Unindo fé, cultura, lazer e entretenimento, a maior festividade da região reunirá milhares de pessoas, de 26 a 30 de junho, na Praça de Eventos de Ubatuba, trazendo o melhor da nossa cultura.
Ferrovia Taubaté-Ubatuba (Estrada de Ferro Norte de São Paulo). Essa ferrovia teria 152 km, saia de Taubaté (teria um ramal de 19,5 km até São Luiz do Paraitinga) passando por Natividade da Serra e descendo a Serra do Mar pela pedra do Corcovado até chegar o porto de Ubatuba,
O #tbt de hoje é dessa foto que tem muitos significados e traz muitas lembranças. O principal significado é o aprendizado. A Rádio Costa Azul foi uma grande escola. Esse roer as unhas, com certeza, é reflexo do nervosismo que a responsabilidade trazia.
O barro amassado com os pés, em passos cadenciados. A massa que veda a parede da futura morada, sincronizados por sopapos de mãos solidárias, ritmados por cânticos tradicionais. No fogão de trempe (panelas apoiadas em pedras no chão) o almoço de recompensa fumega, à espera do trabalho dos camaradas, que vieram de todos os ranchos ajudar a construção de um novo lar, a nova casa caiçara de pau-a-pique.
De vez em quando eu me pego sorrindo sozinho. É que coisas engraçadas, agradáveis e saudosas me vêm à mente. Quase sempre são momentos simples, da nossa gente, dessa caiçarada esparramada pelo chão de Ubatuba (desde o Camburi até o canto das Galhetas-Tabatinga).
Entrei na adolescência trabalhando. Com catorze anos já estava com registro em carteira, em um bar, restaurante e mercearia, no Perequê-mirim. Durante quatro anos convivi com uma grande variedade de fregueses, desde aqueles rapazes migrantes, moradores em barracos de obras, até os veranistas ricos das férias escolares. Dessa gente escutei muitas histórias. Atendi nesse tempo muitas pessoas que deixaram boas lembranças. Fiz muitas amizades.
Olhando o mar com a minha companheira, a enseada de altos e baixos onde tantos sinistros já foram registrados, avisto cardumes. É tempo deles: fogem do frio em busca de águas quentes. Vêm do Sul; correm do inverno. “Tá vendo lá? Lá longe, no rumo da Ponta do Patieiro, onde tem gaivota rodeando? É um cardume! Olha lá outro! E lá! E lá também! Nossa! Quantos cardumes!”.