terça-feira, 7 de junho de 2011

ESPECIAL UBATUBA, ESPAÇO , MEMORIA E CULTURA - 34 ª PARTE

o navio francês que teria atracado em um porto a oito milhas de Ubatuba, no Rio de Janeiro, chamado pelos selvagens de Niterói. Neste porto, também os portugueses faziam o carregamento, negociavam pau-brasil , outras várias especiarias, como pimenta, além se macacos e papagaios. Era o momento propício para pensar na fuga.

Um dos navios chegou até a aldeia de Ubatuba mas Hans Staden foi impedido de chegar a bordo. Quando os franceses iam partir, o alemão mais do que nunca pensou que poderia ser aquela sua chance, entregou-se na mão de Deus e antes mesmo que o navio partisse correu até a praia, sendo perseguido pelos selvagens. Ele nadou até a embarcação, mas os franceses não o deixaram subir, achando que se o levassem os selvagens se revoltariam contra eles. Desolado o alemão voltou à praia onde os selvagens os esperavam contentes. Staden, disfarçando a fuga, disse que havia ido apenas até os franceses para pedir que trouxessem mais mercadorias, agradando-os e os deixando-os assim satisfeitos.