Meia noite! Seria meia noite, quando uma exclamação quase de alívio partiu daqueles peitos ofegantes:
- Ei-lo!
De fato, pela rocha nua, lentamente, arrastava-se frei Bartolomeu, pelo mesmo trajeto pelo qual havia subido. Devia estar cansado. De vez em quando parava arrumando o hábito marrom, sustendo na cintura o frouxo cordão branco, e parecendo levar por vezes aos lábios o níveo crucifixo de marfim que lhe pendia ao peito. Um vago clarão de lua jorrou sobre a monástica figura denunciando um livor funéreo em suas faces tristes e descamadas. Correram todos para recebê-lo, mas...