O canoadepau.blogspot.com nos presenteia com uma introdução de algo grandioso que vem por aí. Trata-se de revelar para nós o que resultou da decisão do governo, no início do século XX, em retirar os caiçaras da Ilha dos Porcos, para a construção do presídio que funcionou tragicamente por cinquenta anos. Grato, amigo Peter.
Durante os últimos dois dias me debrucei sobre os três contratos de compra e venda da Ilha dos Porcos, hoje ilha Anchieta, mergulhando exatos 110 anos no passado, tempo da expropriação forçada de 148 pessoas, proprietárias de edificações, terras, plantações, benfeitorias, canaviais, cafezais, pomares e pelo menos 35 coqueiros. Noventa e cinco (95) "vendas" foram concretizadas pelos 92 proprietários de 1 ex-escola do sexo feminino, 2 casas-armazém sendo uma de secos, molhados e fazendas (tecidos), 4 galpões, 2 galpões de canoas, 1 rancho de canoas, totalizando 116 edificações.