terra tamoia, da corruptela primeiros da terra, hospedava os filhos da aldeia de Yperoig (bacias de tubarões). Assim os livros da história do Brasil registram os acontecimentos na terra de Yperoig mas não explicam que esta, posteriormente, veio a denominar-se Ubatuba. Contam os documentos históricos que os primeiros europeus que tiveram contato intimamente com os indígenas foram Hans Staden e depois os jesuítas Anchieta e Nóbrega. Por volta de 1600, a aldeia de Iperoig despertou os interesses sócio-econômicos dos europeus. E somente em 1637, em 28 de outubro, ela foi elevada à categoria de Vila, sendo desde então conhecida como Ubatuba. Já em 26 de fevereiro 1731, por questões de interesses políticos deixou de pertencer a jurisdição do Rio de Janeiro, passando a pertencer definitivamente ao estado de São Paulo. Em 1789, com o funcionamento do Porto para exportação de café, cana-de-açúcar, fumo e outras especiarias, Ubatuba teve a maior renda ‘per capita’ do país.
Hoje nossas lembranças em registros documentados podem ser reconstituídas em nossas memórias através de alguns monumentos fundamentados como, por exemplo o Sobradão do Porto, edificado em 1846, grande marco deste tempo economicamente glorioso. Mas foi somente em 1855, através da Lei nº 5, de 13 de março, que a Vila foi elevada à categoria de cidade.
Quem acompanhou toda esta transição de Vila para cidade foi o prédio da Igreja Matriz, cuja construção teve o início em 1790 e foi concluída apenas em 1885, mesmo assim sem suas torres, erguidas muito depois.
Entre inúmeros fatos vividos pela jovem Ubatuba em seus 365 anos, podemos citar a inauguração do novo sistema de água, em 20 de maio de 1896, que teve como marco um chafariz em praça pública que vertia vinho do porto da melhor qualidade... Vivências que os nossos olhos não tiveram a oportunidade de apreciar... Como, por exemplo, a pomposa comemoração do Instituto de História e Geografia do Estado de São Paulo ao terceiro centenário de Ubatuba marcado pelo Obelisco na praça Matriz, ou o dia em que chegou ao município a estátua de Nossa Senhora da Paz de Yperoig, doada pelo Papa no quarto centenário da Paz de Yperoig, colocada no local onde fora a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Sem contar as famosas bebidas que nosso paladar não teve o prazer de deliciar mas que acompanharam nossa história durante séculos como, por exemplo, a famosa Pinga Ubatubana, dos irmãos Chieus; a Pinga Iperoig, do senhor Toledo Pizza e a Pinga Jacaré do sr. Leovigildo Dias Vieira.
Podemos observar também que nossa Ubatuba já teve tempos muito mais socialmente estruturados dos que os dias de hoje mesmo sem os privilégios do mundo globalizado como, por exemplo, os meios de transporte que dispunham de linhas: Marítimas de Santos a Ubatuba administradas por duas agências, a linha ferroviária de São Paulo até Taubaté, de onde seguia-se para Ubatuba de ônibus e a linha área diária de Rio/São Paulo com balizamento noturno pela Agência Valpar e posteriormente Vasp; provas natatórias internacionais, Copa de Caça Submarina, Torneio de Pesca de Lançamento, etc..
Podíamos estudar nossa história e aprender com ela, não cometendo os mesmos erros e usar os bons exemplos de administradores de nosso passado como, por exemplo, Ciccilio Matarazzo que deixou para o município projetos significantes engavetados não usados por questões puramente políticas. Ele construiu prédios de linha modernas projetados por um dos arquitetos edificadores de Brasília, Oswaldo Bratke como o prédio da prefeitura, hoje utilizado pela Biblioteca Municipal, em troca apenas de sua amizade e hospedagem inteiramente paga, sem nenhum custo adicional.
A terra que já foi reconhecida como primeira no país e exterior em seu aspecto social, cultural, artístico, político, econômico, esportivo e até mesmo esotérico, parece ter sido esquecida e pouco valorizada pelos próprios munícipes, que preferem apenas se lamentar e culpar o prefeito da atualidade ou o pobre do Cu-nhambebe por sua maldição. Mas 365 anos de rica história e grandes conquistas ninguém apaga assim... Parece que somos uma moça de inusitada beleza mas que sofre de depressão e se acha a pior das espécies. Na verdade para resgatar seu glamour precisamos apenas de “água, sabão e boa vontade de todos!” deixando de lado as mesquinharias e olhar com bons olhos a terra que tudo tem e que é dona de uma beleza ímpar, sendo assim necessário apenas acabar com o mau hábito de reclamar e valorizar a terra que escolhemos para viver, e digo, com tanto que temos não precisamos de dinheiro para seduzir os visitantes, apenas de permitir nos envolver de corpo e alma, restando-nos agradecer a terra de Yperoig que abriga seus filhos e recebe de braços abertos os que nela estão. E com os olhos para o futuro comemorar seus poucos 365 anos de história, cabendo a nós continuá-la, boa ou ruim...
Hoje nossas lembranças em registros documentados podem ser reconstituídas em nossas memórias através de alguns monumentos fundamentados como, por exemplo o Sobradão do Porto, edificado em 1846, grande marco deste tempo economicamente glorioso. Mas foi somente em 1855, através da Lei nº 5, de 13 de março, que a Vila foi elevada à categoria de cidade.
Quem acompanhou toda esta transição de Vila para cidade foi o prédio da Igreja Matriz, cuja construção teve o início em 1790 e foi concluída apenas em 1885, mesmo assim sem suas torres, erguidas muito depois.
Entre inúmeros fatos vividos pela jovem Ubatuba em seus 365 anos, podemos citar a inauguração do novo sistema de água, em 20 de maio de 1896, que teve como marco um chafariz em praça pública que vertia vinho do porto da melhor qualidade... Vivências que os nossos olhos não tiveram a oportunidade de apreciar... Como, por exemplo, a pomposa comemoração do Instituto de História e Geografia do Estado de São Paulo ao terceiro centenário de Ubatuba marcado pelo Obelisco na praça Matriz, ou o dia em que chegou ao município a estátua de Nossa Senhora da Paz de Yperoig, doada pelo Papa no quarto centenário da Paz de Yperoig, colocada no local onde fora a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Sem contar as famosas bebidas que nosso paladar não teve o prazer de deliciar mas que acompanharam nossa história durante séculos como, por exemplo, a famosa Pinga Ubatubana, dos irmãos Chieus; a Pinga Iperoig, do senhor Toledo Pizza e a Pinga Jacaré do sr. Leovigildo Dias Vieira.
Podemos observar também que nossa Ubatuba já teve tempos muito mais socialmente estruturados dos que os dias de hoje mesmo sem os privilégios do mundo globalizado como, por exemplo, os meios de transporte que dispunham de linhas: Marítimas de Santos a Ubatuba administradas por duas agências, a linha ferroviária de São Paulo até Taubaté, de onde seguia-se para Ubatuba de ônibus e a linha área diária de Rio/São Paulo com balizamento noturno pela Agência Valpar e posteriormente Vasp; provas natatórias internacionais, Copa de Caça Submarina, Torneio de Pesca de Lançamento, etc..
Podíamos estudar nossa história e aprender com ela, não cometendo os mesmos erros e usar os bons exemplos de administradores de nosso passado como, por exemplo, Ciccilio Matarazzo que deixou para o município projetos significantes engavetados não usados por questões puramente políticas. Ele construiu prédios de linha modernas projetados por um dos arquitetos edificadores de Brasília, Oswaldo Bratke como o prédio da prefeitura, hoje utilizado pela Biblioteca Municipal, em troca apenas de sua amizade e hospedagem inteiramente paga, sem nenhum custo adicional.
A terra que já foi reconhecida como primeira no país e exterior em seu aspecto social, cultural, artístico, político, econômico, esportivo e até mesmo esotérico, parece ter sido esquecida e pouco valorizada pelos próprios munícipes, que preferem apenas se lamentar e culpar o prefeito da atualidade ou o pobre do Cu-nhambebe por sua maldição. Mas 365 anos de rica história e grandes conquistas ninguém apaga assim... Parece que somos uma moça de inusitada beleza mas que sofre de depressão e se acha a pior das espécies. Na verdade para resgatar seu glamour precisamos apenas de “água, sabão e boa vontade de todos!” deixando de lado as mesquinharias e olhar com bons olhos a terra que tudo tem e que é dona de uma beleza ímpar, sendo assim necessário apenas acabar com o mau hábito de reclamar e valorizar a terra que escolhemos para viver, e digo, com tanto que temos não precisamos de dinheiro para seduzir os visitantes, apenas de permitir nos envolver de corpo e alma, restando-nos agradecer a terra de Yperoig que abriga seus filhos e recebe de braços abertos os que nela estão. E com os olhos para o futuro comemorar seus poucos 365 anos de história, cabendo a nós continuá-la, boa ou ruim...
FONTE : Arquivo Jornal A Semana Ubatuba-SP