segunda-feira, 23 de maio de 2011

Construindo o passado IV - Anjos da saúde - 3

A 2ª farmácia homeopática, a “Botica” do Sr. José Egydio da Costa Ferreira, o Tio Juquinha, na rua do Comércio nº 374, hoje Calçadão da avenida Dona Maria Alves, que se tornou o mais conhecido e o mais respeitado pela população, com suas doses homeopáticas milagrosas. Ele dominava com competência a técnica do sistema terapêutico criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755 – 1843), a homeopatia. Muitas histórias foram relatadas sobre o legendário Tio Juquinha, veja esta:


CONSTRUINDO O PASSADO - ANJOS DA SAÚDE 2

A primeira farmácia homeopática foi instalada na rua Dr. Esteves da Silva (antiga Rua da Botica), era de propriedade do ubatubano da gema e do Centro, o farmacêutico: Prof. Cel. Luiz Domiciano da Conceição. Titio Luiz da Botica, como era chamado pelos seus familiares, tinha laços de família com a professora Dionísia Bueno Velloso (família Costa Ferreira). O farmacêutico fez parte da fundação do Ateneu Ubatubense e ocupava o cargo de procurador; era, também, secretário da Intendência Municipal e um competente professor. No Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva, onde já lecionava desde a fundação da escola, em 18/07/1896, “Ocupava a cadeira de Leitura, Recitação e Gramática Portuguesa”. Lembrando sempre, que o primeiro diretor foi o professor Luiz Mariano Bueno, livro Achegas à História do Litoral Norte Paulista, volume I – de autoria do Dr. Félix Guisard Filho, página 152 e do próprio livro de atas do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva. Diga-se de passagem, que as páginas da Ata foram arrancadas do livro do Grupo Escolar. Portanto, a escola não tem mais os originais.


FALA CAIÇARA.....Mané Hilário (Parte 15)

A revolta da ilha Anchieta


Ah, rapaz! O susto que nós levemo e a carreira que nós levemo! Nós tava trabalhando numa casa lá no Perequê-açu. Tava em cima da casa botando telha.

Hilário, o filho:

Neste dia o senhor falou: “Você leva o armoço pra mim porque o serviço lá vai sê mais prolongado; vai demorar mais porque nós vamos fazê a coberta da casa. Então, alguém vai levar o armoço pra mim”. E, justamente, eu que ia levando, encontrei uma pessoa. O senhor não trabalhou pro Zé Dito? Zé Dito da dona Suzana? Era da Pensão Imperial, aqui perto do Esteves da Silva. Eu ia levando almoço pra ele quando uma pessoa falô pra mim: “Olha, não vai não.