domingo, 13 de setembro de 2020

BOI DE CONCHAS ........Oficina.......

 



Dando start nas nossas atividades online neste mês de setembro, estreamos com a Oficina Cultural: ARTESANIA E CONFECÇÃO DO BOIZINHO DE CONCHAS com a apresentação do eclético artista Júlio Mendes. Autor do conto original do Boi de Conchas, Julinho é compositor, bonequeiro e artesão tendo criado dezenas de alegorias e bonecos em sua rica trajetória folclorista.


Por Keila Redondo  Via Facebook


14 DE SETEMBRO........DIA DA PAZ DE IPEROIG..........

 

14 de setembro - Amanhã há 457 anos da Paz de Iperoig, o primeiro tratado de paz celebrado em 1563 entre índios e colonizadores brancos nas Américas, em Ubatuba/São Paulo.
As condições foram impostas por Aimberé, desconfiado das intenções portuguesas. Cunhambebe resolveu partir para São Vicente acompanhado de Nóbrega para certificar-se do cumprimento das reivindicações feitas. Anchieta como refém cativa a todos passando a celebrar missas diárias ensinando hinos em tupi às crianças. Os índios se impressionavam, pois os pássaros, pousavam no ombro do sacerdote. Uma conversa foi reproduzida por Antonio Torres, quando cativos e temendo sobre suas vidas entre os Tamoio. Nóbrega havia aceitado as condições impostas pelos índios como um modo de atrasar a ação de ambas as partes. Nestas negociações Pindabuçu chegou com fome de matar os padres, que fugiram para uma igreja de palha.
O líder indígena e Anchieta por alguns minutos se olharam. O beato tocou nos ombros do chefe e lembrou-o das glórias da tribo e que estavam ali para negociar a paz e não promover mais sangue e que ambos deveriam ter gestos nobres ante o que acontecia. Pindabuçu cede ao apelo de Anchieta. Aimberé retorna para Uruçumirim, lá sua filha Potira havia dado a luz a seu neto. Ele aproveitou para consultar alguns franceses sobre a proposta dos padres. Na volta a Iperoig, Aimberé está à frente de 40 canoas com alguns franceses a bordo.
Araraí, da tribo dos Guaianases, próximo do colégio dos jesuítas em Piratininga, queria a continuidade da guerra. Outros chefes também queriam a guerra, mas também queriam viver, mas com a garantia de serem respeitados em suas terras.
Aimberé se mostrou compreensivo e entendeu a necessidade da viagem e decide partir junto. Ele enfrentou com bravura as negociações em São Vicente e em Piratininga. Suas conclusões fizeram os brancos a ceder aos pedidos e em troca, isto é, para selar o acordo de paz, queriam a volta do jesuíta que tinha ficado em Iperoig. Aimberé desconfia dos “pêros”, discussões acalorados transformam as negociações em caos. O jesuíta Luiz de Grã intervém e sugere que um dos padres fosse a Piratininga e outro continuasse em Iperoig até que todas as partes se entendam. Desta forma Manuel da Nóbrega foi escolhido para a última etapa de negociações. Para Piratininga, Aimberé levou seu jovem cunhado Parabuçu e um chefe Aimoré muito respeitado, Araken.
A falta de noticias deixaram os confederados agitados em Iperoig, aumentando as hostilidades entre os Tamoio e o jesuíta, que não foram mortos por intervenção de Cunhambebe e Coaquira. Nóbrega foi então levado para o centro das negociações. De São Vicente desembarcou em Bertioga (Buriquioca), de lá foi a Piratininga.
Nóbrega que estava doente se recuperou e selou o acordo de paz entre Aimberé e as autoridades portuguesas. Diante do acordo as autoridades portuguesas mandaram expedições de soldados às fazendas para libertar os cativos, todos acompanhados por Aimberé. Na realidade Aimberé estava à procura do amor de sua vida, a jovem Iguaçu, que não foi encontrada na fazenda de Eliodoro Eoban. Triste e desconsolado Aimberé retorna a Iperoig, lá viu obras realizadas por Anchieta como agricultura, pecuária, alimentação. Com isto ganhou respeito da tribo de Coaquira.
De volta a sua aldeia, Aimberé é recebido com festa, mas festa mesmo foi quando descobriu que Potira o aguardava, ela havia sido resgatada por seus amigos, capturando seus raptores, antes que ele tivesse chegado à fazenda de Eliodoro. Anchieta volta a São Vicente com a escolta de nada mais nada menos que Cunhambebe, chefe da Confederação mais famosa das Américas. Cunhambebe mandou soltar todos os cativos nas aldeias e retornando a sua aldeia fez um balanço positivo do Tratado da Paz de Iperoig, em 14 de setembro de 1563.
E assim nasceu o Brasil - sua melhor prenda para quem ama!
"Hans Staden, Sua Alma - Minha Alma?"
O autor Detlef Günter Thiel realizou uma pesquisa completa sobre o lansquenete espingadeiro Hans Staden (1525 - 1576) em todo lugar onde esteve: no Norte de Hessen, em Portugal e no Brasil. Ele conhece a época das descobertas e utiliza os eventos históricos relevantes como fundo para uma descrição meticulosamente detalhada de todas as ocorrências. Deste romance histórico e seu tempo, poderão entender os hábitos das pessoas, e também o seu sofrimento naquela época da renascença no início do século XVI.
Para quem desejar esta obra histórica, favor entrar em contato com a Paula Lourenço Oz das Edições Paula Lourenço Oz para deixar mensagens na página de Facebook, https://www.facebook.com/EdicoesPaulaOz/
ou via email: editapaulaoz@hotmail.com
Com Charles Medeiros Ubatuba
Ou na Amazon:
https://www.amazon.com.br/dp/B07D8T5DR5
"Acima de tudo, a História nos ensina o que é belo, o que é vergonhoso, proveitoso e inútil."
Philipp Melanchthon

FONTE..........GUNTER  BRASIL     VIA   FACEBOOK

O VELHO E SAUDOSO TENENTE SCATENA DO SURFE UBATUBENSE

 

O TENENTE
Artur Scatena, o velho “Tenente Scatena” do Surf de Ubatuba. Ele também era motociclista e figura popular no clube e na cidade.
Black Trunk medonho, terror do objetivo, professor de educação física, segurança de campeonatos, competidor de longboard cativou centenas de amigos e eternizou uma década de ouro no litoral paulista.
- Qualé Artur ?
"Cala a boca e fica ai. Não sai daí enquanto eu não mandar” Ninguém em sã consciência desobedece uma ordem do tente Scatena no quartel general de Itamambuca." Trecho adaptado da Revista TRIP Ano 12 Edição 70 @ Itamambuca.

Texto de Elton Herrerias Via Facebook