quarta-feira, 25 de abril de 2012

ESPECIAL : UBATUBA, ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA - PARTE 73....


CONFIRA   AGORA  A SEQUÊNCIA DA PARTE  72, do ESPECIAL   " UBATUBA, ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA "...

.......lavoura nas terras da vila. As grandes áreas adquiridas por estes estrangeiros, cultivavam o já chamado ouro-verde, o café brasileiro, cujo comércio mais tarde foi transferido para o planalto. Ubatuba foi um dos primeiros municípios do Estado de São Paulo a dedicar-se ao cultivo do café sendo também um importante produtor (Oliveira, 1977:64).

Sabemos que o Brasil é formado por várias culturas de diferentes países, e em Ubatuba, não foi diferente. Entretanto, depois da dominação e a colonização portuguesa, deu-se inicio ao processo de “miscigenação”[1]. Um processo de mistura que incluiu: negros e imigrantes de outros países, que chegaram a Ubatuba, fazendo desta um cenário multicultural. Tais culturas conservam fortes traços de suas ascendências hereditárias. Alguns dos sobrenomes mais expressivos desta saga identitária em Ubatuba são: os Vigneron Jussilendière, os Garroux, os Charleaux, os Melany, que permaneceram originais em relação a seus antepassados. Outros nomes foram aportuguesados com o tempo, como os Borget, que se tornou Borgete ou Borges; os Bruyer = Brié ou Brulher; os Giraud = Giró, entre outros, espalhados entre as comunidades caiçaras.

NOSSA HISTÓRIA......Inicio da Divisão Administrativa de Ubatuba começou em 1855..


A divisão administrativa que veio tornar Ubatuba uma autonomia municipal, deu-se início em 13 de março de 1855, Neste ano, a antiga Vila de Ubatuba foi elevada à categoria de cidade ou município em 6 de abril de 1872, pela Lei nº 46. Em janeiro de 1864, já funcionava o legislativo do município ocupando casas particulares alugadas, funcionando junto com a Cadeia até o ano de 1864, quando a Câmara passou a usar definitivamente sua atual instalação. Esta Casa foi residência do Dr. José Paulo da Rosa e Bonsucesso Galhardo, localizada na Avenida Iperoig esquina com a Rua Conceição.