A denúncia
Arquivo Nenê Velloso
Certa vez, Tio Juquinha foi denunciado anonimamente na Secretaria da Saúde da Capital Bandeirante, por prática ilegal da medicina, sendo designado para apurar a denúncia o médico da capital Dr. Wladimir de Toledo Piza. Aqui chegando, foi a Botica do Tio Juquinha, sita a rua do Comércio nº 374, hoje calçadão da avenida Dona Maria Alves. Era uma casa velha com duas portas, piso de terra batida, em mau estado de conservação, sem placa indicativa na fachada. Dr. Piza entra, se apresenta e começa o interrogatório:
- Quanto o Senhor cobra pelo remédio?
- Nada Doutor, a maioria do povo não pode pagar então paga quem pode
terça-feira, 24 de maio de 2011
Um casamento caiçara
Ontem, 19 de maio, às 10 horas, após o sol ter despontado com toda a alegria, fui ao casamento de Marcos e Adriana, dois caiçaras legítimos do Perequê-mirim.
Familiares e alguns amigos fizeram questão de ocupar a dependência do Cartório de Registro Civil, na rua Dona Maria Alves, onde a caiçara Mair, da cepa dos Serpa, oficializou o ato.
“É só taboa!”
Hoje, ao passar por diversos bairros de Ubatuba, todos ocupados por casinhas e casarões, vem à lembrança esses mesmos ambientes em outros tempos; até mesmo a década de 1970, quando o turismo chegou forte. Quantas transformações!
FALANDO O "CAIÇAREZ"....Veja agora como é o "linguajar" do caiçara ...
A entrevista realizada no Camburi nos permitiu, graças à ajuda de Claudia de Oliveira, observar com atenção as variantes da língua caiçara em uma transcrição quase literal do relato do entrevistado ante nossas perguntas.
Todo mundo criava, um criava dez, otro criava 20, otro criava 30 cabeça de porco, né. Ai, meu pai tinha 25, 30. Então, quando foi uma época, meu pai disse ansi. Tinha dois bem gordo, e ele achava que era muito pra mata pra família. Ai eu me lembro como se fosse onti né. Um dia meu pai disse ansi: -Meu filho ocê vai no vizinho, na vizinhança, onde mora seus tio e oferece quem interessa em compra uns quilo de carne de porco, eu quero mata ele, mas acho que é muita carne pra família, ele ta muito gordo, muito cevado. Ai eu sai de manhã, tomei o café em casa e vim pela vizinhança, que tinha muita gente. Ai eu comecei a chega na casa dum, na casa de outro e oferece.
ESPECIAL UBATUBA , ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA - 32 ª PARTE
Os selvagens esclareceram ao cativo a relação amistosa que mantinham com os franceses, que os presenteavam com objetos como facas, espelhos, machados e outros utensílios e em troca, recebiam dos nativos o pau-brasil, algodão, pimenta, etc, . Já com os portugueses era uma relação de animosidade, marcada pela traição, pois, num um primeiro contato, os Tupinambá , foram capturados e entregues pelos portugueses aos adversários Tupiniquim, que gozavam da amizade dos lusos Muitos deles foram mortos com ajuda dos portugueses e devorados pelos selvagens, seus inimigos tradicionais.
Não conseguindo, através de seus argumentos, convencê-los que nada tinha a ver com a profecia, Hans Staden insistiu que não deveria ser morto antes de encontrar algum dos franceses que viviam entre os selvagens e que poderiam reconhecê-lo
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