Ao escrever relembrando as pessoas e lugares significativos da minha infância, eu faço com o maior respeito. Se em alguma parte pode haver interpretação negativa, é da cabeça de cada um. Quem me conhece sabe os meus princípios, o meu orgulho de ter recebido as muitas contribuições ao indivíduo que sou hoje. Até as “pisadas de bola” da parte do meu finado pai eu consegui dar a volta por cima. São as fraquezas humanas, né?
Na Praia do Perequê-mirim, a nossa família viveu por dez intensos anos. Ali eu conheci os primeiros muros na vida. Nenhum era cercando as pobres casas de caiçaras. Por isso circulávamos tranquilamente.