domingo, 21 de dezembro de 2014

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22 de abr de 2010
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ERA UMA VEZ...


Grande Lua em Ubatuba (Arquivo JRS)
        Olá, Marcelo Augusto!  Seja bem vindo ao blog!

Eu chamo de novos colonizadores todos aqueles que, desde o advento do turismo (que trouxe turistas, grileiros de terras, obras, condomínios, ocupação desordenada, poluição das nossas águas, tomada dos jundus etc etc.), vieram para a cidade de Ubatuba tentar melhorar de vida (montar seu próprio negócio, ter um emprego regular, viver num lugar mais calmo etc.). Estão na mesma classificação os caipiras que desceram a Serra do Mar, deixando seus lugares (Catuçaba, Vargem Grande, Cunha, São Luiz do Paraitinga, Redenção da Serra...), os pobres migrantes de tantos Estados que constituíram mão de obra barata para a construção civil, e, ainda, os em melhores situações econômicas que fugiam das cidades maiores e de seus problemas. 


ZE CAPÃO

ZÉ CAPÃO


O símbolo dos pescadores foi descaracterizado por inteiro

       O respeitado Nenê Velloso, assim que foi inaugurada a estátua do pescador, na chegada da cidade, nos deu um histórico do antigo pescador que afirmaram ser o inspirador da obra, porém discorda do acabamento. E não é opinião solitária.
                          Em matéria publicada no semanário A Cidade, em 04/10/2003, a profª Heloisa Teixeira, acertou o tiro na mosca, quando declarou: olhando a esta estátua, não me vem a memória "Seu Zé", o esguio homem e seu remo, é qualquer um, menos o Seu Zé. Prezada profª Heloisa, será que só nós dois sabemos disso?  



A foto de Zé Capão tirada por Carlos Borges Schmidt e a estátua.
           Nome de batismo: JOSÉ VIEIRA MENDES, mais conhecido pelo apelido de Zé Capão ou Zéca Pão, nativo, olhos miúdos e azuis, de estatura mediana, de físico entroncado. Residia a rua Professor Thomaz Galhardo nº 136, ao lado da Santa Casa, onde sempre morou. Nasceu nesta cidade de Ubatuba, em 19 de março de 1912, e faleceu em 04 março de 1974. Zé Capão era funcionário público municipal, lotado no cargo de coveiro, exímio pescador e carnavalesco por natureza. Era pândego, e muito falante entre os companheiros da pesca e turistas.

A SANTA CRUZ


As orientações do Tio Dico, junto ao Rio Puruba. (Arquivo JRS)

                O nosso país, assim como os demais colonizados e cristianizados pelos europeus, mantém tradições que muitos desconhecem as suas origens. Num dia desses, estando pensando a respeito disso, veio à mente as festas religiosas tradicionais dos caiçaras, de um tempo em que nem existiam as capelas, mas em determinadas casas, nas diversas praias, eram comemoradas as datas festivas. “Na casa da Gertrudes acontecia a festa do Sagrado Coração de Jesus. O dia de São João era uma senhora festa na casa do João da Mata”. Assim se recordava o finado Aristeu Quintino.