domingo, 27 de setembro de 2009

ESPECIAL : LIVRO " Ubatuba, espaço, memória e cultura "

4. CASA DA FARINHA – FAZENDA PICINGUABA


Localização


A Casa da Farinha e Fazenda Picinguaba estão localizadas no extremo norte do município de Ubatuba, na altura do km 12 da rodovia Rio – Santos, BR 101, próximo à entrada do Núcleo Picinguaba a uns 37 km do centro urbano da cidade, com placa a esquerda de localização do local.
Horário de funcionamento
Por se tratar de um atrativo do patrimônio cultural a “céu aberto” numa integração perfeita com a natureza local, pode ser visitado a qualquer hora do dia.
A história que antecede a própria história da Casa da Farinha, na Fazenda da Picinguaba, hoje o Núcleo Picinguaba é bem curiosa e muito interessante. Antes mesmo deste atrativo que faz parte da cultura histórica do município e sua comunidade local ter a grande importância para o desenvolvimento desta e se transformar no futuro em um marco histórico, representou a conquista de trabalhadores da região.
Localizada especificamente em uma fazenda, a “Fazenda Picinguaba”, hoje dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, área esta de preservação ambiental22, antes mesmo de se chamar Casa da Farinha, era um engenho de cana-de-açúcar e moinho de fubá.
Esta fazenda que passou de mão em mão, de herdeiro a herdeiro, inicialmente, no ano de 1843, era de propriedade do Sr. Manoel da Silva Alves, deixado para sua esposa então herdeira direta, após a sua morte. Dona Maria Alves de Paiva com o seu falecimento deixa como herança ao sobrinho José Cardoso de Paiva que no ano seguinte vende ao então Capitão Firmino Joaquim Ferreira de Veiga. Este por sua vez construiu no local o engenho de cana-de-açúcar e moinho de fubá.
A idéia inicial do Capitão Firmino era interessante. Ele queria povoar a localidade e sua fazenda com famílias de imigrantes italianos formando assim uma colônia com 45 famílias. Mas, com o passar dos anos a maioria destas famílias foram embora, ficando alguns descendentes de italianos no que hoje se tornou o Núcleo Picinguaba23.
Com a hipoteca da Fazenda ao Banco do Brasil e da República do Brasil, cedida em seguida ao Banco Hipotecário do Brasil, o Capitão Firmino deixa de ser proprietário e com isso o moinho de fubá e o engenho foram desativados. Em ruínas restaram duas pedras originais e a roda d’água de ferro; e do engenho o moedor de cana-de-açúcar, a caldeira e o eixo, peças estas importadas da Inglaterra.
Pedro Ozório e Eduardo Delaporte são os novos proprietários no ano de 1907. Estes compram do Banco a fazenda hipotecada, mas por não conseguirem pagar, logo volta ao mesmo Banco Hipotecário do Brasil que em sociedade com a A.S.CIA. Agropecuária, no ano de 1928, colocam entre outros imóveis como Capital Social da Firma a Fazenda Picinguaba.


No ano de 1950, já em posse e propriedade do Senhor Saint Clair Bustamante e Silva, este manda construir a 1 km do local do engenho a Casa da Farinha, aproveitando-se do que restou do antigo engenho. Contratou os serviços do Sr. Werneck de Araújo da Cidade de Parati, um profissional da madeira,para a construção de uma roda d’ água substituindo a anterior roda de ferro que havia sido roubada. Infelizmente, após um ano na fabricação de farinha, como um estigma da fazenda, o antigo engenho e agora Casa da Farinha é abandonado. Mesmo assim a farinha continua sendo produzida na região e nas suas proximidades em casas rústicas de famílias dos pequenos produtores e de forma artesanal.
Mais uma vez a Fazenda Picinguaba é penhorada à Caixa Econômica Estadual do Estado de São Paulo pelo proprietário o Senhor Saint Clair em uma tentativa de obter recursos e assim investir nas terras, mas não fazendo bom uso do investimento, Saint Clair abandona a região e vai embora.
A Caixa Estadual, por sua vez, levou para o local, famílias e logo em seguida, a fazenda foi doada à Marinha que faria do local uma Escola Naval na Praia da Fazenda, mas pelo fato de suas águas serem rasas, não permitindo manobras das embarcações de grande porte, este projeto também não foi realizado, e voltou à Caixa do Estado, sendo desapropriada.
Mas graças a esta desapropriação, o Governo do Estado de São Paulo transforma toda esta área de 310.000 hectares, no Parque Estadual da Serra do Mar, o que veio a ser o Núcleo Picinguaba. Em uma gestão de dois anos seguidos, consegue-se que a Casa da Farinha ocupe uma faixa de 30.000 hectares dentro do perímetro do Parque. Então, hoje a Fazenda e mais cinco praias são protegidas estando abrigadas dentro de uma área de preservação ambiental.


Parece até que toda esta história narrada a respeito da área que inclui a Fazenda Picinguaba, desde o primeiro proprietário e os subseqüentes herdeiros, a intenção de colonização das famílias, da idéia do Engenho, do Moinho e da Casa da Farinha não frutificou em função dos interesses particulares de seus precursores, fortalecendo hoje a idéia de proteção e preservação das matas, rios e praias da região norte que é o forte de Ubatuba, tornando-as famosas pela sua natureza e não pela intervenção e expropriação da mesma.


5. AQUÁRIO DE UBATUBA

Localização

O Aquário de Ubatuba está localizado próximo à região central de Ubatuba, na Rua Guarani, 859, no bairro do Itaguá, na cabeceira da ponte sobre o rio da Barra da Lagoa de quem vem do Itaguá sentido centro.
Horário de funcionamento:
De quinta a terça-feira, das 10 às 22h - Fechando as quartas-feiras para manutenção. No verão e nas férias de Julho, costuma-se abrir todos os dias.
Nem as mais de oitenta praias e ilhas de Ubatuba, apesar do maravilhoso visual que suas águas cristalinas e rica fauna marinha, podem proporcionar aos nossos olhos um espetáculo como o do Aquário de Ubatuba, inclusive àquelas pessoas inexperientes e sem condições da pratica de mergulho ou por ter receio do mar, a oportunidade de ver bem de perto tantas maravilhas exóticas do fundo do mar. Para isso, o Aquário, com toda sua infra - estrutura e qualidade de um empreendimento privado, oferece aos visitantes e turistas, como à toda família, estudantes e curiosos a oportunidade de conhecer de perto o mundo fantástico e complexo da vida marinha.
Entre tantos animais exóticos e coloridos da fauna marinha local, o Aquário de Ubatuba traz para nosso conhecimento animais da fauna marinha dos mares. Este atrativo artificialmente construído tem como objetivo educar e conscientizar a população acerca da riqueza marinha e assim poder promover o turismo de preservação. O Aquário de Ubatuba possui exemplares exóticos da fauna que são adquiridos e importados legalmente junto ao IBAMA. Por esta razão, o Aquário não possui nenhum animal ameaçado de extinção, como as tartarugas marinhas e corais que recriam o habitat do fundo do mar. Animais como espécies típicas de recifes e corais, graciosos cavalos marinhos, moréias, o peixe morcego, o peixe leão, o tubarão lixa e até um tubarão leopardo do Oceano Pacífico fazem parte desta riquíssima coleção. Além claro dos animais das proximidades, das nossas praias como: garoupas, baiacus, lagostas, budiões; entre outros, pequenos como os límulos, verdadeiros fósseis vivos, parentes dos escorpiões e aranhas.


Estes animais de diversos tipos, tamanhos e formas somam mais de 70 espécies, entre os quais se encontram diferentes tipos de peixes, invertebrados, répteis e anfíbios. Eles são adequadamente mantidos em tanques onde os especialistas procuraram transportar do fundo oceânico todas as condições necessárias para a sobrevivência das espécies em cativeiro, proporcionando a aparência natural dos lugares submarinhos. São 15 tanques, sendo que um deles tem 80.000 litros, este é considerado o maior tanque costeiro de águas marinhas do país. Este tanque principal costuma ser freqüentemente mantido com o fim de garantir a alimentação dos peixes, nele um mergulhador pode brincar com as espécies como uma moréia e um tubarão, proporcionando ao visitante um espetáculo: lúdico, gracioso e didático.


O Aquário de Ubatuba proporciona ainda um contato direto com alguns animais da vida marinha como o ouriço, pepinos e estrelas do mar, uma diversidade de invertebrados marinhos que ficam em um tanque de fácil acesso e manuseio sendo uma das grandes atrações para crianças e estudantes em geral. Todo o percurso dentro do espaço ocupado pelas instalações do Aquário é bem diversificado. Antes mesmo de o visitante passar por estes tanques que proporcionam a proximidade com as espécies animais, os que ali chegam podem observar vários tanques, grandes aquários das mais diversificadas vidas marinhas e do ecossistema como: do mangue, uma representação do costão rochoso, o fundo arenoso, o recife de coral e os ambientes de água doce. Vários painéis luminosos completam os caminhos dentro do Aquário com explicações importantes do funcionamento do ecossistema.


O interessante do Aquário de Ubatuba é a sua diversificação e o interesse em mostrar outros tipos de animais não tão comuns da região. Por exemplo, o pingüinário, onde os visitantes ou turistas que imaginavam ver de perto um pingüim somente em ecossistemas frios, matam sua curiosidade observando os pingüins-de-Magalhães. Outro espaço reservado é do lado de fora, onde se recria o ambiente de um pequeno lago com uma espécie do jacaré, algumas tartarugas de água doce e jabotis; um tanque com piranhas e um terral com iguanas. Para completar este panorama da vida do mar, existe o Museu do Mar que contém 500 tipos variados de conchas do mundo inteiro.


O Aquário ainda possui em sua infra - estrutura uma aconchegante lanchonete, banheiros, um auditório com ar-condicionado para sessenta pessoas e também uma lojinha de souvenirs com variados produtos que levam a marca do aquário, logotipo cuja imagem é a de um meio tubarão e um meio golfinho.
É importante ressaltar a preocupação do Aquário de Ubatuba e de seus idealizadores, os senhores Hugo Gallo e Eduardo Eadwanski, oceanógrafos , em fazer deste lugar um atrativo turístico que eduque a população sobre as riquezas do mar e a sua preservação. Para eles, acima de tudo, está a conscientização ambiental. Estimular por meio da educação ambiental e pesquisa programas que visem a conservação deste patrimônio natural dos cidadãos ubatubenses. Com isso o espaço do Aquário disponibiliza salas de projeção para a divulgação de trabalhos na área de pesquisa e conservação marinha. Assim, preocupados em educar e mostrar a importância do controle do equilíbrio ambiental, juntamente com o Projeto TAMAR-IBAMA, o Aquário de Ubatuba lança campanhas como a remoção do lixo nas praias e do mar com mutirões envolvendo alunos de escolas na coleta e limpeza das mesmas. O Aquário oferece também estágios não-remunerados para estudantes universitários que desejam abraçar a vocação do mar.


O Aquário de Ubatuba foi fundado em Janeiro de 1996, sendo considerado nos dias atuais, como um dos atrativos turístico da região mais visitado, recebendo excursões de cidades vizinhas e de outras muito distantes do território nacional. Começou num espaço menor, com poucos exemplares da espécie marinha e com o passar do tempo foi adquiriu mais espaço, ampliando suas instalações. Outros tipos de atrações da biodiversidade de diversos ecossistemas da região costumam aparecer como novidade do acervo e fazer parte desta seleta variedade de animais.
Desde sua fundação mais de 70.000 alunos, estudantes de diversos níveis educacionais visitaram o local. As turmas são recebidas por monitores especializados, que durante o percurso ,acompanham e explicam dando informações interessantes e curiosas, de grande importância, provenientes da biologia e da ecologia dos ecossistemas. O projeto é inteiramente particular, sendo assim o Aquário sobrevive das entradas de seus visitantes, com tarifas especiais aos grupos e escolas que incluem a visita como parte de suas atividades curriculares e extracurriculares.


6. PROJETO TAMAR


Localização


Rua Antônio Atanásio, 273, Jardim Paula Nobre, bairro do Itaguá – próximo da região central de Ubatuba.

Horário de Visitação

Diariamente das 10 às 12 h e das 14 às 18 h.
As tartarugas marinhas eram uma espécie ameaçada de extinção, desaparecendo rapidamente por causa da captura em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta de ovos na praia.
Até mesmo os pescadores ,por falta de informação, matavam as tartarugas para comer sua carne, os ovos e vender o casco. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), em 1980, criou o Projeto TAMAR com o fim de salvar e proteger as tartarugas marinhas do Brasil. Pesquisadores empenhados em tal propósito levaram 2 anos percorrendo o litoral brasileiro para a identificação das espécies, locais de desova, períodos de reprodução e os principais problemas relativos à exploração da espécie.
O Projeto TAMAR é hoje em dia um sucesso em favor da preservação do meio ambiente entre a população caiçara de Ubatuba. As tartarugas marinhas são animais pré – históricos, viajantes por natureza, com um ciclo de vida muito longo, mas estão ameaçadas de extinção, por esta razão o Projeto TAMAR se destaca como uma iniciativa importante de interação com a natureza. Um atrativo cultural cujas instalações podem ser visitadas para conhecer esses ancestrais da espécie marinha, protegidos por uma iniciativa que envolve toda a comunidade de Ubatuba.


Este Projeto hoje está ligado institucionalmente ao IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente
O surgimento de Ubatuba como ponto turístico de relevância no litoral Norte do Estado foi por volta da década de sessenta, segundo o historiador Paulo Camilher Florençano. Até fins da década de setenta, não existia no Brasil consciência a respeito das áreas de conservação natural.
A partir de 1991, o Projeto TAMAR desenvolve em Ubatuba, um programa de educação ambiental, pesquisa científica e ações comunitárias. Conta com a ajuda voluntária de pescadores que já salvaram e catalogaram mais de 2.500 tartarugas.

No aquário abastecido com água do mar do Projeto Tamar vivem tartarugas de 4 espécies:


1. Careta – careta (Tartaruga Cabeçuda)
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Chelonia – mydas (Tartaruga Verde)
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Eumochelys - imbricata (Tartaruga de Pente)
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Lepidochelys - olivacea (Tartaruga Oliva)


A Tartaruga Cabeçuda tem justamente a cabeça proporcionalmente maior que a das outras espécies. É a que faz maior número de desovas no litoral. Também é conhecida pelo nome de Tartaruga Mestiça, tem o dorso marrom e o ventre amarelado, seu casco mede aproximadamente um metro de comprimento e pesa cerca de 150 Kg ainda que alguns exemplares cheguem a 250 kg. A Cabeçuda se alimenta de peixes, camarões, caramujos, esponjas e algas. Possui poderosas mandíbulas com as quais tritura conchas e carapaças de moluscos e crustáceos.
A Tartaruga Verde alimenta-se exclusivamente de algas depois do primeiro ano de vida. Também é chamada de Aruanã, tem o casco castanho esverdeado ou acinzentado chegando a medir cerca de 1,20 m de comprimento. Pesa em média 250 kg., podendo atingir 350. No estado juvenil pode ser vista com facilidade ao longo de todo o litoral brasileiro.
A Tartaruga de Pente também chamada de Verdadeira ou Legítima é considerada a mais bonita das espécies marinhas. Tem a carapaça formada por escamas de cor marrom e amarelo sobrepostas como telhas. A boca parece com o bico de um gavião e o casco pode medir até um metro de comprimento chegar a pesar 150 k. Leva o nome de Pente porque era caçada para que seu casco fosse usado na fabricação de pentes, jóias e armações de óculos. Por esse motivo é uma das espécies mais ameaçadas de extinção. Esta tartaruga alimenta-se de pequenos habitantes dos corais e esponjas.
A Tartaruga Oliva é a menor de todas as tartarugas marinhas, medindo cerca de 60 cm e pesando em torno de 65 k. Sua caparaça é de cor cinza esverdeada, daí o nome de oliva. Alimenta-se de peixes, moluscos, crustáceos, principalmente camarões e plantas aquáticas.
A espécie verde é a mais abundante na região litoral de Ubatuba. Na base do Projeto TAMAR podem ser vistas todas estas espécies, também no seu interior há um museu com peças naturais e uma biblioteca para os interessados nestes assuntos. Os dados acima citados foram extraídos da Revista TAMAR, n° 3 de 1999, Fundação Pró – TAMAR. Criação e Editoração Eletrônica, Praia do Forte, Mata São João, Bahia – Brasil.
Ubatuba é, segundo a Revista Tamar, uma das mais importantes bases de pesquisa e conservação que o Projeto Tamar – Ibama mantém no Brasil. A base do Projeto é um dos principais atrativos de Ubatuba, e ocupa uma área de 3.600 m2, cedida pela Prefeitura Municipal no bairro de Itaguá, região central do Município. O Projeto possui uma ampla infra-estrutura de apoio: alojamento, administração, unidades de reabilitação de tartarugas, centros de visita com 4 aquários e 4 tanques de exposição; 2 terrários com tartarugas terrestres e de água doce; mostruário de réplicas, peças biológicas e painéis educativos; oficinas, biblioteca, auditório, lanchonete e loja que oferece os produtos da linha Tamar, artesanato produzido pelos índios Guarani da Aldeia Boa Vista.
O Museu Caiçara também faz parte do Projeto com cerca de 200 peças no seu acervo. Para operar com toda essa infra-estrutura física e de ações, o Projeto Tamar conta com cerca de 60 pescadores-colaboradores e uma equipe de 35 pessoas, a maioria pertencente à comunidade, incluindo a equipe técnica: veterinários biólogos e oceanógrafos, estagiários e também voluntários.
O Projeto TAMAR é reconhecido na cidade de Ubatuba pelo seu propósito de educação ambiental e integração comunitária. O dano ambiental e a pesca predatória eram a maior ameaça à sobrevivência das tartarugas marinhas, neste sentido, o Projeto TAMAR começou a desenvolver ações concretas junto às comunidades caiçaras de Ubatuba para encontrar novas fontes de renda em substituição a caça, a alimentação e a comercialização das tartarugas por parte dos pescadores, assim houve a conscientização da população baseada no princípio participativo da comunidade. O ideal ético que mediava este projeto, salvar e proteger as espécies , teve em troca, a criação de novas alternativas de subsistência apoiando a preservação da cultura popular24. Além de contratar pescadores, o Projeto TAMAR e o IBAMA desenvolveram junto às comunidades projetos sociais como auxílio a creches e hortas comunitárias, ações de saúde, biblioteca, apoio em telecomunicações e outros como fontes alternativas de renda, confecções, artesanato, programas de ecoturismo e varias atividades de educação ambiental. As comunidades caiçaras são instruídas a respeito da preservação do meio ambiente através de palestras, cursos, vídeos e apoio em festas regionais. Boa parte dos recursos são angariados pela venda de produtos como camisetas, chaveiros, adesivos, bonés da linha TAMAR.
O potencial deste atrativo selecionado é abrangente e efetivo, segundo depoimento dos próprios moradores de Ubatuba, pois envolve o natural, o histórico e o cultural, promovendo o turismo na sua variante de Ecoturismo.
PRÓXIMA ATUALIZAÇÃO 15 DE OUTUBRO:

Vamos falar sobre a FUNDART , o Corcovado  e apresentar a 1 ª parte do O dia a dia de Ubatuba, do nascer ao por do Sol

O Livro " Ubatuba, espaço, memória e cultura " , foi escrito por Juan Drouguet e Jorge Otavio Fonseca, lançado em 2005, o livro encontra -se na Biblioteca Municipal de Ubatuba , Praça 13 de Maio,52 - centro - Ubatuba-SP