Muitos dos que conheceram Silvério Sabá ainda estão vivos. Por isso me entenderão melhor. Aos demais, acolham com carinho as contribuições desse caiçara que nos deixou há algum tempo.
Sabá morava na praia da Enseada; no final de sua vida era vendedor de peixes. Um ritual dele: passar a cada dia no bar onde eu trabalhava para comprar cigarro e jogar fora algumas palavras. Eu adorava escutar os seus causos.