sábado, 30 de abril de 2011

ESPECIAL ECHO UBATUBENSE - 19 ª PARTE

Confira agora dentro do ESPECIAL ECHO UBATUBENSE, um resumo do que foi publicado na Edição 37, datada de 20 de junho de 1897, do Jornal Echo Ubatubense, o primeiro jornal editado, publicado e distribuído em Ubatuba, o qual teve 1 ano de existência, entre 1896 a 1897.








MINI SERIE : A VERDADEIRA HISTORIA DE HANS STADEN E UBATUBA - 4 ª PARTE

Aproximando-se de cada enfermo, Hans Staden fez imposição de mãos sobre suas cabeças como o exigia o ritual das curas. Mas, morreram um a um; primeiro, uma criança depois a mãe do chefe, e dias velha, um irmão do chefe e outra criança. O pai da família com medo da iminência da morte pediu, novamente ao alemão para que seu Deus parasse com a ira e o deixasse a ele e a sua mulher viver. O alemão o acalmou dizendo que não haveria perigo, mas que quando sarasse nenhum mal deveria lhe acontecer. Na hora, o chefe ordenou a todos que não o denegrissem e nem o ameaçassem. Dias depois, Nhaêpepô-oaçu e sua mulher, recuperaram-se.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

DANÇAS UBATUBENSES ....MOÇAMBIQUE - Parte 3


FALA CAIÇARA JULINHO MENDES....Se pensa que é mentira, pergunta pro Mané Rozendo

Do pesqueiro Laje da Racha Preta. - Imagem: © Julinho Mendes




Como já contamos em outros casos, Joaquim Firme era um caiçara que morava no morro da ponta das Toninhas. Tinha sua casinha na beira da costeira, ladeada a um córrego que desaguava no mar. Ali, ele sobrevivia de suas plantações e criações, além da pesca que era muito farta naquela época. Não precisava ir muito longe para pescar, podia se dizer que da porta da cozinha dava para jogar uma linha n’água para pescar os mais diversos peixes, desde comedio até peixes de grandes portes, como sargos, piragicas, garoupas... 


FALA CAIÇARA FRANCISCO VELOSO..... Anjos da saúde - 3

 
 
José Egydio da Costa Ferreira, o Tio Juquinha. - Imagem: © Arquivo Nenê Velloso
A 2ª farmácia homeopática, a “Botica” do Sr. José Egydio da Costa Ferreira, o Tio Juquinha, na rua do Comércio nº 374, hoje Calçadão da avenida Dona Maria Alves, que se tornou o mais conhecido e o mais respeitado pela população, com suas doses homeopáticas milagrosas. Ele dominava com competência a técnica do sistema terapêutico criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755 – 1843), a homeopatia. Muitas histórias foram relatadas sobre o legendário Tio Juquinha, veja esta:
Relatou-me um morador do sul do município, bairro da Praia Dura, da família Prado, que certo dia o seu pai se encontrava muito enfermo, então mandou o filho a cidade, buscar um vidro de remédio (Nosvómica) na Botica do Tio Juquinha. Naquela época este trajeto de ida e volta era de 40 km mais ou menos, percorridos por uma trilha, a pé ou a cavalo, mas ao atravessar um córrego, na praia Grande, escorregou e o vidro de remédio bateu em uma pedra e quebrou. E agora? Seguiu em frente até encontrar o primeiro morador, relatou o fato, e conseguiu outro vidro, encheu de água da cachoeira, e seguiu em frente, chegando em casa, entregou o remédio e disse:







quinta-feira, 28 de abril de 2011

FALA CAIÇARA JOSÉ RONALDO .......MANOEL HILARIO Parte 6



Júlio: O senhor podia contar a história da caranha pra nós?
M.H.: Eu tava facheando mesmo, no rio. Eu co’Arfredo Mariano. Aí eu gritei pro Arfredo: “Oh, Arfredo, uma enorme caranha! Porque todo dia nóis achava pedaço de tainha cortada na preia, né? Era ela que comia. E no rio nóis também achava pedaço, mas nóis não sabia o que era. Quando chegô um dia eu trava com nove tainha na canoa, no Perequê-açu, no rio Indaiá, na boca da barra, no começo do rio. Aí eu gritei: “Arfredo, que nobre caranha! É  a tar que anda comendo a tainha aqui!”. 

terça-feira, 26 de abril de 2011

UBATUBA 2005.... Ubatuba vai assumir a Santa Casa

LITORALVIRTUAL.COM.BR
Quinta-feira, 03 de novembro de 2005 - Nº 1393




O prefeito Eduardo César (PL) deve anunciar hoje às 9h as medidas que serão adotadas pela administração para normalizar o atendimento na Santa Casa de Ubatuba. Desde a semana passada, devido à crise financeira, o hospital vem atendendo apenas casos de emergência.
Segundo o secretário de Saúde, Marcos da Silveira Franco, entre as medidas estão a privatização e a municipalização dos serviços da Santa Casa.
Franco disse que não há razão para o único hospital da cidade utilizar apenas 12 dos 80 leitos para internação.



MINI SÉRIE : A VERDADEIRA HISTORIA DE HANS STADEM E UBATUBA - 3 ª PARTE

Entregue a Ipiru-guaçu,, um selvagem que o guardaria durante o tempo de sua permanência na aldeia, foi conduzido a uma cabana, onde vários líderes sentaram –se a sua volta e começaram a conversar. Falaram à respeito de uma profecia sobre um português que seria capturado e Hans Staden , declarando-se amigo e parente dos franceses, tenta esclarecer o equivoco mas encontra dificuldade em convencê-los, pois conheciam sua ligação com os portugueses.


FALA CAIÇARA JOSÉ RONALDO .......MANOEL HILARIO Parte 5


Questão 1: O que era o bagre urutu?
M.H.: Bagre urutu era um bagre amarelo grandão, que nem o bagre cumbaca. Só que amarelo. Cabô. Não existe mais. Que fim levô esse pexe? Ah! Batida de arrastão! A pesca de parelha começô quando eu tava com uns setenta anos pra cá; daí pra cá. Não tinha lancha, não tinha nada. As tainha que a gente matava o povo todo aproveitava pra  

Indios brasileiros realizaram a primeira confederação das américas

O último Tamoio
O último tamoio, alegoria simbolizando o fim da Confederação dos Tamoios. Tela de Roberto Amoedo, acervo do Museu Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro



Na realidade, os franceses e portugueses não estavam nem aí com os índios, seja lá qual nação pertenceria. Eles atraíram os índios a fim de um único propósito: atender ao processo de colonização, com isto também atiçavam a rivalidade entre as nações.

Por muitos anos houve guerra entre eles: portugueses e franceses, Tupiniquim e Tupinambá. Guerras sangrentas, que além de centenas de mortos e feridos, muitos índios eram capturados pelos perós a trabalharem nas culturas de cana e nos engenhos. Interessantes que os Tupi não tinha medo da morte, mas temiam a perda da terra e da liberdade. 

UBATUBA 1967...Em 1967 moradores são presos por defenderem a natureza

Moradores revoltados com a aplicação do BHC em seus rios realizaram manifestação em frente ao armazém do Sertão da Quina. Na ocasião um policial tentou sacar um revolver para intimidar a manifestação quando foi contido por um morador de nome “Zé Jean”. Na confusão policiais solicitaram reforço. Com a chegada de mais policiais alguns moradores foram algemados e conduzidos a delegacia no centro da cidade. No camburão estavam os moradores Manoel Gaspar dos Santos, João Correia, José Jean, Benedito Félix e outros moradores que não foram lembrados. No caminho outra viatura parou para dar apoio na condução dos “meliantes”. Quando anoiteceu foram liberados. 


DANÇAS UBATUBENSES ....MOÇAMBIQUE - Parte 1


UBATUBA 1949............Crianças caiçaras...



Em foto tirada provavelmente no bairro do Pereque Açu, informações de quem as enviou mostra duas crianças caiçaras, a beira da praia. ambos seguram um cesto de taquara ?, o menino um chpaeu pra protege-lo do sol, ela um lenço, ele com sua inseparavel, acredito eu : sacolinha com algo q. me parece , seu "estilingue", eis duas crianças caiçaras, o ano 1949, a cidade : Ubatuba , a nossa Ubatuba antiga....
Se tiveres fotos antigas de Ubatuba , como esta envia para o meu e - mail : silcefon@gmail.com, os créditos serão mantidos , se assim vc desejar...


Colabore  com o blog  www;ubatubense.blogspot.com a presevar a história de Ubatba-SP...

domingo, 24 de abril de 2011

FALA CAIÇARA JOSÉ RONALDO .......MANOEL HILARIO Parte 4

Mané Hilário (parte 4)


Sobre a fartura de peixe.
         O pexe em Ubatuba a gente pedia pros consumidores pra compra pra pagá quando pudesse. Os pexe era demais. Era fartura, tinha demais. A gente vinha vendê o pexe; o que sobrava, a gente quando não dava, vortava com ele pra casa pra escalá. Quando tinha gente que queria, a gente dava, a gente trocava. Naquele tempo, no Perequê-açu, não havia muita casa. Aqueles que não tinha cana pro café trocava aquele fexe de cana por um pexe e levavam embora. Faziam a troca.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Construindo o passado - Anjos da saúde - 2

Anjos da saúde - 2
 
 
InícioA primeira farmácia homeopática foi instalada na rua Dr. Esteves da Silva (antiga Rua da Botica), era de propriedade do ubatubano da gema e do Centro, o farmacêutico: Prof. Cel. Luiz Domiciano da Conceição. Titio Luiz da Botica, como era chamado pelos seus familiares, tinha laços de família com a professora Dionísia Bueno Velloso (família Costa Ferreira). O farmacêutico fez parte da fundação do Ateneu Ubatubense e ocupava o cargo de procurador; era, também, secretário da Intendência Municipal e um competente professor. No Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva, onde já lecionava desde a fundação da escola, em 18/07/1896, “Ocupava a cadeira de Leitura, Recitação e Gramática Portuguesa”. Lembrando sempre, que o primeiro diretor foi o professor Luiz Mariano Bueno, livro Achegas à História do Litoral Norte Paulista, volume I – de autoria do Dr. Félix Guisard Filho, página 152 e do próprio livro de atas do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva. Diga-se de passagem, que as páginas da Ata foram arrancadas do livro do Grupo Escolar. Portanto, a escola não tem mais os originais.
Do livro de ponto do pessoal do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva. - Imagem: © Arquivo Nenê Velloso

Do livro de ponto do pessoal do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva.


Consta no livro de ponto do pessoal do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva, no espaço reservado para Observações: - “Em 19 março de 1907, o Prof. Cel. Domiciano da Conceição, nesta data assumiu a diretoria d’este Grupo, por ter-me designado para substituí-lo o ex-diretor, cidadão, Luiz Mariano Bueno”. Por ser um professor competente, respeitado, dedicado e amigo de todos, então, designou-o para substituí-lo. Este foi o procedimento que conduziu o professor Cel. Domiciano da Conceição a diretor do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva.


CONSTRUINDO O PASSADO - Anjos da Saúde 1





DEU NO   WWW.UBAWEB.COM
Texto de Nene Velos - 100% Ubatubense


Introdução
Arquivo Nenê Velloso 
Os Caiçaras Contam, editora Publischer Brasil, setembro de 2000, página 53. - Imagem: © Arquivo Nenê Velloso
Os Caiçaras Contam, editora Publischer Brasil, setembro de 2000, página 53.

Tem este relato a finalidade de esclarecer o outro lado da história sobre a saúde daquela época em Ubatuba, para os nossos leitores migrantes, que fixaram residência definitiva ou de passagem, principalmente para fortalecer a memória dos nossos caiçaras da gema e do Centro, das praias e dos sertões. Essa história de que em Ubatuba não tinha médico durante duas décadas, não é bem assim não, eles falam, mas não citam em que década. A década foi a de 20 e parte da de 30, porque em fins de 1935, foi instalado precariamente o primeiro Posto de Saúde de Ubatuba, sob o comando do médico Dr. João Carlos de Miranda, O Dr. Miranda, como ficou conhecido. Veja na foto o que diz o depoente: Sr. Durval Alexandre de Oliveira, de 82 anos, caiçara da gema e da praia do Puruba, nasceu em 1918 (Os Caiçaras Contam, editado e produzido pela editora Publischer Brasil, setembro de 2000, página 53. Administração Zizinho Vigneron).
Seu Filhinho, quando relatou no seu livro A Farmácia do Filhinho, pág.105, diz: - “No período de 1925 a 1975, intercaladamente passou por aqui um relativo número de médicos”, então, veja que isso é conversa afiada dos eleitores de cabresto e simpatizantes anônimos apaixonados pelo farmacêutico Seu Filhinho. Essas matérias, geralmente são publicadas sem assinatura, com o único intuito de tentar



NOSSO PIONEIRO DA AVIAÇÃO GANHA ESPAÇO




Texto de Celso Teixeira Leite

Na próxima segunda-feira, 25, às 14h30m, o Colégio Dominique inaugura a Sala “Gastão Madeira”, um espaço definitivo para abrigar  o Núcleo Infantojuvenil de Aviação – NINJA, projeto lançado no ano passado e destinado a difundir a cultura aeronáutica entre nossas crianças e jovens.
O NINJA  já vem proporcionando aulas gratuitas para turmas em 3  faixas etárias ( 8 aos 12 anos, 13 aos 15 anos e 16 a 17 anos) cada qual com disciplinas específicas . Os detalhes do projeto estão disponíveis no Blog do Ninja:  www.ninja-brasil.blogspot.com

terça-feira, 19 de abril de 2011

UBATUBA 1949 - Carro de boi


carro de  bois  próximo a ponte que liga o baiiro do Pereque a Ilha dos Pescadores , quem me enviou esta foto informou que ela é de 1949,

UBATUBA 1945 - 1949 - Igreja Matriz


Rua Condessa de Vimieiro decada de 1945-1949

UBATUBA 2000........Ubatuba conquista a sua primeira medalha


Pela primeira vez na história de nossa cidade, conquistamos a nossa primeira medalha em Jogos Abertos do Interior e o autor deste feito maravilhoso é o atleta Ivan Fernandes, que conquistou bronze na categoria Super ligeiro ao ser derrotado pelo campeão pan-americano que defendia a cidade de São Caetano do Sul. Já o atleta Welder Santos ficou com a sexta colocação na categoria Pena. 

UBATUBA 2000..........Ubatuba no EMA




A Expedição Mata Atlântica 2000, o maior raly humano do Brasil, teve início na praia de Tarituba, município de Paraty, RJ, às 07h do dia 23 de outubro e, das 33 equipes inscritas, 32 iniciaram o primeiro percurso de canoagem com 34km. Depois, prosseguiram para uma grande etapa de trekking, costeira, natação e técnicas verticais, que começou na Baía de Paraty-Mirim, passando pelo Saco do Mamanguá e por diversas praias da Área de Proteção Ambiental (APA) do Cairuçu, realizando um rappel de 90m na Ponta do Sono, que terminou no mar, sendo necessário nadar e fazer outra costeira até chegar ao próximo Posto de Controle, localizado no Condomínio Laranjeiras. Durante esta etapa, a liderança alternou-se diversas vezes entre as equipes. 

UBATUBA 2007....Matriz tem novo pároco, o simpático Frei Geraldo Monteiro

Desde o dia 14 de setembro, a paróquia Exaltação da Santa Cruz tem um novo líder: Frei Geraldo Monteiro.
Filho de Benedito Monteiro e Ana de Oliveira, ambos de Itu/SP, onde nasceram seus irmãos mais velhos. 
A dificuldade de estudo no interior fez com que seus pais se mudassem para Santo André/SP, onde ele nasceu (18/10/1942) e também o caçula da numerosa família de oito filhos, sendo que três faleceram ainda pequenos. “Sou o penúltimo, o filho-sanduiche”, brinca o frei. 
Seus olhos brilham de orgulho filial ao falar de seus pais, ambos tecelões. “Como não tinha licença maternidade, minha única irmã me levava no colo na fábrica onde minha mãe trabalhava para ela me amamentar”, relembra, risonho. 



A HISTORIA DO JORNALISMO DE UBATUBA ATÉ 2005..


Um dos vários jornais q. Ubatuba já teve , atualmente ainda é vendido nas bancas , em duas edições semanais..



No dia 12 de outubro de 1896, apareceu o primeiro exemplar do jornal Echo Ubatubense , dirigido pelo então intendente Dr. Esteves da Silva. Este anunciava nas páginas de rosto que esse jornal seria um legítimo defensor dos interesses de Ubatuba. As colunas deste semanário falam de geografia, de mitologia, de literatura, de “higiene da alma” e oferecia, um calendário de atividades e eventos da vida social, além de avisos comerciais, o que indica a parceria para baratear os custos de impressão, tiragem e circulação.

ESPECIAL UBATUBA , ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA - 29 ª PARTE

ESPECIAL   "   UBATUBA , ESPAÇO,  MEMORIA E CULTURA "....


Os ossos do morto eram motivos de preservação religiosa, sendo os do crânios confinados em estacas a frente da oca do vencedor. Os dentes serviam para fabricação de colares e as tíbias para fabricação de flautim e apitos.

O ritual antropofágico tupinambá despertou: interesse e curiosidade de franceses e portugueses que chegaram as terras brasileiras. O questionamento sobre as origens e finalidade de tais ritos só encontrava eco no desejo de vingança pela morte dos ancestrais. O sangue era o único motivo de grandes expedições, consideradas incompletas se o inimigo não fosse devorado. O canibalismo era uma prática destinada a aumentar a força vital daqueles que o praticavam, em última instância um processo capaz de permitir a aquisição de determinadas virtudes.

sábado, 16 de abril de 2011

MINI SÉRIE : A VERDADEIRA HISTORIA DE HANS STADEN E UBATUBA .....2 ª PARTE

O segundo navio chegou, mas o terceiro não apareceu, certamente havia se perdido no decorrer de sua travessia. Nesse porto aumentou consideravelmente a expedição que prosseguiu viagem com destino ao Rio da Prata. Entretanto, após abastecer os navios com mantimentos, o grande navio afundou no próprio porto, fazendo com que a viagem não se realizasse. Foram dois anos atravessando a selva e enfrentando diversos perigos. Para saciar a fome, caçavam animais exóticos e desconhecidos típicos da região, alguns mantimentos eram obtidos por trocas ocasionais com os indígenas. A tripulação resolveu então se dividir em dois grupos, um seguiria por terra até a província de Assunção, enquanto que o outro seguiria em um navio remanescente do qual fez parte o artilheiro Hans Staden. Dos que foram por terra muitos morreram de fome e poucos conseguiram chegar ao destino.

FALA CAIÇARA JOSÉ RONALDO.....Mané Hilário (Parte 3)

Mané Hilário (parte 3)

Gente daqui mesmo:
         Estou com 93 anos completo. Eu sou de 1908; 1º de dezembro de 1908. Eu nasci numa casa na rua Dr. Esteves da Silva. Não tem uma saída ali, uma saída que vai no mercado, que tá amurada de bloco, só tem espaço pra fazê casa? Ali foi onde nasci. Do lado era uma padaria do Adolfo Inácio e tinha uma casa dele do lado de onde era o lugá. Nóis morava ali. Então o papai alugô pra minha mãe ganha eu. E aí ficamo mais uns cinco anos morando ali. O Adolfo Inácio era o seu avô [do Júlio]. O seu bisavô era o Zé Inácio.
         

quinta-feira, 14 de abril de 2011

FALA CAIÇARA JOSÉ RONALDO.....Mané Hilário (Parte 2)


Folia do Divino:
         No tempo da Folia todo mundo se preparava. O terreiro tinha que alimpá. Arrumamo, limpamo o terreiro, porque lá não era como tá aqui. Era terreiro grande. Limpamo. Tinha laranjá em volta da casa. Tinha barrido as folha, tirado fora tudo. Abria um, fazia lenha para tê a semana toda pra acompanhá a Folia do Divino. Ter lenha em casa pra não tá tomando o tempo, né?

UBATUBA 1928.................Festa do Comércio na Praça Nobrega...



O   ano é 1928, estamos vendo uma festa da população ubatubense, a  Festa do Comércio., o local desta festa é a Praça Nobrega, esquina da rua Cel. Domiciano c/ a Av . Maria Alves, ao fundo um casarão q. hoje já não existe mais, no lugar temos hoje o Hotel  São Charbel......

quarta-feira, 13 de abril de 2011

UBATUBA 1928 - Festa do Comércio - Av. Maria Alves

UBATUBA 1915...............Praia da Justa e ao fundo baia do Ubatumirim..

ESPECIAL ECHO UBATUBENSE .......18 ª PARTE





DO  AUTOR DESTE BLOG.....Antes de mais nada quero pedir desculpas na postagem deste ESPECIAL...Fiquei de "postar" a 18 ª Parte , no dia 06/04, acontece q. o maetrial q. utilizo estava emprestado. Agora c/ o mesmo de volta , eu volto a publicar o ESPECIAL ECHO UBATUBENSE , o resumo do 1 º Jornal de Ubatuba...Leva -se em conta q. eu não o publico na Integra , porque boa parte do material publicado nas edições deste jornal foram textos de livros e poesias...Aqui posto apenas e seguindo o português da época , aquilo q. eu vi q. era interessante....Boa leitura....Segue então a 18 ª Parte...


terça-feira, 12 de abril de 2011

FALA CAIÇARA JOSÉ RONALDO... Memória caiçara (I): Manoel Hilário

No dia 25 de maio de 2002, no final do serão, eu, Gláucia e Júlio nos encontramos na casa do Mané Hilário para escutá-lo. O resultado é este texto que será apresentado em partes. Deste, com alguns arranjos do Júlio, foi gerado o material publicado pela NUPAUB (USP) no volume 4 da Enciclopédia Caiçara. Outros dois artigos de ubatubanos estão lá (Confira: Domingos Fábio dos Santos e Gilberto Chiéus).

ESPECIAL UBATUBA , ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA - 28 ª PARTE

No primeiro dia, a corda com a qual o prisioneiro seria amarrado era trazida ao pátio da aldeia no meio dos estrondosos alaridos. Tal corda era untada com uma substância parecida com a cal e deixava-se secar suspensa em uma estaca fincada em terra. Um índio previamente instruído fazia dois nós nesta corda, após tal execução, os assistentes batiam palmas e emitiam gritos de alegria. A musarana era posta em um vaso e levada para a cabana do dono do prisioneiro.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

FOLIA DO DIVINO EM UBATUBA

FESTA DO DIVINO EM UBATUBA
Folia do Divino
Já não se festeja mais o Divino como antigamente... Naquele tempo, quando terminava uma festa, o novo festeiro, ou melhor o novo Imperador providenciava logo as corridas da folia. Folia, eram duas bandeiras, mais um bando precatório composto de Mordomo, chefe e recebedor das espórtulas (gorjetas) - Mestre, repentista que cantava e ritmava seus cânticos repicando o tambor :um rabequista, dois violeiros e um tiple. Estes eram os foliões. Duas Folias partiam simultaneamente para os extremos do município: uma para o Camburi, ao Norte, outra para o Tabatinga ao Sul. 

FOLIA DO DIVINO

Folia do Divino - 1951



A Festa do Divino, como é popular-mente chamada a comemoração da descida do Espirito Santo sobre os apóstolos, é realizada em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade: O Espirito Santo. Realizada quase sempre no dia de Pentecostes (em grego Pentekoste significa cinqüenta), isto é, cinqüenta dias após a Páscoa, como é comemorada na vizinha cidade de São Luiz do Paraitinga. Segundo a tradição da Igreja, o dia de Pentecostes significa que após cinqüenta dias da Ressurreição do Senhor, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos. 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

No meio de gente que comia gente ...




DO  AUTOR DESTE BLOG : A matéria  abaixo mostra uma passagem com Hans Staden, durante sua estada , como prisioneiro na Aldeia de Ubatuba (Angra dos Reis), ele relata o momento de um ritual Tupinambá, o ato de puro e  sagrado canibalismo...


.....Alguns dias depois, quiseram comer um prisioneiro numa aldeia chamada Ticoaripe, a cerca de seis milhas de Ubatuba. Da minha própria aldeia acorreram vários e me levaram junto. Fomos num barco. O escravo que queriam comer pertencia à tribo dos Maracajás.
Como é costume deles quando querem comer um homem, preparam uma bebida de raízes que chamam de cauim. Somente depois da festa da bebida é que o matam.
Quando finalmente o momento chegou, fui na noite anterior ao festim falar com o escravo e disse-lhe: "Então você está preparado para morrer". Ele riu e respondeu: "Sim, estou com todo o equipamento, apenas a muçurana não é bastante longa. Em casa temos melhores". Eles chamam de muçurana uma corda de algodão algo mais espessa que um dedo, com a qual os prisioneiros são amarrados, e sua corda era cerca de seis braças curta demais. Ele fala como se estivesse indo a uma quermesse.

MINI SERIE : A VERDADEIRA HISTORIA DE HANS STADEN E UBATUBA - 5 ª PARTE

Hans Staden pediu encarecidamente a seus camaradas algumas mercadorias para negociar a sua estabilidade entre os nativos que em seguida foram a buscá-las no navio. Quando percebeu que iam proibi-lo de continuar conversando com os portugueses, avisou-os de um possível ataque no mês de agosto em Bertioga. Os portugueses disseram que também os selvagens, Tupiniquim, iriam atacá-los. O alemão lamentou ainda não ser, desta vez, libertado e pediu a Deus que o ajudasse a sair deste conflito de interesses no qual ele se tinha transformado em um astuto mediador.

MINI SÉRIE : A VERDADEIRA HISTORIA DE HANS STADEM E UBATUBA - 1 ª PARTE



Imagem de arquivo - Blog Ubatubense 
Já o texto abaixo foi extraido do Livro UBATUBA, ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA "



Hans Staden

Hans Staden , um viajante vindo ao Brasil em tempos da conquista, nos oferece a imagem Tupinambá enriquecida de anedotas, que marcaram sua aventura em terras brasilis. A contribuição deste alemão é significativa, pois o motivo de sua viagem está circunscrito no seu espírito de explorador e navegador, e não às empresas missionárias dos capuchinhos franceses ou dos jesuítas da companhia de Jesus.

Desta forma a primeira viagem de Hans Staden ao Brasil é relatada em: Hans Staden – Primeiros registros escritos e ilustrados sobre o Brasil e seus habitantes (1999).

ESPECIAL UBATUBA , ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA - 27 ª PARTE

OLA GALERA, FIQUEI DE  PUBLICAR NO ÚLTIMO DIA 02/04, MAIS UMA PARTE DESTE ESPECIAL...NÃO DEU...DESCULPAS TÁ...SEGUE AGORA  A 27 ª PARTE....

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As cabaças imitavam o rosto humano, objeto que os pajés levavam consigo, com o intuito de representar a configuração material desses espíritos. A cabaça seria uma espécie de máscara enquanto mistério da alma humana, pelos menos assim aparece no contexto da civilização na maioria das tribos que reconhecem a força mediadora deste objeto como um mistério de transação. Os feiticeiros entravam nas choças escuras portando estas cabaças desenhadas com traços humanos, o “pay” – pajé começava então a falar mudando de voz para ganhar as oferendas oferecidas aos espíritos. O espírito contido nas cabaças era consultado antes de qualquer combate, ornamentadas com penas e reverenciadas com sacrifícios por parte do pajé.

terça-feira, 5 de abril de 2011

UBATUBA ....UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DA FAZENDA DA LAGOINHA..

Ruínas da Lagoinha

Refugiada no emaranhado de grandes raízes, está a mortificada Fazenda do Bom Retiro, que no século XIX, glamurosamente era conhecida como "Solar do Capitão Romualdo". Proprietário de 2.400 m², o bom capitão expandia seu comércio de café, cana de açúcar, aguardente e açúcar mascavo, produtos estes que eram negociados no comércio de exportação. 

UBATUBA 2002..........Avião caiu na barra da Lagoa

O piloto vistoria a cabine da aeronave


Na tarde de ontem, 8, quem passou pela barra da Lagoa, no bairro do Itaguá, foi surpreendido com a queda de um mono motor experimental de prefixo PUC-RRC. 
O acidente aconteceu logo após o vôo, no momento em que saiu uma das hélices, descontrolando a aeronave que veio a cair nas areias da barra. A aeronave ficou destruída, porém, por obra divina, o piloto Ronaldo Esteves Carvalho e sua companheira Adriana Fontes saíram praticamente ilesos do grave acidente. 


JORNAL A SEMANA 
Ubatuba 16 de Março de 2002 Edição Nº 175 Ano III

UBATUBA VISTA AEREA 1925.......




Olha ai Galera , esta foto é de 1925, tem 86 anos e mostra   a região  central de UBATUBA , numa foto  tirada de algum avião ....Não se sabe quem tirou, mas o mesmo está de parabens , pois graças a ele e sua poderosa máquina de fotograr , ficou preservada pra sempre nesta foto e agora neste blog , uma bela vista de UBATUBA EM 1925..

ISTO ERA UBATUBA....

VISTA PARCIAL DE UBATUBA EM 1888...





DE FATO,  O CASARÃO É O PRÉDIO MAIS FOTOGRAFADO DE  UBATUBA , ESSA FOTO ACIMA É DE 1889, ANO DA PROGRAMAÇÃO DA REPUBLICA E O CASARÃO ESTÁ ALI , IMPONENTE.  A FOTO ESTÁ ESCURA NÉ, TAMBÉM A MESMA TEM MAIS DE 122 ANOS , VC QUERIA O QUE...BRINCADEIRINHA....

PRESTE BEM ATENÇÃO   NESTA FOTO....AO FUNDO  A   NOSSA IGREJA DA MATRIZ , SEM A SUA TRADICIONAL TORRE, NAQUELE ANO DE 1888 ELA AINDA NÃO TINHA A SUA TORRE....
ISTO ERA UBATUBA EM 1888.............

ASSIM ERA UBATUBA - 1942





Eis mais uma foto mostrando a Vista Parcial da cidade de Ubatuba . Essa  fi tirada do alto do  Morro da Prainha , o ano é 1942, dos prédios antigos e conservados na época da foto, só o Casarão e  a Igreja da Matriz ao fundo seguem intactos...........ISTO É UBATUBA  EM 1942

ubatuba vista parcial - 1930



Eis  uma foto rara , o ano é 1930, por ser muito antiga , a foto natralmente não está muito nitida, mas dá para ver como era a  Barra dos Pescadores em 1930....Ou  melhor ISTO É UBATUBA - BARRA DOS PESCADORES Á   81  ATRÁS...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O BLOG UBATUBENSE VIROU REVISTA ....CONFIRA.....

DANÇAS UBATUBENSES ....Boi, boizinho ou dança do Boi - Parte 4


DANÇAS UBATUBENSES..... Dança do boi, do bozinho... - Parte 3

FALA CAIÇARA JOSÉ RONALDO....Maneco Hilario - Parte 8

As festas de Ubatuba naquele tempo... O carnavá era uma beleza. Eu dancei carnavá desde a idade de dez anos. O carnavá era uma coisa de influênça, sabe? Não comparando uma coisa com outra, é como se fosse uma festa religiosa. Todo mundo respeitava, todo mundo brincava, não havia encrenca, briga, nada. Todo mundo respeitava. Entravam numa casa, tomavam um café, comiam uma canjica... Enfim, tudo o que podia apresentá pro pessoá. Dali saíam e iam em outra casa. Mas a brincadeira, o carnavá, tudo era na rua. E depois entrava dentro da casa, né?


domingo, 3 de abril de 2011

FALA CAIÇARA.........Viva o João de Souza!

Do nosso amigo João de Souza, grande contador de causos da praia do Itaguá, eu tenho muitas lembranças e muitos causos. Também tenho muitos causos de seu pai, o “Velho Rita”. Hoje, para todos entendam os causos vindouros narrados pelo João, publico um breve texto escrito em dezembro, por ocasião do terceiro aniversário de morte deste valoroso caiçara.