sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Homenagem que faz o Cap.am Mor Antonio Barbosa Pereira pella villa de Ubatuba.Ano 1777


 




 Ao primeiro dia do mez de Março do presente anno de mil sette sentos e secenta e sette nesta Cidade de São Paulo nas cazas em que rezide o Ill.mo e Ex.mo Snr. Dom Luiz Antonio de Souza Botelho Mourão Gov.or e Cap.m General desta Capitania fez preito homenagem em suas mãos a Antonio Barboza Pereira pella villa de Ubatuba por Cap.,n Mor delia, e posto de joelhos com as mãos juntas huma com outra, e entre as do d.° Ill.m ° e Ex.m0 S.r Gov."r e Cap.m General, e sobre missal dos Santos Evangelhos, dise: « Eu Antonio Barboza Pereira faço preito e home[1]nagem a Sua Mag.e e a V. Ex.a em seu nome como Gov.0r e  Cap. m General desta Capitania pella Villa de Ubatuba em que V. Ex.a me tem hora provido, em Cap. m Mor delia p.a que a tenha, guarde, e Governe pello dito Snr. o qual acolherey na dita Villa altos e baixos delia, de dia ou de noite, apé, ou acavallo, a quais quer horas, e tempos que seja, irado e pagado, com poucos, ou mui[1]tos, vindo em seu livre poder e delia farey guerra e manterey tregoas e paz segundo por Sua Mag.a e V. Ex.a for mandado, e a dita villa não entregarey a peçoa al[1]guma de qualquer estado, grão, dignidade ou pcia que seja, senão a Sua Mag.° como meu Rey e Snr. natural e a V. Ex.a como meu Governador e Cap.am Ge[1]neral ou a quem suceder neste Governo, e aseito recado seu logo sem delonga, arte ou cautella, estado ou tempo, que qualquer peçoa me der carta por Sua Real mão asignada e selada com o sinette, ou sello de Suas Ar[1]mas ou de V. Ex.a por que conste haver me levantado e dezobrigado deste ditto preito e homenagem, que hora faço ao mesmo S.r nas mãos de V. Ex.a huma e duas e tres vezes, segundo o uzo e custume dos Reynos de Portugal e premeto e me obrigo que tenha e mantenha, e cumpra e guarde inteiramente este preito e homena[1]gem, o que tudo juro aos Santos Evangelhos em que ponho as mãos de bem e verdadeiramente cumprir e guar[1]dar todo o servisso de Sua Mag.e » E o dito Ill.mo e Ex.mo Snr. Governador e Cap.m General lhe tomou o ditto preito e homenagem em nome do mesmo Snr. de que mandou fazer este termo sendo testemunhas prezentes o Sarg.to Mor Dom Jozé de Ma[1]cedo Souto Mayor e Castro, e o Cap.m Jacinto Jozé de Abreu e eu Thomas Pinto da Silva Secretario do Go[1]verno o escrevy e asignev.—D. Luiz Antonio de Sousa. —- Jozé de Macedo Sotto M.0 '' e Castro. — Jacinto Jozé de Abreu.— Antonio B.za Pr.a — Thomas Pinto da Silva.


FONTE.............https://bibdig.biblioteca.unesp.br

RIO DA PACIENCIA...DESAGUA NA PICINGUABA...

 

Achei outro tesouro : "Dicionário Geográfico da Província de São Paulo - precedido de um estudo da estructura da língua Tupi".

Presos rebelados e em fuga mataram centenas de pessoas em Ubatuba, em 1953.

 

 

Texto e fotos de Denise Amaral

Fonte........https://www.cancionerocaicara.com.br/noticias/

Um menino de quase 9 anos, filho do chefe da Carceragem do Presídio da Ilha Anchieta, quase se tornou vítima de um morticínio causado por uma rebelião de presos na Ilha Anchieta, em Ubatuba, em 1953, Ele e sua família escaparam por pouco e hoje aos 78 anos ele está vivo , forte e com uma memória impressionante. Seu nome Waldomiro Amaral, mais conhecido como seu Waldomiro ou seu Maninho.  nesta sexta dia 27 de agosto, ele vai contar sua história no programa Caiçaberes pelo facebook da Rádio Revista Cancioneiro Caiçara, no nosso facebook, no seguinte  link  :      https://www.facebook.com/cancioneiro.caicara.

 

Seu Maninho e Rosa no dia do casamento em Aparecida do Norte



 O Sobrevivente do massacre  Infernal

Seu Waldomiro do Amaral nasceu no dia 30 de setembro de 1943, na  Ilha Anchieta em Ubatuba, na época um dos mais seguros presídos do Brasil, Ele era    filho do chefe de carceragem daquele teneboroso   presídio da Ilha Anchieta , Mário do Amaral.
Waldomiro tinha quase  9 anos,  quando de repente, no dia de 2 de julho de 1953, estourou  uma   revolta dos presidiários, que foi considerada uma das violentas do mundo. 

Ubatuba.......ano 1929.........havia um Porto chamado Engenho

 


Segundo o professor Zizinho Vigneron  via facebook,   esse  Porto do engenho era onde foi construído o Porto de Ubatuba( atual Caizão) pois havia nesse local uma pequena prainha com o nome de Praia do Engenho.

IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

 



                                 Foto  Arquivo  Pessoal de Patricia Madeira...Foto sem data 


Era comum no Brasil desde os tempos coloniais a existência de irmandades na Igreja Católica. Uma dessas irmandades era a de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Portanto os pretos escravos ou alforriados dispunha de espaço próprio, tendo em vista que não eram aceitos nas igreja das elites . (  texto  do Professor Zizinho Vigneron via facebook)