O Chico também é o autor das fotografias deste texto. Nesta penúltima parte, ele nos transmite o seu estranhamento e questionamentos. Implicitamente nós podemos ter muitos outros. O seu interesse faz-me lembrar de uma outra pessoa, cujas pesquisas e registros fotográficos guardam uma relação com a comunidade do Sapê, sobretudo com o grupo de Reisado. Isso foi há dezoito anos; era também de São José dos Campos: dona Helena
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
ZÉ CAPÃO 100% UBATUBENSE
O símbolo dos pescadores foi descaracterizado por inteiro
Os turistas rapidamente ficavam maravilhados com suas histórias e explanações sobre táticas de pesca. Zé Capão não sabia nadar. Por esse motivo não se arriscava em pescaria embarcada. Nunca entrou em uma canoa. Também não pescava na costeira pulando pedras, devido sua miopia acentuada. Das 4 horas da madrugada até as 9 horas da manhã, ficava puxando rede de arrasto artesanal (arrastão de praia), era camarada dos donos de rancho de pesca. Se a pescaria fosse farta, saia vendendo em um carrinho de mão pelas ruas da cidade. |
QUILOMBO DA CAÇANDOCA - PARTE 1
O QUILOMBO DA CAÇANDOCA (I)
Há coisa de um ano, o cronista Francisco Ruiz, passando uns dias de verão em Ubatuba, fez questão de conhecer um espaço que recebia muita badalação: o Quilombo da Caçandoca. É muito interessante o seu texto; deverá provocar boas reflexões aos mais sensatos. Afinal, são observações de uma área no espaço da cultura caiçara, com reflexos de uma mentalidade que se distancia do ser caiçara trabalhador, preservador da natureza e do espírito comunitário. É triste ver pobres degradando e querendo fazer o mesmo papel dos exploradores, muitas vezes por ganância, ingenuidade ou por ausência de uma reflexão em torno da identidade cultural. São poucos que remam contra a maré. Pior ainda é saber que grande parte desses pobres se alimenta da cultura do assistencialismo, de esperar as cestas básicas do governo e por aí afora.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
TUPINAMBÁS, OS PRIMEIROS HABITANTES DE UBATUBA
Os primeiros habitantes da região de Ubatuba foram os índios Tupinambás. Na época do descobrimento a aldeia recebia deles o nome de Iperoig (ou Yperoig). Este povo vivia tranqüilo da caça, pesca e alguma agricultura, principalmente de mandioca, e em paz com as aldeias vizinhas. Eram também excelentes canoeiros e artesãos.
Manoel da Nóbrega (1517-1570)
Foto do arquivo Blog Ubatubense
Jesuíta português, nasceu em Sanfins do Douro. Estudou em duas universidades: Coimbra e Salamanca e, em 1541, bacharelou-se em Direito e Filosofia.
Em 1544 foi ordenado pela Companhia de Jesus e em 1548, embarcou na armada de Tomé de Souza, a serviço da coroa Portuguesa chefiando a primeira missão jesuítica na América. Participa da fundação de Salvador (1549) e no ano de 1554 lidera a fundação do Pátio do Colégio (futura cidade de São Paulo).
José de Anchieta (1534-1597)
foto arquivo blog Ubatubense
Padre jesuíta espanhol, nasceu em San Cristobal de La Laguna, na ilha de Tenerife. É descendente de família nobre basca e de judeus. A descendência judaica determinou sua ida à Portugal, pois na Espanha a Inquisição era mais rigorosa. Viveu até os catorze anos com os pais e depois se mudou para Coimbra para estudar Filosofia e Humanidades no Colégio das Artes.
No ano de 1550 se candidata ao Colégio da Companhia de Jesus e um ano depois é recebido como noviço. Em 1553 transfere-se para o Brasil, com o objetivo da catequese, na frota que trouxe o segundo Governador Geral, Dom Duarte da Costa. No ano seguinte funda, chefiado por Manoel da Nóbrega e junto com demais companheiros, o Pátio do Colégio, que viria a ser a cidade de São Paulo.
RUA CONCEIÇÃO 1958
Você agora imagina, em 1958, você vem da Av. Iperoig passando pela Rua Conceição (antiga Rua do Telegrafo), você está no lado direito da Rua e olha a esquerda a nossa antiga Santa cassa, ao fundo o nosso Corcovado...Assim era a Rua Conceição -Região central de Ubatuba em 1958, segundo data marcada na foto...
Praia Grande Ubatuba 1958
Praia Grande Ubatuba 1958, assim era a Praia Grande vista do Morro da Praia Grande c/ Praia das Toninhas...
Que praia é essa....
Que praia seria essa ?, seria Av. Iperoig, fica aqui o desafio, a foto é de 1958, a cidade Ubatuba é claro...Eis o Desafio da Semana ...
PRAÇA NOBREGA 1958
Olá vocês , eis a nossa querida Praça Nobrega em 1958, á esquerda onde hoje é o Hotel São Charbel, ao fundo atrás da árvore onde ficava a Padaria Popular ( do falecido Maciel), hoje temos a loja Esquina das Modas....
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA " PARTE 100
As novelas para televisão foram a marca registrada
da Rede Globo, ao longo de sua história, demonstrado uma diversidade temática
ao longo do tempo , fazendo o país parar: Ilusões
Perdidas (1965), Irmãos Coragem(1970),
Gabriela(1975), Dancin’ Days (1978), Guerra
dos Sexos(1983), Roque Santeiro
(1985), Vale Tudo(1988), Que Rei Sou Eu?(1989), Barriga de Aluguel (1990), Terra Nostra (1999) e O Clone (2001). Em uma primeira fase
estas novelas tinham um caráter folhetinesco, mais tarde passaram a se voltar
para a realidade brasileira. A teledramaturgia da TV Globo teve um papel
importante ao sensibilizar o público para problemas políticos e sociais que o
país vivia em alguns períodos, além disso – como explicam seus produtores – a
Globo passou a enfatizar suas ações de responsabilidade social, ao incluir na
teledramaturgia campanhas de esclarecimento e denúncias sociais: crianças
desaparecidas, drogas, doação de órgãos e discriminação (Dicionário da TV
Globo, 2003:4).
terça-feira, 17 de setembro de 2013
JESUITAS.........
Quadro representando os jesuítas na catequização dos índios.
Os jesuítas faziam parte de uma ordem religiosa católica chamada Companhia de Jesus. Criados com o objetivo de disseminar a fé católica pelo mundo, os padres jesuítas eram subordinados a um regime de privações que os preparavam para viverem em locais distantes e se adaptarem às mais adversas condições. No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial.
REFÉNS EM IPEROIG
(UBATUBA)
(do livro “Aconteceu no Velho São Paulo, de Raimundo de Menezes, Coleção Saraiva, 1954)
Bem ásperos foram os primeiros tempos de São Paulo de Piratininga. Os Jesuítas sofreram os maiores sobressaltos. Viviam a todo momento receosos de mais um ataque dos índios. As notícias eram alarmantíssimas. Somente a fé e o ideal da catequese ainda os animava. Do contrário… Isto por aqui era de amargar! Uma vez (estávamos a 10 de julho de 1562), o povoado amanheceu em pé de guerra. Logo de madrugada, gritos lancinantes encheram os céus, ecoando, de quebrada em quebrada. Não houve quem não estremecesse de susto. Todos previram o que iria acontecer. Era mais um assalto dos temíveis tamoios, desta vez comandados por Jagoanharo, o valoroso chefe guerreiro.
Tupinambás
Tupinambás é o nome de um povo indígena brasileiro descendente da tribo tupi que até o século XVI, habitava duas regiões da costa brasileira: a primeira ia desde a margem direita do Rio São Francisco até o Recôncavo Baiano ; a segunda abrangia o litoral sul do atual estado do Rio de Janeiro e o litoral norte do atual estado de São Paulo. Este segundo grupo também era chamado de tamoio .
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
PADRE JOÃO.......
O PADRE JOÃO
Padre Johannes Beil entre caiçaras de Ubatuba - (Arquivo internet) |
O Nenê Velloso, pessoa que muito contribui para o nosso conhecimento sobre a nossa história, num dia desse me perguntou a respeito de uma escola de pesca na Ilhabela, onde vários caiçaras de Ubatuba foram estudar e morar (era um regime de semi-internato).
UBATUBA E SUAS PRAIAS : Prainha do Matarazzo
A praia do Matarazzo está localizada bem na região central de Ubatuba, exatamente no morro que separa as praias do Perequê – Açu e de Iperoig -Cruzeiro. Seu acesso é fácil passando pela ponte que vai ao Perequê Açu, logo na cabeceira da ponte à direita, sobe-se uma estrada passando pelo mirante da estátua de São Pedro pescador, seguindo 5 minutos de carro ou uns 15 a pé. A Praia do Matarazzo recebe esse nome em homenagem ao ilustre empresário paulistano, Francisco Matarazzo Sobrinho, mais conhecido como “Cicillo” Matarazzo, que foi também prefeito de Ubatuba em 1964.
ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA,E SPAÇO , MEMORIA E CULTURA".. PARTE 99
O programa de televisão, tem-se transformado em um
produto cultural devido à vertiginosa expansão do mercado da comunicação. Neste
contexto de recepção, a cultura pode ser concebida como um vasto tecido de
relações existentes: políticas, econômicas, religiosas e artísticas. Desta
forma, a temporalidade é um eixo sobre o qual gira a produção para televisão,
fortes seqüências de aceleração do tempo se unem às novas tecnologias que
propiciam a desapropriação do mundo contemporâneo, assombrando a originalidade
a sacralidade da arte e dando lugar à reprodução e à produção em série.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
EXTRA , EXTRA " TURÍSTAS DESCOBREM UBATUBA"....
Os turistas descobrem a cidade
Em 1932, com o objetivo de integrar a região cujo isolamento ficou patente na Revolução Constitucionalista, o Governo Paulista promoveu a reabertura da antiga Estrada Imperial e melhorias que tornaram possível a passagem de veículos. O Município passou a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba de onde vieram os primeiros turistas reaquecendo a economia ubatubana.
No início da década de 50, com a abertura da SP55: Ubatuba-Caraguatatuba, itensifica-se o turismo e a especulação imobiliária. Em 1967, Ubatuba foi elevada à Estância Balneária. Aos poucos, Ubatuba começou a desenvolver a sua vocação turística que foi reconhecida no final da década de 60 (Séc. XX) por Francisco Matarazzo Sobrinho, um industrial e mecenas das artes de São Paulo que foi eleito prefeito da Cidade, a reestruturou administrativamente e efetuou muitas melhorias. Graças a Matarazzo, Ubatuba ficou muito conhecida e recebeu um grande impulso progressista com a construção da rodovia BR-101 (Rio-Santos) em 1972.
O turismo é a maior fonte de renda do Município de Ubatuba. Atualmente, é desenvolvido o Turismo Ecológico-Ambiental, de Aventura e Cultural, pois Ubatuba possui um vasto Patrimônio Natural e Histórico-Cultural: fauna e flora da Mata Atlântica, mais de 80 praias (Continente e Ilhas), cachoeiras, ruínas de antigas fazendas (entre as primeiras do Brasil), antigas construções no centro do Município, sua História e sua Cultura Popular, além do Patrimônio Humano: caiçaras quilombolas e índios Guaranis.
FONTE : www.ubatuba.sp.org.br
Em 1932, com o objetivo de integrar a região cujo isolamento ficou patente na Revolução Constitucionalista, o Governo Paulista promoveu a reabertura da antiga Estrada Imperial e melhorias que tornaram possível a passagem de veículos. O Município passou a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba de onde vieram os primeiros turistas reaquecendo a economia ubatubana.
No início da década de 50, com a abertura da SP55: Ubatuba-Caraguatatuba, itensifica-se o turismo e a especulação imobiliária. Em 1967, Ubatuba foi elevada à Estância Balneária. Aos poucos, Ubatuba começou a desenvolver a sua vocação turística que foi reconhecida no final da década de 60 (Séc. XX) por Francisco Matarazzo Sobrinho, um industrial e mecenas das artes de São Paulo que foi eleito prefeito da Cidade, a reestruturou administrativamente e efetuou muitas melhorias. Graças a Matarazzo, Ubatuba ficou muito conhecida e recebeu um grande impulso progressista com a construção da rodovia BR-101 (Rio-Santos) em 1972.
O turismo é a maior fonte de renda do Município de Ubatuba. Atualmente, é desenvolvido o Turismo Ecológico-Ambiental, de Aventura e Cultural, pois Ubatuba possui um vasto Patrimônio Natural e Histórico-Cultural: fauna e flora da Mata Atlântica, mais de 80 praias (Continente e Ilhas), cachoeiras, ruínas de antigas fazendas (entre as primeiras do Brasil), antigas construções no centro do Município, sua História e sua Cultura Popular, além do Patrimônio Humano: caiçaras quilombolas e índios Guaranis.
FONTE : www.ubatuba.sp.org.br
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
CANOA CAIÇARA.....
VIAJAR DE CANOA
Em tempo de folclore (saber popular), nunca é demais insistir numa coisa tão bem desenvolvida pelos caiçaras, sobretudo de Ubatuba: a arte de fazer canoas.
Andei por diferentes regiões, conheci muitas formas originais de locomoção, mas nenhuma delas me comove tanto como a canoa caiçara! Ela é bonita, de uma harmonia inigualável, bem característica do nosso litoral. Deixando a modéstia de lado, posso afirmar que a canoa do litoral norte paulista é a mais bonita de todas.
Os caiçaras herdaram dos tupinambás a tradição da canoa. Foi Hans Staden quem primeiro observou, em 1555, sobre a arte de tirar da mata as perfeitas embarcações. Eis o relato do alemão:
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
LIVRO UBATUBA, ONDE A LUA NASCE MAIS BONITA
A alguns meses ganhei de presente um livro muito interessante, o qual narra em forma de documentário o inicio e o termino da construção da Estrada Ubatuba - Caraguatatuba. gostei tanto do conteudo que resolvi publicar trechos do mesmo aqui, compartilhando com os leitores desse blog, afim de auxiliar na divulgação da história da minha querida cidade Ubatuba -SP. O auto do livro Justo Arouca que me perdoe a liberdade de dividir aqui essa obra maravilhosa ...Queroa qui frisar que esse blog não é comercial, eu não ganho com a publicação dele, a não com o meu, o seu e o nosso enriquecimento relativo a história de minha cidade Ubatuba-SP..
COMO ADQUIRIR O LIVRO, FAVOR ACESSAR O LINK ABAIXO......
domingo, 8 de setembro de 2013
ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA,E SPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA " - PARTE 98
Os meios de comunicação social promovem efeitos significativos na população. A rádio como veiculo que incentiva a audição de noticias, música e uma variedade de programas religiosos, educativos ou de entretenimento propõem à comunidade de Ubatuba, através de sua programação, uma série de mudanças nos modos de pensar, sentir e agir, de acordo com aquilo que está de moda e que responde aos padrões mais cosmopolitas de ser no mundo de hoje. Aqui visualizamos a influência da mídia nacional e internacional no âmbito restrito da mídia regional. Entretanto, existem honrosas exceções a esta regra nos tempos de globalização, a música é um deles, no livro Ubatuba nos Cantos das Praias – estudo do caiçara paulista e de sua produção musical de Kilza Setti (1985), nele encontra-se um aspecto importante que queremos destacar sobre a cultura caiçara,
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
ESPECIAL CAIÇARADA – A Cultura Caiçara pelos Olhos de Jonas Marcolino da Silva
Durante todo este de mês de agosto, publicamos a cada semana entrevistas com conhecedores da nossa cultura caiçara, já em preparação ao “8º Festival de Cultura Popular Caiçarada”, que começa nessa sexta-feira, 30/08. Serão três dias de festa com atrações culturais que incluem muita música, dança e tradição.
Para encerrar nosso especial, entrevistamos seu Jonas Marcolino da Silva, antigo pescador de Ubatuba, natural da Picinguaba. Ele, que já presenciou muitas Caiçaradas, tem boas lembranças dessa festa que sempre representou muito para a comunidade local.Vida de Pescador
Quando chegamos na casa de seu Jonas, ele estava pintando o muro da casa dele. Com 70 anos e uma energia típica caiçara, parece que os anos no mar em busca dos cardumes de peixe fizeram bem a esse pescador. A única reclamação que ouvimos foi a de uma dor nas costas, adquirida na época em que carregava sacos de até 20 quilos de cimento.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
ESPECIAL LIVRO UBATUBA, ONDE A LUA NASCE MAIS BONITA - PARTE 15
Antes de mais nada quero pedir desculpas aos amigos do BLOG UBATUBENSE, fiquei de postar a Parte 15 desse especial no último dia 20 de Agosto, mas o livro do qual eu anota e aqui posto as matérias estava emprestado. Agora eu o tenho de volta e vamos dar sequência as matérias...........
.............O curso começará com grande atraso, iniciou-se somente no final do mês de abril, no dia 28, obrigando que as aulas abrangessem o período de férias e feriados, com excelente aproveitamento da programação do curriculo escolar. Como orgão formador da intelectualidade e do caráter da mocidade local, o Ginásio desempenhou destacada influência em segmentos especificos da sociedade local, favorecendo iniciativas lúdicas extra-curriculares, deliniou com segurança o futuro da juventude ubatubense, preprando mão de obra mais qualificada.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
BELINHO ROCHA
O olhar do caiçara Hilário, da Praia Grande do Bonete (Arquivo JRS) |
Nascido e criado na Praia da Enseada, Belinho (Manoel Belo da Rocha), há muito tempo estabelecido no coração da cidade de Ubatuba, está prestes a completar noventa anos. É sempre um prazer encontrá-lo defronte a sua casa, na Rua Gastão Madeira. Prosa boa está ali!.
Numa ocasião recente, enquanto juntamente com os filhos Maria e Estevan eu aguardava a minha esposa de uma consulta médica, o Belinho passou a detalhar a sua infância de caiçara, num tempo anterior ao turismo. É sempre muito interessante olhar dessa geração! Afinal, ele nasceu em 1924, numa época em que nenhuma rodovia nos ligava às cidades vizinhas. Conversa vai, conversa vem... a fome foi apertando (já passava das treze horas) e o meu filho quis algo para enganar o estômago. Foi quando a Rosiete, filha do Belinho que engrossava a prosa, insistiu poucas vezes para que o Estevan fosse almoçar: “Vamos lá! A mamãe começou a almoçar agora! Tem arroz, feijão, chuchu e carne moída”. E lá se foi ele puxado pela agradável mulher. Que acolhida!
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Formandos do primário em 1943 [Ubatuba, SP]
Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva Fonte: www.ubaweb.com
Nota do Editor: Francisco Velloso Neto, é nativo de Ubatuba. E, seus ancestrais datam desde a fundação da cidade. Publicado no Almanak da Provícia de São Paulo para o ano de 1873. Envie e-mail parathecaliforniakid61@hotmail.com.
|
Assinar:
Postagens (Atom)