terça-feira, 13 de abril de 2010

O resgate do Museu Caiçara

Jurei não mais usar a palavra resgate, mas, depois de dois anos de muita luta e com o prédio interditado e demolido, conseguimos dar início à reconstrução do Museu Caiçara.




Antes de qualquer coisa quero agradecer quem realmente vem ajudando no resgate do Museu Caiçara e peço muita atenção ao prezado leitor para destacar os seguintes resgatadores e colaboradores: Madereira O MADEREIRO; CASA NOVA Materiais para construção; Madeireira RONDÔNIA; Madeireira PACÚ MADEIRAS; Madeireira GETUBA; CIMENTUBA Materiais para construção; Casa ARCO-IRIS; Escola COOPERATIVA EDUCACIONAL; TONINHO Terraplanagem; Projeto TAMAR; Jornal A CIDADE; Rádio Costa Azul; Luiz Moura do www.ubaweb.com; Emilio Campi do Litoral Virtual; museólogo Luiz Ernesto Kawall; arquiteta Íris Carneiro, empresário Rogério Frediani e o meu estimado amigo carpinteiro Cebolinha.



O resgate do Museu Caiçara somente vem acontecendo graças às ações desses voluntários, empresas e empresários que realmente contribuem e tem a consciência da importância que representa um museu que resguarda a história, o costume e a cultura de uma raça: O caiçara.



Foi nesse dia 03 de setembro (sábado) que iniciamos a reconstrução do Museu Caiçara, e pelo andar do serrote e do martelo do carpinteiro Cebolinha, provavelmente neste próximo final de semana já teremos o Museu Caiçara totalmente coberto com as telhas históricas da Fazenda Velha, da família Chieus. Depois vamos trançar os bambus e fazer o barreado, da mesma forma que faziam os antigos caiçaras em suas casinhas de pau-a-pique. Será um grande presente que esses voluntários e empresários darão à Ubatuba em seu aniversário no dia 28 de outubro, e nesse dia acontecerá uma grande festa caiçara, com comida típica, ao som das músicas da Dança da Fita do Itaguá, da Congada de Bastões do Puruba, do Xiba do Prumirim, dos versos de João Alegre etc. (assim esperamos).



Lembrando que o Museu Caiçara foi idealizado pelo jornalista Luiz Ernesto Kawall e pelo itaguaiano Praxedes Mário de Oliveira, em 1982 no sítio Sapé, bairro Tenório/Itaguá. O acervo do museu preserva objetos do caiçara pescador e lavrador, tais como: utensílios domésticos, ferramentas, instrumentos, móveis, fotografias, pinturas primitivas, documentos e até peças da arquitetura antiga de Ubatuba (tijolos redondos, telhas de barros de fabricação escrava, batentes e janelas). O Museu Caiçara já foi manchete de grandes jornais e revistas como: O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde, Diário Popular, O Globo, revista VISÃO. Medindo 4 m por 6 m, foi considerado o menor museu do mundo pela revista SELEÇÕES.



Em 1994 foi transferido para uma área pública, junto às instalações do PROJETO TAMAR/IBAMA, localizado na rua pescador Antonio Athanásio da Silva, 273, Itaguá, Ubatuba, SP, onde permanece até hoje. O museu por estar ao lado do Projeto TAMAR, recebe anualmente mais de NOVENTA MIL VISITANTES.

Vai aqui o nosso reconhecimento e o do povo caiçara para os empresários e voluntários que estão ajudando nessa empreitada. Não acabamos e ainda dependemos da ajuda de novos colaboradores. Você nos ajuda? Ligue para (0**12) 3832-1990. Nosso e-mal é julinhomendes@terra.com.br

. Obrigado!

Texto de Julinho Mendes - 11/09/2005
http://www.ubaweb.com/



Visite o Museu Caiçara em http://www.muscai.com.br/




2006 : Prefeitura de Ubatuba prepara projeto de urbanização da Avenida Iperoig

Projeto prevê uma nova proposta paisagística, com grandes áreas de lazer e esporte bastante arborizadas




Uma equipe técnica da Prefeitura vem trabalhando nas diretrizes do projeto de urbanização e revitalização da Avenida Iperoig, que compreende desde a praça Capricórnio até o Farol dos Pescadores.



O projeto, já aprovado pelo DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias) já está com uma verba liberada de R$ 1 milhão. A contrapartida da Prefeitura será no mesmo valor. As obras deverão começar em março deste ano.



Para o fechamento do projeto, todas as propostas serão apresentadas à comunidade. Para o prefeito de Ubatuba, Eduardo César, essa participação da comunidade nas decisões de projetos é fundamental para o sucesso das realizações.



Conheça o projeto



No projeto que está sendo estudado pela equipe a Avenida passará por uma completa reestruturação, com uma nova proposta paisagística. Espaços para atividades culturais, esportivas, artísticas e um Centro de Convivência integram o projeto que busca a preservação dos patrimônios históricos existentes no local. Eduardo César afirma que hoje a Avenida Iperoig está em decadência.



Para a implantação total do projeto da Prefeitura, será necessária a transferência do Parque de Diversões Trombini, que hoje ocupa uma grande área na orla da avenida Iperoig.



Espaço de Convivência

O local onde funcionava a antiga “Feira Hippie” será transformado no Espaço de Convivência. O Espaço de Convivência será uma área destinada à comunidade para qualquer tipo de atividade social, desde que solicitada junto à Prefeitura.

A partir das 17 horas, funcionará no local, a feira de artesanato da cidade. No início de suas obras a Prefeitura retirou do local uma amendoeira doente e hoje tenta recuperá-la numa praça no bairro do Perequê-Açu, onde ela foi replantada. A retirada da amendoeira foi autorizada pela Justiça já que ela não estava em área de preservação nem tampouco é considerada espécie nativa. O projeto de reurbanização da avenida Iperoig prevê o plantio de 80 coqueiros em toda a sua extensão.

A obra será realizada com verba do DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias) e está orçada em R$ 570.714,35, sendo repasse do Dade R$ 453.883,40 e o restante - R$ 116.830,95 – será custeado pela Prefeitura.

Para a cobertura será utilizada uma membrana de lona sintética, um material de fibra de poliéster de alta capacidade, revestida em PVC. “Muitos foram contra a cobertura e vários empecilhos foram criados, porém estamos seguimos as determinações do IPHAN e do Condephaat”, explicou o prefeito. A Feira Hippie de Ubatuba abriga hoje 120 expositores, entre artesãos e entidades e é uma das atrações turísticas noturnas da cidade.

FONTE : Guia do Litoral
 
16/1/2006

Naufrágio de navio em favor do turismo

LITORAL VIRTUAL

Quarta-feira, 13 de março de 2002 - Nº 489

A Marinha autorizou a Comtur a afundar um navio nas imediações da Ilha Comprida, próximo à Picinguaba, com a finalidade de exploração do turismo marítimo por parte dos mergulhadores. O local foi selecionado por estar fora da rota das embarcações, oferecer boa visibilidade permanente da água e Ter profundidade adequada ( em média, 38 m). A Comtur está em busca de patrocínio com prioridade para a Petrobrás que desenvolve uma política de preservação ambiental e poderá demonstrar interesse pelo projeto. Os estudos vem tendo o acompanhamento do oceanógrafo Roberto Ávila Bernardes, da USP restando no momento a liberação do IBAMA para dar prosseguimento ao projeto. Para ser afundado, o navio será preparado com a retirada de mangotes, peças de motores e câmaras internas liberando a entrada e saída , sem risco, dos mergulhadores


De acordo com os estudos, após um ano já houve a formação da fauna marítima no interior do navio, criando mais um ponto de visitação em apoio ao turismo náutico de Ubatuba. (Fonte: ACS-PMU)

HISTORIA DA SORVETERIA ROCHA EM UBATUBA


A Sorveteria Rocha e sua história


No início, a Sorveteria Rocha produzia apenas cinco sabores de picolés e oito sabores de massa, que eram comercializados no atual endereço da “ AÇAI ROCHA” Rua da Praia, Av. Dr. Altino Arantes nº 212.

Com a crescente fama dos sorvetes Rocha,e a pedido dos fregueses por taças com coberturas, veio a necessidade de ampliar as instalações, e diversificar o atendimento, oferecendo suas especiarias em taças, como: colegial, sundae, banana split, sorvete no abacaxí e milk shakes. Assim, em 1980, mantendo o mesmo tino comercial, o mesmo carinho e cuidados na produção dos sorvetes, João e seus filhos Rodolfo, Roberto e José (Zézinho) transferiram a “Sorveteria Rocha” para a Rua Dr. Altino Arantes, 200, onde hoje está instalada a “Sorveteria Rocha I”, de propriedade do Zézinho, que com muito trabalho e dedicação, ampliou a sua rede, abrindo filiais na praia de Boiçucanga (1995) e Arrastão (2005).

Em 1972, Raul, o filho mais velho de João, torna-se independente e abre sua própria “Sorveteria Rocha” em Caraguatatuba. Em 1978, encerra as atividades em Caraguatatuba e abre em sociedade com seu primo Adhemar, a Sorveteria Rocha na cidade de Ubatuba.

Em 1975, João inaugura a “Sorveteria Rocha” de Ilhabela, a princípio administrada pelo seu filho Rodolfo. Hoje o atual proprietário é seu irmão Rubens.

Em 1980, Raul reabriu com com o sócio e primo Adhemar a sorveteria de Caraguatatuba. Algum tempo depois desfaz a sociedade com o primo e sai de vez de Caraguatatuba, ficando assim com a sorveteria em Ubatuba. Atualmente Raul é proprietário da “Sorveteria Rocha” de Ubatuba.

Em 1981, Rodolfo Rocha abriu a sorveteria Rochinha, para sua esposa. Após 10 anos resolveu morar em Mato Grosso e acabou vendendo-a em 1991, para seu primo Adhemar, que registrou o nome. Após dois anos, vendeu a marca para José Lopes, deixando assim a Sorveteria Rochinha de pertencer a família Rocha.

A MARCA ROCHINHA NÃO PERTENCE A FAMÍLIA ROCHA DESDE 1991.

Em 1995 foi inaugurada em BOISSUCANGA a sorveteria Rocha, para atender os fregueses da costa. Hoje é a Rocha I em BOISSUCANGA .

Em 2004, foi inaugurada a “Sorveteria Rocha II”, na mesma avenida, de propriedade de Roberto e Rodrigo, respectivamente, filho e neto de João Rocha.

Em 2007, inaugurou a " Sorveteria Rocha I" no Shopping Maresias Mall em Maresias

A Sorveteria Rocha espalhou-se através dos irmãos "Rocha Medeiros" por todo litoral norte do Estado de São Paulo, desde Ubatuba até São Sebastião e Ilhabela.

Atualmente, cada um dos filhos de João Rocha tem a sua própria sorveteria, com produção totalmente independente, e preservam a excelência em qualidade e sabor verdadeiramente artesanal em mais de 50 sabores de sorvetes, preferencialmente de frutas selecionadas.

Graças ao trabalho árduo e grande dedicação desta família pela arte de fabricar sorvetes, os sorvetes Rocha são famosos por todo o Brasil, sendo um nome respeitado, sinônimo de honestidade, integridade, boa índole e acima de tudo qualidade.

O amor e o cuidado no preparo dos nossos sorvetes podem ser saboreados e comprovados em todas as sorveterias que levam o nome: “ ROCHA”


* Legenda Foto: (esq para dir) Raul Rocha Medeiros - o filho mais velho, hoje proprietário da Sorveteria Rocha Ubatuba. E João Rocha Medeiros - proprietário da Sorveteria Rocha desde a década de 60. Hoje sob a direção de seus filhos.

FONTE : 
http://www.sorveteriarocha.com.br/ver_quemsomos.asp?id=2