O neto de Pero Lopes de Sousa, Conde de Monsanto, aproveita-se de um equívoco na demarcação territorial entre as capitanias deSanto Amaro e São Vicente e apropria-se de uma parte das terras, incluídas as vilas de Santos, São Paulo e São Vicente.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
CONDESSA DE VIMIEIRO
Mariana de Sousa Guerra, a Condessa de Vimieiro, (nascida por volta de 1560) foi uma nobre portuguesa, filha de Pero Lopes de Sousa e neta de Martim Afonso de Sousa.
HANS STADEN DE HOMBERG NA TERRA BRASILIS: UM AVENTUREIRO NA AMÉRICA
Em 20 de junho de 1556 um alemão aventureiro e viajante compulsivo, dedicou ao “glorioso” príncipe de Hessen um fantástico relato de suas aventuras, decorridas principalmente em terras brasileiras: A História Verídica que descreve uma terra de selvagens nus e comedores de seres humanos, que se situa no Novo Mundo da América, etc. Seus escritos estão mais de acordo com a visão pessimista européia do Novo Continente: índios em que ninguém pode confiar, torturadores, traiçoeiros e canibais. Era uma descrição tão insólita para os europeus daquele tempo, que por muitos foi considerada um amontoado de mentiras. Após muitas peripécias, contadas em tom de tragédia, mas que freqüentemente deixam o leitor atual à beira do riso, os escritos de Staden nos dão informações interessantes sobre as relações entre nativos, portugueses e franceses.
Capturado pelos tupinambás perto de Bertioga, logo entendeu que eles o queriam maltratar. “Nisto me levaram para a cabana onde tive de deitar numa rede e mais uma vez vieram as mulheres e bateram em mim, arrancaram meus cabelos e mostraram-me como pretendiam me comer...com os pés atados desta maneira tive de pular pela cabana. Eles riam e gritavam: lá vem a nossa comida pulando...Deram voltas em torno de mim ...um deles disse que o couro da cabeça era dele, um outro que a minha coxa lhe pertencia...(eles) preparam uma bebida de raízes que chamam de cauim... Somente depois da festa é que matam (os prisioneiros, para os devorar) ...”
Não satisfeitos em ameaçar devorá-lo, mantendo-no sobre forte tensão, os índios levaram-no para Ubatuba onde tinham estabelecido sua aldéia. Com freqüência obrigando-o a assistir a rituais antropofágicos. Em determinada oportunidade, sem que se saiba o porquê de tal decisão, fizeram-no ir à aldeia de Tiquaripe, nos arredores de Angra dos Reis, obrigando-no a assistir a uma cerimônia no qual o ibirapema, o mestre das execuções, escolheu um dos inimigos aprisionados para ter a sua cabeça por ele esmagada. Os membros da tribo, já meio embriagados e muito exaltados, cercaram o cadáver, despedaçando-o e o devoraram em seguida.
Após inúmeras aventuras, que lembram as narrativas dos romances da Idade Média, o viajante alemão acaba por escapar, voltando à terra natal para contar suas aventuras aos incrédulos compatriotas.
Interessa, porém, observar, no que toca ao livro de Staden, as precauções que ele tomou na Alemanha para que acreditassem nele. A Europa do século XVI, o grande século das navegações, estava cansada de ler ou ouvir relatos cravejados de mentiras e absurdos diversos.
A tal ponto tinham chegado as coisas, que Rabelais, o grande satírico francês, fazendo mofa do livro do padre cosmógrafo André Thévet (Singularitez de la France Antarctique, 1558), decidiu-se inserir na sua obra (Gargantua e Pantagruel, 1564, Livro V), dois capítulos denunciando, pelo riso, o disparate das visões mentirosas que alguns viajantes tiveram no inexistente “País de Cetim”. Criou, também, como símbolo desses mitômanos, um personagem-caricatura, o “Ouvi-dizer”, que, apesar de ser um velho, corcunda e paralítico, tendo a língua esfacelada em sete pedaços, narrava, com um mapa-múndi aberto à sua frente, as suas impossíveis aventuras para uma multidão de crédulos. Eram histórias de unicórnios, de mantichoros com corpo de leão e cara humana, de cabeçudíssimos catoblepos de olhos venenosos, de hidras com sete cabeças, de onocrotalos que imitavam gritos de asno, de pégasos, e de tribos de seres com cabeças de pássaros, ou até mesmo com duas cabeças, de povos fabulosos que andavam apoiados nas mãos, com as pernas balançando no ar!
Querendo, pois, evitar ser chamado de embusteiro, Staden, além de banir do seu relato qualquer menção à zoologia fantástica, pediu a um conhecido seu do Hesse, um tal Dryander, que assegurasse a veracidade do conteúdo do livro. Staden, “ébrio de um sonho heróico e brutal”, viera a dar com os costados no Brasil para satisfazer seu gosto pela aventura, para ver de perto as maravilhas que escutara na Europa sobre o Novo Mundo descoberto. Foi na sua segunda viagem ao Brasil (na primeira ele conhecera Pernambuco) que Staden naufragou nas costas do litoral fluminense. Por saber lidar com canhões, os portugueses, que o acolheram muito bem, promoveram-no a artilheiro do Forte de Bertioga.
Nota: As aventuras de Hans Staden renderam no Brasil um filme longa metragem (dirigido por Luiz Alberto Pereira) e algumas edições de livros, entre as quais sugerimos Hans Staden, tradução de Angel Bojadsen, introdução de Fernando A. Novais, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 1999.
MATÉRIA extraida do Blog:
UBATUBA 2001.....Sem-teto invade áreas em bairro de Ubatuba
Pelo menos 200 famílias decidiram ocupar áreas públicas e particulares em busca de lote de terra
Mara Cirino
Ubatuba
Mais de 200 famílias de sem-teto invadiram áreas públicas e particulares no Jardim Carolina, periferia de Ubatuba. A maioria diz que viu a movimentação no local e resolveu garantir um lote. Os donos da área estão entrando com pedido de reintegração de posse.
A área invadida fica ao longo da estrada do Monte Valério e segundo estimativa da Polícia Militar é de que 30 hectares.
A área invadida fica ao longo da estrada do Monte Valério e segundo estimativa da Polícia Militar é de que 30 hectares.
UBATUBA 2006....Prefeito visita o bairro da Folha Seca
O prefeito Eduardo Cesar visitou o Bairro Folha Seca na manhã desta segunda-feira, 19, juntamente com os presidentes das Associações Companheiros da Folha Seca e Amigos dos Moradores da Folha Seca, Érica Benkert e Domingos Ferreira, respectivamente. Durante a vistoria, os representantes da comunidade mostraram ao prefeito os problemas e dificuldades do bairro. O prefeito, por sua vez, em cada ponto visitado, buscou soluções para os problemas apontados, com o respaldo técnico do secretário de Obras, João Paulo Rolim, que acompanhou a vistoria.
UBATUBA 2006....Ubatuba Terá o 1º Tribunal de Justiça Arbitral
Chega a Ubatuba com previsão de funcionamento já para o mês de junho, o 1º Tribunal de Justiça Arbitral de Ubatuba, com sede na Avenida Professor Thomaz Galhardo, 715, Centro, telefone 3833-6442.
O 1º Tribunal de Justiça Arbitral de Ubatuba é um órgão paraestatal, criado sob a égide da Lei Federal n° 9.307 de 23 de setembro de 1996, apto para julgar questões de qualquer valor em diversos campos do Direito.
O 1º Tribunal de Justiça Arbitral de Ubatuba é um órgão paraestatal, criado sob a égide da Lei Federal n° 9.307 de 23 de setembro de 1996, apto para julgar questões de qualquer valor em diversos campos do Direito.
CONHEÇA O HISTÓRICO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE UBATUBA
Histórico ACIU
A Associação Comercial de Ubatuba foi fundada no dia 04 de abril de 1972.
Sua fundação somente foi possível, graças ao esforço e a determinação do saudoso empresário Olney Valim, que foi até a Associação Comercial de São Paulo e obteve todas as informações necessárias para a criação da Entidade.
Sua fundação somente foi possível, graças ao esforço e a determinação do saudoso empresário Olney Valim, que foi até a Associação Comercial de São Paulo e obteve todas as informações necessárias para a criação da Entidade.
Registro Histórico da Câmara Municipal de Ubatuba
Em meados do século XIX a Câmara Municipal de Ubatuba adquiriu o sobrado que na época pertencia ao Dr. José Paulo da Rosa e Bonsucesso Galhardo, instalando-se nele em 05 de janeiro de 1864. Não se sabe ao certo o ano de construção do mesmo.
No dia 06 de abril de 1872, o Fórum foi instalado em uma das dependências do prédio e em 1908, com a reforma administrativa que estabeleceu a função executiva dos primeiros prefeitos, a Prefeitura Municipal também passou a funcionar cumulativamente no mesmo lugar.
No dia 06 de abril de 1872, o Fórum foi instalado em uma das dependências do prédio e em 1908, com a reforma administrativa que estabeleceu a função executiva dos primeiros prefeitos, a Prefeitura Municipal também passou a funcionar cumulativamente no mesmo lugar.
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