segunda-feira, 22 de julho de 2019
FANDANGO CAIÇARA UBATUBA
Os homens e mulheres nascidos e criados entre a serra e o mar, conhecidos como “caiçaras”, ocupam a faixa litorânea compreendida entre o norte do Estado do Paraná e o sul do Rio de Janeiro. Possuem um conjunto de saberes específicos herdados da mistura dos aqui originários índios, dos aqui chegados europeus e dos aqui trazidos africanos, constituindo uma importante matriz identitária brasileira.
A REVOLTA ARMADA........
É sabido que o litoral brasileiro viveu bons e maus momentos econômicos e políticos. Na verdade, eles estão sempre em intimidade. Em Ubatuba, uma das cidades do Litoral Norte paulista, houve um período próspero com a extração de madeira quando nem cidade era ainda. Depois, com a cana-de-açúcar, as primeiras fazendas se estabeleceram. Também foi um breve fausto. Na sequência, a lavoura cafeeira e as condições de sua baía para um porto deram a opulência dos casarios. As fazendas, inclusive de estrangeiros e de traficantes de escravos, se fizeram presentes pelas costas e sertões. Mas logo a cultura do café ganhou outras paragens, foi para o Vale do Paraiba, Sul de Minas e Norte do Paraná com terras mais planas e férteis, causando a ruína local. Ah! Também leis cerceando a vocação portuária cumpriram seus papéis: favorecer o desenvolvimento da Baixada Santista, onde, em 1532, foi fundado o primeiro núcleo urbano do Brasil.
A FESTA DO DIVINO EM UBATUBA...........
Vale aqui um relato, contado pelos caiçaras antigos e que sempre o saudoso amigo Nei Martins comentava nas festas do Divino; o porquê da festividade em Ubatuba não ser como acontece em São Luiz do Paraitinga, Paraty e várias cidades brasileiras?
Assinar:
Postagens (Atom)