segunda-feira, 29 de março de 2021

DONA VIRGINIA LEFÉVRE PARTE 1

 

Dona Virgínia (Imagem Antiga)


      Eu estava vidrado no livro Torto Arado, do geógrafo baiano Itamar Vieira Júnior, quando me deparei neste trecho: 

Zezé ajudou a carregar o barro do rio, a cortar estacas para a forquilha e parede, Via como um encanto uma casa nascer da própria terra, do mesmo barro em que, se lançássemos sementes, veríamos brotar o alimento. Quantas vezes havia visto aquele ritual de construir e desmanchar casas, e ainda me maravilhar ao ver se levantar as paredes que seriam nosso abrigo.

          É uma narrativa familiar, pelo menos aos caiçaras da minha geração, criados nas comunidades isoladas, com mínimos recursos, longe do centro urbano. Em seguida,  visitando as páginas do Núcleo de Documentação do Colégio Dominique, achei um texto da Virgínia Lefèvre, reproduzido da revista Américas (Volume VIII, Número 3, Março de 1956).

VIDA NOVA PARA OS CAIÇARAS - VIRGÍNIA LEFÈVRE

 

Escola da praia da Almada



Foi um choque para mim descobrir, há dez anos, o abandono em que se achava o litoral norte de São Paulo. Acompanhando meu marido, que é diretor do Instituto Geográfico e Geológico, eu entrara na mata, onde faziam levantamentos para fixação de divisas entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

A PESCA EM UBATUBA - ESTUDO SÓCIO ECONOMICO - 1973 - 6 ª PARTE


Imagem meramente ilustrativa , não faz parte    do conteudo original deste  especial  sobre a Pesca em Ubatuba - Estudo Socio Ecomnomico

8.1. A Pesca Industrial em Ubatuba

 

                   Apesar da pesca industrial ser efetuada por somente 3.1% das embarcações é

ela responsável por mais de 90% da produção obtida. Os barcos, em geral maiores de 18m., se

dedicam à pesca da sardinha enquanto que outros, de mais de 9-1 Om. estão empenhados na

pesca do cação, tendo por base o Saco da Ribeira.

                    Quanto aos sardinheiros, foram considerados barcos fixos aqueles que descar-

regam no entreposto constantemente durante pelo menos 3 meses. Esses representaram 20% das

embarcações em 1967; 15.4% em 1969 e 21.2% em 1970.