terça-feira, 26 de outubro de 2010

1872 - ....PREDIO DA CÂMARA MUNICIPAL...






REDIO DA CÂMARA MUNICIPAL...

De 1829 até 1864 , a Câmara funcionou em diversas casas, até que a partir de 1864 a Câmara adquiriu para a sua instalação exclusiva, uma vez que até então tinha funcionada em vários prédios juntamente com a Cadeia Municipal, a casa do Dr. José Paulo do Bonsucesso Galhardo, na atual Avenida Iperoig , onde funcionou até pouco tempo.
Criada a Comarca em 1872, o Fórum passou a funcionar anexo, nesse edifício, ocupando parte de suas dependências.


UM POUCO SOBRE AS ANTIGAS FAZENDAS EM UBATUBA


Ruinas do que foi um dia a promissora Fazenda da Lagoinha -Ubatuba



Tudo o que se sabe e se diz com referencia aos dias de progressos que Ubatuba voltou a usufruir no decorrer do primeiro Império até os primórdios da República, é que ele se deveu ao movimento do porto, que apresentava maior índice de importação e exportação e do qual se serviam o denominado Norte de São Paulo – hoje Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais.
Consequentemente este progressos dependia do bom estado da estrada que nos ligava aquelas regiões.
Procurando manter, senão perfeito, pelo menos em regular condição de tráfego para Serra –Acima, o movimento do porto tomou novo incremento e a cidade e o município passaram a reagir. As fazendas situadas ao longo da costa, quase que abandonadas de todo, passaram a produzir; o comércio reativou e o progresso retornou a estas paragens.

1818.........OS PRIMEIROS ESTRANGEIROS CHEGAM A UBATUBA

Por volta de 1818 eram até então os portugueses que, que então exerciam sensível supremacia na vida social e econômica de Ubatuba, a partir deste ano viram chegar os primeiros estrangeiros , principalmente os franceses , até alguns ingleses que passaram a partilhar das atividades do Município, mais propriamente da lavoura.

As guerras provocadas por Guilherme I e Bismarck para a unificação da nação alemã, com reparação às injustiças recebidas no Congresso de Viena, após colapso de Napoleão, envolveram a França em luta contra a Prússia, fazendo com que inúmeros capitalistas buscassem refugio em terras das Américas.
Os que aqui chegaram a Ubatuba adquiriram grandes extensões de terras e dedicaram-se as lavouras, muito especialmente a cultura de café.
Ainda hoje encontramos aqui mesclados com os naturais da terra, inúmeros descendentes seus, muitos deles com os nomes já aportuguesados, mas conservando visíveis traços de suas ascendências.
Encontra-se ainda os Vigneron Jussilendière, os Garroux, os Bourget, ( que hoje são Borgete ou Borges), os Melany, os Giraud (que são Giro), os Bruyer ( que são Briet ou Brulher) e muitos outros, conservando seus nomes de família ou que vão aportuguesando com o passar do tempo.


Fonte : Livro  UBATUBA DOCUMENTÁRIO .

CONFIRA ALBUM " GRANDES UBATUBENSES "..

Veja agora ou depois ( ver rodapé deste blog" , o album GRANDES UBATUBENSES, o mesmo apresenta alguns das figuras ilustres de  nossa cidade, as quais direta ou indiretamente colaboraram no desenvolvimento de nosso município..

O PORTO E A ESTRADA SERRA ACIMA ...




A familia Imperial chega ao Brasil e o café á Ubatuba.....

Em 1808, novas auras passaram abafejar estas paragens, com as tropas napoleônicas sob o comando do general Junot, invadindo Portugal, a família real portuguesa foge para o Brasil.
Dom João VI , era ainda príncipe regente, trouxe consigo sua mãe , a rainha Dona Maria I , a louca e grande parcela da nobreza portuguesa, instalando-se no Rio de Janeiro, estabeleceu-se aqui o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Desmoronava-se para ele o trono europeu , mas fazia ergue-se aqui um outro em terra do Novo Mundo.


GRANDES UBATUBENSES........ UM POUCO DO “ SEO FILHINHO”...



Farmacêutico dedicado e humano, dirigiu por mais de cincoenta anos a Farmácia do Filhinho, no Largo da Matriz, hoje não existe mais, nem o prédio em nome do “progresso”, quando era farmacêutico Filhinho trabalhava de 12 a 16 horas por dia, sem descando, sem férias, sem nunca falhar numa medicação..

INICIADA A COLONIZAÇÃO E FUNDAÇÃO DA VILA DE UBATUBA-2



Efetuada a pacificação dos tamoios, a partir de então, estas paragens passaram a ser freqüentadas pelos portugueses,e, bem recebidos pelos índios, foi-lhe facultado estabelecere-se ao longo da costa, principalmente na antiga Aldeia de Iperoig, onde encontraram abrigo e proteção, ao contrario da animosidade de outrora.Foi em 1600 que foi iniciada a colonização da Aldeia de Yperoig, iniciaram a mesma Inocêncio de Unhate ; Miguel Gonçalves; Gonçalo Correa de Sá e seu irmão Martin de de Sá, os filhos destes, salvador Correa de Sá e Artur de Sá, além de Belchior Coqueiro e muitos outros.

NOBREGA E ANCHIETA ENCONTRAM CUNHAMBEBE...



Quando a alta noite são surpreendidos com a visita de Cunhambebe , o qual veio oferecer aos padres uma outra cabana, mais segura, no seu acampamento não longe dali, onde estariam a salvo de qualquer perigo ou surpresa.
Cunhambebe era alto, forte, feroz e destemido, ele era o chefe supremo das tribos tupinambás, agora confederadas na grande nação guerreira Tamoia, para vingança contra os portugueses.
Levando os a sua aldeia, Cunhambebe ordenou a mais ampla proteção aos jesuítas, inclusive mandou que fosse reconstruída e ampliasse, a pequena igreja.
Ao final de oito dias regressaram de Bertioga e São Vicente os silvícolas que haviam acompanhado o navegador José Adorno, trazendo boas notícias e a segurança do bom entendimento e de inabalável paz entre tamoios e pêros.

O DIFICIL ENCONTRO COM PINDOBUÇU E AIMBERÉ...






No dia 23 de maio chega a Aldeia de Iperoig duas canoas e com elas vinha Pindobuçu ( Grande Palma), também chefe de tribo e irmão de Coaquira, este, hospedeiro dos padres, e que estava ausente na ocasião.
Acontece que Pindobuçu era co-proprietário da casa e ordenou que os padres a deixassem.
Em 27 de maio chegou com surpresa a Iperoig, vindo do Rio de janeiro, um grupo de canoas trazendo Aimberé, um dos mais valentes e rancorosos inimigos dos portugueses , vinha com o firme propósito de matar e saciar seu ódio, num bestial festim regado a sangue, sangue este dos mensageiros católicos.