sábado, 8 de fevereiro de 2025

VISTA DO CAIS E DA BARRA DOS PESCADORES - Ano 1919

 


1916 , O ANO EM QUE A ILHA ANCHIETA QUASE VIROU UM LEPROSARIO

 


ALGUMAS PERSONALIDADES JURIDICAS, ECONOMIA E RELIGIOSA DE UBATUBA - ANO 1882

 


OAB, subsecção de Ubatuba, terá novo presidente - Ano 2010

 



 
 

Quinta-feira será empossada a nova diretoria da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), subsecção de Ubatuba, tendo como presidente o advogado Thiago Penha de Carvalho Ferreira que comandará a instituição nos próximos três anos. Missão difícil para o jovem advogado, haja vista a gama de atribuições que a entidade tem não só no município como fora dele.


Bairros e comunidades de Ubatuba

 

Praia  Grande - Imagem de arquivo - da internet

 
 

Até certa época, havia em Ubatuba o que chamamos de bairrismo, que se fazia sentir em determinadas situações, principalmente nas disputas futebolísticas. Quando certos bairros se confrontavam, torcida e jogadores às vezes chegavam às vias de fato. Perequê-Açú, Itaguá, Lázaro, Sertão da Quina, são alguns dos bairros de que me lembro cujos times de futebol estimulavam confrontos exacerbados. Interessante é que havia também o bairrismo regional. As cidades do Litoral Norte quando se confrontavam, em qualquer modalidade esportiva, principalmente se os pelejadores fossem Ubatuba versus Caraguatatuba, o tempo esquentava.

Ubatubanos

                                             Imagem de arquivo, aqui só para ilustrar essa 

                                             matéria  (não faz parte da matéria original




Textos interessantes nos trazem o José Ronaldo [dos Santos] e o Julinho Mendes. O primeiro, sobre a preservação da cultura caiçara, o segundo, uma história do saudoso Lindolpho Alves Pereira, o “Prééééga fogo!”. O Zé Ronaldo argumenta sobre a necessidade da preservação de comunidades caiçaras. Cita a do Puruba, e nos brinda com uma foto do “Seo Antonio”, balseiro aposentado, quero crer, do rio do Puruba, consertando uns peixinhos que, pelo jeito, me parecem paratis barbudos...

A idéia de preservação da cultura caiçara é complicada quando se tem a sedutora presença de todos esses “avanços” da modernidade, com a excelsa participação do dinheiro na vida das pessoas, com a TV despejando “informações” e modismos nos lares, com todo esse processo vertiginoso de aculturação, acho muito difícil preservar os resíduos dessa cultura. A não ser que houvesse disposição e vontade dos próprios moradores dessas comunidades. Tenho a impressão que algumas comunidades que ainda se interessam em preservar esses valores são as comunidades do Sertão da Quina e a do Itaguá. Talvez, se essa cultura fosse vista como valor econômico, como insumo para a atividade turística. Turismo cultural. Se essas comunidades pudessem ganhar dinheiro com isso, quem sabe motivar-se-iam em preservar essa nossa cultura.