terça-feira, 26 de março de 2024

Centenas de pessoas fazem “penicaço” - Ano 2008

 


Por   Regina Teixeira   -  Ubatuba , 23 de Abril de 2008

Mais de 300 indivíduos Não-Governamentais (INGs), entre moradores e freqüentadores de Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, realizaram neste domingo, dia 20 de abril, o primeiro “penicaço” contra a poluição da Praia de Itamambuca, uma das mais badaladas do Estado e paraíso dos surfistas.

Munidos de penicos e escovas de limpar vasos sanitários, os manifestantes reuniram-se no canto direito da praia, em frente ao rio Itamambuca, que também é considerado impróprio. Crianças, jovens, adultos e idosos carregavam cruzes, faixas, cartazes e até um excremento inflável gigante, aos gritos de “xô cocô” e de uma marchinha de carnaval com o sugestivo nome de “Pai do troço”.

Apesar do tom de brincadeira, o manifesto trouxe à tona um problema muito sério, o da poluição das águas, que atinge várias praias do litoral e acarreta prejuízos para o turismo, a pesca e a saúde pública.

No caso de Itamambuca, escolhida como palco da manifestação por ser um símbolo de Ubatuba, “a capital do surfe”, esta é a primeira vez na história que a praia recebe bandeira vermelha. De acordo com análise da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), o mar está impróprio para banho desde o dia 2 de abril, por causa do alto índice de coliformes fecais.

Realizado em pleno feriado prolongado de Tiradentes, o objetivo do “penicaço” foi chamar a atenção das autoridades e órgãos ambientais e, ainda, alertar o turista sobre o perigo de contrair doenças ao mergulhar em águas contaminadas. “É muito triste vir à praia e não poder entrar no mar”, queixou-se uma turista de Taubaté. “A bandeira vermelha passa despercebida. Se não fosse esse protesto e o planfleto distribuído na entrada da praia, eu teria entrado na água”, observou uma paulistana, que planejava voltar no próximo feriado, mas já decidiu que vai para o interior.

O panfleto alertando os turistas sobre os riscos de contaminação foi distribuído pela Sociedade Amigos de Itamambuca, que apoiou a manifestação do “penicaço”, junto com outras ONGs, como a Associação Somos Ubatuba (ASSU).

Os INGs colheram mais de mil assinaturas contra a poluição de Itamambuca e irão reivindicar a criação de uma comissão especial, envolvendo Estado, Prefeitura, Sabesp e outros órgãos competentes, para tratar do assunto. Só com o consentimento de todos e a vontade de encontrar soluções é que se conseguirá proteger o que ainda resta de natureza no nosso litoral.

Entenda o problema de Itamambuca

De acordo com o diagnóstico sanitário ambiental da região, realizado por iniciativa da Sociedade Amigos de Itamambuca (SAI), as ocupações humanas junto às margens do rio Itamambuca e seus afluentes caracterizam-se pela inexistência de sistemas adequados de tratamento de esgoto, sendo que 50% das edificações dispõem apenas de fossa negra, ou seja, um buraco no chão, sem revestimento interno impermeabilizante.

O constante despejo de esgoto doméstico nos corpos d´água que compõem a bacia hidrográfica de Itamambuca já ocasionaram a contaminação do rio, que vem recebendo bandeira vermelha da Cetesb desde o ano 2000, e agora comprometem o mar.

A degradação das praias não é um fenômeno novo e, se não houver ações práticas imediatas, o destino de Itamambuca será o mesmo do Cruzeiro, do Itaguá e de outras praias de Ubatuba em que não se pode nadar. “Não queremos só olhar o mar”, protesta um menino de 10 anos, participante do “penicaço”.

Poluição só traz prejuízos

Ancilostomíase, Estrongiloidíase, Amebíase, Giardíase, Febre tifóide, Ascaridíase, Enterobiose, Balantidíase são exemplos de doenças de veiculação hídrica, provocadas por vermes, protozoários ou bactérias presentes nas fezes humanas, que são despejadas inadvertidamente nos corpos d´água. De acordo com o mapa de saneamento básico do IBGE, no Brasil, apenas 20% dos esgotos recebem algum tipo de tratamento.

Ubatuba está inscrita nesse mapa da vergonha. Itamambuca, Itaguá, Santa Rita, Perequê-Mirim e Dura estão impróprias para banho, por causa do alto índice de coliformes fecais que deságua no mar.

O custo para tratar o esgoto sanitário é quatro vezes menor que o das internações motivadas por doenças infecto-contagiosas de veiculação hídrica. A conta é da organização Mundial da Saúde: para cada um real investido em saneamento básico, economizam-se quatro reais com atendimento médico e hospitalar.

A poluição das águas custa caro para o município, pois gera prejuízos para o turismo, a pesca e a saúde pública.

FONTE :  https://www.ubaweb.com/revista/g_mascara.php?grc=20663

05/12: Projeto Acervo Memória Caiçara - Ano 2008

 

 
 
 
Reprodução 
  


Kilza Setti, em nome do Projeto Acervo Memória Caiçara, Museu Caiçara de Ubatuba e Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba)

convidam

para a cerimônia de entrega do acervo ao município de Ubatuba, que também marca o início da implantação do Projeto no município.

Dia 5 de dezembro de 2008, às 18h30
Fundart
Praça Anchieta, 38
Centro - Ubatuba

Programa

· Exposição fotográfica: Gente do Mar
· Apresentação do Projeto Acervo Memória Caiçara
· Lançamento do site do Projeto
· Coquetel
· Apresentação musical

(A exposição fotográfica permanecerá aberta ao público até 20 de dezembro, no período de 14h00 às 17h00.)

FONTE :  https://www.ubaweb.com/revista/g_mascara.php?grc=23614

Rui Teixeira Leite é o prefeito de Ubatuba - Ano 2002



Em razão da viagem oficial que o prefeito de Ubatuba fará à África do Sul; o vice-prefeito, Rui Teixeira Leite, assumiu interinamente, desde esta quarta-feira, 30, a Prefeitura de Ubatuba. Durante dez dias, o vice-prefeito responderá pela prefeitura, atenderá o público e tomará as principais decisões, em substituição ao prefeito. 

30/09/2009 - 16h00

(Fonte: AICS - PMEBU)

Rebelião do presídio na Ilha Anchieta - 60 anos - Ano 2012

 

A rebelião do presídio da Ilha Anchieta, um dos mais históricos e sangrentos fatos do tipo no Brasil, completa 60 anos no próximo dia 20. Para marcar a data, o Parque Estadual da Ilha Anchieta, em parceria com a Associação Pró-Resgate Histórico da Ilha Anchieta e dos Filhos da Ilha (APRHIAFI) e Prefeitura de Ubatuba, realizam, no dia 23, sábado, mais uma edição do encontro que homenageia os militares e familiares mortos e também os sobreviventes desta tragédia.

`Capitão Deolindo´ - o nosso ginásio - Ano 2012

 

Falar do "Capitão Deolindo" é lembrar das namoradas, dos amigos que tenho até hoje, dos professores, dos funcionários, é lembrar dos bailinhos de formatura para arrecadar fundos, realizados nas casas dos próprios formandos. É lembrar dos professores que acabaram se tornando nossos amigos: César Aranha, Hércules Cembranelli, Jair Geraldo, José Wilson, Maurício Pisciotta, Joaquim Barbosa, Waldir Marques, Joaquim Lauro, Wilma Alves, Sílvia Ley, Day Ferreira, Fernando Almada, Fernando Carvalho dentre outros. É recordar-se do Grêmio Estudantil 28 de Abril que sempre esteve presente nas promoções desportivas e na vida social do município. É falar do Zezito, do Mané Hilário e da Zanel. É trazer à lembrança o melhor diretor que o ginásio teve: José Celestino Aranha.

Quantas gerações de ubatubanos se sentaram naqueles bancos escolares? Quantas histórias têm para nos contar aqueles que estudaram no Ginásio Estadual (hoje Colégio Estadual) "Capitão Deolindo de Oliveira Santos"? Terminei o ginásio (8ª série nos dias de hoje) em 1969, no prédio onde hoje está instalado o colégio Olga Gil. Era uma situação provisória. Aguardava-se o término e entrega do prédio que estava sendo construído pelo governo estadual. O mestre de obras na construção era o saudoso Antônio Canabrava.

Os terrenos onde hoje estão instalados os prédios do Colégio Capitão Deolindo, piscina, Tubão e Delegacia de Polícia foram desapropriados para servirem a estas instituições e, ao mesmo tempo, serviram ao arruamento dos loteamentos Umuarama e Jardim Nova Ubatuba (SILOP). É bom frisar que o perímetro urbano da cidade terminava na Rua Gastão Madeira. A partir daí, era só mato e trilhas. A Rua Conceição, por exemplo, terminava na casa do Quinito Vigneron. Havia uma cerca e, depois dela, um caminho que passava rente a um poço enorme, onde havia muitas rãs, e prosseguia, indo até a salga do Tanaka, lá na Aratoca. A Rua Dona Maria Alves terminava na Esquina das Máquinas, mais ou menos onde hoje está situada a SABESP. A partir daí transformava-se num caminho de chão batido, ancestral da futura SP-125, Rodovia Oswaldo Cruz.

A construção de um prédio próprio para o Capitão Deolindo, que até então funcionava no do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva (e somente em horário noturno) era uma antiga reivindicação e uma luta que envolveu principalmente os integrantes da USU - Unidos a Serviço de Ubatuba. Em 1968, quatro representantes dessa entidade estiveram em São Paulo para tentar acelerar o processo de doação da área e início da construção do prédio. Quem melhor pode falar sobre esses acontecimentos é o amigo Celso Teixeira Leite que, tempos depois, viria ser prefeito de Ubatuba. Nesses tempos, a USU, que tinha a participação de muitos jovens, também se articulava para conseguir implantar a Escola de Comércio (a Tancredo Neves de nossos dias), o que viria ocorrer pouco tempo depois. Naqueles tempos, caro leitor, a militância não era por um mundo melhor, mas por uma Ubatuba melhor, que pudesse oferecer melhores condições de ensino a seus filhos.

A presença do Ginásio Estadual "Capitão Deolindo de Oliveira Santos" na vida de Ubatuba era intensa. De repente, tudo isso acabou. A impressão que se tem é que os jovens não estão interessados em questões coletivas, mas tão somente em seus interesses pessoais. São os novos tempos.


Nota do Editor: Eduardo Antonio de Souza Netto [1952 - 2012], caiçara, prosador (nas horas vácuas) de Ubatuba, para Ubatuba et orbi.


FONTE  :   https://www.ubaweb.com/revista/g_mascara.php?grc=39977

Patrimônio nº 1 da Prefeitura é resgatado - Ano 2015


 A equipe da Secretaria Municipal da Fazenda resgatou recentemente o patrimônio nº 1 da Prefeitura de Ubatuba: um crucifixo que foi descartado há mais de cinco anos.

Frei Luiz Cláudio Avelar, da Paróquia central da cidade, benzeu a Cruz na última quarta-feira em uma solenidade que contou com a presença do prefeito Maurício, da secretária da Fazenda Isabella Vassão e dos funcionários do setor. O crucifixo foi recolocado na mesma parede de onde foi retirado.

O crucifixo ficou pelo menos 5 anos perdido. O agente administrativo Marcelo da Cruz Lima conta que quando foi trabalhar na Secretaria da Fazenda, em 2001, viu a Cruz no gabinete.

A partir de 2005, a Cruz, segundo Lima, foi retirada do gabinete da Fazenda e enviada para o Departamento de Contabilidade. Depois, durante uma reestruturação na Secretaria, o símbolo religioso foi parar no meio de um material que deveria ser descartado.

“Eu me lembro bem. Em 2010 achei a Cruz no meio dos entulhos e guardei-a em minha gaveta. Agora, em 2013, mostrei ao meu colega Ivo Edson da Silva, o Pelé, que é Fiscal de Tributos e verificamos que se tratava do patrimônio número um da Prefeitura”, conta Lima.

A Cruz, lembra Pelé, estava em estado deplorável, escurecida, com os pés do Cristo descolados.

“Fiquei tão consternado que resolvi levar o patrimônio público de imenso valor histórico e religioso para um amigo, o Joel Félix dos Santos, que entre outras atividades, também restaura”, desabafa Pelé, que há 30 anos é funcionário da prefeitura.

A atual secretária da Fazenda, Isabella Vassão, disse lamentar muito a atitude profana.

“Toda administração pública deve ser aberta e respeitar a prática de culto de todas as religiões, dentro do espírito do estado laico, que norteia a Constituição”, opina Isabella.

“Sabemos que a Cruz é um dos maiores símbolos da religião católica e concebe o sagrado, a fé, a esperança, a vida e o universo, além de funcionar como um elemento agregador poderoso. Enfim, é um símbolo católico que representa o local onde Jesus Cristo foi morto para salvar a humanidade, situação relembrada e revivida nesta Semana Santa, quando são celebradas a paixão, a morte e a ressurreição de Cristo em todo o país”, completa Isabella.

Ao benzer a Cruz, Frei Avelar cantou o hino “Ninguém te ama como eu”, lembrando que o amor de Cristo está acima de qualquer crença ou religião.

“O Crucifixo não é um amuleto da sorte, ele representa aquele que doou sua vida a nós e por isso deve ser respeitado por todos os homens, cristãos ou não, pelos que têm fé e pelos que não têm”, pontua Frei Avelar.

FONTE :   https://www.ubaweb.com/revista/g_mascara.php?grc=52054

Feira Literária Infantil de Ubatuba - Ano 2019



O importante é motivar a criança para leitura, para a aventura de ler.” Ziraldo

Entre os dias 26 a 31 de julho acontece a primeira edição da FLIU - Feira Literária Infantil de Ubatuba, na Praça Exaltação da Santa Cruz. Repleta de cultura e diversão para a criançada, a programação do evento contará ainda com a participação de artistas e escritores - convidados e locais, rodas de conversa, oficinas, espetáculo circense, venda de livros e o lançamento do Concurso Literário 2019.

Serão tardes de muito conteúdo e novas experiências, compartilhadas pelos nossos artistas e escritores. Devido ao horário, espera-se um público infantil, familiar e interessados na educação infantil.

A FLIU integra a programação da XXI Semana da Educação de Ubatuba - formação de professores, gestores, funcionários da Rede Municipal de Ensino e funcionários terceirizados, que acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de julho.

O evento é uma realização da D3 Educacional com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação e da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba - FundArt.

Confira a programação:

Sexta-feira
15h - “Estou em você e você está em mim!” com Prof. Naidson Pires
17h - Espetáculo circense “Zé Gambiarra Circo Show”

Sábado
13h - “Sonhos de Francisco” - Contos do Vale do Paraíba com Marcelo Fernandes dos Santos
15h - “Depois da Chegada da Arca de Noé” - Contação de história e o processo criativo da arte digital do livro infantil com Rosana Gaeta
17h - “Me Conte sua História que transformo em Micropoesia” com Luanna Mello

Domingo
15h - “Cantando e brincando de ensinar Gramática” com o Grupo Gramaticando
16h - Dobradura historiada com professora escritora Mercia Gama
17h - “A vaca que botou um ovo” com “Pintando o 7”

Segunda-feira
15h - “As boas práticas para formar um leitor em sua família” com a Prof.ª Lucy Almeida
17h - “Encantes da Floresta” com Cia Mangará

Terça-feira
15h - Roda de conversa com escritores locais | Setorial de Literatura da FundArt
17h - “Me conte sua História que transformo em Micropoesia” com Luanna Mello

Quarta-feira
15h - Lançamento do Concurso Literário 2019 | Setorial de Literatura da FundArt
17h - “Projeto VaLER de incentivo à leitura” com Claudia Oliveira.


FONTE :   UBAWEB.COM