sábado, 12 de outubro de 2013

Praça Exaltação à Santa Cruz, elo entre o passado e o futuro...

Quem mora em Ubatuba tem muitos motivos para sentir-se privilegiado; um deles é a natureza que reserva uma das mais belas paisagens do planeta.
A cidade mostra também sua tendência do mundo globalizado: já tem até mesmo a rede mundial do McDonald’s. Mas, o mais importante disso tudo é que o povo não perdeu a essência de cidade pequena conservando ainda hábitos deliciosos que são passados de pai para filho. Imagine quantas gerações não passaram os domingos na Praça Exaltação à Santa Cruz, assistindo uma missa e depois o tão esperado momento pelas crianças: a banda no coreto. Este é o melhor passeio de domingo que os moradores podem fazer... Comer pipoca, comprar um balão de gás, tomar um sorvete aos olhos do luar... 

ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS (II)


                Andando por ali mesmo, sem se afastar do Mercado de Peixe, em Ubatuba, uma obra atesta o empenho de tantas pessoas do passado para edificar uma cidade sobre as terras que abrigaram a aldeia de Iperoig, comandadas por Koakira, o último cacique, da época da “Traição de Iperoig”. Trata-se da Escola Estadual Dr. Esteves da Silva.

                É bem na margem do Rio Grande, em frente à Ilha dos Pescadores, que continua funcionando a Escola “Esteves da Silva”. Está lá desde 1896. Nesses moldes, deve ser um dos mais antigos do Estado de São Paulo. Imagine a alegria da população daquela época pelo desenvolvimento da instrução pública dessa cidade! Apenas os meninos estudavam. Só em 1908 foi instalada a seção feminina no grupo escolar. Antes disso, as meninas cujos pais deixassem estudar, tinham de ir ao Perequê-açu ou ao Itaguá. Era onde estavam as “escolas” isoladas femininas. Tempo difícil, né?  *(Essas escolas funcionavam em salas adaptadas de casas simples).