Dona Maria Alves
Foi D. Maria Alves quem cedeu este terreno onde se ergueu Ubatuba a Jordão Homem da Costa, conferindo-lhe direito de dar sesmarias e datas a todos quantos o pedissem. Foi este, pois o primeiro passo dado para a ereção do povoado, primitivamente denominado Iperoig. O ato de desprendimento de D. Maria Laves, deu ensejo à formação do núcleo social e à criação da cidade que hoje se intitula a pérola do litoral norte do Estado de São Paulo. Os arquivos da cidade e as crônicas dos historiadores não fornecem dados precisos sobre a relevante individualidade de D. Maria Alves, impedindo assim um conhecimento mais profundo de tão insigne figura feminina. --
Félix Guisard Filho --
Nascido no interior do Estado do Rio de Janeiro em 31 de março de 1890, Félix Guisard Filho foi médico, político, historiador, tendo sido uma das mais importantes figuras da cena cultural taubateana na primeira metade do século 20. Em Ubatuba, Félix Guisard Filho foi proprietário do emblemático Sobradão do Porto, hoje sede da Fundart. Seus primeiros trabalhos como escritor datam da década de 1930. Ubatuba muito deve ao ilustre mestre e, em agradecimento, nomeou uma de suas ruas de “Félix Guisard Filho”. Faleceu em 1964.
domingo, 24 de maio de 2009
RUINAS DA LAGOINHA... Fazenda Bom Retiro
Refugiada no emaranhado de grandes raízes, está a mortificada Fazenda do Bom Retiro, que no século XIX, glamurosamente era conhecida como "Solar do Capitão Romualdo". Proprietário de 2.400 m², o bom capitão expandia seu comércio de café, cana de açúcar, aguardente e açúcar mascavo, produtos estes que eram negociados no comércio de exportação. O grande capitão Romualdo morava no casarão da fazenda com sua doce esposa Mariana. O casal não teve filhos, mas tratava todos os que lhes serviam como seus parentes. Segundo contam, a sua fama honrosa não foi só por sua riqueza mas, sim, por sua humanidade para com os negros escravos. No Solar do capitão, seus escravos faziam as refeições na mesa principal, sempre com a preocupação de alimentar primeiro as crianças. Aos sábados pela manhã, tiravam sua hora de lazer na praia da Lagoinha. Quando a Lei Áurea vigorou, nenhum trabalhador, não mais escravo, abandonou os serviços da fazenda. Isso só aconteceu tempos depois de sua morte, quando sua esposa, não suportando sua falta, veio a enlouquecer. Esquecidas no tempo, hoje conhecemos as "Ruínas da Lagoinha", classificadas como Antigo Engenho por ter um grande aqueduto e uma roda d'água compondo o conjunto arquitetônico de mais ou menos dez metros de altura: um edifício construído com argila, óleo de animais marinhos, areia da praia com conchas e pedras simétricas, que dão formas arredondadas às janelas e portas gigantes, que só a criatividade poderá reconstituir. Em 1986, as ruínas foram tombada pelo Condephaat como Engenho Bom Retiro, graças a colaboração do espeleólogo francês Guy Collet, Sociedade Amigos da Lagoinha, Prefeitura Municipal de Ubatuba e Secretaria do Estado. Hoje, as ruínas estão sob os cuidados da Fundart que está com projetos futuros quanto a sua manutenção e preservação histórico-cultural e turística. Localizada ao sul, a 23,9 km do centro e 1 km de estrada à direita do bairro da Lagoinha, você poderá permitir-se fazer uma viagem no tempo, onde sua imaginação é o limite. E, quando perceber, estará tão próximo da história que poderá fazer a sua própria, aventurando-se na trilha que sai das ruínas conduzindo a uma belíssima cachoeira!!
UBATUBA E O CICLO DO CAFÉ E A PROSPERIDADE...
Em 1787 o presidente da Província de São Paulo decreta que todas as mercadorias da capitania deveriam ser embarcadas por Santos(Édito de lorena), medida que ocasionou a decadência da economia da cana e do porto de Ubatuba. A situação só iria melhorar com a abertura dos portos em 1808 e o comércio ganharia novo impulso com o cultivo do café no município e no Vale do Paraíba, que tornou-se economicamente próspero na segunda metade do século. Ubatuba passa aser o porto exporatdor da região cafeeira, chegando a receber anualmente cerca de 600 navios transatlânticos. Pela "rota do café" entraram nesse perído áureo mais de 70 mil escravos.
A Vila de Ubatuba passa em 1855 à categoria de cidade. O urbanismo alcança o município, são criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, água encanada, mecador municipal e residências para abrigar a elite local. Ubatuba constava entre os municípios de maior renda da província, tendorecebido através de seu porto a primeira máquina de tecelagem do Estado, destinada a Taubaté. Nela circulavam viajantes, negociantes, tropeiros e aventureiros, companhias de teatro e ópera; havia festas e bailes nos solares e o Ateneu Ubatubense dispunha de biblioteca de mais de 5000 volumes doada pelo Imperador D. Pedro II.
O cultivo do café traz modificações profundas na paisagem física e urbana de Ubatuba: as áreas planas crescem de valor e são devastadas ; a demanda por construções mais complexas (embarcações, casas e mobiliário, carros de boi) vai ocasionando o fim da madeira de lei e aumenta a população negra. Em 1836 a população negra supera a branca e ocorrem revoltas nas fazendas de café, que chegaram a ter cerca de 12.000 escravos. A partir de 1870, antecipando-se ã deflagração da guerra franco-prussiana, dezenas de famílias nobres francesas instalaram-se em Ubatuba, comprando grandes extensões de terras e organizando fazendas onde se cultivou o café, fumo, cana-de-açucar, frutas tropicais e especiarias. também montaram olarias e mansões senhoriais.
A Vila de Ubatuba passa em 1855 à categoria de cidade. O urbanismo alcança o município, são criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, água encanada, mecador municipal e residências para abrigar a elite local. Ubatuba constava entre os municípios de maior renda da província, tendorecebido através de seu porto a primeira máquina de tecelagem do Estado, destinada a Taubaté. Nela circulavam viajantes, negociantes, tropeiros e aventureiros, companhias de teatro e ópera; havia festas e bailes nos solares e o Ateneu Ubatubense dispunha de biblioteca de mais de 5000 volumes doada pelo Imperador D. Pedro II.
O cultivo do café traz modificações profundas na paisagem física e urbana de Ubatuba: as áreas planas crescem de valor e são devastadas ; a demanda por construções mais complexas (embarcações, casas e mobiliário, carros de boi) vai ocasionando o fim da madeira de lei e aumenta a população negra. Em 1836 a população negra supera a branca e ocorrem revoltas nas fazendas de café, que chegaram a ter cerca de 12.000 escravos. A partir de 1870, antecipando-se ã deflagração da guerra franco-prussiana, dezenas de famílias nobres francesas instalaram-se em Ubatuba, comprando grandes extensões de terras e organizando fazendas onde se cultivou o café, fumo, cana-de-açucar, frutas tropicais e especiarias. também montaram olarias e mansões senhoriais.
CONHEÇA A EQUIPE DE VOLLEI DE UBATUBA - Jogos Regionais do vale do paraiba 1961
Na foto acima temos a foto histórica da nossa equipe adulta de volley, a qual participou dos 1 º Jogos Regionais do Vale do Paraiba - 1961;
Em pé : Pedro Paulo(hoje Presid. da FUNDART), Lelis, Rivaldo e Roberto Torres.
Agachados : Zé Enio , Luiz Viana e Beto -
Foto tirada em Julho de 1961, há 47 anos atrás , no TUNEL DO TEMPO.....
isto é história ...de Ubatuba ...
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