Dona Virgínia (Imagem Antiga) |
Eu estava vidrado no livro Torto Arado, do geógrafo baiano Itamar Vieira Júnior, quando me deparei neste trecho:
Zezé ajudou a carregar o barro do rio, a cortar estacas para a forquilha e parede, Via como um encanto uma casa nascer da própria terra, do mesmo barro em que, se lançássemos sementes, veríamos brotar o alimento. Quantas vezes havia visto aquele ritual de construir e desmanchar casas, e ainda me maravilhar ao ver se levantar as paredes que seriam nosso abrigo.
É uma narrativa familiar, pelo menos aos caiçaras da minha geração, criados nas comunidades isoladas, com mínimos recursos, longe do centro urbano. Em seguida, visitando as páginas do Núcleo de Documentação do Colégio Dominique, achei um texto da Virgínia Lefèvre, reproduzido da revista Américas (Volume VIII, Número 3, Março de 1956).