sábado, 1 de agosto de 2009
Shopping Porto Itaguá, novo point da cidade
Ubatubenses e turistas estão aderindo a nova moda da cidade. É o Shopping Porto Itaguá, situado à av. Leovigildo Dias Vieira, 500, esquina com a rua Milton Orlando Maia. O espaço, composto por uma área construída de 3.500m², está ancorado por dois bons e atraentes motivos de consumo: o marketing globalizado da rede McDonald’s e a carência cultural que nosso município tinha de um cinema, mesmo porque nossa bela cidade já desfilou pelas telas de muitos países, com o premiado Hans Staden e Caramuru - A invenção do Brasil, de Guel Arras (o aguardado Desmundo, de Alan Fresnot, deverá ser lançado ao final do próximo ano).
O piso inferior conta com Empório (super mercado) e Padaria (ambos deverão funcionar em breve), choperia que inaugura esta semana, o já freqüentadíssimo McDo-nald’s, sorveteria Rocha, nove lojas de roupas moda praia e surf, uma de produtos importados, banca de jornais e revistas, dois quiosques: um de café e um de bijuterias. No piso superior, estão três lojas de presentes finos, quatro de confecções, sendo uma infantil; praça de alimentação composta de duas pizzarias, creppe suíço, sushi bar; dois quiosques próximos da sala do cinema: rotisseria e café, que está sempre com uma pipoca quentinha, como nos bons tempos. Os sanitários contam com fraldários para a tranqüilidade das mamães.
Em breve, estará funcionando uma loja de acesso a internet e muitos brinquedos eletrônicos.
A festa de inauguração para os lojistas aconteceu na sexta-feira passada, 14. Já no sábado, 15, o movimento era intenso com muitas pessoas passeando por mais este espaço nobre do Itaguá. Quando falamos em Itaguá estamos falando de turista com qualidade. Hoje, com certeza, o Itaguá é o bairro da cidade que mais concentra turistas e, com este novo empreendimento, vai ser a coqueluche deste verão.
O empresário Guilherme está satisfeito e conta que a idéia de fazer um centro de compras em nossa cidade já vem há bastante tempo, mas as crises da economia adiaram a idéia, que agora é realidade, e que o empreendimento foi construído para atender uma necessidade de mercado da cidade. “Este empreendimento é para os ubatubenses, mas os turistas também são muito bem-vindos”, diz ele.
O sucesso já está sendo comprovado pelo grande público que circula pelos espaços do Porto Itaguá. A área coberta proporciona lazer garantido principalmente em dias de chuva.
FONTE : JORNAL A SEMANA NA REDE
Ubatuba 22 de dezembro de 2001 Edição Nº 163 Ano III
Portal da Maranduba valorizará região Sul de Ubatuba
JORNAL A SEMANA NA REDE ; Ubatuba 11 de Maio de 2002 Edição Nº 183 Ano III
A conclusão da obra de instalação do portal da Maranduba só depende da decisão da Sabesp de atender a exigência do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), que solicitou a mudança da passagem de uma adutora que abastece o bairro da Tabatinga. Esta adutora passa pelo local da obra e está atrapalhando o trabalho de drenagem.
A escolha do local para a instalação do portal foi totalmente técnica. Sua posição geográfica fica próxima ao marco de divisa entre os municípios de Caraguatatuba e Ubatuba. Outro aspecto que estimulou a decisão do local foi a valorização da região sul e de seus moradores, que terão uma obra de rara beleza estética e urbanística.
Segundo a unidade regional da Sabesp em Caraguatatuba, o DER informou ao órgão e solicitou um projeto para a mudança de local da adutora. O estudo foi desenvolvido. O DER devolveu pedindo uma maior adequação, dentro de diretrizes técnicas. O DER exige a mudança da adutora sem o rompimento da rodovia, o que torna o projeto complexo e a aplicação de técnicas apuradas à realização da obra.
Hoje, a obra do portal da Maranduba encontra-se com cerca de 70% do serviço do dreno concluído. São 250 metros lineares para captação e escoamento de água pluvial. Agora, para a conclusão desta etapa necessita-se da remoção da tubulação da rede da Sabesp. A concretagem das sapatas de fundação, que receberá a estrutura, já está totalmente pronta.
O projeto original teve diversas alterações, por exigências do DER para aprovação. Com isso, a Prefeitura alterou o tipo de pavimentação asfáltica e implantou um novo sistema de drenagem. Houve, também, um aditamento de tempo solicitado pela Prefeitura ao Governo do Estado, para não perder o convênio da obra.
O portal será em estrutura metálica com cobertura em arco. A largura será de 16m, altura de 14m e profundidade de 56m. No centro do portal haverá um painel lumionoso. Haverá a reurbanização da área, com estacionamento dos dois lados da pista para 20 veículos, calçamento com acesso para deficientes ao Centro de Informações Turísticas (CIT) que haverá no local.
A Comtur (Companhia Municipal de Turismo) assumirá e administrará o CIT que será reformado e adaptado na escola desativada, que fica localizada em frente à obra do portal da Maranduba. A obra é um convênio com o DADE (Departamento de Apoio das Estâncias) no valor de R$ 352.800,00. A empresa licitada e responsável é a Gama Engenharia.
A Secretaria de Obras informou que após a execução da obra da Sabesp, a Prefeitura estará concluindo o Portal da Maranduba em até 60 dias. O prefeito de Ubatuba, Paulo Ramos (PFL), afirmou que está totalmente empenhado para a viabilização deste Portal, que valorizará ainda mais à região Sul do município.
A conclusão da obra de instalação do portal da Maranduba só depende da decisão da Sabesp de atender a exigência do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), que solicitou a mudança da passagem de uma adutora que abastece o bairro da Tabatinga. Esta adutora passa pelo local da obra e está atrapalhando o trabalho de drenagem.
A escolha do local para a instalação do portal foi totalmente técnica. Sua posição geográfica fica próxima ao marco de divisa entre os municípios de Caraguatatuba e Ubatuba. Outro aspecto que estimulou a decisão do local foi a valorização da região sul e de seus moradores, que terão uma obra de rara beleza estética e urbanística.
Segundo a unidade regional da Sabesp em Caraguatatuba, o DER informou ao órgão e solicitou um projeto para a mudança de local da adutora. O estudo foi desenvolvido. O DER devolveu pedindo uma maior adequação, dentro de diretrizes técnicas. O DER exige a mudança da adutora sem o rompimento da rodovia, o que torna o projeto complexo e a aplicação de técnicas apuradas à realização da obra.
Hoje, a obra do portal da Maranduba encontra-se com cerca de 70% do serviço do dreno concluído. São 250 metros lineares para captação e escoamento de água pluvial. Agora, para a conclusão desta etapa necessita-se da remoção da tubulação da rede da Sabesp. A concretagem das sapatas de fundação, que receberá a estrutura, já está totalmente pronta.
O projeto original teve diversas alterações, por exigências do DER para aprovação. Com isso, a Prefeitura alterou o tipo de pavimentação asfáltica e implantou um novo sistema de drenagem. Houve, também, um aditamento de tempo solicitado pela Prefeitura ao Governo do Estado, para não perder o convênio da obra.
O portal será em estrutura metálica com cobertura em arco. A largura será de 16m, altura de 14m e profundidade de 56m. No centro do portal haverá um painel lumionoso. Haverá a reurbanização da área, com estacionamento dos dois lados da pista para 20 veículos, calçamento com acesso para deficientes ao Centro de Informações Turísticas (CIT) que haverá no local.
A Comtur (Companhia Municipal de Turismo) assumirá e administrará o CIT que será reformado e adaptado na escola desativada, que fica localizada em frente à obra do portal da Maranduba. A obra é um convênio com o DADE (Departamento de Apoio das Estâncias) no valor de R$ 352.800,00. A empresa licitada e responsável é a Gama Engenharia.
A Secretaria de Obras informou que após a execução da obra da Sabesp, a Prefeitura estará concluindo o Portal da Maranduba em até 60 dias. O prefeito de Ubatuba, Paulo Ramos (PFL), afirmou que está totalmente empenhado para a viabilização deste Portal, que valorizará ainda mais à região Sul do município.
Nove de Julho deve
JORNAL A SEMANA NA REDE : Ubatuba 11 de Maio de 2002 Edição Nº 183 Ano III
A reurbanização da avenida Nove de Julho está em fase final de acabamento. Segundo a secretaria de Obras, já ultrapassou 95% da obra, o que garante que até o final do mês de maio o novo boulervard da cidade será entregue à população fixa e flutuante do município. Nesta reta final faltam apenas o mosaico da ponte sobre o rio da Lagoa, que liga à praça Santos Dumont, no Itaguá, ajardinamento na altura da avenida Brasil até a cabeceira da ponte e as instalações de dois playgrounds na área revitalizada. O projeto de reurbanização da avenida Nove de Julho compreende do trecho da praça Capricórnio, em frente ao aeroporto, até a praça Santos Dumont, no Itaguá. O valor da obra é de R$738.922,40 e é um convênio da Prefeitura com o DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento as Estâncias).
Na reurbanização, a ciclovia com cerca de 600 m² está concluída. A calçada à beira mar com 6 metros de largura e em mosaico português, também está pronta e uma grande parcela da população já utiliza-se para caminhadas, exercícios e passeios matinais e noturnos. Foram instalados 250 metros de tubos de 40 cm de diâmetro para o escoamento de água da praça dos skatistas. E, a pista de skate, já concluída, vem sendo utilizada com grande freqüência por jovens desportistas da cidade. Ainda ao lado da pista de skate, foi construído um palco para shows musicais. A mureta de contenção, com cerca de 450 metros, também já está pronta. Ao longo da avenida foram colocados bancos e lixeiras. Está sendo feito o paisagismo do local que será totalmente gramado. São mantidas as árvores originais e outras serão plantadas.
A reurbanização da avenida Nove de Julho está em fase final de acabamento. Segundo a secretaria de Obras, já ultrapassou 95% da obra, o que garante que até o final do mês de maio o novo boulervard da cidade será entregue à população fixa e flutuante do município. Nesta reta final faltam apenas o mosaico da ponte sobre o rio da Lagoa, que liga à praça Santos Dumont, no Itaguá, ajardinamento na altura da avenida Brasil até a cabeceira da ponte e as instalações de dois playgrounds na área revitalizada. O projeto de reurbanização da avenida Nove de Julho compreende do trecho da praça Capricórnio, em frente ao aeroporto, até a praça Santos Dumont, no Itaguá. O valor da obra é de R$738.922,40 e é um convênio da Prefeitura com o DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento as Estâncias).
Na reurbanização, a ciclovia com cerca de 600 m² está concluída. A calçada à beira mar com 6 metros de largura e em mosaico português, também está pronta e uma grande parcela da população já utiliza-se para caminhadas, exercícios e passeios matinais e noturnos. Foram instalados 250 metros de tubos de 40 cm de diâmetro para o escoamento de água da praça dos skatistas. E, a pista de skate, já concluída, vem sendo utilizada com grande freqüência por jovens desportistas da cidade. Ainda ao lado da pista de skate, foi construído um palco para shows musicais. A mureta de contenção, com cerca de 450 metros, também já está pronta. Ao longo da avenida foram colocados bancos e lixeiras. Está sendo feito o paisagismo do local que será totalmente gramado. São mantidas as árvores originais e outras serão plantadas.
Primeira missa em Ubatuba, 9 de maio de 1563
Estamos em pleno mês de maio na nossa Ubatuba. A natureza tem se alterado muito, e em particular, neste ano tem apresentado um novo visual e uma nova roupagem. Temperaturas altas, chuvas em épocas não comuns tem sido uma constante em 2002. Todavia “os maios” de outrora eram diferentes para os antigos habitantes de nossa Iperoig (atual Ubatuba).
Para os primeiros habitantes de nossa terra, maio era o início de uma grande fartura que ia até o mês de agosto. A diminuição da temperatura obrigava homens e animais a uma grande migração para o nosso litoral. Essa movimentação de homens, pássaros e outros animais causava uma grande alteração na ocupação de nossas praias e áreas do litoral. Seria como vivêssemos, guardadas as proporções, a nossa temporada de verão em pleno inverno.
As frutas eram abundantes, a pesca (principalmente de tainha) e os frutos do mar levavam os nossos indígenas, que eram grandes canoeiros, a terem grande fartura.
É nesse ambiente que vivíamos em 1563, quando a tentativa de exploração desse território, ocupado pelos tupinambá, gerou um grave atrito entre portugueses e indígenas. A revolta dos índios e o endurecimento da política colonial portuguesa culminou com a chamada “união dos donos da terra”, para os índios e “Confederação dos Tamoios”, para os portugueses.
Tendo em vista as ameaças às vilas de São Paulo e São Vicente busca-se uma tentativa de acordo, fato este ocorrido em setembro de 1563. Na busca de entendimento surgem as figuras dos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta como elementos capazes de cessar as constantes lutas já travadas entre portugueses e índios.
Nessas lutas, tupinambá já tinham perecido ou sido transformados em escravos e portugueses também já haviam sido sacrificados.
Em 18 de abril de 1563, em pequenas embarcações os jesuítas deixam São Vicente rumo a Iperoig. Alguns dias permaneceram na fortaleza de Bertioga e na Ilha de São Sebastião. Em 5 de maio, chegam a aldeia de Coaquira (chefe tupinambá em Iperoig).
Em carta de l565, enviada por Anchieta ao Padre Diogo Lainez, seu superior em Roma, o jesuíta descreve com detalhes todos os fatos ocorridos em sua estadia em Ubatuba.
A princípio com muita desconfiança de ambas as partes os primeiros contatos entre jesuítas e indígenas foram realizados, ainda dentro das embarcações. Logo em seguida houve troca de reféns e após estabelecerem relativa confiança, os brancos foram convidados a desembarcar.
Como escreve Anchieta em sua carta ao superior “... desejando eles que saíssemos à terra a ver os seus lugares, para se acabarem de assegurar, saímos e com nós outros, oito ou nove portugueses ...” “... chegados à praia pusemo-nos de joelhos dando graças ao Nosso Senhor ...”. Passados os primeiros contatos em terra firme, alguns permaneceram na mesma, sob o controle dos índios e outros, dentro das embarcações também sob o controle dos mesmos.
Contudo, “... em o primeiro Domingo depois que saímos ou seja 9 de Maio fizemos um altar em um bosque, junto ao lugar e dissemos a primeira missa naquela terra ... “.
Eis a primeira missa em Ubatuba, realizada em 9 de maio de 1563. Oficiada por Nóbrega e Anchieta e assistida por pouquíssimos brancos e muitos índios.
Ziznho Vigneron
Para os primeiros habitantes de nossa terra, maio era o início de uma grande fartura que ia até o mês de agosto. A diminuição da temperatura obrigava homens e animais a uma grande migração para o nosso litoral. Essa movimentação de homens, pássaros e outros animais causava uma grande alteração na ocupação de nossas praias e áreas do litoral. Seria como vivêssemos, guardadas as proporções, a nossa temporada de verão em pleno inverno.
As frutas eram abundantes, a pesca (principalmente de tainha) e os frutos do mar levavam os nossos indígenas, que eram grandes canoeiros, a terem grande fartura.
É nesse ambiente que vivíamos em 1563, quando a tentativa de exploração desse território, ocupado pelos tupinambá, gerou um grave atrito entre portugueses e indígenas. A revolta dos índios e o endurecimento da política colonial portuguesa culminou com a chamada “união dos donos da terra”, para os índios e “Confederação dos Tamoios”, para os portugueses.
Tendo em vista as ameaças às vilas de São Paulo e São Vicente busca-se uma tentativa de acordo, fato este ocorrido em setembro de 1563. Na busca de entendimento surgem as figuras dos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta como elementos capazes de cessar as constantes lutas já travadas entre portugueses e índios.
Nessas lutas, tupinambá já tinham perecido ou sido transformados em escravos e portugueses também já haviam sido sacrificados.
Em 18 de abril de 1563, em pequenas embarcações os jesuítas deixam São Vicente rumo a Iperoig. Alguns dias permaneceram na fortaleza de Bertioga e na Ilha de São Sebastião. Em 5 de maio, chegam a aldeia de Coaquira (chefe tupinambá em Iperoig).
Em carta de l565, enviada por Anchieta ao Padre Diogo Lainez, seu superior em Roma, o jesuíta descreve com detalhes todos os fatos ocorridos em sua estadia em Ubatuba.
A princípio com muita desconfiança de ambas as partes os primeiros contatos entre jesuítas e indígenas foram realizados, ainda dentro das embarcações. Logo em seguida houve troca de reféns e após estabelecerem relativa confiança, os brancos foram convidados a desembarcar.
Como escreve Anchieta em sua carta ao superior “... desejando eles que saíssemos à terra a ver os seus lugares, para se acabarem de assegurar, saímos e com nós outros, oito ou nove portugueses ...” “... chegados à praia pusemo-nos de joelhos dando graças ao Nosso Senhor ...”. Passados os primeiros contatos em terra firme, alguns permaneceram na mesma, sob o controle dos índios e outros, dentro das embarcações também sob o controle dos mesmos.
Contudo, “... em o primeiro Domingo depois que saímos ou seja 9 de Maio fizemos um altar em um bosque, junto ao lugar e dissemos a primeira missa naquela terra ... “.
Eis a primeira missa em Ubatuba, realizada em 9 de maio de 1563. Oficiada por Nóbrega e Anchieta e assistida por pouquíssimos brancos e muitos índios.
Ziznho Vigneron
TRECHOS DO LIVRO UBATUBA," ESPAÇO,MEMORIA E CULTURA "
2.
DOMINGAS DIAS
Localização
A praia Domingas Dias localiza-se aproximadamente a 16 quilômetros ao sul do centro de Ubatuba, entre as praias do Lázaro e Barra/Dura, no loteamento denominado Pedra Verde.
Acesso O acesso à praia Domingas Dias pode ser feito pela estrada de terra cuja entrada é pelo condomínio residencial Domingas Dias ou a pé, pela praia do Lázaro. O meio mais prático de chegar a essa praia são os ônibus da empresa Cidade de Ubatuba, com várias opções de linha para o sul do município.
Olhar
A praia Domingas Dias tem cerca de 400 metros de extensão e é mantida pela associação de moradores do condomínio. Dispõe de uma guarita com segurança em tempo integral, serviço de limpeza, latas para acondicionamento de lixo reciclável. É proibido acampar e levar animais na praia.
De aspecto rústico, a praia é pequena e limitada por pedras, com mata Atlântica dos dois lados e uma pequena bica ao final. A areia da praia é inclinada e solta. O mar, calmo e sem ondas, é ideal para esportes náuticos como jet sky e caiaque. Por ser pequena e cercada de pedras, não há muito vento, tornando a praia bem mais quente e abafada que as outras de Ubatuba no verão, além das águas serem mais quentes.
Com uma belíssima vista, a Domingas Dias é portadora de um bom valor paisagístico: sem quiosques, bares ou restaurantes, apenas dois ou três carrinhos de comida. Não há qualquer serviço turístico, principalmente por causa do condomínio, que avança até a areia da praia.
Demanda turística
Os visitantes geralmente vêm de cidades do interior de São Paulo, como A origem dos visitantes dessa praia é da região interior de São Paulo como Vinhedo, Paulínia e Araras. Águas são azuis, límpidas e mansas, cobertas de areia macia e emolduradas pela ação temporária do vento, que respeita a vegetação nativa, e faz da praia Domingas Dias um lugar ideal de paz e tranqüilidade para aqueles que desejam admirar a beleza natural do encontro entre o céu e o mar em Ubatuba.
3.
LÁZARO
Localização
A praia do Lázaro fica a 15 quilômetros ao sul do centro de Ubatuba, entre as praias da Sununga e Domingas Dias, distante a um quilômetro da Rodovia Rio – Santos, junto ao bairro residencial com o mesmo nome da praia.
Acesso
A entrada para a praia do Lázaro encontra-se no km 22 da Rodovia Rio - Santos. A partir desse ponto, as ruas de acesso são de terra. O acesso também pode ser a pé pelas praias da Sununga e Domingas Dias.
Olhar
A praia do Lázaro é famosa por suas águas calmas e areias firmes. O local conta com uma boa infra–estrutura de serviços e equipamentos de apoio: marina, hotéis, pousadas, restaurantes, quiosques, camping, sanitários, estacionamento e um bairro residencial, o condomínio Pedra Verde, onde está a Associação Amigos do Lázaro, responsável pela preservação e segurança da praia.
Apesar de toda essa infra–estrutura de serviços turísticos, a praia do Lázaro não possui um bom estado de conservação. A parte onde está o loteamento é mais cuidada e a outra, após a passagem do rio, está “praia suja”, cheia de barcos de pescadores na areia e no mar, poluída visualmente por quiosques e barracas, um amontoado de gente que disputa além do espaço, a atenção dos turistas.
No final dessa parte da praia existe um esgoto a céu aberto que, segundo os próprios moradores, vem do camping Guarani. Até agora nenhuma providência foi tomada a respeito. Há alguns anos a Prefeitura Municipal de Ubatuba iniciou obras de elevação na praia e foram distribuídos sete canos de orla com o fim de implementar uma rede de esgoto, mas as obras foram embargadas, e hoje, esses imensos canos servem para escoar a água da chuva.
Demanda Turística
Os visitantes do Lázaro são famílias provenientes de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro que têm casas na região e passam o verão em Ubatuba. O Lázaro, como a maioria das praias da região, apresenta problemas de sazonalidade, e o uso da praia só é intenso na alta temporada. Em baixa temporada, a visitação é quase inexistente. Não é cobrada taxa de ingresso para o Lázaro e nem há visitas guiadas, mas o turista pode achar qualquer tipo de informação sobre essa praia na mídia em geral.
4.
PRAIA DA SUNUNGA
Localização
A praia da Sununga está aproximadamente a 14,8 km ao sul do centro de Ubatuba, entre as praias do Lázaro e Saco Grande/Sete Fontes, pela rodovia Rio Santos.
Acesso
O acesso rodoviário é pala Rio - Santos, aproximadamente no km 22. Daí, mais 1 km de distância até suas areias. A entrada pode ser pelo loteamento desta praia ou cruzando as areias do Lázaro. O meio de transporte mais usado são os ônibus da empresa Cidade de Ubatuba.
Olhar
A pequena praia da sununga tem aproximadamente 250 metros, possui areias grossas, com palmeiras na sua frente. A Sununga é conhecida por seu mar agitado, com correntezas e buracos por ser uma praia de tombo. Suas ondas quebram bem na parte rasa. Quando o mar está de ressaca, fica impossível para os banhistas entrarem na água. Nesta praia pratica-se o skimbordig, popularmente conhecido por sorrisal. Ao lado esquerdo da praia existe uma grande barreira de pedras, formando a mítica “Gruta que chora”.
Relaremos a seguir a lenda da Gruta que chora, com o fim de entender a origem desta crença do imaginário popular ubatubense:
Marcelina era uma jovem morena de olhos esverdeados, alegre e viva que de repente, passou a alimentar-se mal e a cair em uma visível depressão. A sua mãe Anália compartilhava com suas amigas a desesperante situação de sua filha, ante a qual elas aconselhavam que se tratava de questões da idade. Ante o inquérito zeloso de sua mãe, Marcelina negava seu estado de prostração e melancolia. Em uma ocasião que a mãe a ouviu chorando, abraçada ao travesseiro a filha murmurava palavras de abandono. A desolada mãe reza pedindo a intervenção divina que não aguarda em chegar, na voz confiante da filha que revela a origem do dragão que morava na Toca da Sununga, temido por todo mundo. Este monstro provocava a reação bravia do mar e era o terror dos pescadores. Antero, um pescador amigo da região, uma vez que passava pelas imediações da gruta, cortando caminho pelas Sete Fontes viu o horripilante monstro com aspecto de cobra, roliço, sem pernas e arrastando-se pelo chão, contou para Marcelina que curiosa quis vê-lo com seus próprios olhos. E aconteceu, o monstro veio até o quarto da jovem donzela e metamorfoseando-se em um moço muito bonito, seduziu Marcelina e ficou com ela até o amanhecer. Daí para frente Marcelina só vivia para o retorno de esse estranho ser do qual se havia apaixonado perdidamente. Nesse martírio dona Anália só se confiou na providência, até que um dia, um trôpego velhinho que já tinha ouvido falar de tal monstro apocalíptico empreendeu a tarefa de vencê-lo com o poder do sinal da cruz e das prezes que dirigia para o alto. O milagre aconteceu, abriu-se o mar e se fez ouvir a voz do trovão fazendo com que o temido monstro sumisse nas profundezas das águas. Na lendária gruta da Sununga pequeninas gotas que se infiltram na areia branca e fina que alcatifam o chão. Dizem alguns que são gotas de água benta espargida pelo velhinho que ainda caem afim de que o dragão jamais possa voltar. Outros afirmam que são as lágrimas de Marcelina que lá voltou com a esperança de que o dragão, feito moço bonito, voltasse para ficar com ela para sempre.(De Oliveira, 1995: 48-52). Como já dissemos, “A Gruta que chora” está localizada no canto esquerdo da praia da Sununga, é propriedade pública e não é cobrada taxa de ingresso para o atrativo, assim como também não existe nenhum tipo de sinalização que a indique. Seu estado de conservação é boa, limpa e sem interferências no interior. Algumas pichações perturbam um pouco a visão de quem entra para ouvir um som emitido e provocado pelo ruído das ondas do mar. As paredes de segmentação vulcânica vibram, fazendo bater a água da nascente que passa por cima da gruta.
Voltando às areias da praia da Sununga, esta possui uma quadra de vôlei e quatro quiosques bem rústicos, o estado de conservação da sununga é muito bom, a praia é limpa e tem cestos de lixo na sua orla. As ofertas turísticas mais próximas são restaurantes, quiosques, campings, as pousadas e hotéis do Lázaro. Não se dão visitas guiadas e não se cobra nenhum tipo de taxa de ingresso para visitação.
Demanda Turística
O público que freqüenta a praia da Sununga é composto de jovens que ficam até altas horas da madrugada comendo, bebendo e jogando conversa fora. A origem destes é de São Paulo capital e interior, Rio de Janeiro e até estrangeiros europeus.
texto extraido do livro Ubatuba , espaço,memoria e cultura , escrito pelos autores : Juan Drouguet e Jorge Otavio Fonseca ( este último irmão do editor deste Blog).
Próxima atualização : dia 15 de agosto,SEQUENCIA DO CAPITULO : INTINERARIO DO OLHAR : Sobre a Ilha Anchieta , Toninhas e Tenório
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