quinta-feira, 10 de março de 2011

GRANDES UBATUBENSES.....Génesio dos Santos...Quilombola sim senhor...


Genesio dos Santos - Foto do arquivo Blog Ubatubense - para ilustrar  a matéria abaixo





O exame atento da realidade caiçara nos levou à praia do Camburi para entrevistar a um ícone desta cultura, Genézio dos Santos de 73 anos cuja sabedoria e vivência são sinônimos dos descendentes de quilombolas. Nascido e criado no Camburi, homem de muitas vidas, sobreviveu a um naufrágio com seus 17 anos durante um dia inteiro, sendo levado pela correnteza contra a costeira, superou a nove internações e uma pneumonia. Mas nada disso impede do homem que tem sede e fome da sua bandeira brasileira, de palestrar a todos os que o procuram para relatar tudo que os seus olhos já viram...

EXTAR , EXTRA.....Portugueses rompem o Tratado de Paz c/ os Tamoio



IMAGENS DE ARQUIVO- PARA ILUSTRAR A MATÉRIA- ARQUIVO BLOG UBATUBENSE


Os portugueses romperam o acordo de pacificação que durou pouco mais de um ano, sujeitando ao trabalho escravo os índios. A guerra começou justamente onde tinha terminado, em Iperoig coma invasão dos das duas aldeias de Coaquira, morto o velho guerreiro, levaram os sobreviventes ao cativeiro. Depois acabaram com os redutos de Araraí também morto na devastação. Brás Cuba agora escravizava não só em função de suas fazendas e engenhos, mas também para expedições de garimpagem de ouro nos sertões.

UM POUCO SOBRE A " CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS "..




IMAGEM ILUSTRATIVA - ARQUIVO BLOG UBATUBENSE


......Mas, o outro lado da história, aquele que mais nos interessa é descrito em História dos povos indígenas – Confederação dos Tamoios (1984), uma iniciativa do CIMI - Conselho Indígena Missionário que encomendou esta tarefa a crianças indígenas, com este valioso material e com o livro Meu querido Canibal de Mario Torre (2000), procuramos saber alguns detalhes desta Confederação que se iniciou com um audacioso plano de Aimberé, capturado e feito prisioneiro por Brás Cuba, o fundador da capitania de Santos.

ESPECIAL LIVRO " UBATUBA,E SPAÇO,MEMORIA E CULTURA " 23 ª PARTE


Sequencia do capitulo anterior intitulado " 2. OS TUPINAMBÁ, TRAÇOS DA FORÇA E DA RESISTÊNCIA DE UMA RAÇA., do  Livro " Ubatuba , espaço, memória e cultura"...

Queremos de certa forma justificar que as representações Tupinambá têm como correlato a intuição do mundo, assim o processo religioso desta tribo está regido pela fé nas forças divinas operantes no seu entorno. O índio Tupinambá nada sabia das causas de suas enfermidades, loucuras, etc, mas a divindade ou o ser demoníaco é o sujeito acrescentado pela visão a estes efeitos, um sujeito representável é encoberto por meio do pensamento analógico aos efeitos dos sentidos. A realidade independente aparecerá, portanto, de modo mais enérgico em uma figura sensível, por isso, todo ser divino aparece como um símbolo. A personificação é inseparável do processo fantástico da religiosidade. Estes símbolos se integram no caso Tupinambá à imagem do mundo que nos interessa salientar neste trabalho.