Por volta de 1818 eram até então os portugueses que, que então exerciam sensível supremacia na vida social e econômica de Ubatuba, a partir deste ano viram chegar os primeiros estrangeiros , principalmente os franceses , até alguns ingleses que passaram a partilhar das atividades do Município, mais propriamente da lavoura.
As guerras provocadas por Guilherme I e Bismarck para a unificação da nação alemã, com reparação às injustiças recebidas no Congresso de Viena, após colapso de Napoleão, envolveram a França em luta contra a Prússia, fazendo com que inúmeros capitalistas buscassem refugio em terras das Américas.
Os que aqui chegaram a Ubatuba adquiriram grandes extensões de terras e dedicaram-se as lavouras, muito especialmente a cultura de café.
Ainda hoje encontramos aqui mesclados com os naturais da terra, inúmeros descendentes seus, muitos deles com os nomes já aportuguesados, mas conservando visíveis traços de suas ascendências.
Encontra-se ainda os Vigneron Jussilendière, os Garroux, os Bourget, ( que hoje são Borgete ou Borges), os Melany, os Giraud (que são Giro), os Bruyer ( que são Briet ou Brulher) e muitos outros, conservando seus nomes de família ou que vão aportuguesando com o passar do tempo.
Fonte : Livro UBATUBA DOCUMENTÁRIO .