ESPECIAL ECHO UBATUBENSE .......11 ª PARTE

ESPECIAL ECHO UBATUBENSE.....

Vamos conferir o resumo da edição 24, distribuída em 24/03/1987

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Anno I........................Ubatuba,21 de março de 1897.........Número 24

ECHO UBATUBENSE

Orgam Hebdomadário

Propriedade do ATHENEU UBATUBENSE

O LITORAL DE SÃO PAULO

Approxima-seo momento em que os legisladores vam reunir-se, e decretar as meidas que devem contribuir para a vida intima do estado, e impulsionar o progresso nos diversos municípios, accelerando em uns amarcha ascencional de seu engrandecimento, inoculando n´outros os elementos de vida próspera presente e futura, que forão elles para o littoral ? O que terão concebido para impedir-lhe o anniquillamento ?

UM POUCO SOBRE A CULTURA CAIÇARA.....

A CULTURA CAIÇARA....

Uma das grandes marcas características da cultura caiçara é o cultivo da mandioca, do arroz, do feijão e, algumas vezes, do milho; é a atividade que, ao longo do tempo, foi exercida paralelamente às atividades da pesca. A agricultura tradicional caiçara , ainda que hoje decadente, guarda influência marcante da tradição indígena. Seus roçados se caracterizam pelo sistema de pousio pela rotatividade do cultivo da terra destinada as plantações e pelo regime de roça coivara ou roça de toco.

UM POUCO SOBRE A ESCRAVIDÃO EM UBATUBA......

A Vila, desde seu surgimento até meados do século XVIII, conhecera pouco o crescimento e sua economia era baseada na subsistência.

Em estudos sobre a escravidão em Ubatuba, a população do município no ano de 1776 era de 1.196 habitantes ( escravos e livres), e desse total , 170 famílias se dedicavam a lavoura ( de mandioca, cana-de-açucar, milho e feijão); 25 famílias se dedicavam à pesca; e 25 famílias viviam de suas agências ( pequenas manufaturas, comércio de varejo e outras atividades exercidas por homens livres).

O café , o ouro negro na história de Ubatuba

O café , o ouro negro na história de Ubatuba

A produção e exportação do café demonstram as mudanças ocorridas no desenvolvimento dessa economia em Ubatuba.

Em 1829, a produção de café era de 23.200 arrobas, e sua exportação era de 47.794 arrobas; em 1836, a produção alcançou a cifra de 31.000 arrobas, enquanto a exportação disparou para 229.273 arrobas.