terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
MEMORIA ESPORTIVA....Eternamente Rochinha o amigão de Ubatuba.
Nesta entrevista João Claro da Rocha fala sobre o futebol de Ubatuba e suas personalidades, com relatos sobre vários jogadores e clubes de nossa cidade.
Fala também da necessidade de começar o campeonato da primeira divisão mais cedo em Março ou no Maximo em Maio.
"Por ser uma cidade praiana os jogadores ficam muito tempo parados sem nenhuma competição."
Fala também do movimento Rubens Salles que foi um marco no futebol de Ubatuba, que aos poucos vai se perdendo todos os ensinamentos aprendidos naquela época, e que foi a coisa mais importante que aconteceu em sua vida.
A Dança da Fita
domingo, 29 de janeiro de 2012A Dança da Fita
Uma noite de festa na capela- 1992
Nas festas do mês de junho e no dia especial de Nossa Senhora das Dores, na Comunidade do Itaguá, o grupo de dança da fita não deixa nunca de abrilhantar os momentos. É uma das principais atrações no terreiro da capela que olha para o mar. É parte da comunidade caiçara dali.
De acordo com os moradores mais velhos, a dança da fita é uma festa do ciclo natalino que migrou da praia da Enseada há mais de cinquenta anos, mas veio do Sul, de Santa Catarina. Herança dos açorianos, foi trazida pelos festeiros pescadores, sob a liderança do mestre João Vitório (da Enseada) ao nosso município.
Uma noite de festa na capela- 1992
Nas festas do mês de junho e no dia especial de Nossa Senhora das Dores, na Comunidade do Itaguá, o grupo de dança da fita não deixa nunca de abrilhantar os momentos. É uma das principais atrações no terreiro da capela que olha para o mar. É parte da comunidade caiçara dali.
De acordo com os moradores mais velhos, a dança da fita é uma festa do ciclo natalino que migrou da praia da Enseada há mais de cinquenta anos, mas veio do Sul, de Santa Catarina. Herança dos açorianos, foi trazida pelos festeiros pescadores, sob a liderança do mestre João Vitório (da Enseada) ao nosso município.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Construindo o passado - Anjos da saúde -
O caso dos remédios
A situação mais difícil enfrentada pelo Seu Trajano foi essa: a chegada de um novo médico no Posto de Saúde, permanecendo menos de 60 dias que de tão rápida foi a sua passagem por aqui ninguém lembra o seu nome, mas deve ser algum daqueles que o Seu Filhinho diz ser seus amigos relatados no livro A Farmácia do Filhinho pg. 106.
O Centro de Saúde, naquela época, era bem suprido de remédios e esse médico, neste curto espaço de tempo no comando, deixou que os estoques de remédios chegassem ao fim, e já se falava em fechamento, como tal aconteceu. Mas para o seu Filhinho, tendo a única farmácia da cidade, foi um prato cheio, em 30 dias vendeu tudo o que tinha e até o que não tinha. Seu Trajano, por várias vezes já tinha solicitado providências ao médico, sendo seus pedidos ignorados, mas quando o médico anunciou aos funcionários a intenção de fechar o Centro de Saúde por falta de medicamentos, foi a gota d’água que faltava. Seu Trajano retrucou imediatamente.
- Então o Senhor é pau-mandado dos politiqueiros e veio exclusivamente para fechar o Centro de Saúde? Vou denunciá-lo.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
UBATUBA 1983...Era Bernadino, do Pulso. Agora é memória.
Puxada de rede na praia do Pulso, em 1983. Bernadino levanta tabuleiro (laranja) com peixes. |
Depois de muito sofrimento, no último dia 9 nos deixou o pescador Bernadino, gente dos Prado, da praia do Pulso.
Do Bernadino, na beira do seu rancho de canoa, escutei e aprendi muitas coisas. Ele, companheiro de infância do meu pai, nunca deixou aquele lugar maravilhoso porque sempre viveu da pesca. Junto com a Maria, sua companheira lutadora, e os filhos Vicentina e Mário, o humilde pescador era uma referência para as minhas prosas esporádicas na praia do Pulso.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
UBATUBA 1977......No Caminho do Cais (II)
Depois de 1977, quando foi instalado pela SUDELPA (Superintendência para o desenvolvimento do litoral paulista) o atracadouro na praia do Saco da Ribeira, o fluxo dos barcos pesqueiros se transferiu para lá, deixando o cais novamente num marasmo, servindo apenas para a molecada mergulhar e para os pescadores amadores se divertirem com os “causos do Acari”.
TUPINAMBÁS, NOSSOS ANTEPASSADOS.....Tamoios - História, Cultura e Artes
O termo tamoio se refere a uma aliança de povos indígenas do tronco lingüístico tupi que habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). Esta aliança, liderada pela nação tupinambá, congregava também os guaianazes e aimorés. Portanto "tamoio" não se trata de um etnônimo, ou seja, de uma tribo ou nação indígena específica.
O termo "tamoio" vem "tamuya" que em língua tupi significa "os velhos, os idosos, os anciãos", indicando que eles eram as mais antigas tribos tupis, os que mais prezavam os costumes tradicionais.
ESPECIAL " UBATUBA, ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA".....PARTE 60
Este aspecto religioso que mobilizou Hans Staden no
decorrer de sua aventura entre os Tupinambá fica em evidência em alguns episódios
por ele mesmo relatados. O que sabemos por fontes primárias de cronistas da
época é que Hans Staden chorava copiosamente de medo no início de seu
cativeiro. As lágrimas provavelmente despertaram entre os índios, mais do que
compaixão, certa rejeição que foi paulatinamente sendo substituída por essa
admiração pelo espírito religioso que o salvava nos momentos mais difíceis de
sua convivência entre estes guerreiros antropófagos.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
No Caminho do Cais
No final do século XIX, pouco antes de D. Pedro II perder o trono brasileiro, alguns homens de negócio se “interessaram” por Ubatuba, resolveram investir numa ferrovia, cujo traçado, depois de alcançar Taubaté, se estenderia até São Bento do Sapucaí.
O projeto foi aprovado, o financiamento foi garantido, as obras tiveram início. A estrada que conduz ao cais, onde há uma base de pesquisa de pescados, conhecida pelos ubatubanos por Caminho do Cais é a marca mais evidente que restou dessa iniciativa.
LAGOINHA ANTIGA
Foto de 1952 mostra os 4 pilares do que teria sido a primeira fábrica de vidro da America
Como se fosse um roteiro de filme ou documentário, as visitas aos patrimônios abandonados do litoral norte são cheios de mistérios, dúvidas e surpresas. Quem visita estes locais tem plena certeza do valor dos objetos, sons, sabores e construções instalados nos rincões e praias de nossa região. A praia da Lagoinha esconde muitas histórias do desenvolvimento do país em cima do sangue alheio. O lugar abrigou a primeira fabrica de vidros da América Latina e um solar: a do velho engenho do Barão João Alves Silva Porto, de um proprietário que não tem seu nome citado, depois o Capitão Romualdo.
PRIMEIROS ITALIANOS EM UBATUBA...Em resumo a histórias dos priemiros italianos que aqui chegaram..
Em 1874, uma certa Clementina Tavernari, de Concórdia de Modena, regressou do Brasil Imperial, onde era conhecida como Adelina Malavazi, com a incumbência de recrutar cinqüenta famílias de lavradores do norte da Itália. |
A intenção era fundar, na então província de Santa Catarina, um núcleo colonial que seria denominado Maria Tereza Cristina em homenagem a Sua Majestade a imperatriz, de origem italiana e casada com D. Pedro II. Trata-se do primeiro experimento de colonização italiana no país.
Enrico Secchi o professor que auxiliou como secretário Clementina Tavernari no recrutamento das famílias, acompanhando-as durante a viagem e permanecendo no Brasil, descreve sua chegada ao Rio de Janeiro e outras aventuras, entre elas:
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TUPINAMBÁS , NOSSOS ANTEPASSADOS .....A Guerra contra os Tamoio
Os franceses não aceitaram a divisão do mundo entre portugueses e espanhóis. Visitavam a costa brasileira em busca do pau-brasil e mantinham contatos amistosos com vários grupos indígenas. Em 1555 resolveram fundar uma colônia, a França Antártica, na baía do Rio de Janeiro. Dois anos depois chegava Mem de Sá com a missão de expulsar os franceses.
Os Tupinambá de Ubatuba e do Rio de Janeiro uniram-se para lutar contra os portugueses com o apoio dos franceses.
Os portugueses, por sua vez, estavam aliados aos Tupi ou Tupinikim de São Vicente e do planalto, tradicionais rivais dos Tupinambá, também conhecidos como Tamoio ou Tamuya, que na língua tupi significa avô, o mais velho, nome respeitoso pelo qual os Tupinikim de São Vicente os chamavam, apesar de serem inimigos.
Esta guerra durou cinco anos, de 1562 a 1567.
UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA....OS TAMOIO
Os Tamoio constituíam varias tribos indígenas
Tupinambá que se uniram para formar a chamada Confederação, tinham como
cabeças: Cunhambebe, o chefe da Confederação, por ser considerado um temível
guerreiro; Aimberé, filho de Kairuçú que fora aprisionado pelos perós como
eram conhecidos os portugueses; Pindabuçu, chefe de aldeia, no Rio de Janeiro;
Araraí, chefe dos Guaianá e Coaquira, da aldeia de Iperoig.
TUPÍNAMBÁS E SEUS COSTUMES....Como eram os rituais de canibalismo dos índios brasileiros?
Carne humana era bem mais que um petisco para os antropófagos brasileiros. O canibalismo, na cultura desses povos, envolvia cerimônias que evocavam o sobrenatural. "Eles acreditavam que o indivíduo ganha força pela assimilação de outros poderosos e perigosos, sejam guerreiros inimigos, sejam parentes mortos", afirma o historiador John Monteiro, da Unicamp.
Os inimigos mais poderosos que essas populações tinham eram os portugueses. Os lusos se tornaram o prato favorito da taba, o que salvou o aventureiro Hans Staden de arder no moquém. Por ser alemão, Staden foi poupado pelos Tupinambás que o capturaram em Ubatuba (litoral de São Paulo), em 1549. Prisioneiro dos índios, ele presenciou rituais antropofágicos. Seu relato - ilustrado pelo contemporâneo belga Théodore de Bry - é o mais detalhado já feito sobre os canibais brasileiros.
domingo, 15 de janeiro de 2012
GRANDES UBATUBENSES.... Tio maneco e sua rabeca..
1978- Eis o tio Maneco com a sua rabeca! (Arquivo Kilza Setti) |
LA VEM ESTORIA OU HISTÓRIA...A viola de Dito Fernandes
“Para o caiçara ubatubano, sertão sempre significou a região da mata cerrada que se interpõe entre a orla marítima e as encostas da Serra do Mar, e que constitui a parte da mata atlântica que a recobre [...]. Geralmente o mesmo nome dado a uma praia serve para denominar a área do sertão correspondente a esta. Assim, há a praia de Itamambuca e o sertão de Itamambuca; a praia do Puruba e o sertão do Puruba; a praia do Perequê-mirim e o sertão do Perequê-mirim”. Deste modo escreveu Kilza Setti, em seu livro Ubatuba nos cantos das praias, para classificar e estudar os fenômenos de conservação e renovação no repertório musical dos caiçaras.
sábado, 14 de janeiro de 2012
ESPECIAL : UBATUBA , ESPAÇO , MEMÓRIA E CULTURA - PARTE 59
costuma haver a chamada piracema, um movimento de cardumes de peixes chamados de
tainhas, lisas em espanhol e piratis pelos indígenas, que sobem o rio para desovar.
Nesta época os selvagens costumavam praticar as guerras, tanto os Tupinambá
quanto os Tupiniquim aproveitavam este momento do deslocamento para
eles também se mobilizar.
Portanto, os Tupinambá levaram Hans Staden nesta
expedição guerreira, por ordem de Cunhambebe, desfazendo desta maneira todo seu
projeto de fuga. Nas proximidades da Aldeia de Iperoig, soprava um forte vento
e os selvagens questionaram ao alemão o que poderia significar aquilo. O alemão
disse em tom profético que estava soprando sobre muitos mortos, referindo-se a
um outro grupo de sua gente que tinha subido pelo rio Paraíba. Um segundo
acampamento foi feito e desta vez numa ilha, a de São Sebastião - Ilha Bela -,
chamada assim pelos portugueses, e Maembipe pelos selvagens. Cunhambebe percorreu parte da floresta em volta do acampamento
e afirmava não estarem longe do território inimigo.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Praia da Enseada, 1978.
Foto postal -1978 |
A imagem mostra uma praia vazia porque é um dia comum, mas... a imagem seria outra em época de férias. Afinal, a Enseada, juntamente com as praias do Lázaro, Itaguá e Perequê-açu, era a praia mais frequentada nesse tempo. Os motivos eram a limpidez da água, a extensão da praia, a tranquilidade das correntes marítimas e os agradáveis pontos comerciais (restaurante da Zenaide, rancho do Araca, bar do Luís Silvino e outros estabelecidos no jundu quase totalmente conservado).
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
INDIOS UBATUBENSES....Primeiro moradores de nossas terras, os Tupinambás , povo Tamoyo
TAMOYOS
Numerosa tribo guerreira que dominava o litoral desde Cabo Frio até além de Ubatuba. No século XVI invadiram várias vezes Santos e São Vicente, conservando as suas posições até 1567. Finalmente foi vencida por Mem de Sá e Estácio de Sá.
GRANDE UBATUBENSES...AIMBERÊ TAMOIO 1567
AIMBERÊ TAMOIO 1567
Índio Brasileiro ideal, foi contra qualquer escravidão.
Modelo de defensor nacional, que enfrentou a exploração.
Não aceitava subjugação, Comandante de Guerreiros.
Contra toda Escravidão, Aimberê Herói Brasileiro.
Homem generoso na vitória, cidadão terrível no lutar.
Jóia rara da nossa História, temos de nele nos mirar.
Representava uma Nação, seu discurso era verdadeiro.
Contra toda Escravidão, Aimberê Herói Brasileiro.
ESPECIAL : Ubatuba , espaço, memoria e cultura...Parte 58
Ao voltarem para a aldeia de Ubatuba, chovia muito e a viagem se prolongou por três dias. No caminho, enquanto os selvagens devoravam a carne assada do escravo, Hans Staden observava com atenção um jovem que devorava um osso da perna O alemão pediu –lhe que o jogasse fora, pois não havia mais carne, e o jovem respondeu irado que era o costume deles comer com deleite carne humana. Depois que chegaram da demorada viagem, um dos dois senhores de Hans Staden, o Alkindar, perguntou-lhe se havia visto como tratam seus inimigos, este respondeu indignado que sim. Alkindar odiava Hans Staden, mas nada podia fazer contra ele, pois o havia dado ao Ipiru-guaçu respeitando uma das mais velhas tradições Tupinambá. Mesmo assim o alemão vivia sob a ameaça deste selvagem.
O cativo alemão
, sempre amparado pela Providência divina, segundo suas próprias palavras,
atendeu a este mesmo selvagem que o ameaçava quando precisou de sua ajuda para
se curar de fortes dores nos olhos. Novamente, Hans prometeu ajudá-lo, com
condição que este parasse de ameaçá-lo. O Alkindar acatou seu pedido e alguns dias depois estava
curado. Isso fortaleceu ainda mais a idéia dos selvagens a respeito da relação
do alemão com seu Deus que intervinha todo o tempo a seu favor.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
FALA CAIÇARA...João Miguel: outro parceiro do Glorioso
A imagem acima mostra um canto deixado (por enquanto?) aos caiçaras da praia do Saco da Ribeira.
No inverno de 1975, no jundu deste lugar, eu, num ponto que não existe mais a praia porque as náuticas foram construídas, juntamente com Cláudio “da Nádia”, Joãozinho “Barbudo” e mais alguns que por ali “faziam hora para jogar uma bolinha” no lagamar, escutávamos o velho João Miguel. É lógico que o assunto principal era em torno de pescaria, sobretudo de tainhas nos meses de maio e junho, quando abundavam cardumes que tinham vindo do Sul à procura de águas mais quentes para a desova. Era quando os donos das grandes redes “faziam a mala”, lucravam de verdade. Ouçamos o pescador da praia do Saco da Ribeira:
domingo, 8 de janeiro de 2012
FALA CAIÇARA....Mais coisa do Morro do Foge
Muitos casos estranhos são contados sobre o Morro do Foge. Aparições, luzes, assobios e outros barulhos sem explicação foram vistos e/ou ouvidos por várias pessoas, sempre à noite.
Leovigildo Félix conta que antigamente, muitos moradores do Sertão da Quina não ousavam passar pela estrada para o sertão junto ao Morro do Foge tarde da noite, pois ali aparecia uma porca muito grande com seus leitões, que se postavam bem no meio do caminho, impedindo a passagem. Naquele lugar não havia nenhuma criação de porcos, ninguém sabia explicar de onde eles saíam. Muitos afirmam ter visto e se arrepiado diante da aparição.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
BLOG UBATUBENSE INFORMA :Sábados de janeiro terão evento de contação de histórias em Ubatuba
Nos dias 7, 14, 21 e 28 de janeiro, a Fundart promove o evento “Férias com Histórias” – Lendas e Causos de Ubatuba – com a professora Mariza Taguada. Trata-se de um evento que tem o objetivo de divulgar as manifestações da cultura ubatubense e oferecer entretenimento, tanto para pessoas da própria cidade, como também para os visitantes.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
GRANDES UBATUBENSES...Isaias Mendes: profissão alfaiate
Julinho Mendes | ||
- Leve, meu filho, a única coisa que lhe posso oferecer é essa TESOURA; leve e faça a sua vida! - Falou-lhe o pai.
O rapaz aprendera uma profissão, era alfaiate. Chegando em Ubatuba, por volta de 1955, com o pouco dinheiro que trouxera alugou um ponto e pôs-se a trabalhar. Fez concorrência ao Veridiano Tavares, primeiro e único alfaiate da cidade, que tinha como ajudante o Sr. Nilo.
Do doutor ao pescador, não lhe faltou freguesia. Os que mais lhe davam trabalho eram os “crentes”, esses faziam ternos a cada dois meses. Nos casamentos o terno do noivo era confecção de Isaias Mendes; no Judiciário, no Executivo, no Legislativo, nas escolas, nas festas religiosas, nos velórios, e nos arrasta pés; calças e paletós eram de Isaias Mendes.
FALA CAIÇARA NENE VELOSO....O caso da folha de pagamento
O Cel. Ernesto Gomes de Oliveira era o escrivão da Coletoria Estadual, responsável pela folha de pagamento dos funcionários do Posto de Saúde.
Naquele dia, o primeiro funcionário a receber o pagamento foi o Sr. João Teixeira Filho (Joanito), que volta da coletoria com a triste notícia:
- O Cel. Ernesto disse que não tem pagamento para ninguém... As três folhas de pagamento, além de serem as últimas, foram danificadas por pingos de tinta, portanto estão rasuradas.
Seu Trajano, quando ouviu o relato do colega Joanito, disse:
- Eu vou receber! - E saiu furioso pelo corredor da Santa Casa. - Isso é mentira desse @#$&%..., mas se ele não me pagar, eu esfrego a folha na cara dele.
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