CONFIRA AGORA A SEQUÊNCIA DA PARTE 72, do ESPECIAL " UBATUBA, ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA "...
.......lavoura nas terras da vila. As grandes áreas
adquiridas por estes estrangeiros, cultivavam o já chamado ouro-verde, o café
brasileiro, cujo comércio mais tarde foi transferido para o planalto. Ubatuba
foi um dos primeiros municípios do Estado de São Paulo a dedicar-se ao cultivo
do café sendo também um importante produtor
(Oliveira, 1977:64).
Sabemos que o Brasil é formado por várias culturas
de diferentes países, e em Ubatuba, não foi diferente. Entretanto, depois da
dominação e a colonização portuguesa, deu-se inicio ao processo de
“miscigenação”[1]. Um processo de mistura que incluiu: negros e
imigrantes de outros países, que chegaram a Ubatuba, fazendo desta um cenário
multicultural. Tais culturas conservam fortes traços de suas ascendências
hereditárias. Alguns dos sobrenomes mais expressivos desta saga identitária em
Ubatuba são: os Vigneron Jussilendière, os Garroux, os Charleaux, os Melany,
que permaneceram originais em relação a seus antepassados. Outros nomes foram
aportuguesados com o tempo, como os Borget, que se tornou Borgete ou Borges; os
Bruyer = Brié ou Brulher; os Giraud = Giró, entre outros, espalhados entre as
comunidades caiçaras.