domingo, 15 de maio de 2022

ANTES DE UBATUBA E OS PRIMEIROS PERSONAGENS IMPORTANTES DA HISTÓRIA DE UBATUBA

 


                                                    Familia tupinambá  - imagem ilustrativa via internet

                                                    ela não faz parte da fonte original 

Antes dos Responsáveis ​​Pela matriz Amerindia de Nossa cultura OS Tupinambás, é Preciso saber Que Povos (pré-Históricos) Já habitavam o Litoral Norte de São Paulo. Pesquisas Arqueológicas desenvolvidas Pela Universidade de São Paulo, em Ubatuba (Praia do Tenório e Ilha do Mar Virado) comprovaram tal Fato. Sua base de Alimentar era a pesca, embora a Caça fosse also praticada Para reforçar a dieta Alimentar. Nos LOCAIS de enterramentos, Junto AOS Corpos, e grande a Quantidade de conchas, mariscos e Ossos Que serviam de Alimentos OU Adornos para ESSES Povos.


                                  UBATUBA Personagens IMPORTANTES 

      
Hans Staden, Alemão aventureiro contratado Pelos Portugueses em SUA Segunda Viagem. Foi aprisionado Pelos tupinambás na aldeia de Iperoig (Atual Ubatuba). Escreveu hum Livro (Duas Viagens ao Brasil) o Modo de vida Desses índios, DA parágrafo Imaginar e Estudar Como Viviam OS Homens e Mulheres de Ubatuba na Época em Que OS Europeus chegaram. estudiosos Pará OS, uma obra Contém INFORMAÇÕES de Interesse antropológico, Sociológico, lingüístico e cultural Sobre a vida, costumes OS e como crenças dos Indígenas do brasileiro litoral na Primeira Metade do Século XVI.
Trechos de Duas Viagens ao Brasil.           
Trajes Indígenas:
“Formaram hum círculo Ao Redor de mim, Ficando eu não Centro COM DUAS Mulheres, amarraram-me n’uma perna hum chocalho e na nuca penas de Pássaros. DEPOIS começaram as Mulheres a cantar e, conforme do hum som dado, tinha eu de bater no Chão o pé Onde estavam atados OS chocalhos.
As Mulheres fazem Bebidas. Tomam como raízes de mandioca, ferver that deixam em Grandes potes. QUANDO Bem fervidas tiram-nas e deixam esfriar entao como Moças assentam-se Ao pé, e mastigam como raízes, EO Que FICA mastigado E posto n’uma vasilha à parte.
Acreditam na imortalidade da alma.
 Complemento: Cunhambebe (pai), foi o Responsável Pela captura e Cativeiro de Hans Staden E E as cited cabelo MESMO em Seu Livro Como Sendo “Herculeo e destemido”  
Confederação dos Tamoios, liderado Pelos Tupinambás, envolvendo Nações from revolta liderada Pela Nação indígena Tupinambá, that ocupava o litoral fazer that Hoje é o norte paulista, começando POR Bertioga e fluminense litoral, comeu Cabo Frio, envolvendo also Tribos situadas Ao Longo do Vale do Paraíba, na Capitania de São Vicente, contra OS colonizadores portugueses, Entre 1556 a 1567, embora tenha-se notícia de incidentes desde 1554.
 Paz de Iperoig.
 Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e Cunhambebe (filho).    
 Paz de Iperoig E O Primeiro tratado de paz Celebrado Entre índios e colonizadores brancos NAS Américas.
Traídos OS índios tupinambás pelo “invasor português” que separava como FAMÍLIAS e escravizava Os Índios parágrafo OS Trabalhos Nos engenhos e cana-de-açúcar em São Vicente, índios OS, Por Meio de Seu chefe principal, Cunhambebe, formaram Uma confederação com poderio grande de guerra: milhares de índios e centenas de Igaras (canoas NAS Quais seguiam Mais de 20 Indígenas).
Todo este Poder térios fácilmente condições de Destruir São Vicente ea Vila de Itanhaém, UMAs 20 léguas Maïs ao Sul da Primeira, acabando com a hegemonia do Território english sem Sudeste do Brasil, índios OS Uma Vez Que, traídos Pelos portugueses, fizeram Uma Aliança duradoura COM OS Franceses that haviam fundado a colônia da França Antártica na Baía de Guanabara.
Os Parentesco Manuel da Nóbrega e José de Anchieta were incumbidos Pelos portugueses de Fazer como pazes com Os Índios Fronteiriços da Nação tupinambá, that habitavam Yperoig (Atual Cidade de Ubatuba, no estado de São Paulo). Como pazes were celebradas, Graças à diplomacia dos abarés (padres) e da Boa Vontade dos caciques Cunhambebe (filho), Pindobuçu e Coaquira, dentre outros.


FONTE......BLOG DO UBATUBENSE | VIVA A DEMOCRACIA | Página 2 (wordpress.com)

A memória de Ubatuba começa com o prédio do Sobradão do Porto


 A memória de Ubatuba começa com o  prédio do Sobradão do Porto que foi construído em 1846 pelo armador português Manoel Baltazar da Cunha Fortes, que veio ao Brasil em 1808 junto com a Corte Portuguesa. Aqui foi fazendeiro de café e proprietário de extensa área de terra.

O edifício é uma versão litorânea da arquitetura urbana que começa a aparecer a partir de 1840, sobretudo nas vilas do planalto. Para a construção do Sobradão, Manoel Baltazar da Cunha Fortes mandou vir de Portugal as vigas, os gradís das varandas e os portais de pedra das portas, as cantarias. Baltazar Fortes alternou a técnica brasileira da taipa de pilão à alvenaria européia. As pinturas das paredes foram feitas por franceses. O terceiro andar e o tratamento dado à fachada tornaram esta obra notável, último testemunho de uma época de riquezas para Ubatuba, que plantava café e exportava sua produção por via marítima.
No andar térreo, o solar servia de armazém, comércio de sal, cereais e outras mercadorias, e de moradia para a família nos dois andares superiores até cerca de 1926, quando o espólio da falecida Benedita Fortes Costa, filha de Baltazar, o alugou para fins de hotelaria. Assim permaneceu até 1934, sob o nome de Hotel Budapest, quando foi vendido pelo herdeiro Oscar Costa à Companhia Taubaté Industrial – CTI, de Félix Guisard. Datam dessa época o maior número de alterações sofridas no edifício e área circunvizinha, onde Guisard mandou construir uma fileira de pequenas casas, que serviam de Colônia de Férias aos funcionários da CTI.
Foi tombado em 1959 e, em 1983, desapropriado pela Prefeitura Municipal de Ubatuba. As obras de restauro tiveram início em 1983, com verbas do Ministério da Cultura sob a supervisão do SPHAAN de São Paulo, mas foram desativadas em 1987. A Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, criada em 1987, passou a ocupar o prédio no mesmo ano.

UBATUBA , O INÍCIO DE UMA CIDADE

 

                                                  Imagem da Avenida Iperoig - Década de  20

A partir da segunda metade do século XVIII, Com o aumento da produção de ouro nas Minas Gerais, Ubatuba articula-se com Minas no comércio de açúcar, aguardente, farinha de mandioca, anil, fumo e pescado salgado. O açúcar foi o principal produto que serviu para alterar a forma de vida da vila ubatubense. Com isso Ubatuba passa ao poder de exigir reivindicações e o comércio entre Ubatuba e Rio de Janeiro começa a desenvolver. Mas essa ligação entre Rio de Janeiro e Ubatuba incomoda o governador da capitania de São Paulo e proíbe o comercio de Ubatuba, assim como todas as vilas, com outro porto, direcionando somente ao porto de Santos. Essa mudança representou um choque na economia de Ubatuba, pois os preços santistas pago ao açúcar eram inferiores ao do Rio.
Com a chegada da Família Real ao Brasil, 1808, com sua política de abertura dos portos, as vilas retomaram a liberdade de vender suas produções ao porto que melhor pagasse. Nesse momento era o café que estava em alta, e passa a proporcionar transformações profundas de fartura e riquezas na vida dos ubatubenses. Em 1855, por função do desenvolvimento gerado através do cultivo do café na Região do Vale do Paraíba, usando o porto de Ubatuba para seu escoamento. Ubatuba ganha o título de cidade, pelo seu amplo e variado setor comercial.
 Mas com a expansão do café no Oeste Paulista e a ligação desta, por estrada férrea ao porto de Santos, o porto de Ubatuba perdem a sua função comercial de mediador da economia vale-paraibana com o Rio de Janeiro. Isso perdura até o final da década de 1930 do século XX, onde teve a recuperação da Estrada Taubaté – Ubatuba, a ligação da Estrada de São José dos Campos – Caraguatatuba e em 1948 a ligação de Caraguatatuba – Ubatuba. Todas essas ligações com péssima estrutura de rodagem. Mas já foi o início da retirada de Ubatuba de sua estagnação.
 No final da década de 1950 e inicio de 1960, houve a verdadeira reestruturação das rodovias que ligaram e elevaram Ubatuba a uma nova atividade econômica, o turismo de massa e a especulação imobiliária.
 A primeira região do Município de Ubatuba a receber essa influência de progresso ou destruição recorrente da interligação das Rodovias, foram os Bairros de MarandubaSertão da Quina. E na década de 1970, com a construção da BR 101, interligando Região Norte de Ubatuba com essas Rodovias, expondo toda a cultura caiçara à globalização.

A partir da segunda metade do século XX, o litoral, norte paulista, no ponto de vista de sua economia regional, passou a constituir-se em uma micro-região polarizada pela região industrial de São Paulo, incluindo o Vale do Paraíba, a Baixada Santista a e o Rio de Janeiro. Nessa época, o litoral Norte foi favorecido tanto pela abertura da rodovia federal BR-101, em 1972, a chamada Rodovia Litorânea, ligando o Rio Janeiro e Santos. (SILVA. 1975, P. 20.)