terça-feira, 10 de maio de 2011

UBATUBA 2005......O Fascínio da arqueologia na Ilha do Mar Virado

Ilha abriga importante sítio arqueológico; pesquisas começaram na década de 90

Ubatuba - Ubatuba é mesmo uma terra que guarda grandes e intrigantes descobertas... A Ilha do Mar Virado é um desses lugares que são misteriosos até no nome. Além de selvagem e exótica, a Ilha do Mar Virado é um importante sítio arqueológico que vem sendo pesquisado por técnicos do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP desde o início da década de 90. Já foram encontrados mais de 80 esqueletos humanos e 216 artefatos, entre utensílios e ferramentas.







UBATUBA 2005...Terminal turístico digital é atração na SETUR



O Centro de Informações Turísticas de Ubatuba, que funciona na sede da Secretaria de Turismo, ganhou nesta semana um terminal digital que fornece informações turísticas em inglês, português e espanhol.

Instalado também em outras 38 cidades, como Rio de Janeiro, Caraguatatuba e Parati, a empresa que administra o terminal cobra uma anuidade de R$ 600,00 das empresas participantes.
“O terminal turístico é uma atividade de fomento e informação ao turista. É uma proposta de trabalho para que o trade turístico divulgue seus trabalhos, já que o usuário poderá acessar Ubatuba de qualquer terminal”, explicou o secretário de Turismo, Luiz Felipe Azevedo.

A IMPORTANCIA DOS ESPAÇOS PARA OS TUPINAMBÁS - PARTE 2


Ferdinand Denis. Dance guerriére de religieuse de tupinambas. Acervo digital da biblioteca Nacional.
Na gravura de Ferdinand Denis aparece de maneira nítida a importância da guerra e sua ligação íntima com o mundo espiritual. Os três pagés ao centro agitam seus maracás e defumam os guerreiros com fumaça do pettyn[3] no espaço central da aldeia. Percebe-se que a lógica do ritual descrito na imagem é de preparo para a guerra anterior a cauinagem e de que nenhuma mulher é representada na dança que parece se resume a movimentos circulares.

LA VEM ESTORIA OU HISTORIA.....A IMPORTANCIA DO ESPAÇO PARA OS TUPINAMBÁS


A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS PARA OS TUPINAMBÁS
Marques, Marcio Renato[1]
Os tupinambás se distribuíam espacialmente desde o Nordeste até São Vicente e durante o século XVI foram desaparecendo gradativamente, após a chegada das epidemias trazidas pelos brancos e após as guerras promovidas pelos portugueses graças à aliança dos nativos com os franceses que culminara nas tentativas de ocupação no Rio de Janeiro e Maranhão.
Seu modo de vida mesmo sendo nômade continha complexa organização, devendo e muito a divisão do espaço para as diferentes tarefas realizadas na vida cotidiana. A divisão do espaço da aldeia comportava basicamente as malocas e o terreiro, tendo as moradias uma relação de certa autonomia para todo o grupo social.



Cartilha da Infância. Tomaz Galhardo




Foi  modificada e ampliada pelo professor Romão Puiggari. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1924. [Provavelmente, a 1a. edição é de 1890, pois a 2a. edição é de 1891, publicada em São Paulo por Teixeira & Irmão Editores. Natural de Ubatuba, Tomaz Galhardo formou-se na Escola Normal de São Paulo.] 

FONTE :


MINI SERIE : A VERDADEIRA HISTORIA DE HANS STADEN E UBATUBA - 6 e última ª PARTE

Seguindo viagem de volta, os Tupinambá fizeram mais uma parada para acampar, agora mais próximos de sua terra. Hans Staden tentou em uma conversa persuadir Cunhambebe para evitar que aqueles prisioneiros fossem mortos e devorados. O grande chefe retrucou dizendo que, efetivamente, eles seriam comidos. Quando chegaram nas terras próximas da aldeia, os Tupinambá dividiram-se entre si os prisioneiros. Os prisioneiros da aldeia com os quais Hans Staden estava, eram oito. Dentro das cabanas foram guardadas as carnes assadas dos cristãos, enquanto preparava-se a bebida para a grande festa que pretendiam fazer. No dia seguinte, os índios continuaram a devorar as carnes assadas dos cristãos capturados em combate.

ESPECIAL " UBATUBA, ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA " 31 ª PARTE


A tripulação parecia estar completamente perdida naquela terra desconhecida, sem saber se estavam perto ou não de São Vicente. Um dos camaradas, o francês Cláudio, consegue localizar um povoado, uma aldeia de portugueses que se chamava Itanhaém. Depois de explicar o ocorrido aos habitantes daquele povoado, toda a tripulação recebeu ajuda, roupas limpas e alimentação. Dias depois, tendo se recuperadoseguiram viagem, duas milhas até São Vicente. Lá, foram bem acolhidos pelos portugueses e permaneceram por algum tempo trabalhando para o auto –sustento, Hans Staden, descreveu a ilha de São Vicente e a situação dos portugueses que ali viviam dizendo tratar-se de uma ilha próxima a terra, com dois povoados, um São Vicente e outro Enguaguaçu. Na ilha predomina a produção do açúcar em engenhos chamados também de “quintas”.