamente a prefeito, formando também uma dobradinha caiçara com Celso Teixeira Leite para vice, mas foram barrados na convenção. Enfim, Seu Filhinho mais conhecido politicamente como (Os Oliveiras), foram banidos de uma vez por todas do cenário político de Ubatuba. Esse era o desejo da grande maioria dos ubatubanos.
Em 01-02-1969, toma posse o primeiro sucessor de Matarazzo: Dr. José Alberto dos Santos, para o quatriênio 1969-1972, e com ele, foi contratado o Engº Dr. Roberto de Carvalho Rezende, que trazia ainda nos fundilhos as marcas de tinta do banco da faculdade, para ocupar o cargo de engenheiro chefe do "SO" - Serviço de Obras, e ficando ainda subordinado a ele, o Setor de Planejamento e Urbanismo - "SPU".

ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO,MEMÓRIA ECULTURA" - PARTE 101



A foto acima não faz parte do referido Livro Ubatuba, espaço e memória" esim do arquivo do 
editor desse blog.




A Muralha foi escrita por Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro, inspirada no livro homônimo de Dinah Silveira de Queiroz e dirigida por Carlos Araújo e Luis Henrique Rios[1]. A série foi pensada como parte dos eventos comemorativos dos 500 anos do Descobrimento do Brasil. A narrativa ficcional conta a aventura dos bandeirantes paulistas que desbravaram o interior do país no século XVII. Cem anos depois de que Pedro Álvares Cabral e suas caravelas chegaram ao Brasil, a principal preocupação destes personagens é a sobrevivência. As leis vinham da Corte, do Rei de Portugal e os índios eram catequizados pelos jesuítas da Companhia de Jesus com o propósito de convertê-los ao catolicismo. A disputa pelas terras fica de manifesto na trama de A Muralha, nome que se dava à cadeia de montanhas que forma a serra do mar e, nada mais oportuno que Ubatuba para mostrar esse encontro entre a serra e o mar, entre o conquistador e o conquistado. As muralhas eram grandes obstáculos para as incursões dos bandeirantes que iam em busca de novas terras e riquezas.

ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS


Obelisco: obra  de 1937. Olhem a beleza do casario do entorno!

                Quem anda pela cidade de Ubatuba, ou por qualquer  outra cidade, sempre  tem a atenção inclinada para algo singular, quer saber mais, admira traços, cores etc.  Portanto, a cidade está repleta de espaços museológicos já evidentes.  Outros podem ser criados e/ou fomentados.

             Em relação à nossa  cidade, começando pela boca-da-barra do Rio Grande, o denominado Ubatuba  (muitas ubás) pelos tupinambás, me pergunto se existe muita gente que poderia ajudar, sobretudo os migrantes e  turistas, a um retorno no tempo para vislumbrar os indígenas fisgando peixes, caçando, produzindo uma cerâmica básica, coletando nas matas e costeiras, se divertindo nas areias da Praia de Iperoig até a intromissão do explorador português. E, a partir desse mesmo local, que tal imaginar, com astúcia jesuítica, a Traição de Iperoig, mais conhecido como o primeiro “tratado de paz do continente americano”, cuja comemoração ocorre sempre no dia catorze de setembro, com o Dia da Paz de Iperoig ou da Exaltação da Santa Cruz?