sábado, 14 de dezembro de 2013

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Esse  blog foi criado em Julho de 2007

A MAIOR CANOA CAIÇARA DE UBATUBA




Esta maravilhosa obra da engenharia empírica Caiçara, é uma canoa esculpida de um jequitibá imenso. Com  1,34m de boca e 9,60m de comprimento é uma obra prima, esculpida pela família Neri Barbosa (vídeo). 



Na foto, meu amigo e professor Élvio de Oliveira Damásio, Mestre Caiçara legítimo, mostra a proporção da monóxila. As duas outras canoas emborcadas são de tamanho normal (três palmos de boca) e foram esculpidas de um guapuruvu carregado pela enchente do rio. 

Eugênio Inocêncio


                         Eugênio Inocêncio, um parente muito próximo, filho da Maria Balbina, do Mar Virado, era um negro claro de olhos verdes. Ilhéu da gema. Boa parte da vida passou na Ilha do Mar Virado; a outra boa parte viveu morando na Ilha da Vitória, que pertence ao arquipélago da Ilha de São Sebastião, mas é mais próxima dos ubatubanos nas relações de amizade e de comércio. O que lhe restou de vida foi um mínimo de tempo na praia do Perequê-mirim.
         Do Eugênio, bom apreciador da “branquinha” e muito bom de conversa, eu ouvi sobre o “russo da ilha”. Vitorov era o seu nome. Porém, os ilhéus o chamavam de Vito Ovo. Veio com um grupo para o Brasil fugindo do regime comunista, da perseguição de Stálin na União Soviética, logo depois do primeiro quartel do século XX.

EU, PASSARINHO

EU?... PASSARINHO!


                   Agradeço ao Eduardo Souza e ao Luiz Moura que, regularmente, através d'O Guaruçá, nos presenteiam com textos que abordam nossos hábitos culturais. Escolhi o menino com bodoque, do Ubatumirim, registrado pelo Olympio Mendonça, há quase quarenta anos, para que muitos tenham noção, consigam imaginar as crianças caiçaras bodocando desde a linha do jundu até as grimpas dos morros. Ah! Tenho o meu bodoque dependurado há muito tempo! Ainda foi presente do amigo Irineu, o fazedor de facas.


ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA " PARTE 105



Foto meremente ilustrativa,não faz parte do livro



Mais do que servir como palco natural às produções cinematográficas, Ubatuba pode ver no cinema, a oportunidade de enriquecer seu imaginário cultural com o conteúdo do espaço e da memória, como vimos nos capítulos precedentes esta possui um riquíssimo repertório, porque conjuga no tempo mais do que perfeito: o espaço físico e real com o imaginário mítico e ficcional de suas histórias e estórias vividas na outrora Iperoig e na atual Ubatuba.

Referiremos-nos a seguir, a dois filmes que narram ficcionalmente, o momento do encontro entre as civilizações: européia e indigenista do Brasil. Hans Staden (1999) e Caramuru (2001).