DO AUTOR DESTE BLOG : A matéria abaixo mostra uma passagem com Hans Staden, durante sua estada , como prisioneiro na Aldeia de Ubatuba (Angra dos Reis), ele relata o momento de um ritual Tupinambá, o ato de puro e sagrado canibalismo...
.....Alguns dias depois, quiseram comer um prisioneiro numa aldeia chamada Ticoaripe, a cerca de seis milhas de Ubatuba. Da minha própria aldeia acorreram vários e me levaram junto. Fomos num barco. O escravo que queriam comer pertencia à tribo dos Maracajás.
Como é costume deles quando querem comer um homem, preparam uma bebida de raízes que chamam de cauim. Somente depois da festa da bebida é que o matam.
Quando finalmente o momento chegou, fui na noite anterior ao festim falar com o escravo e disse-lhe: "Então você está preparado para morrer". Ele riu e respondeu: "Sim, estou com todo o equipamento, apenas a muçurana não é bastante longa. Em casa temos melhores". Eles chamam de muçurana uma corda de algodão algo mais espessa que um dedo, com a qual os prisioneiros são amarrados, e sua corda era cerca de seis braças curta demais. Ele fala como se estivesse indo a uma quermesse.
Como é costume deles quando querem comer um homem, preparam uma bebida de raízes que chamam de cauim. Somente depois da festa da bebida é que o matam.
Quando finalmente o momento chegou, fui na noite anterior ao festim falar com o escravo e disse-lhe: "Então você está preparado para morrer". Ele riu e respondeu: "Sim, estou com todo o equipamento, apenas a muçurana não é bastante longa. Em casa temos melhores". Eles chamam de muçurana uma corda de algodão algo mais espessa que um dedo, com a qual os prisioneiros são amarrados, e sua corda era cerca de seis braças curta demais. Ele fala como se estivesse indo a uma quermesse.