RECORDAR É VIVER :
da Folha de S.Paulo, em São José dos Campos
A juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge, de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, condenou o ex-prefeito da cidade Euclides Luiz Vigneron (PPS), mais conhecido como Zizinho Vigneron, e o atual presidente da Câmara, Rogério Frediani (PFL), por fraude eleitoral cometida durante a campanha de 1996. Frediani era, na época, candidato a vice na mesma chapa de Zizinho. No entanto, a pena, de dois anos de reclusão, foi substituída pela pena pecuniária, que consiste no pagamento de uma multa no valor de 20 salários mínimos para cada réu, dinheiro que será destinado ao Lar do Menor. Contra a decisão, que é em primeira instância, ainda cabe recurso. Em sua sentença, a juíza afirma ter aplicado a pena mínima aos acusados porque eles são "réus primários, que não ostentam antecedentes criminais". O ex-prefeito é acusado de fraudar sua filiação ao PMN para que pudesse liderar a coligação do partido com o PPB. A aliança, na época, era considerada estratégica para vencer a eleição.
Então no PRP, Zizinho apresentou ficha de filiação ao PMN com data de dezembro de 1995, quando, segundo a acusação, ela teria sido assinada em março de 96, fora do prazo legal. Zizinho já enfrentou uma outra ação, de impugnação de mandato, pelo mesmo motivo, o que chegou a mantê-lo afastado da prefeitura por cerca de seis meses. O afastamento ocorreu em novembro de 1999, devido ao resultado de uma ação civil encaminhada ao Tribunal de Justiça pelo Ministério Público. No entanto, após ter encaminhado um recurso contra a decisão do tribunal ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), Zizinho foi reconduzido ao cargo. A Folha tentou falar ontem com Zizinho. Segundo informaram em sua casa, ele estava trabalhando e não havia como encontrá-lo. Frediani também foi procurado em seu estabelecimento comercial e por seu telefone celular, mas não foi localizado.
Posted by sidney borges
http://www.ubatubavip.blogspot.com/
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
2001 : Inclinação atinge outro bloco de condomínio em Ubatuba
LITORAL VIRTUAL
Segunda-feira, 23 de julho de 2001 - Nº 338
Defesa Civil reforça interdição do local; engenheiro afirma que edifícios apresentam condições de recuperação
Ubatuba - Dois meses após o desabamento parcial do bloco A do edifício Anêmona, na praia das Toninhas, em Ubatuba, a Defesa Civil reforçou a interdição do bloco B que apresentou fissuras em um dos pilares. Anteontem o prédio perdeu reboco e está apresentando uma inclinação média de 1 milímetro por dia.
Laudo extra-oficial apresentado ontem pela Seguradora da CEF (Caixa Econômica Federal) à superintendência Escritório de Negócios do banco no Vale do Paraíba e a representantes da Construtora RPA aponta que o bloco A desabou por problemas de solo. O laudo oficial deverá ser apresentado até o final da próxima semana em Brasília.
Segundo a presidente da comissão da Defesa Civil de Ubatuba, Elizabeth Ferrari Mota, houve uma movimentação do bloco B na noite de quarta-feira e após vistoria foi comprovado que o prédio estava cedendo. Novamente a área foi interditada e houve a necessidade de fazer o escoramento dos pilares.
"Estamos aguardando o laudo oficial para que a prefeitura possa tomar uma medida com relação aos dois blocos."
Para o engenheiro Hung Poching, da Consultoria Maffei Engenharia, que está fazendo a vistoria dos apartamentos, há condições dos prédios serem recuperados. "Com exceção do primeiro andar do bloco que afundou, os outros apartamentos não apresentam nenhum tipo de problema."
Segundo ele, esse tipo de serviço pode ser executado em até seis meses. O custo para a recuperação não foi levantado.
INDENIZAÇÃO - De acordo com o superintendente da CEF, Miguel Sampaio Júnior, o laudo extra-oficial indica que o prédio não cedeu por problemas estruturais e sim pela movimentação do solo. Com isso, ficaria mais fácil a recuperação dos 24 apartamentos do bloco A.
Esse laudo também permite a indenização dos 17 proprietários dos imóveis que financiaram a compra através da CEF. Cada apartamento estava avaliado em cerca de R$ 70 mil.
O edifício Anêmona se tornou uma espécie de cartão postal de Ubatuba. É comum as pessoas pararem em frente aos blocos para fazer fotos. O arquiteto Rodrigo Matiello, 26 anos, de São Paulo, foi ontem fazer um 'estudo' do conjunto. Ele faz pós graduação no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e disse que o prédio será usado na disciplina "Patologia da Construção." (Fonte: ValeParaibano)
Segunda-feira, 23 de julho de 2001 - Nº 338
Defesa Civil reforça interdição do local; engenheiro afirma que edifícios apresentam condições de recuperação
Ubatuba - Dois meses após o desabamento parcial do bloco A do edifício Anêmona, na praia das Toninhas, em Ubatuba, a Defesa Civil reforçou a interdição do bloco B que apresentou fissuras em um dos pilares. Anteontem o prédio perdeu reboco e está apresentando uma inclinação média de 1 milímetro por dia.
Laudo extra-oficial apresentado ontem pela Seguradora da CEF (Caixa Econômica Federal) à superintendência Escritório de Negócios do banco no Vale do Paraíba e a representantes da Construtora RPA aponta que o bloco A desabou por problemas de solo. O laudo oficial deverá ser apresentado até o final da próxima semana em Brasília.
Segundo a presidente da comissão da Defesa Civil de Ubatuba, Elizabeth Ferrari Mota, houve uma movimentação do bloco B na noite de quarta-feira e após vistoria foi comprovado que o prédio estava cedendo. Novamente a área foi interditada e houve a necessidade de fazer o escoramento dos pilares.
"Estamos aguardando o laudo oficial para que a prefeitura possa tomar uma medida com relação aos dois blocos."
Para o engenheiro Hung Poching, da Consultoria Maffei Engenharia, que está fazendo a vistoria dos apartamentos, há condições dos prédios serem recuperados. "Com exceção do primeiro andar do bloco que afundou, os outros apartamentos não apresentam nenhum tipo de problema."
Segundo ele, esse tipo de serviço pode ser executado em até seis meses. O custo para a recuperação não foi levantado.
INDENIZAÇÃO - De acordo com o superintendente da CEF, Miguel Sampaio Júnior, o laudo extra-oficial indica que o prédio não cedeu por problemas estruturais e sim pela movimentação do solo. Com isso, ficaria mais fácil a recuperação dos 24 apartamentos do bloco A.
Esse laudo também permite a indenização dos 17 proprietários dos imóveis que financiaram a compra através da CEF. Cada apartamento estava avaliado em cerca de R$ 70 mil.
O edifício Anêmona se tornou uma espécie de cartão postal de Ubatuba. É comum as pessoas pararem em frente aos blocos para fazer fotos. O arquiteto Rodrigo Matiello, 26 anos, de São Paulo, foi ontem fazer um 'estudo' do conjunto. Ele faz pós graduação no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e disse que o prédio será usado na disciplina "Patologia da Construção." (Fonte: ValeParaibano)
2005 : Concurso revive tradição da Escultura na Areia em Ubatuba
Concurso revive tradição da Escultura na Areia em Ubatuba
A equipe de recreação da Secretaria de Esporte e Lazer promoverá no próximo dia 17 o Concurso de Escultura na Areia, na praia do Perequê-Açú. O concurso que já foi uma tradição na cidade e deixou de ser realizado por alguns anos, mas, agora volta com força total, segundo Kátia Castilho, coordenadora de recreação da Secretaria. "Estamos trazendo de volta um concurso que sempre movimentou a cidade. No passado verdadeiros artesãos esculpiam nas areias do Perequê-Açú. É uma atividade onde o material é o mesmo para todos e a criatividade é o que conta", lembra Kátia.
A coordenadora relembra fatos que ocorreram em provas anteriores. "Em 1997 ocorreu algo curioso: faltavam dez minutos para o julgamento quando uma onda destruiu uma réplica da estátua de São Pedro em tamanho original. O escultor, motivado pelo público presente, ainda conseguiu modelar um busto no tempo que faltava e ficou com o primeiro prêmio".
O Concurso deste ano será dividido em quatro categorias: mirim (até 10 anos), infantil (11 a 14 anos), Juvenil (15 a 17 anos) e adulto. Os três melhores trabalhos em cada categoria receberão troféus e brindes.
O evento acontece no dia 17 à partir das 9h em frente ao Quiosque São Lourenço, na Praia do Perequê-Açú e as inscrições podem ser feitas na Secretaria de Esporte e Lazer, que fica atrás do Ginásio de Esportes Tubão. Mais informações através do telefone (0**12) 3833-3818.
fonte : http://www.ubaweb.com/
domingo, 24 de janeiro de 2010
ANO 2002 : PM comemora 13º aniversário de companhia em Ubatuba
LITORAL VIRTUAL
Quarta-feira, 08 de maio de 2002 - Nº 527
Secretaria de Esportes e Lazer promove 4ª Prova Pedestre Soldado Paulino em comemoração ao aniversário da PM em Ubatuba
Ubatuba - A Companhia da Polícia Militar de Ubatuba comemora no dia 11 de maio seu 13º aniversário de existência. A 3ª Cia do 20º BPMI foi criada através do Decreto-Lei nº 29.911, assinado em 1989. Em comemoração à data, a secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura e o comando da 3ª Companhia da PM estão promovendo a 4ª Prova Pedestre Soldado Paulino, com percurso estipulado em 8.200 metros.
Os atletas disputarão a prova dividida nas categorias masculina, feminina e militar, dividida as faixas etárias em infantil, juvenil, adulto, pré veterano, veterano e veteraníssimo. Os interessados em participar podem se inscrever na sede da 3ª Companhia em Ubatuba, na rua Maria Regina, 01, Parque Vivamar, no horário das 8h30 às 16h, ou na sede do 20º BPMI em São Sebastião, na praça Rafael Tobias de Aguiar, 01, Centro. No dia da prova, as inscrições serão aceitas em frente à Companhia da PM até às 9h, local onde será dada a largada às 10h.
Comandada atualmente pelo capitão Marcos Marcondes de Carvalho, a unidade sediada no Parque Vivamar é responsável pelo policiamento ostensivo em todo o município. Policiamento comunitário, rondas escolares, programas educacionais (Proerd) e diversos outros serviços são executados diariamente com o objetivo de integrar a corporação cada vez mais à comunidade, atendendo aos anseios da população. (Fonte: ACS-PMU)
Quarta-feira, 08 de maio de 2002 - Nº 527
Secretaria de Esportes e Lazer promove 4ª Prova Pedestre Soldado Paulino em comemoração ao aniversário da PM em Ubatuba
Ubatuba - A Companhia da Polícia Militar de Ubatuba comemora no dia 11 de maio seu 13º aniversário de existência. A 3ª Cia do 20º BPMI foi criada através do Decreto-Lei nº 29.911, assinado em 1989. Em comemoração à data, a secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura e o comando da 3ª Companhia da PM estão promovendo a 4ª Prova Pedestre Soldado Paulino, com percurso estipulado em 8.200 metros.
Os atletas disputarão a prova dividida nas categorias masculina, feminina e militar, dividida as faixas etárias em infantil, juvenil, adulto, pré veterano, veterano e veteraníssimo. Os interessados em participar podem se inscrever na sede da 3ª Companhia em Ubatuba, na rua Maria Regina, 01, Parque Vivamar, no horário das 8h30 às 16h, ou na sede do 20º BPMI em São Sebastião, na praça Rafael Tobias de Aguiar, 01, Centro. No dia da prova, as inscrições serão aceitas em frente à Companhia da PM até às 9h, local onde será dada a largada às 10h.
Comandada atualmente pelo capitão Marcos Marcondes de Carvalho, a unidade sediada no Parque Vivamar é responsável pelo policiamento ostensivo em todo o município. Policiamento comunitário, rondas escolares, programas educacionais (Proerd) e diversos outros serviços são executados diariamente com o objetivo de integrar a corporação cada vez mais à comunidade, atendendo aos anseios da população. (Fonte: ACS-PMU)
ANO 2005 : Lendas do surf deslizam nas ondas de Itamambuca
Torneio reúne principais nomes do esporte das décadas de 80 e 90
Ubatuba - A Praia de Itamambuca recebe neste final de semana, 6 e 7, o 1º Campeonato Brasileiro Profissional Master. O evento acontece em comemoração aos 18 anos da ABRASP (Associação Brasileira de Surf Profissional), e reunirá os surfistas que mais brilharam no país nas décadas de 80 e 90.
As categorias em jogo são Master (64 vagas, para nascidos até 1970), com premiação de R$ 20 mil e Gran Master (32 vagas, para nascidos até 1964), distribuindo R$ 5 mil.
Ubatuba estará representada na competição com atletas que podem levar o título: Tadeu Pereira, Ricardo Toledo e Sílvio Nomura na categoria Master e Zecão na Gran Master.
Ricardo Toledo é o atual campeão paulista open e também passa seus segredos para os alunos da Escolinha Municipal de Surf de Ubatuba. Ricardo estréia no torneio disputando a segunda bateria, enfrentando Zé Paulo, Piola e Rafael Neto.
Tadeu Pereira, que ocupa atualmente a 33ª posição do ranking do Supersurf (Campeonato Brasileiro Profissional), cai na água na quinta bateria, enfrentando Carlos Burle, Paulo Zulu e Picuruta Salazar. “Sei que a bateria é difícil. O Burle se especializou em ondas grandes e o Picuruta manda bem no longboard, mas vamos definir mesmo é nos vinte minutos da bateria”, analisa Tadeu
Zecão é o atual campeão ubatubense Master, e acha que o evento é, além de tudo, uma grande homenagem. "Eles estão demonstrando um grande respeito e reconhecimento com a galera que começou tudo isso. É uma bela e inteligente atitude, estão todos de parabéns", disse Zecão, que faz sua estréia no torneio na sétima bateria do Gran Master, enfrentando Luis Neguinho, Paulo Rabelo e Luis Feio.
O evento começa no sábado às 8h, no canto direito da Praia de Itamambuca.
Reabertura - Como a Fênix, que renasce das cinzas, a Escolinha de Surf do Zecão será reinaugurada neste sábado, 6. Após ter sofrido um incêndio em fevereiro, onde todos os equipamentos foram perdidos, a Escolinha reabre com força total, pois mesmo sem sede, os garotos tem demonstrado garra, tanto que voltaram com a terceira colocação da segunda etapa do campeonato paulista de escolinhas.
Prefeito na prancha - A reinauguração contará com a presença do prefeito Eduardo César, que fará uma aula com os garotos. O 1.o Campeonato Brasileiro Profissional Master tem a organização: ABRASP (Associação Brasileira de Surf Profissional) e patrocínio da South to South. Apoio: Prefeitura de Ubatuba, Associação Ubatuba de Surf, Sky Artes Gráficas, Adina, Sticle. Divulgação: Revista Hardcore, Alma Surf e Jornal Drop. (Fonte: PMU)
FONTE : LITORAL VIRTUAL
Sexta-feira, 05 de agosto de 2005 - Nº 1337
Caso Avelino: Juíza quer ouvir envolvidos antes de conceder liminar
LITORAL VIRTUAL
Sexta-feira, 05 de agosto de 2005 - Nº 1337
Prefeitura pede também que inquérito policial passe a ser tramitado em Ubatuba
Ubatuba - Foi publicado nesta quinta-feira, 4, no Diário Oficial do Estado, a decisão da juíza Ana Lia Beall, da 2ª Vara Cível de Ubatuba, sobre o pedido de liminar da ação civil pública ajuizado pela Prefeitura de Ubatuba sobre o caso envolvendo o desvio de quase R$700 mil dos cofres municipais supostamente pelo ex-funcionário Alvelino Almeida da Cruz Júnior. Diz o texto da juíza: “antes de apreciar o pedido de liminar, determino a notificação dos requeridos para apresentação de manifestação por escrito, no prazo de quinze dias”.
Isso significa que o pedido feito pela prefeitura de quebra do sigilo bancário dos envolvidos (Alvelino Almeida da Cruz Nunior, Carolina Mikie Suguimoto, Adriana Almeida de Moura, Raquel Almeida dos Santos, Maria das Graças dos Santos e Auto Clean Litoral norte Serviços Automotivos Ltda Me) somente será apreciado pela juíza após a manifestação dos mesmos, o que causa estranheza, pois Alvelino sequer está sendo encontrado no munícipio.
Medida cautelar - Anteriomente a essa ação civil pública, a Prefeitura, tão logo tomou conhecimento dos fatos, entrou com uma medida cautelar pedindo o bloqueio dos bens dos supostos envolvidos assim como a expedição de ofícios a todas as intituições financeiras locais e ao Banco Central, pedindo informações sobre a existência de contas bancárias ou investimento em nome dos envolvidos. Também pediu que se oficiasse o Detran/SP indagando sobre a existência passada e presente de veículos em nome dos Requeridos, da Empresa e dos sócios, determinando também os bloqueios dos mesmos; e também a expedição de ofício à Delegacia da Receita Federal para que apresentasse as cinco últimas declarações de imposto de renda da co-requerida Adriana, da Empresa Auto Clean e de suas representantes.
Polícia Civil - A Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura fez também, na tarde de ontem, 3, um pedido à Delegacia Seccional de São Sebastião, para que o inquérito policial passa a ser conduzido pela Delegacia de Ubatuba, já que os fatos aconteceram nesta cidade e todos os envolvidos nela residem. “Essa medida irá facilitar a instrução do procedimento”, lembra o advogado Emerson Vilela. (Fonte: PMU)
Sexta-feira, 05 de agosto de 2005 - Nº 1337
Prefeitura pede também que inquérito policial passe a ser tramitado em Ubatuba
Ubatuba - Foi publicado nesta quinta-feira, 4, no Diário Oficial do Estado, a decisão da juíza Ana Lia Beall, da 2ª Vara Cível de Ubatuba, sobre o pedido de liminar da ação civil pública ajuizado pela Prefeitura de Ubatuba sobre o caso envolvendo o desvio de quase R$700 mil dos cofres municipais supostamente pelo ex-funcionário Alvelino Almeida da Cruz Júnior. Diz o texto da juíza: “antes de apreciar o pedido de liminar, determino a notificação dos requeridos para apresentação de manifestação por escrito, no prazo de quinze dias”.
Isso significa que o pedido feito pela prefeitura de quebra do sigilo bancário dos envolvidos (Alvelino Almeida da Cruz Nunior, Carolina Mikie Suguimoto, Adriana Almeida de Moura, Raquel Almeida dos Santos, Maria das Graças dos Santos e Auto Clean Litoral norte Serviços Automotivos Ltda Me) somente será apreciado pela juíza após a manifestação dos mesmos, o que causa estranheza, pois Alvelino sequer está sendo encontrado no munícipio.
Medida cautelar - Anteriomente a essa ação civil pública, a Prefeitura, tão logo tomou conhecimento dos fatos, entrou com uma medida cautelar pedindo o bloqueio dos bens dos supostos envolvidos assim como a expedição de ofícios a todas as intituições financeiras locais e ao Banco Central, pedindo informações sobre a existência de contas bancárias ou investimento em nome dos envolvidos. Também pediu que se oficiasse o Detran/SP indagando sobre a existência passada e presente de veículos em nome dos Requeridos, da Empresa e dos sócios, determinando também os bloqueios dos mesmos; e também a expedição de ofício à Delegacia da Receita Federal para que apresentasse as cinco últimas declarações de imposto de renda da co-requerida Adriana, da Empresa Auto Clean e de suas representantes.
Polícia Civil - A Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura fez também, na tarde de ontem, 3, um pedido à Delegacia Seccional de São Sebastião, para que o inquérito policial passa a ser conduzido pela Delegacia de Ubatuba, já que os fatos aconteceram nesta cidade e todos os envolvidos nela residem. “Essa medida irá facilitar a instrução do procedimento”, lembra o advogado Emerson Vilela. (Fonte: PMU)
ANO 2001 : Ubatuba: 364 Anos
A preservação da cultura de um povo é seu mais valioso bem. A manutenção dos valores culturais que concorreram para formação dos traços morais, costumes e personalidade é por si só uma prova incontestável do amor de uma comunidade pela terra.
Ubatuba completa seu tricentésimo sexagésimo quarto ano de existência, tendo especial cuidado com a manutenção de seu bem mais valioso, ou seja, sua cultura.
Aliada a preocupação de preservação cultural, a preservação ambiental também encontra eco na cidade. Com área de preservação superior a 90 por cento do município, Ubatuba é uma das maiores áreas preservadas do Estado de São Paulo.
Sua história, repleta de nomes de grande valor, se confunde com a própria história do Brasil.
Nossa terra foi o primeiro cenário do Brasil para se falar de paz. A “Confederação dos Tamoios” e a “Paz de Iperoig” foram bons exemplos.
O caiçara, e o morador que adotou Ubatuba como sua terra, são gente de paz e de boa índole e recebem como ninguém seus visitantes.
Além de tudo isso, que já justificaria a comemoração desta data, ainda temos mais de 70 praias, matas, cachoeiras, diversificada fauna e flora marinha e terrestre. Para qualquer lado que se olhe o visual é paradisíaco e vai até onde a vista possa alcançar.
Por isso, e por muito mais que você ainda vai descobrir, vamos comemorar nossos 364 anos.
Esperamos que sua voz se una à nossa para dizer
Parabéns Ubatuba.
Paulo Ramos
Prefeito de Ubatuba
FONTE : www.litoralvirtuial.com.br
Segunda-feira, 22 de outubro de 2001 - Nº 401
ANO 2001 - Ubatuba cria albergue para migrantes
Litoral Virtual
Segunda-feira, 22 de outubro de 2001 - Nº 401
O avanço do número de migrantes sem abrigo que a cada feriado prolongado procuram um espaço na praças e ruas de Ubatuba fez com que a Secretaria de Assistência social elaborasse o Projeto Trampolim.
Pelo programa, migrantes sem vícios em álcool ou drogas, ou doenças graves como esquizofrenia, terão espaço em uma casa transitória até que estejam melhor estruturados.
A proposta é do secretário Edson Alves, que conseguiu autorização do prefeito Paulo Ramos (PFL) para utilizar uma área de 5.000 metros quadrados, no Sertão da Quina, e construir o lar.
Parte da verba será repassada pelo Estado. O custo para a implantação e de cerca de R$ 80 mil. A casa terá capacidade para atender 30 pessoas direto ou 80 que passam por triagem, higienização e se alimentam.
"A idéia é ter uma casa agrícola onde o migrante vai trabalhar com a terra", afirma o secretário.
Levantamento feito esse ano mostra que 305 migrantes foram recolhidos das ruas desde janeiro. Após triagem para saber onde estão suas famílias, a maioria recebe passagem para a cidade de origem.
Mesmo com essas providências, não é raro o migrante voltar para as ruas. Muitos deles, fazem disso sua vida. O catador de papelão Atírzio Ferreira de Souza, 34 anos, disse que tem família em Ubatuba, mas prefere ficar nas ruas. "Eu fico catando papel e durmo um pouco quando escurece." (Fonte: ValeParaibano)
Segunda-feira, 22 de outubro de 2001 - Nº 401
O avanço do número de migrantes sem abrigo que a cada feriado prolongado procuram um espaço na praças e ruas de Ubatuba fez com que a Secretaria de Assistência social elaborasse o Projeto Trampolim.
Pelo programa, migrantes sem vícios em álcool ou drogas, ou doenças graves como esquizofrenia, terão espaço em uma casa transitória até que estejam melhor estruturados.
A proposta é do secretário Edson Alves, que conseguiu autorização do prefeito Paulo Ramos (PFL) para utilizar uma área de 5.000 metros quadrados, no Sertão da Quina, e construir o lar.
Parte da verba será repassada pelo Estado. O custo para a implantação e de cerca de R$ 80 mil. A casa terá capacidade para atender 30 pessoas direto ou 80 que passam por triagem, higienização e se alimentam.
"A idéia é ter uma casa agrícola onde o migrante vai trabalhar com a terra", afirma o secretário.
Levantamento feito esse ano mostra que 305 migrantes foram recolhidos das ruas desde janeiro. Após triagem para saber onde estão suas famílias, a maioria recebe passagem para a cidade de origem.
Mesmo com essas providências, não é raro o migrante voltar para as ruas. Muitos deles, fazem disso sua vida. O catador de papelão Atírzio Ferreira de Souza, 34 anos, disse que tem família em Ubatuba, mas prefere ficar nas ruas. "Eu fico catando papel e durmo um pouco quando escurece." (Fonte: ValeParaibano)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
AUTOBIOGRAFIAS DE UBATUBANOS E DE UBATUBENSES E O SILENCIAMENTO DA CULTURA
AUTOBIOgRAFIAS DE UBATUBANOS E DE
UBATUBENSES E O SILENCIAMENTO DA CULTURA
CAIÇARA: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DOS TEXTOS
DE ALUNOS DA EJA - 1 ª PARTE
Por Luciana Aparecida de Mesquita
Ubatuba é uma cidade do litoral norte paulista que fica no meio da BR-101,
estrada que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Houve um tempo em que essa extensa
cidade era habitada, em sua maior parte, por caiçaras, agricultores e exímios pescadores
que moravam à beira-mar e tiravam seu sustento do mar e da terra, a qual eles mesmos
cultivavam.
Antes da década de cinqüenta do século passado, quando começou a abertura da
estrada Caraguatatuba-Ubatuba, a antiga SP-55, conhecida hoje, como Rodovia dos
Tamoios, e ainda mais em meados da década de setenta, com a abertura BR-101,
rodovia translitorânea que liga o extremo norte ao extremo sul do país e passa pela
cidade de Ubatuba, esse povo tinha a cultura baseada em crenças religiosas, respeito à
natureza e ao próximo e solidariedade. Esses costumes eram expressos por meio da
linguagem, da música, das rezas e também pelo artesanato voltado para a pesca, pela
preparação da farinha de mandioca e pela confecção de alguns utensílios domésticos.
Seus costumes eram transmitidos oralmente, de pai para filhos, e a narração era muito
rica.
Com o crescimento e com a especulação imobiliária local, a cidade que antes era
uma vila de pescadores tornou-se uma estância turística, e seu povo de origem foi
praticamente deslocado de seu espaço, em virtude de a praia ter se tornado
comercialmente valorizada. Com isso, a conversa à beira-mar, durante a feitura das
redes de pesca ou ao chegar das pescarias, durante as rezas ou ao anoitecer, quando era
costume dos mais velhos contarem histórias de pescaria, de valores morais, ou cantarem
para filhos e netos, foi paulatinamente se extinguindo. Essa cultura oral foi se perdendo
à medida que outras pessoas foram chegando com outras culturas que foram se
incorporando à língua e à cultura local, assim como o recente advento tecnológico.
Hoje, Ubatuba conta, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), em 2007, com 77.008 milhões de habitantes. Considerável parcela desses é
oriunda de diferentes cidades e traz consigo diversas culturas e linguagens próprias de
várias regiões ou até mesmo de outros países.
A cultura caiçara popular traz consigo valores como o respeito, a amizade, a
tolerância, a religiosidade e a harmonia, que fazem parte da memória cultural desse
povo. Cada palavra mostra muitos valores agregados, e é importante descobrir, dentro
de cada pessoa, os valores que podem se tornar esquecidos por conseqüência do desuso
26
imposto pelo novo tempo e somá-los àqueles que são comuns nos tempos atuais. Para
Diegues (2004, p. 22), a cultura caiçara é definida como
um conjunto de valores, visões de mundo, práticas cognitivas e
símbolos compartidos, que orientam os indivíduos em suas relações
com a natureza e com os outros membros da sociedade e que se
expressam também em produtos materiais (tipo moradia, embarcação,
instrumentos de trabalho) e não materiais (linguagem, música, dança,
rituais religiosos).
Indo além do saudosismo, e, somando-se os fatos de não fazerem o uso da
escrita e de gerarem o conhecimento por meio da oralidade, de um linguajar próprio;
terem conhecimento dos ciclos naturais e dependerem deles para sua sobrevivência,
assim como viverem em comunidades familiares e utilizarem técnicas de baixo impacto
sobre a natureza, os caiçaras podem ser definidos como “tradicionais”.
A tradição caiçara é entendida como
um conjunto de valores, de visões de mundo e simbologias, de
tecnologias patrimoniais, de relações sociais marcadas pela
reciprocidade, de saberes associados ao tempo da natureza, músicas,
de saberes associados ao tempo da natureza, músicas e danças
associadas à periodicidade das atividades de terra e de mar, de
ligações afetivas fortes com o sítio e a praia. Essa tradição, herdada
dos antepassados, é constantemente reatualizada e transmitida às
novas gerações pela oralidade. É por meio da tradição que são usadas
as categorias de tempo e espaço e é por meio dessas últimas que são
interpretados os fenômenos naturais (DIEGUES, 2004, p. 22-23).
É possível observar exemplos dessa tradição e dos valores culturais caiçaras em
depoimentos de ubatubanos, colhidos por Rassam (2007, p.32), como o de seu Bimbim,
de 85 anos, pescador da praia do Ubatumirim, segundo o qual,
se com uma pessoa assim, podia ser seu irmão, a gente se tava com
chapéu na cabeça ... tirava, dava a mão para “bença”, hoje tem isso?
Hoje o mundo mudou muito[...] de primeiro não, “nóis” aqui só
trabalhava. Não tinha esse negócio de brigalhada. Quando tinha festa,
roda de chiba – um cateretê aí era de “ocê” “mostra” o que sabia
“fazê” (RASSAM, p. 32)
CONTINUA : 30-/01/2010
Fonte : http://www.unitau.br/cursos/pos-graduacao/mestrado/linguistica-aplicada/dissertacoes-2/dissertacoes-2008/2006-2008%20MESQUITA%20Luciana%20Aparecida%20de.pdf
FONTE :>
UBATUBENSES E O SILENCIAMENTO DA CULTURA
CAIÇARA: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DOS TEXTOS
DE ALUNOS DA EJA - 1 ª PARTE
Por Luciana Aparecida de Mesquita
Ubatuba é uma cidade do litoral norte paulista que fica no meio da BR-101,
estrada que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Houve um tempo em que essa extensa
cidade era habitada, em sua maior parte, por caiçaras, agricultores e exímios pescadores
que moravam à beira-mar e tiravam seu sustento do mar e da terra, a qual eles mesmos
cultivavam.
Antes da década de cinqüenta do século passado, quando começou a abertura da
estrada Caraguatatuba-Ubatuba, a antiga SP-55, conhecida hoje, como Rodovia dos
Tamoios, e ainda mais em meados da década de setenta, com a abertura BR-101,
rodovia translitorânea que liga o extremo norte ao extremo sul do país e passa pela
cidade de Ubatuba, esse povo tinha a cultura baseada em crenças religiosas, respeito à
natureza e ao próximo e solidariedade. Esses costumes eram expressos por meio da
linguagem, da música, das rezas e também pelo artesanato voltado para a pesca, pela
preparação da farinha de mandioca e pela confecção de alguns utensílios domésticos.
Seus costumes eram transmitidos oralmente, de pai para filhos, e a narração era muito
rica.
Com o crescimento e com a especulação imobiliária local, a cidade que antes era
uma vila de pescadores tornou-se uma estância turística, e seu povo de origem foi
praticamente deslocado de seu espaço, em virtude de a praia ter se tornado
comercialmente valorizada. Com isso, a conversa à beira-mar, durante a feitura das
redes de pesca ou ao chegar das pescarias, durante as rezas ou ao anoitecer, quando era
costume dos mais velhos contarem histórias de pescaria, de valores morais, ou cantarem
para filhos e netos, foi paulatinamente se extinguindo. Essa cultura oral foi se perdendo
à medida que outras pessoas foram chegando com outras culturas que foram se
incorporando à língua e à cultura local, assim como o recente advento tecnológico.
Hoje, Ubatuba conta, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), em 2007, com 77.008 milhões de habitantes. Considerável parcela desses é
oriunda de diferentes cidades e traz consigo diversas culturas e linguagens próprias de
várias regiões ou até mesmo de outros países.
A cultura caiçara popular traz consigo valores como o respeito, a amizade, a
tolerância, a religiosidade e a harmonia, que fazem parte da memória cultural desse
povo. Cada palavra mostra muitos valores agregados, e é importante descobrir, dentro
de cada pessoa, os valores que podem se tornar esquecidos por conseqüência do desuso
26
imposto pelo novo tempo e somá-los àqueles que são comuns nos tempos atuais. Para
Diegues (2004, p. 22), a cultura caiçara é definida como
um conjunto de valores, visões de mundo, práticas cognitivas e
símbolos compartidos, que orientam os indivíduos em suas relações
com a natureza e com os outros membros da sociedade e que se
expressam também em produtos materiais (tipo moradia, embarcação,
instrumentos de trabalho) e não materiais (linguagem, música, dança,
rituais religiosos).
Indo além do saudosismo, e, somando-se os fatos de não fazerem o uso da
escrita e de gerarem o conhecimento por meio da oralidade, de um linguajar próprio;
terem conhecimento dos ciclos naturais e dependerem deles para sua sobrevivência,
assim como viverem em comunidades familiares e utilizarem técnicas de baixo impacto
sobre a natureza, os caiçaras podem ser definidos como “tradicionais”.
A tradição caiçara é entendida como
um conjunto de valores, de visões de mundo e simbologias, de
tecnologias patrimoniais, de relações sociais marcadas pela
reciprocidade, de saberes associados ao tempo da natureza, músicas,
de saberes associados ao tempo da natureza, músicas e danças
associadas à periodicidade das atividades de terra e de mar, de
ligações afetivas fortes com o sítio e a praia. Essa tradição, herdada
dos antepassados, é constantemente reatualizada e transmitida às
novas gerações pela oralidade. É por meio da tradição que são usadas
as categorias de tempo e espaço e é por meio dessas últimas que são
interpretados os fenômenos naturais (DIEGUES, 2004, p. 22-23).
É possível observar exemplos dessa tradição e dos valores culturais caiçaras em
depoimentos de ubatubanos, colhidos por Rassam (2007, p.32), como o de seu Bimbim,
de 85 anos, pescador da praia do Ubatumirim, segundo o qual,
se com uma pessoa assim, podia ser seu irmão, a gente se tava com
chapéu na cabeça ... tirava, dava a mão para “bença”, hoje tem isso?
Hoje o mundo mudou muito[...] de primeiro não, “nóis” aqui só
trabalhava. Não tinha esse negócio de brigalhada. Quando tinha festa,
roda de chiba – um cateretê aí era de “ocê” “mostra” o que sabia
“fazê” (RASSAM, p. 32)
CONTINUA : 30-/01/2010
Fonte : http://www.unitau.br/cursos/pos-graduacao/mestrado/linguistica-aplicada/dissertacoes-2/dissertacoes-2008/2006-2008%20MESQUITA%20Luciana%20Aparecida%20de.pdf
FONTE :>
Ubatuba recebe a elite nacional do Super Surf 2001
LITORAL VIRTUAL :
Segunda-feira, 18 de junho de 2001 - Nº 314
Apontada pelos próprios surfistas como a melhor etapa do ano passado, a cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, volta a receber a elite do surfe nacional nesta semana.
A terceira etapa do Super Surf 2001 começa na quarta-feira e até domingo os 64 melhores surfistas do país estarão disputando mais R$ 100 mil em prêmios, sendo R$ 80 mil oferecidos para os 48 competidores da categoria masculina e R$ 20 mil para as dezesseis da feminina.
A Praia de Itamambuca será a sede principal e é nela que estará estacionado o motor-home do Super Surf 2001. Mas, uma pequena estrutura também será montada na Vermelha do Norte, que poderá ser utilizada caso esta praia ofereça melhores condições de ondas que Itamambuca.
Com campanhas idênticas, o alagoano Tânio Barreto e a niteroiense Juliana Guimarães participaram das finais das duas etapas já realizadas, em Saquarema (RJ) e Caucaia (CE), abriram uma boa vantagem na disputa dos títulos brasileiros e vão defender a liderança dos rankings em Ubatuba. (Fonte: UOL Esportes)
Segunda-feira, 18 de junho de 2001 - Nº 314
Apontada pelos próprios surfistas como a melhor etapa do ano passado, a cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, volta a receber a elite do surfe nacional nesta semana.
A terceira etapa do Super Surf 2001 começa na quarta-feira e até domingo os 64 melhores surfistas do país estarão disputando mais R$ 100 mil em prêmios, sendo R$ 80 mil oferecidos para os 48 competidores da categoria masculina e R$ 20 mil para as dezesseis da feminina.
A Praia de Itamambuca será a sede principal e é nela que estará estacionado o motor-home do Super Surf 2001. Mas, uma pequena estrutura também será montada na Vermelha do Norte, que poderá ser utilizada caso esta praia ofereça melhores condições de ondas que Itamambuca.
Com campanhas idênticas, o alagoano Tânio Barreto e a niteroiense Juliana Guimarães participaram das finais das duas etapas já realizadas, em Saquarema (RJ) e Caucaia (CE), abriram uma boa vantagem na disputa dos títulos brasileiros e vão defender a liderança dos rankings em Ubatuba. (Fonte: UOL Esportes)
2000 : Biblioteca Municipal faz balanço de 2000
LITORAL VIRTUAL : Segunda-feira, 22 de janeiro de 2001 - Nº 213
Biblioteca Municipal Ateneu Ubatubense passou por um balanço na primeira quinzena de janeiro. Nos dia 8 e 9, os funcionários fizeram um levantamento numérico do ano de 2000. A Biblioteca hoje contam com aproximadamente 14.170 livros em circulação e ainda existem ainda mais de cinco mil livros em fase de catalogação. No ano passado cerca de 37 mil pessoas frequentaram a Biblioteca, e desse total, 1.800 se associaram. Foram feitos mais 10 mil empréstimos de livros.
São quatro computadores a disposição do público, que pode navegar na internet e consultar os 30 títulos de CD-Rom dsiponíveis. O serviço de internet faz parte do projeto FUNDART Online, onde além do site da Fundação, com informações sobre festas populares, folclore, costumes, notícias, eventos, exposições e projetos, o usuário pode fazer pesquisas em bibliotecas do mundo todo, ver as últimas notícias e navegar pelos endereços de seu interesse. Para aqueles que nunca tiveram contato com essa tecnologia, a Biblioteca conta com monitores para ajudar na utilização da Internet. Outra opção de pesquisa é hemeroteca da Biblioteca, que passou por uma reformulação e agora, cerca de 74 pastas, dividas por assuntos, abrigam revistas, artigos e folhetos muito utilizados em pesquisas.
Um dos objetivos do presidente da FUNDART, Flávio Girão, é tornar a Biblioteca a mais moderna possível e ampliar a parte infantil. A bibliotecária responsável, Izildinha Basile, já apresentou uma série de projetos que devem estar sendo realizados no durante este ano. Os projetos prevêm aintegração entre as bibliotecas de Ubatuba, replanejamento do espaço de literatura infantil, normatização de doações de livros, maiores contatos com editoras, entre outros.
A Biblioteca funciona de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. Para retirar livros, os interessados devem apresentar um documento, comprovante de endereço e uma foto 3x4. A Biblioteca fica na Praça Treze de Maio, 52, centro. (Fonte: FUNDART)
Biblioteca Municipal Ateneu Ubatubense passou por um balanço na primeira quinzena de janeiro. Nos dia 8 e 9, os funcionários fizeram um levantamento numérico do ano de 2000. A Biblioteca hoje contam com aproximadamente 14.170 livros em circulação e ainda existem ainda mais de cinco mil livros em fase de catalogação. No ano passado cerca de 37 mil pessoas frequentaram a Biblioteca, e desse total, 1.800 se associaram. Foram feitos mais 10 mil empréstimos de livros.
São quatro computadores a disposição do público, que pode navegar na internet e consultar os 30 títulos de CD-Rom dsiponíveis. O serviço de internet faz parte do projeto FUNDART Online, onde além do site da Fundação, com informações sobre festas populares, folclore, costumes, notícias, eventos, exposições e projetos, o usuário pode fazer pesquisas em bibliotecas do mundo todo, ver as últimas notícias e navegar pelos endereços de seu interesse. Para aqueles que nunca tiveram contato com essa tecnologia, a Biblioteca conta com monitores para ajudar na utilização da Internet. Outra opção de pesquisa é hemeroteca da Biblioteca, que passou por uma reformulação e agora, cerca de 74 pastas, dividas por assuntos, abrigam revistas, artigos e folhetos muito utilizados em pesquisas.
Um dos objetivos do presidente da FUNDART, Flávio Girão, é tornar a Biblioteca a mais moderna possível e ampliar a parte infantil. A bibliotecária responsável, Izildinha Basile, já apresentou uma série de projetos que devem estar sendo realizados no durante este ano. Os projetos prevêm aintegração entre as bibliotecas de Ubatuba, replanejamento do espaço de literatura infantil, normatização de doações de livros, maiores contatos com editoras, entre outros.
A Biblioteca funciona de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. Para retirar livros, os interessados devem apresentar um documento, comprovante de endereço e uma foto 3x4. A Biblioteca fica na Praça Treze de Maio, 52, centro. (Fonte: FUNDART)
ANO 2000 > FESTA DE SÃO PEDRO PESCADOR
LITORAL VIRTUAL - Quarta-feira, 28 de junho de 2000 - Nº 67
FESTA SÃO PEDRO
O primeiro fim de semana da 77ª Festa de São Pedro foi um sucesso. O público lotou o aeroporto Gastão Madeira todos os dias. Na primeira noite, dia 23 de junho, subiram ao palco o prefeito Zizinho Vigneron, a presidente da FUNDART, Eliana Inglese, o assessor do secretário de Estado da Cultura, Gabriel Ortega, e o folclorista Nei Martins para a abertura oficial do evento.
Logo após a abertura, começou o Concurso da Rainha dos Pescadores. As dez inscritas desfilaram em trajes sociais e trajes típicos. A rainha escolhida foi Nathália da Silva, do Perequê-Açu. A primeira princesa foi Juliana Pereira dos Santos, do Perequê-Açu, e a segunda princesa foi Priscila Atushi Uta, do Centro. Para fechar a primeira noite, a Banda Criativa subiu ao palco e agitou o público.
Na segunda noite de festa, o lançamento dos CDs “Canto Caiçara” e “João Alegre - Cantador de Ubatuba” emocionou os presentes. “Essa iniciativa da FUNDART e da Prefeitura está de parabéns, pois registrar a cultura existente no litoral paulista é muito importante para as futuras gerações”, disse o secretário de Estado da Cultura, Marcos Mendonça, durante o lançamento dos CDs. O público pode ver algumas das músicas dos CDs, que foram apresentadas pelo grupo de Dança da Xiba, de Congada e pelo violeiro João Alegre. Os CDs estão à venda no stand institucional, na entrada da Festa, e na FUNDART. A noite de sábado, terminou com a apresentação da Banda Moxotó, trazida a Ubatuba com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura. No domingo, a Lira Padre Anchieta abriu a noite. Em seguida, o Grupo Paranga, de São Luiz do Paraitinga agitou o público. Na segunda e na terça, a festa teve um intervalo, mas o tríduo em homenagem a São Pedro aconteceu na Matriz. (Fonte: FUNDART)
Confira a programação para os próximos dias
Dia 28 - Quarta-feira
19:30h - Tríduo em homenagem a São Pedro, o Papa - Igreja Matriz
21:00h - Grupo de Sapateado da FUNDART - Profª Adriana Menezes de Souza Pereira
21:30h - Grupo de Dança “Ritmo Brasil”
22:00h - Show do Grupo Forrógoró
Dia 29 - Quinta-feira
13:00h - Procissão Terrestre - Igreja Matriz
13:30h - Procissão Marítima - Barra dos Pescadores
15:30h - Missa Campal - Avenida Iperoig
20:30h - Dança da Fita e Quadrilha do Itaguá
21:30h - Entrega da premiação da Procissão Marítima
22:00h - Show da Banda Criativa
Dia 30 - Sexta-feira
21:00h - Apresentação dos índios da Aldeia Boa Vista - “Memória Viva Guarani”
22:00h - Show da Banda Pracaniz
Dia 01 - Sábado
21:00h - Grupo de Sapateado da FUNDART - Profª Adriana Menezes de Souza Pereira
22:00h - Show do Clube do Choro Pixinguinha
Dia 02 - Domingo
14:00h - Corrida de Canoas - Praia do Cruzeiro
22:00h - Show da Banda EXCB
Este ano, as entidades que participam do evento com barracas de comidas são Rotary Clube, Grupo de Escoteiro, APAE, Lar Vicentino, O Gaiato, Pró-Nadar, Seicho-No-Ie, FAMIPA, Clube Primavera, Santa Casa, Lar do Menor, Colônia de Pescadores Z-10 e Paróquia Exaltação da Santa Cruz. O evento é organizado pelas Entidades Beneficentes, Colônia de Pescadores Z-10, Prefeitura Municipal, FUNDART, COMTUR e Paróquia Exaltação da Santa Cruz. (Fonte: FUNDART)
FONTE : www.litoralvirtual.com.br
FESTA SÃO PEDRO
O primeiro fim de semana da 77ª Festa de São Pedro foi um sucesso. O público lotou o aeroporto Gastão Madeira todos os dias. Na primeira noite, dia 23 de junho, subiram ao palco o prefeito Zizinho Vigneron, a presidente da FUNDART, Eliana Inglese, o assessor do secretário de Estado da Cultura, Gabriel Ortega, e o folclorista Nei Martins para a abertura oficial do evento.
Logo após a abertura, começou o Concurso da Rainha dos Pescadores. As dez inscritas desfilaram em trajes sociais e trajes típicos. A rainha escolhida foi Nathália da Silva, do Perequê-Açu. A primeira princesa foi Juliana Pereira dos Santos, do Perequê-Açu, e a segunda princesa foi Priscila Atushi Uta, do Centro. Para fechar a primeira noite, a Banda Criativa subiu ao palco e agitou o público.
Na segunda noite de festa, o lançamento dos CDs “Canto Caiçara” e “João Alegre - Cantador de Ubatuba” emocionou os presentes. “Essa iniciativa da FUNDART e da Prefeitura está de parabéns, pois registrar a cultura existente no litoral paulista é muito importante para as futuras gerações”, disse o secretário de Estado da Cultura, Marcos Mendonça, durante o lançamento dos CDs. O público pode ver algumas das músicas dos CDs, que foram apresentadas pelo grupo de Dança da Xiba, de Congada e pelo violeiro João Alegre. Os CDs estão à venda no stand institucional, na entrada da Festa, e na FUNDART. A noite de sábado, terminou com a apresentação da Banda Moxotó, trazida a Ubatuba com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura. No domingo, a Lira Padre Anchieta abriu a noite. Em seguida, o Grupo Paranga, de São Luiz do Paraitinga agitou o público. Na segunda e na terça, a festa teve um intervalo, mas o tríduo em homenagem a São Pedro aconteceu na Matriz. (Fonte: FUNDART)
Confira a programação para os próximos dias
Dia 28 - Quarta-feira
19:30h - Tríduo em homenagem a São Pedro, o Papa - Igreja Matriz
21:00h - Grupo de Sapateado da FUNDART - Profª Adriana Menezes de Souza Pereira
21:30h - Grupo de Dança “Ritmo Brasil”
22:00h - Show do Grupo Forrógoró
Dia 29 - Quinta-feira
13:00h - Procissão Terrestre - Igreja Matriz
13:30h - Procissão Marítima - Barra dos Pescadores
15:30h - Missa Campal - Avenida Iperoig
20:30h - Dança da Fita e Quadrilha do Itaguá
21:30h - Entrega da premiação da Procissão Marítima
22:00h - Show da Banda Criativa
Dia 30 - Sexta-feira
21:00h - Apresentação dos índios da Aldeia Boa Vista - “Memória Viva Guarani”
22:00h - Show da Banda Pracaniz
Dia 01 - Sábado
21:00h - Grupo de Sapateado da FUNDART - Profª Adriana Menezes de Souza Pereira
22:00h - Show do Clube do Choro Pixinguinha
Dia 02 - Domingo
14:00h - Corrida de Canoas - Praia do Cruzeiro
22:00h - Show da Banda EXCB
Este ano, as entidades que participam do evento com barracas de comidas são Rotary Clube, Grupo de Escoteiro, APAE, Lar Vicentino, O Gaiato, Pró-Nadar, Seicho-No-Ie, FAMIPA, Clube Primavera, Santa Casa, Lar do Menor, Colônia de Pescadores Z-10 e Paróquia Exaltação da Santa Cruz. O evento é organizado pelas Entidades Beneficentes, Colônia de Pescadores Z-10, Prefeitura Municipal, FUNDART, COMTUR e Paróquia Exaltação da Santa Cruz. (Fonte: FUNDART)
FONTE : www.litoralvirtual.com.br
ANO 2007 : Elefante-marinho que fez escala em Ubatuba pode já ter seguido viagem
O animal era seguido por uma equipe do Aquário de Ubatuba, no entanto, ontem, 19 de junho, ele foi perdido depois de submergir
Na segunda-feira, dia 18, um elefante-marinho com cerca de três toneladas, cinco metros de comprimento e sete anos de idade, chegou à cidade de Ubatuba provavelmente trazido por correntes marítimas. O animal está na região para trocar de pelagem e descansar, segundo Paula Baldassin, veterinária do Aquário de Ubatuba responsável pelo animal. A cada ano de vida que um elefante-marinho completa, ele troca de pêlo.
Com a ajuda de um barco, a equipe do aquário gerenciada por Paula seguia o animal e monitorava seu comportamento tanto para cuidar dele como para impedir que as pessoas tentassem alguma aproximação, já que ele pode ficar perigoso quando se sente ameaçado.
Na terça, dia 19 de junho, o elefente-marinho nadou pela costa central de Ubatuba onde submergiu e não foi mais visto pela equipe. Um chamado do Instituto de Pesca de Ubatuba informou que o animal estava nadando em suas proximidades, porém quando a equipe chegou ao local, ele já havia saído. O aquário enviou um alerta para todas as embarcações e estabelcimentos costeiros para avisarem caso o vissem.
Essa não foi a primeira vez que um elefante-marinho chegou na cidade, no ano passado, outro também foi parar em Ubatuba. Segundo a veterinária, é normal que esses animais apreçam na costa. "Há registros de elefantes-marinhos em Fernando de Noronha, não é anormal um aparecer aqui. E ainda pode haver mais em outras regiões da costa que ninguém tenha visto, eles são atraídos pelas águas quentes", explica.
Na verdade, o fato de o elefante-marinho estar desaparecido, pode ser um bom sinal. Já que ele só estava na região para descansar e trocar a pelagem, ele pode ter julgado que já estava pronto para partir.
O Aquário de Ubatuba
Alimentação de filhote de golfinho
O Aquário de Ubatuba foi inaugurado em Fevereiro de 1996 por um grupo de oceanógrafos. Seus principais objetivos são a educação e a pesquisa voltadas à conservação dos mares. No aquário são exibidos diariamente, documentários sobre a vida marinha e ministrados cursos de extensão para universitários, palestras, além de estágios pelos 42 convênios que a instituiçãomantém com grandes universidades paulistas.
O trabalho de resgate e reabilitação é realizado desde 1998 pelo aquário em parceria com o Instituto Argonauta para Conservação Marinha, ONG sem fins lucrativos sediada em Ubatuba.
Leia mais:
Site do Aquário de Ubatuba: http://www.aquariodeubatuba.com.br/
20/06/2007
FONTE :
http://www.nautica.com.br/noticias/viewnews.php?nid=ultecd37da2f6b75986ea779d85b0ebe784
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
A descoberta do “camarão na moranga”
Em 1945, o presídio da Ilha Anchieta recebeu um grupo de japoneses. Eram presos políticos de uma facção chamado Shindo Romei. Ideólogos japoneses que executavam seus compatriotas, aqui no Brasil, por considerá-los amigos dos brasileiros e, por conseguinte, traidores do Japão. Esses japoneses eram muito trabalhadores e transformaram o capim-melado e o sapezal da ilha em verduras e legumes.
De tanto andarem descalços e comerem peixe-porco cru, começaram a ficar barrigudos, parecendo barriga d’água ou baiacu coçado. Procuraram o médico da ilha e, feitos os exames laboratoriais, o doutor constatou que a japonesada toda estava com bicha. Não quiseram tomar os tradicionais lombrigueiros dos caiçaras. Passaram então a plantar abóboras, pois era das sementes das abóboras que eles obtinham um poderoso vermífugo que acabava com os vermes, lombrigas e até solitárias. Foi uma novidade para os caiçaras moradores da ilha, que passaram também a usar a tal homeopatia japonesa proveniente das sementes de abóboras.
João Pacu, morador da praia da Enseada, era um sujeito magro, alto e barrigudo. Barrigudo porque certamente também estava bichado. Uns diziam que ele estava grávido de gêmeos e pelo crescimento da barriga ia ter filho em agosto, onde completava os nove meses. Diante daquela barriga e da gozação que os amigos faziam, João Pacu encomendou mais de cinqüenta abóboras dos japoneses da Ilha Anchieta. João Pacu recebeu as abóboras e vivia comendo, em doses homeopáticas, as sementes torradas. Em três semanas estava curado. Tudo quanto era tipo de verme, lombriga e até solitária, foi expulso da barriga de João. O homem ficou esbelto novamente. Quem lhe trouxe as abóboras foi seu amigo João Glorioso, comerciante do Saco da Ribeira, que semanalmente levava e trazia mercadoria à Ilha Anchieta.
Aconteceu que, no transporte das abóboras, uma delas caiu no mar durante o trajeto. Era uma abóbora do tipo moranga. Caiu no mar e afundou, não dando pra João Glorioso recuperar. Pão duro como era, ficou muito sentido com aquilo. Fazer o que?! Fazer o que, é que ele não ia perder aquela abóbora por nada. No outro dia lá tava João Glorioso arrastando os mais diversos tipos de redes de pesca para recuperar a abóbora. Arrastou puçá, rede de cabo, picaré e até rede de tróia, o homem bateu, pra ver se a abóbora malhava na rede. Mas não teve jeito, a abóbora sumiu.
Sumiu, mas depois de uma semana apareceu no lagamá da praia da Enseada, exatamente em frente ao restaurante da dona Zenaide e, por coincidência, foi achada pela própria que, vendo aquela beleza de fruto, não pensou duas vezes: “- Vou fazer um cozido!” Pegou a abóbora e cozinhou inteira num panelão de barro. Abóbora cozida, hora de apreciar! Foi aí a surpresa. Ao abrir a tal abóbora descobriu que dentro tinha pra mais de dois quilos de camarão sete-barbas. Vendo aquilo e como boa cozinheira que era, trocou as sementes por cheiro-verde, coentro de folha, tomate, alho e cebola, e deu mais uma fervida na abóbora. Pronto! Estava descoberto mais um prato típico da culinária caiçara: “Camarão na Moranga”, prato este que passou a ser o carro-chefe dos pratos do restaurante Zenaide, na praia da Enseada.
O curioso foi desvendar como os camarões foram parar dentro da abóbora. Verificou-se depois que naquela abóbora existia um buraco no lugar do talo, e foi por ali que os crustáceos entraram, fazendo da abóbora uma segura e confortável moradia.
Depois dessa descoberta a receita do “Camarão na Moranga” foi aprimorada. A receita que hoje se encontra nos principais restaurantes da cidade (atenção Elciobebe), é a seguinte:
Ingredientes: 1 abóbora moranga; 1 ½ kg de camarões sete-barbas; 1 cebola grande ralada; 1 colher (de sopa) de salsinha picada; 1 xícara de creme de leite; 2 xícaras de manteiga ou margarina; 2 xícaras de queijo creme; ½ xícara de catchup; sal, pimenta e suco de limão a gosto.
Modo de fazer: Lave a abóbora e mantendo-a fechada cozinhe com casca e tudo. Descasque e limpe o camarão, deixando alguns com o rabinho, para enfeite final. Tempere-os com o suco de limão, com a cebola ralada, a salsinha picada, sal e pimenta a gosto. Deixe descansar durante uma hora. Depois frite o camarão na manteiga derretida durante uns cinco minutos. Em seguida misture o creme de leite, o queijo e o catchup ao camarão aquecendo até o queijo derreter. Se a mistura ficar muito líquida acrescente maisena diluída em um pouco de leite frio. Retire a poupa da moranga e coloque a mistura dentro dela. Enfeite com os camarões reservados e sirva bem quentinho.
Texto de Julinho Mendes - Colunista do site UBAWEB
Receita para quatro pessoas e leva 50 minutos para o preparo.
FONTE : http://www.ubaweb.com/
De tanto andarem descalços e comerem peixe-porco cru, começaram a ficar barrigudos, parecendo barriga d’água ou baiacu coçado. Procuraram o médico da ilha e, feitos os exames laboratoriais, o doutor constatou que a japonesada toda estava com bicha. Não quiseram tomar os tradicionais lombrigueiros dos caiçaras. Passaram então a plantar abóboras, pois era das sementes das abóboras que eles obtinham um poderoso vermífugo que acabava com os vermes, lombrigas e até solitárias. Foi uma novidade para os caiçaras moradores da ilha, que passaram também a usar a tal homeopatia japonesa proveniente das sementes de abóboras.
João Pacu, morador da praia da Enseada, era um sujeito magro, alto e barrigudo. Barrigudo porque certamente também estava bichado. Uns diziam que ele estava grávido de gêmeos e pelo crescimento da barriga ia ter filho em agosto, onde completava os nove meses. Diante daquela barriga e da gozação que os amigos faziam, João Pacu encomendou mais de cinqüenta abóboras dos japoneses da Ilha Anchieta. João Pacu recebeu as abóboras e vivia comendo, em doses homeopáticas, as sementes torradas. Em três semanas estava curado. Tudo quanto era tipo de verme, lombriga e até solitária, foi expulso da barriga de João. O homem ficou esbelto novamente. Quem lhe trouxe as abóboras foi seu amigo João Glorioso, comerciante do Saco da Ribeira, que semanalmente levava e trazia mercadoria à Ilha Anchieta.
Aconteceu que, no transporte das abóboras, uma delas caiu no mar durante o trajeto. Era uma abóbora do tipo moranga. Caiu no mar e afundou, não dando pra João Glorioso recuperar. Pão duro como era, ficou muito sentido com aquilo. Fazer o que?! Fazer o que, é que ele não ia perder aquela abóbora por nada. No outro dia lá tava João Glorioso arrastando os mais diversos tipos de redes de pesca para recuperar a abóbora. Arrastou puçá, rede de cabo, picaré e até rede de tróia, o homem bateu, pra ver se a abóbora malhava na rede. Mas não teve jeito, a abóbora sumiu.
Sumiu, mas depois de uma semana apareceu no lagamá da praia da Enseada, exatamente em frente ao restaurante da dona Zenaide e, por coincidência, foi achada pela própria que, vendo aquela beleza de fruto, não pensou duas vezes: “- Vou fazer um cozido!” Pegou a abóbora e cozinhou inteira num panelão de barro. Abóbora cozida, hora de apreciar! Foi aí a surpresa. Ao abrir a tal abóbora descobriu que dentro tinha pra mais de dois quilos de camarão sete-barbas. Vendo aquilo e como boa cozinheira que era, trocou as sementes por cheiro-verde, coentro de folha, tomate, alho e cebola, e deu mais uma fervida na abóbora. Pronto! Estava descoberto mais um prato típico da culinária caiçara: “Camarão na Moranga”, prato este que passou a ser o carro-chefe dos pratos do restaurante Zenaide, na praia da Enseada.
O curioso foi desvendar como os camarões foram parar dentro da abóbora. Verificou-se depois que naquela abóbora existia um buraco no lugar do talo, e foi por ali que os crustáceos entraram, fazendo da abóbora uma segura e confortável moradia.
Depois dessa descoberta a receita do “Camarão na Moranga” foi aprimorada. A receita que hoje se encontra nos principais restaurantes da cidade (atenção Elciobebe), é a seguinte:
Ingredientes: 1 abóbora moranga; 1 ½ kg de camarões sete-barbas; 1 cebola grande ralada; 1 colher (de sopa) de salsinha picada; 1 xícara de creme de leite; 2 xícaras de manteiga ou margarina; 2 xícaras de queijo creme; ½ xícara de catchup; sal, pimenta e suco de limão a gosto.
Modo de fazer: Lave a abóbora e mantendo-a fechada cozinhe com casca e tudo. Descasque e limpe o camarão, deixando alguns com o rabinho, para enfeite final. Tempere-os com o suco de limão, com a cebola ralada, a salsinha picada, sal e pimenta a gosto. Deixe descansar durante uma hora. Depois frite o camarão na manteiga derretida durante uns cinco minutos. Em seguida misture o creme de leite, o queijo e o catchup ao camarão aquecendo até o queijo derreter. Se a mistura ficar muito líquida acrescente maisena diluída em um pouco de leite frio. Retire a poupa da moranga e coloque a mistura dentro dela. Enfeite com os camarões reservados e sirva bem quentinho.
Texto de Julinho Mendes - Colunista do site UBAWEB
Receita para quatro pessoas e leva 50 minutos para o preparo.
FONTE : http://www.ubaweb.com/
Ubatuba se mobiliza para receber bem turista do Vale
A Prefeitura de Ubatuba realiza diversos trabalhos para desenvolver o turismo do município também na baixa temporada. Uma das estratégias é promover o potencial turístico do município para a população do Vale do Paraíba, que tem o hábito de frequentar o Litoral Norte também fora do verão.
A Secretaria de Turismo realizou o 1º Fórum Regional de Turismo do Vale do Paraíba e Litoral Norte para discutir o assunto. Representantes de diversas cidades participaram do fórum --Caraguatatuba, Ilhabela, São José dos Campos, Campos do Jordão, entre outras. O objetivo do encontro foi iniciar a discussão e planejamento sobre o destino integrado da região e a unificação dos diversos tipos de turismo realizados nas cidades. Outras edições do fórum serão realizadas.
Segundo o prefeito Paulo Ramos (PFL), era necessário reeestruturar o turismo da cidade com urgência. "O turismo de Ubatuba só acontecia no verão. Por isso começamos a prestar mais atenção no turista que mora no Vale do Paraíba", afirmou o prefeito.
A prefeitura detectou que os profissionais envolvidos com turismo não eram tão receptivos aos turistas da região como na alta temporada com visitantes de outras partes do país.
Para isso, a prefeitura tomou diversas medidas como realizar cursos de qualificação profissional para atender melhor os valeparaibanos e aceitá-los como turistas.
De acordo com o prefeito, existe uma grande preocupação com o desenvolvimento econômico e ambiental de Ubatuba. "Vamos realizar o fórum em várias cidades para criar uma consciência ecológica e criar um turismo regional", afirmou o prefeito. Ele quer que os moradores de Ubatuba se tornem turistas de outras cidades do Vale.
A prefeitura está preocupada em conservar as belezas naturais da cidade, conscientizando tantos os moradores locais, quanto os turistas. (Fonte: ValeParaibano)
LIRORAL VIRTUAL - Quarta-feira, 22 de outubro de 2003 - Nº 893
A Secretaria de Turismo realizou o 1º Fórum Regional de Turismo do Vale do Paraíba e Litoral Norte para discutir o assunto. Representantes de diversas cidades participaram do fórum --Caraguatatuba, Ilhabela, São José dos Campos, Campos do Jordão, entre outras. O objetivo do encontro foi iniciar a discussão e planejamento sobre o destino integrado da região e a unificação dos diversos tipos de turismo realizados nas cidades. Outras edições do fórum serão realizadas.
Segundo o prefeito Paulo Ramos (PFL), era necessário reeestruturar o turismo da cidade com urgência. "O turismo de Ubatuba só acontecia no verão. Por isso começamos a prestar mais atenção no turista que mora no Vale do Paraíba", afirmou o prefeito.
A prefeitura detectou que os profissionais envolvidos com turismo não eram tão receptivos aos turistas da região como na alta temporada com visitantes de outras partes do país.
Para isso, a prefeitura tomou diversas medidas como realizar cursos de qualificação profissional para atender melhor os valeparaibanos e aceitá-los como turistas.
De acordo com o prefeito, existe uma grande preocupação com o desenvolvimento econômico e ambiental de Ubatuba. "Vamos realizar o fórum em várias cidades para criar uma consciência ecológica e criar um turismo regional", afirmou o prefeito. Ele quer que os moradores de Ubatuba se tornem turistas de outras cidades do Vale.
A prefeitura está preocupada em conservar as belezas naturais da cidade, conscientizando tantos os moradores locais, quanto os turistas. (Fonte: ValeParaibano)
LIRORAL VIRTUAL - Quarta-feira, 22 de outubro de 2003 - Nº 893
JOSE DE ANCHIETA
Padre José de Anchieta
José de Anchieta marcou a história, a educação e a cultura do nosso povo, com o qual partilhou sua vida e seus talentos. Incansável, criativo, piedoso, ousado, profético, polivalente, benfeitor.
Anchieta nasceu em 19 de março de 1534 em San Cristobal de Laguna, Tenerife, nas Ilhas Canárias, Espanha. Em 1548 iniciou seus estudos em Coimbra, célebre centro intelectual de Portugal, onde ingressou na Companhia de Jesus (1551), recém-fundada por Santo Inácio de Loyola, sonhando ser missionário. Nessa época Anchieta tinha apenas 14 anos.
Em 8 de maio de 1553 o jovem jesuíta partiu para o Brasil na 3ª Expedição de Missionários Jesuítas, chefiada pelo padre Luiz de Grã. Chegou em 13 de julho do mesmo ano em Salvador, na Bahia, onde permaneceu alguns meses. Em outubro partiu para o sul do Brasil, a caminho da Capitania de São Vicente. Visitou pela primeira vez a aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, no Espírito Santo. Em 25 de janeiro de 1554, ainda noviço jesuíta, esteve presente na fundação da Vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pátio do Colégio.
José de Anchieta
Em 5 de maio de 1563, Anchieta chegou à praia de Iperoig em Ubatuba, em companhia do Padre Manoel da Nóbrega, a fim de negociar uma trégua com os índios tupinambás. Regressando Padre Manoel da Nóbrega a São Vicente, Anchieta permaneceu refém. Aqui iniciou seu famoso Poema à Virgem, com 5.732 versos latinos, alguns dos quais tracejados nas areias da praia de Iperoig. Em setembro do mesmo ano voltou a Bertioga em companhia do índio Cunhambebe. A Paz de Iperoig foi estabelecida em 14 de setembro de 1563.
Dois anos mais tarde, participou da fundação da cidade do Rio de Janeiro, ao lado de Estácio de Sá, e no mesmo ano foi ordenado sacerdote em Salvador. Por ocasião dessa viagem, novamente Anchieta pisou em solo capixaba. Em 1567 retornou ao Rio de Janeiro e no mesmo ano seguiu para a Capitania de São Vicente, onde foi nomeado Superior local dos padres jesuítas. No ano de 1573, visitou o Santuário da Penha no Espírito Santo, a fim de render graças por ter sido salvo de um naufrágio. Em 1577 recebeu a nomeação de Reitor do Colégio, na Bahia, mas deixou o cargo no mesmo ano para assumir as funções de Provincial dos Jesuítas do Brasil. Tinha 43 anos de idade. Daí em diante, permaneceu praticamente o resto de sua vida no Espírito Santo, realizando ainda algumas viagens para diversos pontos do país, promovendo a fundação de comunidades jesuítas. Em 1579 recebeu a imagem de Nossa Senhora Assunção em Reritiba, com a apresentação do auto "Dia da Assunção", de sua autoria. Em 1585, fundou a aldeia de Guaraparim (ES). Para a inauguração escreveu o mais expressivo auto tupi, "Na Aldeia de Guaraparim".
No dia 9 de junho de 1597, aos 63 anos, Anchieta faleceu em Reritiba - atual cidade Anchieta (ES) -, após 44 anos de incansável trabalho apostólico-pastoral realizado no Brasil. Catequista onipresente, poeta, tupinólogo e professor. Músico, enfermeiro, construtor de capelas, conselheiro espiritual.
Em 1611 os ossos de Anchieta foram translados em parte para o Colégio da Bahia e alguns para Roma. Em 1617, a pedido dos Jesuítas do Brasil, foram iniciados os processos de Beatificação e Canonização do Padre José de Anchieta. Em 1773, foram suspensos os processos.
Somente em 22 de junho de 1980, o Papa João Paulo II beatificou o Padre José de Anchieta, chamado "Apóstolo do Brasil".
Deixou, entre suas obras: "Arte da Gramática da Língua mais usada no Brasil", "Vida dos Religiosos da Companhia dos Missionários no Brasil", "Dissertação sobre a História Natural do Brasil" etc.
O padre é reconhecido ainda como o patrono do Professorado Brasileiro e iniciador de nossas estradas, por ter instituído o Caminho do Mar, que ligava Santos a São Paulo. Também é conhecido como o pai do Teatro, Música, Poesia, Literatura e Artes Plásticas brasileiras, pois costumava usa-las como instrumento da catequese dos índios e na educação de crianças.
FONTE
Revista Serviço de Guarapari e folheto dos Jesuítas de Anchieta
UBATUBA E SUA HISTORIA
A história de Ubatuba é mais antiga do que se pensava até há pouco tempo. Pesquisas arqueológicas, realizadas na Ilha do Mar Virado e na Praia do Tenório, comprovaram que os primeiros habitantes de Ubatuba pertenciam a uma etnia indígena que os arqueólogos chamam de “homens pescadores e coletores do litoral”, que ocuparam a região por volta do primeiro século da Era Cristã, muito antes da chegada dos tamoios e dos tupinambás, sociedades indígenas do tronco lingüístico tupi que dominaram grande parte do litoral brasileiro por centenas de anos.
Na história colonial do nosso País, Ubatuba se destaca por um episódio que se tornou preponderante para a unidade nacional. Tal episódio – que ficou conhecido como a “A Paz de Iperoig” – contribuiu, de forma inequívoca, para evitar que o Brasil fosse dividido em três regiões distintas, com os extremos norte e sul católicos, falando a língua portuguesa e rezando pelo catecismo de Roma; o centro, calvinista e de língua francesa.
A Paz de Iperoig – que contou com a participação decisiva dos esplêndidos padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega na negociação da paz com as tribos que integravam a Confederação dos Tamoios – explica, e mais do que justifica a legenda "Conservou a Unidade da Pátria e da Fé", gravada em latim no brasão de armas de Ubatuba.
E foi sobre a tropical aldeia de Iperoig – localizada exatamente por onde passa a linha imaginária do Trópico de Capricórnio – que se estabeleceria o pequeno povoado que, em 1637, alcançaria a condição de vila, recebendo o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Nome esse que, por si só, demonstra a ligação íntima entre a fé católica e a origem colonial da cidade.
No quarto final do século XIX, no auge do ciclo econômico cafeeiro, Ubatuba chegou a ser o município mais rico da Capitania de São Paulo, graças a seu porto. Após esse período de extrema pujança econômica – que durou muito pouco tempo – a cidade enfrentaria quase um século de estagnação, com o grosso da população caiçara sobrevivendo da roça familiar e da pesca de subsistência.
Na Ubatuba tropical do século XXI tudo é superlativo. Dos quatro municípios que formam o Litoral Norte, Ubatuba é a maior em termos de território, em extensão da orla marítima, em número de praias e ilhas, e, verdadeira dádiva, em espaço territorial preservado. Em Ubatuba concentra-se a maior porção de áreas protegidas da região, remanescentes da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do planeta mas que, em nossa cidade, terá sua preservação assegurada para as gerações futuras, graças à existência de Unidades de Conservação da Natureza e ao tombamento da Serra do Mar.
De Ubatuba resta não só a história, mas, sobretudo, a cultura caiçara – postada no mais alto grau de preservação em nossa região –, mostrando que o maior patrimônio da cidade é e sempre foi sua gente, que pode ser representada pelas comunidades tradicionais caiçara, quilombola, indígena e, agora, por milhares de migrantes que aqui começaram a chegar em grande quantidade a partir da década de 1980.
A Ubatuba dos dias de hoje tem como principal atributo a qualidade de vida e tornou-se um pólo especialmente atrativo para aqueles que amam a natureza, com destaque para os praticantes do surfe, para os quais a cidade tornou-se a verdadeira capital.
Nivaldo Simões - Jornal Canal Aberto
Na história colonial do nosso País, Ubatuba se destaca por um episódio que se tornou preponderante para a unidade nacional. Tal episódio – que ficou conhecido como a “A Paz de Iperoig” – contribuiu, de forma inequívoca, para evitar que o Brasil fosse dividido em três regiões distintas, com os extremos norte e sul católicos, falando a língua portuguesa e rezando pelo catecismo de Roma; o centro, calvinista e de língua francesa.
A Paz de Iperoig – que contou com a participação decisiva dos esplêndidos padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega na negociação da paz com as tribos que integravam a Confederação dos Tamoios – explica, e mais do que justifica a legenda "Conservou a Unidade da Pátria e da Fé", gravada em latim no brasão de armas de Ubatuba.
E foi sobre a tropical aldeia de Iperoig – localizada exatamente por onde passa a linha imaginária do Trópico de Capricórnio – que se estabeleceria o pequeno povoado que, em 1637, alcançaria a condição de vila, recebendo o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Nome esse que, por si só, demonstra a ligação íntima entre a fé católica e a origem colonial da cidade.
No quarto final do século XIX, no auge do ciclo econômico cafeeiro, Ubatuba chegou a ser o município mais rico da Capitania de São Paulo, graças a seu porto. Após esse período de extrema pujança econômica – que durou muito pouco tempo – a cidade enfrentaria quase um século de estagnação, com o grosso da população caiçara sobrevivendo da roça familiar e da pesca de subsistência.
Na Ubatuba tropical do século XXI tudo é superlativo. Dos quatro municípios que formam o Litoral Norte, Ubatuba é a maior em termos de território, em extensão da orla marítima, em número de praias e ilhas, e, verdadeira dádiva, em espaço territorial preservado. Em Ubatuba concentra-se a maior porção de áreas protegidas da região, remanescentes da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do planeta mas que, em nossa cidade, terá sua preservação assegurada para as gerações futuras, graças à existência de Unidades de Conservação da Natureza e ao tombamento da Serra do Mar.
De Ubatuba resta não só a história, mas, sobretudo, a cultura caiçara – postada no mais alto grau de preservação em nossa região –, mostrando que o maior patrimônio da cidade é e sempre foi sua gente, que pode ser representada pelas comunidades tradicionais caiçara, quilombola, indígena e, agora, por milhares de migrantes que aqui começaram a chegar em grande quantidade a partir da década de 1980.
A Ubatuba dos dias de hoje tem como principal atributo a qualidade de vida e tornou-se um pólo especialmente atrativo para aqueles que amam a natureza, com destaque para os praticantes do surfe, para os quais a cidade tornou-se a verdadeira capital.
Nivaldo Simões - Jornal Canal Aberto
PRAIA DO CRUZEIRO - Data desconhecida
NA FOTO ACIMA , uma antiga foto do Cruzeiro de Ubatuba, local em que foi resada a primeira missa em Ubatuba, quando da chegada do capitão mor Jordão Homem da Costa, o qual trouxe para a antiga aldeia de Iperoig, os primeiros colonos, os quais fundariam a Vila Exaltação a Santa Cruz de Ubatuba, hoje simplesmente Ubatuba, neste local também esteve o Padr José de Anchieta, o qual enquanto esteve aqui preso pelos indios Tupnambás(Tamoio) escreveu o Poema a Virgem....
ESTE BLOG ESTÁ SENDO REATIVADO...
OLÁ VOCÊS...
Atendendo a inumeros e - mail, decidi reativar esta pagina novamente, claro que não poderei atualiza-las diariamente, mas farei o possivel para colocar aqui materias interessantes , as quais trarão de volta historias, estorias, da minha querida UBATUBA, uma bela cidade localizada no Litoral Norte Paulista...
Através deste blog , para quem já o conhecia e para quem está comnnhecendo-o agora você amigo leitor fará uma viagem ao passado de Ubatuba , seja através de fotos ou de noticias, antigas manchetes de jornais, sites , videos , enfim trarei de tudo um pouco para o presente , daquilo que um dia foi destaque na imprensa local, regional e até nacional sobre UBATUBA, vamos juntos reviver o passado ubatubense, para que a historia de UBATUBA fique para sempre perpetuada num site diferente , um site que quer recontar a nossa história ...
Sendo assim SEJA BEM VINDO DE VOLTA AO PASSADO, SEJA BEM VINDO AO TUNEL DO TEMPO...VAMOS JUNTOS VIAJAM NO TEMPO , EM ALGUM LUGAR DO PASSADO....
UBATUBA ANTIGA LÁ VAMOS NÓS....
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