sábado, 22 de agosto de 2015

O VERÃO COMEÇA AQUI.......


O Verão Começa Aqui

Trópico de Capricórnio existe sim, e passa em Ubatuba, bem na cabeceira do aeroporto. As linhas dos trópicos, assim como a do Equador, são imaginárias, mas têm um significado astronômico bem preciso.
A linha do Equador é a resultante da interseção de um plano perpendicular ao eixo de rotação da Terra com a sua superfície e que divide o globo em dois hemisférios, o Norte e o Sul.
Os dois trópicos, o de Capricórnio ao Sul do Equador e o de Câncer ao Norte, constituem-se nos paralelos de latitude 23° 26’21", 45 - norte ao sul, valor médio válido até o ano 2000.
Este número, aparentemente cabalístico, no entanto, nada mais é do que o valor médio da inclinação do eixo de rotação da Terra com relação ao plano de órbita dela em torno do Sol.


UBATUBA E SUAS FESTAS E DANÇAS POPULARES...........

 dança do boi
Em Ubatuba, essa manifestação começou a fazer parte do carnaval lá pelos anos 30, como mostra o jornal da época "Echo Ubatubense". A Dança do Boi era apresentada pelo senhor Carlinhos, ou Carrinho, filho de Armindo Carros, um oficial aposentado do Exército. Esse senhor era de origem nordestina (maranhense). Com ele, Carlinhos aprendeu a confeccionar o boizinho e também os cavalinhos para brincar o carnaval. Com estes fatos, podemos deduzir que a Dança do Boi de Ubatuba é sem dúvida uma das variantes do Bumba-meu-boi Bumbá do Maranhão. Outro detalhe é que o Bumba-meu-boi Bumbá se apresenta com folguedo popular dramatizado e o boizinho de Ubatuba também era uma manifestação dramatizada.

Congada ou Moçambique
A congada do Sertão Puruba tem suas raízes presas ao moçambique da cidade de Cunha (SP) e essa, por sua vez, a de São Luiz do Paraitinga, como mostra citação feita pelo pesquisador Emílio Willerms, no Caderno de Folclore, escrito por Maria de Lourdes Borges Ribeiro: "A moçambique chegou em Cunha através dos luizenses na década de 30".
Em Ubatuba, o surgimento dessa manifestação folclórica ocorreu na década de 40, no Sertão do Poruba. Nessa época, o espanhol Benigno Castro instalou na praia do Poruba um serraria para beneficiar caixeta, madeira que havia em abundância no sertão porubano. Essa madeira, após seu beneficiamento, era levada para a praia do Ubatumirim em lombo de burros. De lá era transportada pela lancha Santense até Santos para a fábrica de lápis. Para a retirada dessa matéria prima foram contratados aproximadamente 150 homens, que na sua maioria vinham de Cunha, na região do Vale do Paraíba.

UBATUBA E SUA HISTÓRIA .......PARTE 1.............

Antes da conquista e colonização do Brasil pelos europeus, existiam várias comunidades indígenas no Brasil, índios no extenso litoral brasileiro. Culturalmente diferentes entre si, falavam várias línguas com diversos dialetos e, numerosos, habitavam aos milhares as centenas de aldeias. Os índios da Comunidade Tupinambá (excelentes canoeiros) possuíam várias aldeias, sendo que uma delas, a Aldeia Iperoig, localizada na região de Ubatuba quando da chegada dos portugueses.
Durante o processo de conquista, que envolveu a catequização de índios pelos jesuítas, os portugueses aliaram-se a comunidades indígenas que habitavam a região de São Vicente e de São Paulo de Piratininga como Tupiniquins e Guaianazes. Os portugueses e seus aliados passaram a invadir aldeias e escravizar índios de outras comunidades, utilizando-os como mão-de-obra escrava.