Você pode imaginar alguma criança, algum adolescente que tivesse quase uma cidade inteira como quintal para brincar? Eu tive, os da minha geração tiveram. Nesse quintal, há uma área que me traz muitas recordações daqueles tempos, circunscrita pela Praia do Cruzeiro, a boca da barra do Rio Grande da cidade, o morro Curuçá ou Morro da Prainha (conhecida nos tempos atuais como Prainha do Matarazzo). Esse morro era uma espécie de posto avançado na baía da cidade, de atalaia para o enfrentamento de quem ousasse, vindo pelo mar, atacar a então Villa de Ubatuba. No alto, em sua vertente, há uma valeta que a percorre no sentido da Praia do Perequê-Açú. Disseram-me tratar-se de uma trincheira. Aquela gruta que há defronte à Avenida Felix Guisard, dizem ter sido um túnel que sairia na Praia do Perequê-Açú. |
domingo, 8 de dezembro de 2013
Morro da Prainha
`Capitão Deolindo´ - o nosso ginásio
Falar do "Capitão Deolindo" é lembrar das namoradas, dos amigos que tenho até hoje, dos professores, dos funcionários, é lembrar dos bailinhos de formatura para arrecadar fundos, realizados nas casas dos próprios formandos. É lembrar dos professores que acabaram se tornando nossos amigos: César Aranha, Hércules Cembranelli, Jair Geraldo, José Wilson, Maurício Pisciotta, Joaquim Barbosa, Waldir Marques, Joaquim Lauro, Wilma Alves, Sílvia Ley, Day Ferreira, Fernando Almada, Fernando Carvalho dentre outros. É recordar-se do Grêmio Estudantil 28 de Abril que sempre esteve presente nas promoções desportivas e na vida social do município. É falar do Zezito, do Mané Hilário e da Zanel. É trazer à lembrança o melhor diretor que o ginásio teve: José Celestino Aranha.
O DIA EM QUE UM AVIÃO POUSOU NA AVENIDA IPEROIG.........
Um belo dia, não sei exatamente o ano, este pássaro alado de metal
roncou sobre Ubatuba e pousou para fazer história. Depois de taxiar
estacionou defronte ao prédio que hoje abriga a Câmara Municipal, que
pode ser vista ao fundo. Seus ocupantes eram intrépidos aventureiros
que desbravaram as linhas postais do sul da América do Sul.
CRUZEIRO DE UBATUBA
A foto tem mais de cinquënta anos. Na época O Cruzeiro era a revista mais
vendida do Brasil, e cruzeiro era o nome da moeda nacional que valia
bastante. A queda ocorreu depois da instrução 204 da SUMOC, coisa do Jânio
que era esperto mas não era gênio.
1973, desfile de aniversário de Ubatuba.
1973, desfile de aniversário de Ubatuba.
Apresentação da Colônia Japonesa, em frente ao palanque oficial.
Ao fundo, o portal de entrada para as quadras de tênis e poliesportiva do
Itaguá Praia Clube, hoje feira "Hippie".
Arquiteto Gilmar Rocha
ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ONDE A LUA NASCE MAIS BONITA " -PARTE 21
A foto acima não faz parte do Livro.
Foi uma grande luta para obter espaço para a pratica esportiva.O Ginásio com curso noturno, não tinha professor de Educação Fisica.O prédio era emprestado e não havia quadra apropriada. Era preciso fazer as coisas no " muque".
A única quadra de esportes era particular , a do Itaguá Praia Clube, sem convênio com a Prefeitura e tambem sem nenhuma vontade de ajudar. Por várias vezes, antes das oito da manhã, " furavamos" a fiscalziação do clube para fazermos nossos treinamentos, e por várias vezes fomos interrompidos , enxotados da quadra.O confronto com seu Martins, gerente do clube era frequente, gerando momentos delicados no relacionamento com os estudantes .
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