quarta-feira, 28 de abril de 2021
Visita Zé Pedro - Casa da Farinha, Ubatuba SP na Retomada do Turismo
FUNDART ABRE INSCRIÇÕES DE SUAS OFICINAS CULTURAIS.....ARTE PARA TODOS..........
Se você tem interesse em realizar alguma oficina cultural da FundArt em 2021, já pode se animar! As inscrições poderão ser realizadas a partir do dia 26 de abril na sede administrativa da Fundação, Praça Nóbrega, 54 – Centro.
As oficinas serão realizadas de forma virtual, por ora, seguindo o decreto do governo do estado de São Paulo. Aulas presenciais serão divulgadas em nossas redes sociais, quando permitidas, seguindo todos os protocolos de segurança contra a COVID-19.
terça-feira, 27 de abril de 2021
HOMENAGEM A FAMÍLIA ILARIO, UMA FAMILIA 100% CAIÇARA...MEUS ETERNOS AMIGOS.
domingo, 25 de abril de 2021
Ilha Anchieta, Ubatuba: Celinho - Histórias e Estórias - Ass. Filhos da Ilha
Memórias e Histórias da Ilha Anchieta com Walther Cardoso
Memórias e histórias da Ilha Anchieta do período da Rebelião de 1952. Gerado na ilha, Walther Cardoso é Monitor do PEIA, membro da Associação Filhos da Ilha e da Associação Búlgara no Brasil. Conheça a Ilha Anchieta em Ubatuba através de histórias e estórias de quem viveu na ilha.
quinta-feira, 22 de abril de 2021
GADY GONZALES É O NOVO PRESIDENTE DA FUNDART
Gady Gonzalez assume no lugar de José Maria Patrício, que estava como interino
A prefeita Flavia Pascoal anunciou, na última semana, o nome do novo Diretor Presidente da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba – Fundart. Mais conhecido como Gady Gonzalez, Gadhadara Pandita Gonzalez Graña estará à frente dos trabalhos da Fundação que, a pedido da prefeita, deve ter a valorização da cultura tradicional de Ubatuba como um dos fundamentos essenciais.
quarta-feira, 21 de abril de 2021
ENCERRADO O FESTIVAL SABER CRIATIVO
Neste último domingo, 18 de abril, o FESTIVAL SABER CRIATIVO encerrou sua programação.
Neste evento foram veiculados 12 mini documentários, 21 oficinas, 2 lives musicais e exposição de artesanato online.
Os temas dos minidocs foram definidos a partir da necessidade de mostrar o potencial e as riquezas culturais, históricas e a sábia relação com a natureza, existentes nos territórios tradicionais: quilombolas, indígenas e caiçaras, além de apresentar trabalhos artísticos e artesanais nos meios urbanos e sociais de Ubatuba, de grande relevância para os munícipes.
Ilha Anchieta 1952
A criançada há muito que tava de queixo caído e olhos arregalados, com as estórias de vovô.
- É mentiiiiira Rita???
Vovó, que estava de cochilo em sua cadeira de balanço, se viu encurralada pela criançada que queria saber se era verdade ou mentira o que vovô tinha contado. Indagações e mais indagações!!!
Bazar Luna, do seu Félix
De Adoniram Barbosa: “...Mas um dia / Nem quero me lembrar / Veio os homes cas ferramentas / O dono mandô derrubá / Peguemo tuda nossas coisas / E fumos pro meio da rua / Apreciar a demolição / Que tristeza que eu sentia / Cada táuba que caía / Duía no coração...”
E foi assim, na manhã desse domingo (30/01/2011), do meio da rua, com dor no coração, que alguns de nossos caiçaras “apreciaram” mais uma demolição de nossa história, em nosso centro histórico. E no afagar das lembranças: Mesquitinha (engenheiro), Nivaldo Sapinho (construtor), Isaias Mendes (alfaiate), Juca Vigneron (comerciante), João Teixeira Leite (pintor primitivista) e alguns outros ubatubanos, lembraram de personagens, fatos e causos que ocorreram, tanto no local como nas imediações do Bazar Luna, do seu Félix. Daria, com certeza, um bom livro de recordações de um belo período do nosso centro comercial. E cada um de nós, ubatubanos, tem uma lembrança a relatar do Bazar Luna.
Tamar e Museu Caiçara de Ubatuba .Setembro de 2011
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segunda-feira, 19 de abril de 2021
“Renovos tempos - O nosso boi renasce do mar!”
domingo, 18 de abril de 2021
Quilombo da Caçandoca realiza projeto ambiental e cultural para crianças da comunidade
Além da colheita, puderam olhar de perto a seleção, tratamento e extração da poupa
Crianças da comunidade do Quilombo da Caçandoca, em Ubatuba (SP), tiveram a oportunidade de saber mais sobre a cultura local e meio ambiente, na manhã de sexta-feira (16), por meio de um projeto ambiental da comunidade tradicional.
FAMILIA SANTOS SCONGELO.....FAMÍLIAS UBATUBENSES...
sábado, 17 de abril de 2021
DONA VIRGINIA LEFÉVRE - PARTE 6 - FINAL
Chegamos à última parte do relatório da Virgínia Lefèvre. Que pena!
Após 10 anos à frente de um trabalho pioneiro no Itaguá e em algumas comunidades isoladas, ela reconhece que chegou ao limite das possibilidades de ação. Se aposentou? Não! Na verdade, ela continuou atuando na comunidade do Itaguá como educadora e promotora de importantes iniciativas. Um exemplo que perdurou até deixar de morar em Ubatuba foi a promoção do artesanato e das pessoas que trabalhavam neste setor. Me recordo que, por volta de 1983, a tia Maria Mesquita, moradora da Estufa, confeccionava tapetes e chinelos em palha de taboa a pedido da Dona Virgínia. Sebastião Raizer, morador do mesmo bairro da titia, era um importante auxiliar nesta fase que é referência do artesanato caiçara do nosso município. (Talvez eu consiga entrevistá-lo mais adiante).
Em 1982, a Câmara Municipal de Ubatuba concedeu-lhe a Medalha de Anchieta e o título de Cidadã Ubatubense por reconhecimento aos méritos dessa "pessoa maravilhosa", conforme o testemunho do Tié, do grupo dos primeiros alunos, em tempo distante, na escola do Sertão do Ubatumirim.
Em 1987, faleceu na cidade de Atibaia, essa senhora tão benemérita à nossa gente. A nós, ubatubenses de gerações posteriores, fica a tarefa de cultivar, em nosso jardim caiçara, mais essa flor da memória que tem o nome carinhoso de Dona Virgínia. Será esse conjunto, essa diversidade de flores e cores, que estará sempre perfumando o nosso ser, a nossa existência.
Nosso bom aparelhamento didático faz com que as substitutas diplomadas deem preferência a trabalhar conosco. Em Itaguá temos professoras formadas, donas das cadeiras; na Almada e no Camburi, duas substitutas diplomadas; e na Caçandoca e no Sertão de Ubatumirim, professoras leigas, isto é, sem diploma, que fizeram estágio no Auxílio ao Litoral de Anchieta, em Santos. Três outras moças de Ubatuba, que atualmente moram comigo em São Paulo, também estão estudando para voltar ao litoral e ensinar seus conterrâneos.
Reconheço que chegamos agora ao limite de nossas possibilidades de ação, A S.P.E.S. já provou que a dedicação muito pode, mesmo com parcos recursos, e que o caiçara, com um pouco mais de saúde, melhor alimentação e rudimentos de instrução, é outro homem. Entrei em contato com uns frades missionários aos quais pretendo passar meu trabalho de direção, continuando como simples colaboradora. Sob a égide da Igreja Católica, eles poderão realizar um trabalho em escala muito maior.
Em tempo: o mano Mingo me avisou que uma bisneta da Virgínia Lefèvre, moradora no bairro do Taquaral, é professora da rede municipal. Pode ser que consigamos mais material para futuras matérias no assunto deste relato.
Programa novo tempo com Cláudia. Rádio Costa azul 19 de junho 1990.
Programa novo tempo com Cláudia. Rádio Costa azul 19 de junho 1990.
Os barões piratas que vendiam gente
FELÍCIO – Sr. Negreiro, a quem pertence o brigue Veloz Espadarte, aprisionado ontem junto
a Fortaleza de Santa Cruz pelo cruzeiro inglês, por ter ao seu bordo trezentos africanos?
NEGREIRO – A um pobre diabo que está quase maluco… Mas é bem feito, para não ser tolo.
Quem é que neste tempo manda entrar pela barra um navio com semelhante carregação? Só
um pedaço de asno. Há por ai alem uma costa tão longa e algumas autoridades tão
condescendentes!…
*TRECHO DA PEÇA “OS DOIS” OU “O MAQUINISTA INGLÊS”, DE MARTINS PENA, 1842
sexta-feira, 16 de abril de 2021
A PESCA EM UBATUBA - ESTUDO SÓCIO ECONOMICO - 1973 - 10 ª E ÚLTIMA PARTE
Confira agora a publicação da última parte do Especial A Pesca em Ubatuba - Estudo Socio Econômico publicado em 1973 pela extinta SUDELPA - Superintendência do Desenvolvimento do Litoral Paulista...
quarta-feira, 14 de abril de 2021
DONA VIRGINIA LEFÉVRE - PARTE 5
Crianças e alimentação escolar |
Dona Virgínia, além da escolarização em pontos de norte a sul, também envolveu as famílias e seus problemas, pensou na economia, na saúde etc. Me parece que, mediante as preocupações dessa mulher, movimentadas há mais de setenta anos, nós somos questionados em nossas ações e/ou omissões diante das iniciativas comunitárias e da valorização das nossas coisas de caiçara. Tomemos como exemplo as iniciativas dela que foram muito além da escolarização. Podemos e devemos agir, com certeza!
A escolinha, afinal, começou a funcionar em 1946, na praia do Itaguá, a quatro quilômetros de Ubatuba, num terreno doado pelo Sr. Bráulio Santos. E os alunos sempre encheram a modesta sala de aula, não raro ultrapassando o número legal de quarenta. Como tinham parentes em Caçandoca, estes vieram pedir uma escola também. Esta foi inaugurada em 1949. No ano seguinte a Prefeitura de Ubatuba autorizava a instalação de outra no Camburi, de uma quarta na praia da Almada, em 1951, e mais uma em 1954 no Sertão de Ubatumirim, longínquo e isolado. Todas foram construídas e são mantidas pela S.P.E.S., sendo que a municipalidade de Ubatuba paga os ordenados das professoras nas três últimas e o Estado, nas duas primeiras. Em 1953 a Sociedade passou a receber subvenções do Estado, por ter sido declarada de utilidade pública. O programa das escolas é uniforme, idêntico, aliás, ao de qualquer Grupo Escolar, e elas recebem visita anual do Inspetor Estadual. Em 1955 tínhamos duas dezenas e poucas crianças em cada uma delas (por falta de auxiliares, minhas estatísticas são muito falhas).
Mas nossas escolas não se limitam só às crianças e à sala de aula. Cuidam também dos adultos, alfabetizando-os à noite, ensinando as mulheres a costurar a máquina e preparar alimentos mais sadios; distribuem aos pescadores fios para as redes e peças para os barquinhos que eles próprios constroem; aos lavradores dão formicida contra a saúva, ensinando-os a diversificar suas culturas e fazendo distribuição de sementes e remédios. Esse auxílio abrange umas seiscentas pessoas, atualmente.
Há pouco tempo, a Sociedade realizou um concerto beneficente e, com a renda, comprou um motor para um dos barcos, a fim de que os homens do Sertão de Ubatumirim possam levar víveres para vender aos caiçaras do Itaguá mais barato do que os armazéns de Ubatuba.
domingo, 11 de abril de 2021
DONA VIRGINIA LEFÉVRE - PARTE 4
A casa do meu tio-bisavô José Félix, na Caçandoca, virou escola |
Dona Virgínia, enfrentando até mesmo mentalidades preconceituosas, buscava, na capital paulista, os recursos para levar em frente as suas iniciativas em prol dos caiçaras de Ubatuba. Teve de ousar mais do que imaginava por conta dos exigências legais. Ah! Depois do norte, expandiu o projeto de escolas para o sul, conseguindo alcançar toda a área do município.
A PESCA EM UBATUBA - ESTUDO SÓCIO ECONOMICO - 1973 - 9 ª PARTE
11. PARTICIPAÇÃO
SOCIAL
Em
Ubatuba, percebe-se uma participação relativamente fraca em atividades
comunitárias. Comparando-se com as comunidades agrícolas as
que se dedicam à pesca apre-
sentam formas menos intensas de solidariedade e ajuda mútua.
Uma hipótese que explicaria, em parte a
questão, se fundamenta no fato de
o pequeno pescador explorar um bem comum, que é o mar. Na
medida em que ele passa a
conhecer os lugares de pesca melhores, técnicas mais
apropriadas, torna-se cioso de seus segre-
dos e prefere explorá-los sozinho ou com a ajuda de um
camarada. No fundo ele sente que na
medida em que levar mais gente para o pesqueiro, sua
produção vai ser menor. Um outro fa-
tor que parece ter aumentado o individualismo parece ser a
proliferação de seitas protestantes
que, agressivamente, romperam o mundo de valores religiosos
mais ou menos uniforme antes
existente.
sábado, 10 de abril de 2021
Da Motta: fusão da escultura com a pintura...
Antonio Teodoro de Souza, carinhosamente conhecido como Bigode........
Nota de falecimento
Ubatuba perdeu um grande artista. Faleceu neste domingo Antônio Teodoro de Souza, o Bigode, escultor nascido em Ubatuba no dia 18 de dezembro de 1932.
Homem dedicado e preocupado com a natureza, produziu mais de 5.200 peças.
Foto: Arquivo www.ubaweb.com
sexta-feira, 9 de abril de 2021
O CAIÇARA DEBAIXO DA AMENDOEIRA REFLETINDO...............
Estive na praia de manhã. Quase ninguém, exceto surfistas e caminhantes. Acomodo minha cadeira debaixo de uma amendoeira que o "Seu" Adílson, in memoriam, plantou há anos e abro o kindle para ler Nietzche. Logo desisto e vou ao Uol ver quem será o próximo eliminado do "1984".
FESTIVAL SABER CRIATIVO APRESENTA.......Entalhando Histórias...........
quinta-feira, 8 de abril de 2021
Adeus a Agrício Barbosa - Mestre Canoeiro Caiçara
A Escama "estratégica" da Tainha
terça-feira, 6 de abril de 2021
AS RUAS DA CIDADE
Houve um tempo, distante, em que as cidades tinham os nomes de seus logradouros bem conhecidos, inclusive nas razões das suas denominações. Eram homenagens para personalidades da nossa história e da história universal, de acontecimentos importantes etc. Por isso eu parei para pensar nos nomes das ruas da nossa Ubatuba. A primeira, na entrada, que chega até a beira da praia, traz o nome de Thomaz Galhardo. Quem foi?
A PESCA EM UBATUBA - ESTUDO SÓCIO ECONOMICO - 1973 - 8 ª PARTE
Com base numa publicação da Extinta SUDELPA -Superitendencia do Desenvolvimento do Litoral de São Paulo compartilho aqui em partes a ref. publicação .......Levantamento sobre a pesca na região de Ubatuba SP nos anos de 1973..
domingo, 4 de abril de 2021
sábado, 3 de abril de 2021
PROFESSORA LICINIA BARBOSA QUERIDO................
sexta-feira, 2 de abril de 2021
A PESCA EM UBATUBA - ESTUDO SÓCIO ECONOMICO - 1973 - 7 ª PARTE
QUADRO 20
DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS NA PESCA - UBATUBA
Cr$ Cr$ 100/ Cr$ 200/
Pescadores
+ 300 S.R.
100,00 200,00 300,00
% %
% % %
UBATUBA
Pescadores 13.2 30.8 18.7 29.7 7.7
1. Industriais 2.8 42.8 25.7 28.6 —
1.1.
Tripulantes
2.8 42.8 25.7 28.5 —
1.2. Mestre — — — 100.0 13.7
2. Artesanais 21.5 25.5 15.7 23.5 13.7
2.1. Donos dos
aparelhos de pesca 17.1 20.0 17.1 14.3
2.2
Camaradas
31.2 37.5 12.5 6.3 12.5
Em Ubatuba cerca de 50% dos pescadores percebem menos que o salário
mínimo do Estado, vivendo portanto em condições
econômico-sociais bastante precárias. É claro
que uma parte deles recebe outros rendimentos provenientes
de atividades paralelas, mas mesmo
assim manifesta-se uma situação social muito difícil, pois
somente 29.7% percebem além de
Cr$ 3 0 0 , 0 0 .
DONA VIRGÍNIA LEFÉVRE - PARTE 3
Escola do Camburi teve início na capela |
Virgínia Lefèvre, após dez anos em Ubatuba, em 1956, apresenta a sua compreensão do universo caiçara e se propõe a fazer alguma coisa pelos moradores do extremo norte do litoral paulista.