Por um tempo fomos vizinhos, no Perequê-mirim, isso no início da década de 1970, do russo Viktor Kornílov, um tranquilo velhinho que deixou a sua terra logo após a Revolução Russa (1917).
O seo Vito adorava pescar. A sua casa mais parecia uma ilustração de conto de fadas, com uma cerca viva maravilhosa. Ah! A sua edícula servia como oficina, de onde saíam engenhosidades fantásticas! Ele tinha uma embarcação (bote) tratada com tanto carinho que até dava para comparar a um membro da família. Desconfio que existe até hoje, preservada em algum lugar a servir de base para histórias aos seus descendentes.