terça-feira, 20 de dezembro de 2011

UBATUBA 1939....O CASO DO LEITE...

 caso do leite
 
Arquivo Nenê Velloso 
  Promoção do Sr. Francisco de Paula Velloso, em 1938.

Ubatuba, politicamente, era dividida em duas: de um lado o Seu Filhinho, chamado de “os Oliveiras” e do outro Dr. José Alberto Santos, os seus correligionários, e os cinco fundadores do PSP de Ubatuba - Partido Social Progressista: Trajano Bueno Velloso - Jehú Nunes de Souza (líder) - Silvino Teixeira Leite - Geraldo Gonçalves (Seu Adinho) - João Bordini do Amaral, aliados ao prefeito e apoiados pelo governador Adhemar Pereira de Barros.
Na Coletoria Estadual o escrivão era o Cel. Ernesto de Oliveira, pai do Seu Filhinho, e na Coletoria Federal o escrivão era o Sr. Francisco de Paula Velloso, pai do Seu Trajano, nomeado pelo Chefe do Governo Provisório Getulio Vargas em 26 de julho de 1933, tomando posse em 27 de outubro do mesmo ano. E cinco anos depois, exatamente em 27 de outubro de 1939, foi promovido a coletor da Coletoria das Rendas Federais de Caraguatatuba, em virtude do falecimento do respectivo titular Pedro Lippe. Em 1938 Getúlio já assinava como O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, 117º da Independência e 50º da República.
Tínhamos dois produtores de leite em Ubatuba, um no bairro do Perequê-Açú, que era orientado, inspecionado e autorizado à distribuição pelo Posto de Saúde, a cargo do fiscal sanitário Seu Trajano, e o outro no centro da cidade, que fazia distribuição clandestinamente, eram acobertados pelo prefeito Deolindo de Oliveira Santos.


GRANDES UBATUBENSES.....Dona Aurita e o Amaro...




Recentemente conheci a senhora Áurea Campos de Oliveira Bianchi, “Aurita” como é carinhosamente chamada. Nosso encontro se deu a pedido do filho, Diego, que me disse que sua mãe tinha um quadro e alguns outros objetos que queria doar ao Museu Caiçara. Fui até sua casa e conheci dona Aurita! Além da simpatia e da amabilidade, conheci uma grande artista plástica e no decorrer de conversas veio à tona de que uma de suas obras em cerâmica já fazia parte do acervo do Museu Caiçara. É uma peça de barro retratando a figura de um sapo, muito interessante e de beleza sem igual. Depois de falar sobre essa peça, dona Áurea disse que não sabia como que essa obra foi parar no museu, mas que estava contente por saber o bom paradeiro de seu sapo de barro. Eu conclui que o sapo de barro está no museu, provavelmente por aquisição do patrono Luiz Ernesto Kawall, que vendo a beleza e originalidade do trabalho, adquiriu em algum lugar, para acervo do museu.


LÁ VEM ESTÓRIA OU HISTÓRIA....Estranhas coisas no céu



(Painel produzido por alunos da escola "Sueli"- Estufa-2011)
                No ano de 1963, mais detalhadamente falando, no final de outubro daquele ano, alguns caiçaras morreram no mar devido a um forte vento. Vários deles eram da praia Grande do Bonete, inclusive o finado Ismael (que era marido da dona Isabel, "gente dos Rozeno"). Lembrei-me disso e o que aconteceu naquele tempo após um sonho onde redes, parentes, chuva torrencial e desespero se misturavam.