sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

MINHA INFANCIA NO PEREQUE MIRIM


Eis a Capela das gostosas festas da minha infância!. (Arquivo JRS)
      Ao escrever relembrando as pessoas e lugares significativos da minha infância, eu faço com o maior respeito. Se em alguma parte pode haver interpretação negativa, é da cabeça de cada um. Quem me conhece sabe os meus princípios, o meu orgulho de ter recebido as muitas contribuições ao indivíduo que sou hoje. Até as “pisadas de bola” da parte do meu finado pai eu consegui dar a volta por cima. São as fraquezas humanas, né?

UBATUBA JÁ TEVE O MAIOR PORTO MARITIMO DO BRASIL............




O MAIOR PORTO DO PAÍS

Em 1787 uma ordem do Presidente da Província de São Paulo obrigando as embarcações a passarem pelo Porto de Santos onde as mercadorias tinham menor preço desestimulou os produtores arrefecendo a economia local. A chegada da Família Real, em 1808, abrindo os portos brasileiros às nações amigas beneficiou Ubatuba que retomou seu desenvolvimento passando, inclusive, a exportar a produção de várias cidades do Vale do Paraíba transformando-se no maior porto de São Paulo superando até mesmo o Porto de Santos.

OS PRIMORDIOS DE UBATUBA ..................



~                                        Imagem de arquivo - ilustrativa


O trabalho multidisciplinar da arqueologia permite determinar o posicionamento espacial e temporal dos indígenas em questão. O litoral de Rio de Janeiro tem sido a área mais explorada pela arqueologia no que se refere às tribos indígenas da época do “contato”[1]. A base documental sobre o povoamento no litoral de São Paulo, dá sustentação importante ao trabalho arqueológico sobre a cultura Tupinambá.

A presença indígena em Ubatuba foi comprovada pela arqueóloga Sandra N. Amenomori, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP no seu trabalho "Os Processos de Ocupação dos Grupos Pescadores-Coletores Pré-Históricos nas Ilhas do Litoral Norte de São Paulo". Em pesquisa de campo, realizada em 2002, encontrou fragmentos de cerâmica corrugada e ungulada por ela identificada como pertencente à tradição tupi-guarani, nas praias: Prainha, ou do Engenho, de Dentro, das Palmas e do Leste, o que demonstra a necessidade de estudos histórico-arqueológicos mais profundos sobre a presença humana no período pré-colonial[2]