quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Padre José de Anchieta – Por Viriato Corrêa


Quando Anchieta estava à bei­ra da praia, a maré, para não lhe molhar os pés, deixava de encher




              NA IMENSA brancura da praia a mancha negra do vulto de Anchieta.

Em Iperoígue, ao cair da tarde. O mar rasgado não tem fim. 
É um dia de céu azul, de nuvens rendadas pelo céu, de brisas 
doces e de gaivotas bran­cas. A praia, como uma toalha estendida 
ao sol, é tão alva e tão alva, que a gente pensa ter sido com espuma 
do mar que Deus formou a areia.
A maré vazou há tanto tempo que já deve ser hora de começar a encher.
Nem uma ubá(1> cabocla baloiça nas ondas. Nem uma buzina tamoia soa nos ares.
 Nada. Tudo tranqüilo