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A Antropofagia foi um dos principais ritos Tupinambá. Durante os combates, estas tribos procuravam capturar seus prisioneiros. Com este propósito carregavam cordas que enrolavam em torno de seus próprios corpos. A estratégia de combate a certa distância era justamente para desarmar o inimigo e aprisioná-lo vivo. A captura do inimigo era uma façanha individual e por esta razão, o cativo pertencia a quem tivesse conseguido tal proeza em primeiro lugar, mas com o calor da contenda resultava difícil determinar quem era o verdadeiro executor, ou seja, a quem pertencia esta honra. Travavam-se entre os próprios Tupinambá ferozes brigas. Nestes casos, matava-se o prisioneiro o mais rápido possível e repartiam-se as carnes entre todos os componentes da expedição. O chefe de cada tribo alegava os direitos de seus vencedores com intuito de conduzir para sua tribo o prisioneiro vivo a fim de que as mulheres pudessem celebrar o fato de acordo com os costumes ancestrais.