Minha gente não tinha muitas posses, mas era feliz com o pouco que tinha.
Acordava antes do sol e o café com garapa ajudava à despertar para um novo dia.
Acordava antes do sol e o café com garapa ajudava à despertar para um novo dia.
Juntava sua tralha de pesca e com sua canoa, garantia um peixe fresquinho.
Limpavam e salgavam os peixes que não fossem comer no dia, e nos dias de pouca pesca o peixe salgado era o que lhe valia.
No almoço tinha uma grande iguaria, era o pescado cozido servido com banana verde e uma farinha bem torradinha.
E depois do descanso seguia para roça para plantar e colher os frutos da terra que era usado no dia à dia.
E antes do vagalume acender seu pisca à pisca, rezava seu terço no horário da ave Maria.
E em volta do fogão à lenha terminava em prosas, todas as histórias daquele abençoado dia.
TEXTO DE GUINHO SANTOS VIA FACEBOOK