sexta-feira, 24 de junho de 2022

Projeto cultural “No Mapa da Mata” mostra Ubatuba além das praias

 

Já está disponível na internet o projeto cultural “No Mapa da Mata – Edição 2022”, que tem o apoio da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart) e da Prefeitura de Ubatuba. A iniciativa traça a rota do artesanato de Norte a Sul do município e tem o objetivo principal de apresentar a riqueza cultural e as belezas naturais dos sertões de Ubatuba, mostrando que o   potencial turístico da cidade vai além das praias.

“No Mapa da Mata” é fruto da pesquisa desenvolvida por Carolina Labarca e Helena Sanchez sobre os artesanatos produzidos pelos mestres artesãos e membros das comunidades tradicionais do município. Elas destacam que a divulgação desse trabalho garante uma devolutiva econômica para os artesãos retratados, potencializando a criação artística, manejo dos materiais, além de fortalecer o turismo de base comunitária.

O projeto pode ser acessado pelas redes sociais @nomapadamata: https://www.facebook.com/nomapadamata e https://www.instagram.com/nomapadamata/

Também está em fase de finalização o site que descreve um pouco de cada território, como chegar até eles, divulga os contatos dos artesãos para que se possa agendar uma visita, além de trazer informações sobre matérias primas oriundas da Mata Atlântica e utilizadas na confecção de produtos artesanais. Outro material disponível na página é um mapa de orientação em formato de folder.

Para marcar o encerramento, serão lançados dois vídeos: um no dia 6 de julho, apresentando o caminho do artesanato no Norte do município, e o segundo no dia 7 de julho, com a rota sentido Sul de Ubatuba. Para garantir a acessibilidade a portadores de deficiência visual, os vídeos contarão com áudio-descrição que narra o percurso das Rotas.

Serviço:

Site “No Mapa da Mata”: https://www.nomapadamata.com.br

Redes Sociais: @nomapadamata

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCap6J26DGyXYjciJxvbfe8Q

Facebook: https://www.facebook.com/nomapadamata/

Instagram: https://www.instagram.com/nomapadamata/


FONTE.....PREFEITURA    DE   UBATUBA   SP

INFERNO NA ILHA

 

A Ilha - Arquivo Arte em casa


      No dia 21 de junho de 1952, na Ilha Anchieta (Ubatuba) aconteceu a rebelião dos presos, a fuga que resultou em bastante mortes e muito apavoramento aos simples caiçaras. Tudo isso porque o governo resolveu remover centenas de pessoas de um lugar maravilhoso, obrigaram a abandonar suas casas e seus espaços de pesca para transformar um paraíso numa colônia correcional no começo do século XX. Depois, lotaram além da conta o espaço construído, fizeram vistas grossas a funcionários corruptos...e...deu no que deu: a revolta, o Inferno na Ilha.
 
     Muito se escreveu sobre o fato, inclusive romances. Mais ainda se falou! Meu pai dizia dos medos, de presos que visitavam os terreiros em busca de frutas. Antônio Julião afirmava que foi seu irmão, Chico Cruz, quem cruzou o Boqueirão a nado para anunciar o ocorrido, possibilitando a vinda das tropas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

    O velho Amaral, segundo diziam, era um antigo presidiário que acabou de cumprir a pena, se casou com uma caiçara e aqui findou os seus dias. Outro "marginal" que conheci vivendo no asilo da cidade, no Lar Vicentino, foi o Herói da Ilha, aquele que, munido de uma metralhadora, defendeu as mulheres e crianças contra a sanha dos demais colegas de prisão. Por nossas ruas do centro, eu avistei muitas vezes ele, o senhor Faria Júnior, pedalando numa bicicleta com grande cesta e angariando contribuições para a manutenção da entidade onde foi acolhido até o fim da vida. 
   
   Pereira Lima, uns dos cabeças da revolta, em 11/7/1978, se encontrando preso no Carandiru, na capital paulista, escreveu um livro (Trinta anos no inferno) e pretendia publicar, segundo a jornalista Lita Chastan. Recordava-se de ex-funcionários da Ilha Anchieta, e de alguns colegas presidiários: "Diabo Louro, meu companheiro de fuga, está no Paraná. Vive muito bem pelo que me disseram: é protético, profissão que aprendeu no presídio de lá. O Álvaro de Carvalho esteve comigo nas matas. Dois dias depois foi morto quando fomos capturados. Meu pai faleceu há 16 anos. O diretor foi muito humano e permitiu minha saída; recusei, por não ter coragem de ver o velho morto. Sei que ele morreu foi de desgosto, por minha causa. [...] Gostaria de rever Ubatuba...quando for livre".

   Triste tudo isso. No presídio existiam 452 detentos. Depois da fuga retornaram 222, conforme declaração do diretor. Mais ou menos 40 (o que não foi provado) teriam sido assassinados pelos próprios companheiros. Oito militares e quatro funcionários civis foram mortos pelos presos. A grande pergunta recuperada pela Lita é: "Onde ficaram os corpos de todos aqueles que a polícia diz terem sido mortos? Foram atirados ao mar, ou sepultados secretamente? Porventura não teriam morrido?".

    Em maio de 1957, a Ilha foi esvaziada, o presídio chegou ao fim os últimos detentos seguindo para Taubaté. O soldado Xavier e sua família continuaram morando ali mais alguns anos. A nossa Ilha Anchieta, antiga Ilha dos Porcos, nunca mais voltou a ser o que era. Neste dia está completando 70 anos o Inferno na Ilha. E, o mais importante: hoje, durante o dia todo, os representantes das comunidades tradicionais de Ubatuba estarão em conferência. Espero que saiam os melhores encaminhamentos para o meio ambiente, para a nossa sociedade, para a nossa diversidade cultural, para o meu povo (caiçara, quilombola e indígena que ocupam há gerações este território). 

Procissão marítima e concurso de barcos decorados celebram o dia de São Pedro

 

Procissão marítima e concurso de barcos decorados celebram o dia de São Pedro
Feriado municipal encerra a programação da festa
No dia 29 de junho é comemorado o Dia de São Pedro, padroeiro dos pescadores, e para celebrar a data será realizada a tradicional procissão marítima que está marcada para acontecer a partir das 13h30, com saída da Barra dos Pescadores.


Uma imagem de São Pedro liderará o cortejo dos barcos para a Benção dos Anzóis. Essa manifestação de fé e cultura é uma forma de homenagear o padroeiro para que a pesca seja farta durante o ano e para que todos os pescadores retornem em segurança para suas casas após um período no mar.
Para acompanhar a procissão marítima, barcos e canoas são decorados de forma a enfeitar o cortejo e abrilhantar ainda mais o evento. Com o fim da procissão, um júri avaliará e selecionará três barcos e três canoas mais bem decorados, levando em consideração os quesitos originalidade e criatividade, que receberão premiação em dinheiro.
De acordo com o grupo organizador da festa, a data e o horário da procissão marítima estão sujeitos à alteração conforme tábua de maré. Para participar, basta realizar a inscrição da embarcação com até 1 hora antes do início do evento.
Após a procissão marítima, a imagem de São Pedro seguirá para a Praça de Eventos, onde está programada uma missa campal, às 15h.

HOJE É DIA DE SÃO JOÃO.....

 

Hoje é Dia de São João
O Dia de São João é comemorado anualmente em 24 de junho.
São João é conhecido como o "Santo Festeiro” e, embora não seja feriado, essa festividade faz parte das tradicionais comemorações das Festas Juninas do país, que são celebrações no mês de junho marcadas por danças, pratos típicos e brincadeiras.
Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão e a quadrilha.
Origem do Dia de São João e da Festa Junina
O Dia de São João é celebrado em 24 de junho, por ser a data tradicionalmente atribuída ao nascimento de São João Batista.
Existem duas possíveis explicações para a origem do termo Festa Junina. A primeira é pelo fato das comemorações ocorreram durante o mês de junho. Já a segunda teoria afirma ser uma homenagem direta a São João. No princípio, em alguns países da Europa, a festividade era chamada de Festa Joanina.
História de São João Batista
São João é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do rio Jordão.
Filho de Isabel e Zacarias, João nasceu na Judeia no ano 2 a.C., e se tornou popular. Vivendo como um nômade e pregando, conseguiu cativar as pessoas para se batizarem.
No ano 27 d.C. João Batista morreu decapitado a mando de Herodes, que vivia em adultério com a mulher de seu irmão, Herodíades.
No aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou de forma tão surpreendente que, admirado, Herodes prometeu dar o que ela quisesse. Orientada por Herodíades, a filha pediu a cabeça de João Batista numa bandeja, porque João condenava o comportamento adúltero do casal.
A Festa Junina de São João: símbolos e tradições
O São João é uma das principais figuras das festas juninas. Nessa comemoração, a quadrilha é a dança típica e os dançarinos vestem-se com roupas caipiras.
Além dos tradicionais balões e fogueiras, várias brincadeiras dão mais brilho à festa. São exemplos: pescaria, cadeia, correio-elegante e boca do palhaço.
O Dia de São João também é marcado pela culinária, com várias comidas e doces típicos, como:
rapaduras
amendoim
bolo de milho
cocada
curau
canjica
bolo de macaxeira / mandioca
paçoca
pé de moleque
Existem outros pratos que variam de acordo com a região brasileira em que é celebrado o São João.
Essas iguarias estão quase sempre presentes nas festas. Cidades do interior do Brasil, em especial, fazem festas mais típicas e possuem costumes bastante difundidos entre todos os habitantes, diferentemente do que acontece nas cidades grandes.