segunda-feira, 30 de agosto de 2010

LÁ VEM ESTÓRIA OU HISTORIA....Nossa Memória Através dos Pincéis

Boi do Veiga - Quadro de João Teixeira Leite

Ao primeiro contato, a impressão que fica é que estamos diante de um excêntrico, contudo João Teixeira Leite, é apenas um faz tudo, um curioso criativo, em última análise um autodidata.
Já há muito tempo trabalhando no comércio de artesanato, do qual foi um dos precursores, juntamente com seu Orlando Carneiro, nos bons tempos em que Ubatuba, recebia turistas que se interessavam pela cultura, a arte e gastronomia de nosso município, perfil bem diferente dos atuais visitantes, que bem mais pragmáticos, objetivam apenas o delicioso banho de mar em qualquer de uma de nossas 80 incomparáveis praias e, usufruir de uma das mais lindas belezas naturais, que os brinda ao longo da incrustada pérola do Litoral Norte Paulista, nossa amada Ubatuba.


LA VEM ESTÓRIA OU HISTÓRIAPor Herbert de Luna Marques...O bodoque do João Braz


Herbert José de Luna Marques
hmarques@iconet.com.br

A rua Cunhambebe pelos idos de 1.940 era um caminho que ia até a casa do Lazareto, já na boca do mato para a fazenda da Lagoa, esta abandonada que estava já há muito, pois seus donos haviam se mudado para São Paulo sem deixar ninguém que tivesse coragem de explorar aquele caxetal sem fim.
Por sua feita o Lazareto também havia fechado por falta de pacientes e ninguém queria ocupar aquela casa, certamente com medo de contrair a doença maldita, que era a lepra.



GRANDES UBATUBENSES.....: BIMBA

Bimba

Perspicaz, inteligente, espirituoso. Gozador, sempre. Não poucas vezes, fazia-se discreto, fino. Vinte e quatro horas no ar. E mais um gole prô santo.
Sabia dos fatos, fofocas, conversas-fiadas, das maledicências que vagavam pelos papos vadios da cidade esquina a fora.
Nas aglomerações que gravitavam em torno de "grandes acontecimentos" era plantão obrigatório, metendo o bedelho, abrindo sorrisos, escancarando risos.

LA VEM ESTORIA OU HISTORIA... A Folia do Divino em Ubatuba

Pedro Paulo Teixeira Pinto -UBAWEB-1998
articulista@ubaweb.com

Grupo Folia do Divino - Fundart - 1986 - Foto: Pedro Paulo Teixeira Pinto
Trazida de Portugal pela Rainha Isabel, nos fins do século XVII, a Festa do Divino Espírito Santo ou Festa de Pentecostes, é uma das mais antigas tradições profano-religiosas do Brasil. Pela atuação de vários fatores adversos, a Folia do Divino, em Ubatuba, não sai mais, ainda permanecendo viva na cidade vizinha de Paraty no Estado do Rio de Janeiro.
A Enseada era um bairro habitado exclusivamente por famílias de pescadores. As casas, de pau-a-pique, chão de barro batido, cobertas de sapé. Luz de lamparina, água de cachoeira carregada em pote para uso doméstico. Sobre tarimba de bambu, esteira de taboa completava a cama.
Na pesca, a atividade principal dos homens. As mulheres davam conta da roça.


GRANDES UBATUBENSES........Dito Cambito , ex-operador do projetor de filmes do Cine Iperoig

Eduardo Antonio de Souza Netto
articulista@ubaweb.com

Toda cidade pequena tem seus personagens pitorescos, são suas "figurinhas carimbadas", conhecidos de todos por se destacarem com suas excentricidades. Não são homens que figurarão nos livros de história, todavia, ficarão para sempre na memória coletiva.
Em Ubatuba, sempre fomos férteis desses personagens que faziam a vida mais alegre. Não acredito que hoje em dia as cidades possam tê-los mais - elas deixaram de ser o espaço das individualidades, para ser o da massa uniforme, sem graça e sem memória. Hoje elas se voltam estupidamente para a contemporaneidade incessante, para um eterno presente.

UBATUBA 1998.... O Rio Grande de Ubatuba e seu Problema Escatológico

Eduardo Antonio de Souza Netto
articulista@ubaweb.com

Ele desce a Serra do Mar, margeia a cidade e desemboca na Praia do Cruzeiro, na baía da cidade. É o maior e o mais caudaloso do município. Foi muito piscoso. Robalos, tainhas, paratis eram os mais nobres. Cardumes desses peixes entravam pela boca da barra, vindos do oceano. Alimentaram muitas bocas e era uma beleza espiar os majestosos robalos subirem o rio ou assistir, na superfície, o zás-trás dos paratis e tainhas.


UBATUBA 2005...Quilombolas de Caçandoca, no litoral paulista, podem perder terra para imobiliária

Enviado pelo professor Ruy Alves Grilo
As 60 famílias da comunidade que vive em Ubatuba vêm sendo ameaçadas de expulsão e podem perder a terra que há mais de um século pertenceu a seus antepassados. Manifestação no centro de São Paulo, realizada na última sexta-feira, 13/5, pediu que o governo estadual garanta a titulação da terra.
A Universidade de Brasília (UnB) divulgou no começo do mês o número atualizado de comunidades quilombolas no Brasil. De acordo com o Segundo Cadastro Municipal dos Territórios Quilombolas, produzido pelo Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica da universidade, existem hoje 2.228 comunidades remanescentes de quilombos no País. 




UBATUBA 2005...Colônia Z-10 entrega administração do Mercado de Peixe à Prefeitura

Colônia de Pescadores Z-10 demite sete funcionários e obriga Prefeitura a assumir administração do Mercado de Peixe antes do prazo combinado

Por decisão do presidente da Colônia de Pescadores Z-10, a administração do Mercado de Peixe está a cargo da Prefeitura desde hoje, dia 4, quando a Colônia demitiu os sete funcionários que prestavam serviços no Mercado. Pelo decreto 4380 de 2 de maio de 2005, a Prefeitura nomeou uma comissão que iria conduzir os trabalhos de transição administrativa por no máximo 180 dias, até que a administração do Mercado Municipal de Peixe passasse definitivamente para as mãos da Prefeitura, já que o convênio existente entre a Prefeitura e a Colônia terminaria em 31 de dezembro desse ano. 



UBATUBA 2001...Rotary homenageia personalidades




O Rotary Club, ao longo dos seus 27 anos de existência em Ubatuba, tem promovido o entrosamento com a comunidade participando de atividades diversos outros segmentos.
Com o slogan “A humanidade é nossa missão”, o Rotary homenageou oito personalidades da sociedade ubatubense por relevantes serviços prestados à comunidade, além de sete “Companheiros 100% presentes”: Vicente Feola, Marcelo de Mário, Eduardo Macedo, Raymundo Ribeiro, Juscelino M. A. Neto, Zelma Landi e José Marques N. Neto, que também foi eleito o “Rotaryano do Ano”, um justo reconhecimento pela sua dedicação.