quarta-feira, 29 de abril de 2020

Dança da Fita em Ubatuba






Entre 1920 e 1930, alguns moradores de Ubatuba se deslocavam até o porto de Santos em grandes canoas – chamadas de voga – para comercializar produtos, e muitas vezes ficavam por lá durante uma semana ou mais. No porto se encontravam com pessoas que vinham da região sul e dançavam uma dança que continha fitas. Amarravam bambus, as fitas, e dançavam de noite ou à tarde.

BENEDITO CORREA , UBATUBENSE DA GEMA...

“O meu nome é Benedito Correa, nasci em 21 de outubro, tenho 84 anos, morador de Picinguaba. Meu avô foi o primeiro homem que levantou isso aqui, ele e mais 4 famílias, naquele tempo que você não tinha ganância de terra, você chegava e dizia “seu João, posso fazer uma casinha?”.

FAMILIA JAN...........



FAMÍLIAS DE UBATUBA
FAMÍLIA JAN/JEAN
JUNDIAQUARA/ CENTRO
Foto de Maria Victória Jean / Jan, década de 1960.coleção Edson Silva.
Primeiro cabe esclarecer que o sobrenome correto é JAN e não JEAN como conhecemos.
Diversos sobrenomes estrangeiros tiveram registros alterados no Brasil e em Ubatuba não fora diferente. Os GRACES viraram GRACA,os CHAILLEAU viraram CHARLEAU ou CHARLEAUX,os BOURGET viraram BROGET e assim por diante.
A família JAN é oriunda da pequena cidade de Savenay (França).Munícipio bem próximo a Nantes e que sofrera muita violência durante o período da Revolução Francesa o que explica a imigração para Ubatuba (Brasil)
A primeira JAN e também a primeira francesa a habitar Ubatuba foi Marie Marguerithe JAN Vigneron de La Jousselandière tia avó de Maria Victoria JEAN.
Maria Vitó como era conhecida era neta de Camile JAN e sobrinha neta de Émile JAN e Théreze JAN Berranger também moradores de Ubatuba.
Camile JAN avô de Maria Victoria Jean fora proprietário da Fazenda Jundiaquara, grande área localizada no Itaguá fazendo divisa com a Praia Grande atrás da Rio Santos.
Todavia Maria Vitó morava na atual esquina das Ruas Maria Alves e Gastão Madeira.
Possuía outra propriedade no centro da cidade e havia muita versão popular de que tinha muitas jóias assunto que apenas menciono mas sem comprovação.
Até então solteira adotara um filho cujo apelido era Jean, já falecido.
Na década de 1960 com mais de 80 anos foi ludibriada por um casamento (foto acima) por conveniência financeira que mais tarde fora anulado.
Não deixou descendentes embora os Vignerons sejam parentes longínquos.

TEXTO PROFESSOR ZIZINHO VGNERON VIA FACEBOOK.