sábado, 18 de agosto de 2012

MOMENTOS DO RIO PURUBA



Em muitas oportunidades, às margens do rio PURUBA, no lado Norte do município, eu tive o prazer de escutar boas histórias e de experimentar saudosas convivências.

                Um exemplo foi, através do Antonio, saber que ali, ao lado do campo de futebol, funcionou uma beneficiadora de caxeta, uma madeira abundante da várzea. Era propriedade de um espanhol; funcionou por muitos anos. Toda a produção era conduzida até a praia vizinha (da Justa). O velho Guelo Fileto era o carreiro, o condutor dos bois que faziam o transporte morro acima. Desse espaço, das duas praias, se originou duas das nossas famílias tradicionais: Oliveira e Balio. Dona Maria Balio, uma grande mulher, liderança ímpar da praia do Sapê, alfabetizadora eficiente  que nos deixou recentemente, dizia toda orgulhosa: “Na praia da Justa está enterrado o meu umbigo”.