Conde do Vimieiro foi um título nobiliárquico português criado por Filipe III de Espanha em 1614 durante a União Ibérica. O topônimo relacionado é Vimieiro, antigo concelho do Distrito de Évora e hoje freguesia do concelho de Arraiolos.
O segundo e o terceiro condes de Vimieiro foram donatários da capitania de São Vicente durante o Brasil Colonial, bem como sua mãe, Mariana de Sousa Guerra, condessa do Vimieiro, através da qual eram descendentes de Martim Afonso de Sousa.
O quarto conde do Vimieiro, foi vice-rei do Brasil de 21 de agosto de 1718 a 13 de outubro do ano seguinte.
FONTE : http://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_do_Vimieiro
sábado, 13 de junho de 2009
A Igreja Presbiteriana em Ubatuba
A igreja Presbiteriana em Ubatuba foi fundada em 28 de novembro 1880. Foi assim o registro no seu primeiro livro de atas: "História da Igreja Presbiteriana de Ubatuba até a sua organização. No ano de 1868, chegaram as mãos do Sr José Joaquim Fernandes Lima, morador na cidade de Ubatuba, alguns folhetos evangélicos contendo sermões avulsos do Reverendo Rayle. A leitura destes folhetos despertou no Sr Lima um grande interesse religioso a ponto de desejar saber em que livro se achavam as muitas citações e referências que continham aqueles folhetos. (Contava Dona Fausta Lima, que faleceu, em novembro de 1959 com 97 anos, que seu pai que era comerciante, encontrou os tais folhetos dentro de um caixote que recebeu com mercadorias da cidade do Rio de Janeiro. Quem colocou dentro do caixote os folhetos? Fora por acaso ou propositadamente, com o fim que eles realmente vieram ter?). Um companheiro de trabalho do Sr Lima, que há havia assistido a pregação do Evangelho na Corte, contou-lhe que aquelas citações eram extraídas da Bíblia Sagrada.
Foi esta a primeira notícia que o Sr Lima teve da Palavra de Deus, tendo já nesse tempo 41 anos de idade. Mandou logo vir do Rio de Janeiro um exemplar da Bíblia, e deste modo chegou a Palavra Divina ao seu coração. A leitura das Escrituras Sagradas e de alguns outros livros que depois obteve, o convenceu logo de que a religião em que fora criado, não era a religião ensinada por Jesus e pelos seus apóstolos.
Em outubro de 1874, o Sr Lima mandou comprar alguns livros religiosos na livraria Evangélica da Corte. Esses livros foram embrulhados em um número da Imprensa Evangélica, jornal que até ali o Sr Lima não conhecia. Os artigos deste número da imprensa agradaram-lhe tanto, que mandou assiná-la, e arranjou ainda muitos assinantes em Ubatuba.
Em agosto de 1877, tendo o Sr Lima a notícia de que o Sr Cândido Joaquim de Mesquita estava pregando em Paraty, mandou-lhe em telegrama perguntando-lhe se pretendia vir até Ubatuba, e recebendo resposta afirmativa, mandou animais e um camarada para conduzi-lo de Paraty a Ubatuba. No dia 18 de agosto chegou o Sr Mesquita acompanhado pelo Sr Manoel José de Oliveira Valença, colportor da Sociedade Bíblica Americana.
No mesmo dia, às sete horas da noite, o Sr Mesquita fez a sua primeira pregação na casa situada a Rua Direita canto da Rua da Praia de propriedade do Sr Capitão Assunção.
A pregação continuou diariamente até o dia 28, sendo a freqüência de 150 a 200 pessoas. A 26 de julho de 1878, chegou o Sr Mesquita a Ubatuba pela segunda vez, e pregou durante cinco noites no Teatro daquela cidade. A 7 de novembro de 1879, o Sr Mesquita visitou ainda Ubatuba, a pedido do Rev. Houston, e nesta ocasião a pregação teve lugar na casa do Sr Lima. A 27 de fevereiro de 1880, chegou a Ubatuba o Rev. Houston pastor da igreja Presbiteriana da Corte, e ali se demorou cinco dias, pregando O Evangelho. Celebrou pela primeira vez a Santa Ceia do Senhor no dia 4 de março, professando a sua fé e recebendo o sacramento do batismo as seguintes pessoas: José Risa do Miranda, Maria Cândida do Carmo Souto, Adelina Leontina do Souto, Ana Carolina do Souto, Bazilia Maria da Conceição, Alexandrina Francisca Louzada, Manoela Maria da Silva Souto, Manoel Francisco Lozada.
Foram também batizados os menores Manoel, Guilherme e Maria, filhos do casal, Manoel Francisco Louzada e de Maria Martinha Lozada. Estes atos tiveram lugar na casa do Sr Lima à Rua São Salvador, 07, e nesta e nas outras ocasiões, era sempre o mesmo Sr Lima que arranjava a sala para o culto, fornecia cadeiras, bancos e luzes. Convidava o público para a pregação e hospedava em sua casa o pregador. O Pr Houston celebrou também nesta ocasião o casamento do Sr Manoel Francisco Louzada com a Sra Manoela Maria da Silva Santos. No dia 11 de junho de 1880, chegou a Ubatuba o Pr Antonio B. Trajano e pregou durante algumas noites a um grande e atencioso auditório. Celebrou também pela segunda vez a Santa Ceia do Senhor a 13 de junho, professando a sua fé, e recebendo o sacramento do batismo as seguintes pessoas: Luzia Felizardo Cabral, Ana Carolina Cabral e Costa, Maria Balbina do Souto, Fausta da Silva Lima. No dia 16 de junho, o Pr Trajano celebrou o ato de casamento do Sr Candido José dos Santos com a Sra Alexandrina Francisca Louzada, e no dia 19 retirou-se para a Corte, tendo pregado todas as noites em que esteve na cidade. A 24 de novembro de 1880 o Pr Trajano visitou novamente Ubatuba, e ali, pregou durante cinco noites consecutivas. Celebrou a Santa Ceia no domingo dia 28 de novembro e no mesmo dia as cinco horas da tarde organizou a Igreja Presbiteriana de Ubatuba, estando presentes todos os irmãos professos e muitos interessados no Evangelho.
Assim brotou e cresceu a boa semente da Palavra Divina, semeada na cidade de Ubatuba. Na ausência de pregadores, o Sr Lima sempre dirigia os cultos.
fonte : www.ubaweb.com
Foi esta a primeira notícia que o Sr Lima teve da Palavra de Deus, tendo já nesse tempo 41 anos de idade. Mandou logo vir do Rio de Janeiro um exemplar da Bíblia, e deste modo chegou a Palavra Divina ao seu coração. A leitura das Escrituras Sagradas e de alguns outros livros que depois obteve, o convenceu logo de que a religião em que fora criado, não era a religião ensinada por Jesus e pelos seus apóstolos.
Em outubro de 1874, o Sr Lima mandou comprar alguns livros religiosos na livraria Evangélica da Corte. Esses livros foram embrulhados em um número da Imprensa Evangélica, jornal que até ali o Sr Lima não conhecia. Os artigos deste número da imprensa agradaram-lhe tanto, que mandou assiná-la, e arranjou ainda muitos assinantes em Ubatuba.
Em agosto de 1877, tendo o Sr Lima a notícia de que o Sr Cândido Joaquim de Mesquita estava pregando em Paraty, mandou-lhe em telegrama perguntando-lhe se pretendia vir até Ubatuba, e recebendo resposta afirmativa, mandou animais e um camarada para conduzi-lo de Paraty a Ubatuba. No dia 18 de agosto chegou o Sr Mesquita acompanhado pelo Sr Manoel José de Oliveira Valença, colportor da Sociedade Bíblica Americana.
No mesmo dia, às sete horas da noite, o Sr Mesquita fez a sua primeira pregação na casa situada a Rua Direita canto da Rua da Praia de propriedade do Sr Capitão Assunção.
A pregação continuou diariamente até o dia 28, sendo a freqüência de 150 a 200 pessoas. A 26 de julho de 1878, chegou o Sr Mesquita a Ubatuba pela segunda vez, e pregou durante cinco noites no Teatro daquela cidade. A 7 de novembro de 1879, o Sr Mesquita visitou ainda Ubatuba, a pedido do Rev. Houston, e nesta ocasião a pregação teve lugar na casa do Sr Lima. A 27 de fevereiro de 1880, chegou a Ubatuba o Rev. Houston pastor da igreja Presbiteriana da Corte, e ali se demorou cinco dias, pregando O Evangelho. Celebrou pela primeira vez a Santa Ceia do Senhor no dia 4 de março, professando a sua fé e recebendo o sacramento do batismo as seguintes pessoas: José Risa do Miranda, Maria Cândida do Carmo Souto, Adelina Leontina do Souto, Ana Carolina do Souto, Bazilia Maria da Conceição, Alexandrina Francisca Louzada, Manoela Maria da Silva Souto, Manoel Francisco Lozada.
Foram também batizados os menores Manoel, Guilherme e Maria, filhos do casal, Manoel Francisco Louzada e de Maria Martinha Lozada. Estes atos tiveram lugar na casa do Sr Lima à Rua São Salvador, 07, e nesta e nas outras ocasiões, era sempre o mesmo Sr Lima que arranjava a sala para o culto, fornecia cadeiras, bancos e luzes. Convidava o público para a pregação e hospedava em sua casa o pregador. O Pr Houston celebrou também nesta ocasião o casamento do Sr Manoel Francisco Louzada com a Sra Manoela Maria da Silva Santos. No dia 11 de junho de 1880, chegou a Ubatuba o Pr Antonio B. Trajano e pregou durante algumas noites a um grande e atencioso auditório. Celebrou também pela segunda vez a Santa Ceia do Senhor a 13 de junho, professando a sua fé, e recebendo o sacramento do batismo as seguintes pessoas: Luzia Felizardo Cabral, Ana Carolina Cabral e Costa, Maria Balbina do Souto, Fausta da Silva Lima. No dia 16 de junho, o Pr Trajano celebrou o ato de casamento do Sr Candido José dos Santos com a Sra Alexandrina Francisca Louzada, e no dia 19 retirou-se para a Corte, tendo pregado todas as noites em que esteve na cidade. A 24 de novembro de 1880 o Pr Trajano visitou novamente Ubatuba, e ali, pregou durante cinco noites consecutivas. Celebrou a Santa Ceia no domingo dia 28 de novembro e no mesmo dia as cinco horas da tarde organizou a Igreja Presbiteriana de Ubatuba, estando presentes todos os irmãos professos e muitos interessados no Evangelho.
Assim brotou e cresceu a boa semente da Palavra Divina, semeada na cidade de Ubatuba. Na ausência de pregadores, o Sr Lima sempre dirigia os cultos.
fonte : www.ubaweb.com
Obelisco, um marco em nossa história
Ano de 1937... erguia-se através das mãos do escultor Vicente Larocca bem ao centro do Largo da Matriz uma esguia coluna de oito e meio metros de altura, toda de granito picolado, tendo nas faces anteriores e posteriores, de um lado a esfera armilar do Estado Brasil, marco da época da colonização, e de outro, no simbolismo severo do bronze, o brasão de armas, duas placas de bronze com inscrições, elaboradas pelo ilustre membro do Instituto Histórico e diretor do Museu do Ipiranga, Dr. Affonso de E. Taunay, nascendo assim diante de toda a população o Obelisco. Este pomposo monumento foi o marco das comemorações do 3º Centenário de Ubatuba, quando o Instituto Histórico e Geogaphico de São Paulo elaborou, juntamente com autoridades locais, uma vasta programação comemorativa. No dia 30 de outubro, a inauguração do monumento que eternizaria a festividade de grande valor histórico estava programada para as 11h. Toda a população, autoridades locais e regionais, assim como mocidade acadêmica de Direito de São Paulo, aguardavam a presença do ilustre governador do estado, Dr. J. J. Cardoso de Mello Neto. Ele deveria chegar de avião em pouco tempo, se não fosse a viagem interrompida pelo mau tempo. Pela manhã, o céu encontrava-se limpo; porém, por volta de 10h, começou a cair uma impiedosa chuva impossibilitando a vinda do mesmo, que através de seu secretário, Dr. Aristides Bastos Machado, enviou um telegrama oficializando suas desculpas. Assim a comemoração foi realizada às 14h, com descerramento pelas mãos improvisadas do Dr. Félix Guizard Filho, membro do Instituto e cidadão colaborador para a realização da comemoração. O Dr. Félix propos-se até mesmo a fundar o Obelisco, caso o Instituto e o governo do Estado não o tivessem feito. Seguido de 21 tiros e abençoado pelo sacerdote ubatubano da cura da catedral de Santos, o padre J. Passos. Um imenso texto foi lido por um dos representantes da embaixada universitária, o acadêmico Antônio Sílvio da Cunha Bueno, que, em dado momento, registra: “Este rincão de nossa terra, meus senhores, merece de vós grande atenção: por ele, naturalmente, deve escoar-se toda a produção e sair toda a riqueza, não só de São Paulo, mas da parte do Rio de Janeiro, de todo o sul de Minas Gerais, e, talvez mais ainda - do abrupto sertão que ora começa a despertar”. Na ocasião, o ilustre prefeito Washington de Oliveira (Seo Filhinho), em agradecimento aos paulistas e ao Instituto pelo que fizeram por sua terra, realizou um extenso discurso, no qual chegou a pronunciar estas palavras: “Este belíssimo monumento que se inaugura agora e que se ergue na praça principal desta cidade, há de lembrar perenemente, não só o passado histórico do município, mas, também, um varão ilustre a todos os respeitos, de uma vida inteira de abnegação e sacrifícios em bem do próximo, o incansável arroteador do solo brasileiro, e, sobretudo, do solo paulista - José de Anchieta.”Fazer parte de uma cidade também é fazer parte de sua história. Assim cada lugar torna-se especial e, em alguns casos, podendo até mesmo nos causar orgulho. Por isso é importante estarmos integrados às suas peculiaridades e turisticamente divulgá-las aos nossos visitantes, recordando os tempos áureos... sua magia... e, principalmente, suas exclusividades.* Parte deste texto foi copilado e pesquisado no livro “Chronica do Semestre - Terceiro Centenário de Ubatuba”.
FONTE : www.ubatubasp.com.br
FONTE : www.ubatubasp.com.br
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